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    Estudo sorológico e molecular de Leptospira Spp. em cavalos carroceiros de Curitiba e Pinhais, PR

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    Orientador: Prof. Dr. Ivan Roque de Barros FilhoCoorientador: Prof. Dr. Peterson Triches DornbuschDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa: Curitiba, 05/03/2012Bibliografia: fl.78-79Resumo: A leptospirose é uma zoonose reemergente de distribuição mundial e endêmica no Brasil. É causada por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira e quase todos os mamíferos têm sido demonstrados como carreadores. Em cavalos, a leptospirose geralmente é assintomática, mas abortamentos, uveíte recorrente e outros sinais sistêmicos podem estar presentes. Muitos cavalos carroceiros, que não tem acesso a cuidados veterinários, são utilizados no recolhimento de material reciclável. Os animais circulam por Curitiba e região metropolitana e, na maioria das vezes, são mantidos em condições sanitárias precárias. Primeiramente, apresenta-se um capítulo de revisão sobre os principais aspectos da leptospirose em cavalos. Posteriormente, relatam-se dois estudos realizados com cavalos carroceiros, envolvendo sorologia e diagnóstico molecular para leptospirose. O primeiro foi realizado em Pinhais - PR, cidade da região metropolitana de Curitiba, onde foram coletadas 153 amostras de soro, 29 de sangue total e 19 de urina. Prevalência de 15,03% (23/153) foi observada pela SAM e nenhuma amostra de sangue e urina foi positiva pela qPCR. Os sorovares mais frequentes foram Pomona e Canicola. Não houve diferença entre gênero e idade de animais reagentes e não reagentes. O segundo estudo foi realizado na Vila Pantanal, bairro da capital paranaense onde enchentes e falta de saneamento básico tornam a área de risco para ocorrência de leptospirose. Foram coletadas 62 amostras de soro, 22 de sangue total e 22 de urina. A prevalência observada pela SAM foi de 75,8% (47/62) e nenhuma amostra de sangue e urina foi positiva pela qPCR. O sorovar mais prevalente foi o Icterohaemorrhagiae. Observou-se correlação positiva entre pluviosidade e sorologia para Leptospira spp. e que inundações constituem um risco para leptospirose em cavalos. Não houve correlação entre alterações nos exames laboratoriais e sorologia para leptospirose em nenhum dos estudos. Cavalos carroceiros podem servir de sentinelas para alertar sobre a presença de Leptospira spp. no ambiente urbano e mesmo, a ocorrência de surtos de leptospirose humana.Abstract: Leptospirosis is a worldwide reemerging zoonosis endemic in Brazil. It is caused by spirochetes bacteria of genus Leptospira and almost all mammals have been reported as carriers. In horses, leptospirosis is generally asymptomatic but abortions, recurrent uveitis and other systemic signs may occur. A lot of cart horses, that has no access to veterinary care, are used to carry recycle material. Animals go around Curitiba and surroundings and, the major times, are kept in bad health conditions. First, a review chapter about equine leptospirosis is introduced. Later, two studies with cart horses, involving serology and molecular diagnosis to leptospirosis, are shown. The first research was realized in Pinhais – PR, city of Curitiba metropolitan region, where 153 sera, 29 whole blood and 19 urine samples were collected. Prevalence of 15.03% (23/153) was observed by MAT and no blood and urine samples were positive by qPCR. The most frequent serovars were Pomona and Canicola. There was no difference between gender and age in regent and no reagent horses. The second research was realized at Vila Pantanal, Parana State capital district where flooding and lack of basic sanitation make this area a risk to leptospirosis. 62 sera, 22 whole blood and 22 urine samples were collected. Prevalence of 75.8% (47/62) was observed by MAT and no blood and urine samples were positive by qPCR. The most prevalent serovar was Icterohaemorrhagiae. Positive correlation between rainfall and serology to Leptospira spp. was observed and flooding is a risk to leptospirosis occurrence in horses. There was no relation between laboratorial tests disturbance and serology to leptospirosis in both researches. Cart horses may be sentinels to make an alert about presence of Leptospira spp. in urban environment and even, human leptospirosis outbreaks

    Inquérito sorológico e molecular de Leptospira spp. em cavalos carroceiros de área endêmica para leptospirose humana em Curitiba, Sul do Brasil

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    Introdução: Cavalos carroceiros são uma população reemergente empregada para transportar materiais recicláveis em cidades. Métodos: Em área endêmica para leptospirose humana foram amostrados 62 cavalos. Soroaglutinação microscópica e reação em cadeia da polimerase em tempo real foram empregadas. Resultados: Observou-se soropositividade em 75,8% com sorovar Icterohaemorrhagiae em 80,8% cavalos. Amostras de sangue e urina foram negativas no qPCR. Observou-se correlação positiva entre SAM e pluviosidade (p = 0,02) e alagamentos (p = 0,03). Conclusão: Embora cavalos possam estar constantemente expostos a Leptospira spp. no ambiente, principalmente por chuvas e inundações, leptospiremia e leptospiruria não foram encontradas neste estudo.Introduction: Cart horses are a re-emerging population employed to carry recyclable material in cities. Methods: Sixty-two horses were sampled in an endemic area of human leptospirosis. The microscopic agglutination test (MAT) and real-time polymerase chain reaction (qPCR) were performed. Results: A seropositivity of 75.8% with serovar Icterohaemorrhagiae in 80.8% of the horses was observed. Blood and urine were qPCR negative. MAT showed positive correlations with rainfall (p = 0.02) and flooding (p = 0.03). Conclusions: Although horses may be constantly exposed to Leptospira spp. in the environment mostly because of rainfall and flooding, no leptospiremia or leptospiruria were observed in this study

    AVALIAÇÃO CLÍNICA E CITOLÓGICA DE CAVALOS DE TRAÇÃO, ACOMETIDOS POR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS DAS VIAS AÉREAS INFERIORES NO PARANÁ

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    As doenças do trato respiratório posterior dos eqüinos são achados freqüentes na prática diária da clinica e por isso é necessário o desenvolvimento de métodos diagnósticos mais rápidos e eficientes. Neste sentido ressalta-se o lavado broncoalveolar (BAL), técnica de coleta e avaliação celular do conteúdo das vias respiratórias posteriores. O objetivo deste estudo é comparar o padrão citológico de BAL de cavalos saudáveis com animais de pequenos proprietários rurais na região de Tijucas do Sul, Paraná e também verificar as enfermidades respiratórias do trato respiratório inferior mais freqüentes nestes cavalos.  Foram realizados exames clínicos e o BAL em trinta cavalos, sendo vinte acometidos de pneumonia, broncopneumonia e doença inflamatória recorrente das vias aéreas e dez animais saudáveis. Nas análises citológicas das amostras foram avaliadas a contagem quantitativa e qualitativa das células, a quantidade de muco na amostras e demais achados, como a presença de colônias bacterianas, ovos de parasitas e material vegetal. No exame clínico, 95% dos animais enfermos apresentaram tosse e 80% secreção nasal. Na contagem de células o grupo enfermo apresentou maior celularidade. A contagem diferencial apresentou aumento significativo de neutrófilos e eosinófilos, com queda na proporção de macrófagos. Houve destaque para a presença de colônias bacterianas em amostras de oito animais enfermos. Foram verificados, ainda, casos de verminose pulmonar, influenza e doença inflamatória da vias aéreas, sendo que em apenas dois casos os diagnósticos clínico e citológico foram inconclusivos. A técnica do BAL comprovou ser simples e rápida, permitindo aprimorar o diagnostico final das enfermidades respiratórias do trato posterior de equinos em condições de campo.

    Estudo sorológico e molecular de Leptospira Spp. em cavalos carroceiros de Curitiba e Pinhais, PR

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    Orientador: Prof. Dr. Ivan Roque de Barros FilhoCoorientador: Prof. Dr. Peterson Triches DornbuschDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa: Curitiba, 05/03/2012Bibliografia: fl.78-79Resumo: A leptospirose é uma zoonose reemergente de distribuição mundial e endêmica no Brasil. É causada por bactérias espiroquetas do gênero Leptospira e quase todos os mamíferos têm sido demonstrados como carreadores. Em cavalos, a leptospirose geralmente é assintomática, mas abortamentos, uveíte recorrente e outros sinais sistêmicos podem estar presentes. Muitos cavalos carroceiros, que não tem acesso a cuidados veterinários, são utilizados no recolhimento de material reciclável. Os animais circulam por Curitiba e região metropolitana e, na maioria das vezes, são mantidos em condições sanitárias precárias. Primeiramente, apresenta-se um capítulo de revisão sobre os principais aspectos da leptospirose em cavalos. Posteriormente, relatam-se dois estudos realizados com cavalos carroceiros, envolvendo sorologia e diagnóstico molecular para leptospirose. O primeiro foi realizado em Pinhais - PR, cidade da região metropolitana de Curitiba, onde foram coletadas 153 amostras de soro, 29 de sangue total e 19 de urina. Prevalência de 15,03% (23/153) foi observada pela SAM e nenhuma amostra de sangue e urina foi positiva pela qPCR. Os sorovares mais frequentes foram Pomona e Canicola. Não houve diferença entre gênero e idade de animais reagentes e não reagentes. O segundo estudo foi realizado na Vila Pantanal, bairro da capital paranaense onde enchentes e falta de saneamento básico tornam a área de risco para ocorrência de leptospirose. Foram coletadas 62 amostras de soro, 22 de sangue total e 22 de urina. A prevalência observada pela SAM foi de 75,8% (47/62) e nenhuma amostra de sangue e urina foi positiva pela qPCR. O sorovar mais prevalente foi o Icterohaemorrhagiae. Observou-se correlação positiva entre pluviosidade e sorologia para Leptospira spp. e que inundações constituem um risco para leptospirose em cavalos. Não houve correlação entre alterações nos exames laboratoriais e sorologia para leptospirose em nenhum dos estudos. Cavalos carroceiros podem servir de sentinelas para alertar sobre a presença de Leptospira spp. no ambiente urbano e mesmo, a ocorrência de surtos de leptospirose humana.Abstract: Leptospirosis is a worldwide reemerging zoonosis endemic in Brazil. It is caused by spirochetes bacteria of genus Leptospira and almost all mammals have been reported as carriers. In horses, leptospirosis is generally asymptomatic but abortions, recurrent uveitis and other systemic signs may occur. A lot of cart horses, that has no access to veterinary care, are used to carry recycle material. Animals go around Curitiba and surroundings and, the major times, are kept in bad health conditions. First, a review chapter about equine leptospirosis is introduced. Later, two studies with cart horses, involving serology and molecular diagnosis to leptospirosis, are shown. The first research was realized in Pinhais – PR, city of Curitiba metropolitan region, where 153 sera, 29 whole blood and 19 urine samples were collected. Prevalence of 15.03% (23/153) was observed by MAT and no blood and urine samples were positive by qPCR. The most frequent serovars were Pomona and Canicola. There was no difference between gender and age in regent and no reagent horses. The second research was realized at Vila Pantanal, Parana State capital district where flooding and lack of basic sanitation make this area a risk to leptospirosis. 62 sera, 22 whole blood and 22 urine samples were collected. Prevalence of 75.8% (47/62) was observed by MAT and no blood and urine samples were positive by qPCR. The most prevalent serovar was Icterohaemorrhagiae. Positive correlation between rainfall and serology to Leptospira spp. was observed and flooding is a risk to leptospirosis occurrence in horses. There was no relation between laboratorial tests disturbance and serology to leptospirosis in both researches. Cart horses may be sentinels to make an alert about presence of Leptospira spp. in urban environment and even, human leptospirosis outbreaks

    Painel de PCR, citologia e endoscopia para diagnóstico de enfermidade do trato respiratório de cavalos carroceiros e corrida da região de Curitiba-PR.

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    Orientador : Prof. Dr. Ivan Roque de Barros FilhoTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa: Curitiba, 03/12/2014Inclui referências : f. 23;33-39;48-52;72-76;99-104;106-121Área de concentração: Medicina veterináriaResumo: Enfermidades do trato respiratório podem acometer cavalos com finalidades e manejo distintos. Esta tese está dividida em quatro capítulos: o primeiro trata de uma contextualização sobre as principais doenças do trato respiratório equino; o segundo é um estudo retrospectivo de alterações endoscópicas em 464 cavalos de corrida; o terceiro capítulo é uma avaliação do trato respiratório em 10 cavalos de corrida em fase inicial de treinamento; e o quarto capítulo é um estudo em 31 cavalos carroceiros. No estudo retrospectivo, encontrou-se alguma alteração endoscópica em 325/464 (70,0%) dos animais. Hemorragia pulmonar induzida por exercício (HPIE) foi encontrada em 181/464 (39,0%) endoscopias, sendo 33/181 (18,2%) grau I; 65/181 (35,9%) grau II; 57/181 (31,5%) grau III e 26/181(14,4%) grau IV. Deslocamento dorsal de palato mole (DDPM) foi observado em 35/464 (7,5%); secreção (S) em 119/464(25,6%); neuropatia laríngea (NL) em 17/464 (3,7%); hiperplasia folicular linfoide (HFL) em 28/464 (6,0%) e envelopamento de epiglote (EE) em 10/464 (2,1%). Podem estar associadas à ocorrência de HPIE o DDPM (p= 0,01) e EE (p=0,04) em cavalos de corrida. Para a avaliação do trato respiratório de cavalos puro sangue inglês e carroceiros utilizaram-se: endoscopia, aspirado traqueal (AT), lavado broncoalveolar (LBA) e painel de reação em cadeia da polimerase (PCR). Nos cavalos de corrida, observou-se: S em 10 animais (100,0%); NL em um animal (10,0%); HFL em 10 animais (100,0%); edema na bifurcação traqueal (BT) em um animal (10,0%). A média da contagem diferencial observada no AT foi de: 175,7 ±67,7 (43,9%) macrófagos; 81,1 ±87,6 (20,2%) neutrófilos; 94,1 ±48,0 (23,5%) linfócitos; 3,5 ±4,4 (0,8%) eosinófilos; 3,9 ± 10,9 (0,1%) células epiteliais caliciformes; 45,4 ±59,9 (10,9%) células epiteliais ciliadas; 3,6 ±3,3 (0,9%) mastócitos. Alterações observadas no AT: 2 (20,0%) aumento no número de neutrófilos; 8 (80,0%) número aumentado de linfócitos, 9(90,0%) aumento no número de mastócitos. As médias da contagem diferencial do LBA foram: 252,9 ± 43,6 (63,2%) macrófagos; 44,4 ± 39,7(11,1%) neutrófilos; 90,7 ± 22,6 (22,6%) linfócitos; 3,6 ± 5,1 (0,9%) eosinófilos; 7,1 ±4,5 (1,7%) células epiteliais; 5,7 ±5,2 (1,4%) mastócitos. Alterações encontradas no LBA: 8(80%) aumento no número de macrófagos; 8 (80%) aumento no número de neutrófilos; 3 (30%) aumento no número de eosinófilos; 3 (30%) aumento no número de mastócitos. O escore total de hemossiderina (THS) médio foi de 9,7 ±11,7. Dois animais foram positivos para HPIE. Com a PCR, dois cavalos foram positivos para herpes vírus equino tipo 5 (EHV 5) e um animal para EHV 2 e 5. Nos cavalos carroceiros, observaram-se as seguintes alterações endoscópicas: S em 28 (90,3%) dos animais; NL em 6 (19,3%); HFL em 10 (32,2%); DDPM em 1 (3,2%); edema em BT em 3 (9,7%) A contagem diferencial média no AT foi: 163,6±95,9 (40,9%) macrófagos; 35,0 ±32,0 (8,8%) neutrófilos; 25,0 ±18,2 (6,1%) linfócitos; 23,3 ±36,7 (5,8%) eosinófilos; 142,5 ±117,7 (36,7%) células epiteliais ciliadas; 2,4 ±2,5 (0,6%) mastócitos. Tipos celulares aumentados no AT: 11 (40,7%) macrófagos; 4 (14,8%) neutrófilos; 12 (44,4%) eosinófilos; 20 (74,0%) mastócitos; 3 espirais de Curshmann (11,1%). A contagem diferencial média do LBA foi: 205,6 ± 60,8 (60,8%) macrófagos; 56,0 ±31,0 (13,1%) neutrófilos; 78,0 ±43,0 (20,3%) linfócitos; 17,0 ±13,0 (3,9%) eosinófilos; 30,0 ±29,0 (3,6%) células epiteliais ciliadas; 2,0 ±4,0 (0,5%) mastócitos. THS médio: 10,2 ±15,5. Tipos celulares em número elevado no LBA: 6 (27,3%) macrófagos; 14 (63,3%) neutrófilos; 19 (86,4%) eosinófilos; 4 (18,2%) mastócitos; 22 (100%) células. Três animais foram positivos para HPIE. Quatro cavalos foram positivos para EHV 5 na PCR. Este estudo é o primeiro relato da detecção in vivo de EHV 5 e EHV 2 em cavalos no Brasil e representa uma alerta para a circulação desses tipos virais no país e sua associação a alterações do trato respiratório, especialmente com HFL e aumento no número de mastócitos no LBA. A associação de diferentes técnicas diagnósticas é recomendada para uma boa avaliação do trato respiratório. Cavalos carroceiros podem apresentar HPIE assim como potros PSI ainda em fase de treinamento. Palavras - chave: eqüinos, doenças respiratórias, diagnóstico molecularAbstract: Respiratory tract diseases in horses can occur in horses with different purposes and management. This thesis is divided in four chapters: the first is a contextualization about the main diseases in equine respiratory tract; the second one is a retrospective study of endoscopic changes in 464 race horses; the third chapter is a respiratory tract evaluation in 10 race horses in training beginning; the fourth is a respiratory tract evaluation in 31 cart horses. In the retrospective study some endoscopic alteration was found in 325/464 (70.0%) of horses. Exercise induced pulmonary hemorrhage (EIPH) was found in 181/464 (39.0%) endoscopies, and 33/181 (18.2%) grade I; 65/181 (35.9%) grade II; 57/181 (31.5%) grade III and 26/181 (14.4%) grade IV. Dorsal displacement of soft palate (DDSP) was observed in 35/464 (7.5%); secretion (S) in 119/464 (25.6%); laryngeal neuropathy (LN) in 17/464 (3.7%); follicular hyperplasia lymphoid (FHL) in 28/464 (6.0%) and enveloping epiglottis (EE) in 10/464 (2.1%). Can be associated to EIPH: DDSP (p=0.01) and EE (0.04) in race horses. Respiratory evaluation in race horses and cart horses was performed using endoscopy, tracheal aspirate (TA), bronchoalveolar lavage (BAL) and polymerase chain reaction panel (PCR). In race horses we observed: S in 10 (100%); LN in 1 horse (10%); FHL in 10 animals (100%); tracheal bifurcation edema (TB) in 1 (10%).The median differential count in TA was: 175.7 ±67.7 (43.9%) macrophages; 81.1 ±87.6 (20.2%) neutrophils; 94.1 ±48.0 (23.5%) lymphocytes; 3.5 ±4.4 (0.8%) eosinophils; 3.9 ± 10.9 (0.1%) epithelial caliciforme; 45.4 ±59.9 (10.9%) epithelial cells ciliated; 3.6 ±3.3 (0.9%) mast cell. Cell types in high quantity in TA: 2 (20.0%) neutrophils; 8 (80.0%) limphocytes; 9 (90.0%) mast cells. Cell types in high quantity in TA: 2 (20.0%) neutrophils; 8 (80.0%) limphocytes; 9 (90.0%) mast cells. The median differential count in BAL was: 252.9 ± 43.6 (63,2%) macrofages; 44.4 ± 39.7(11.1%) neutrophils; 90.7 ± 22.6 (22.6%) lymphocytes; 3.6 ± 5.1 (0.9%) eosinophils; 7.1 ±4.5 (1.7%) epithelial cells; 5.7 ±5.2 (1.4%) mast cells. Cell types in high quantity in BAL: 8(80.0%) macrophages; 8(80.0%) neutrophils; 3(30.0%) eosiniphils; 3 (30.0%) mast cells. Two animals were positive to EIPH. About PCR, two horses were positive to equine herpes virus type 5 (EHV 5) and one to EHV 2 and 5. In cart horses, the endoscopic alterations found were: S in 28 (90.3%) horses; LN in 6 (19.3%); LHF in 10(32.2%); DDSP in 1 (3.2%); TB edema in 3 (9.7%). The median count in TA was: 163,6±95,9 (40,9%) macrophages; 35,0 ±32,0 (8,8%) neutrophils; 25,0 ±18,2 (6,1%) lymphocytes; 23,3 ±36,7 (5,8%) eosinophils; 142,5 ±117,7 (36,7%) epithelial ciliated cells; 2,4 ±2,5 (0,6%) mast cells. Cell types in high quantity in TA: 11 (40.7%) macrophages; 4 (14.8%) neutrophils; 12 (44.4%) eosinophils; 20 (74.0%) mast cells; 3 (11.1%) Curshmann 'spirals. The median count in BAL was: 205,6 ± 60,8 (60,8%) macrophages; 56,0 ±31,0 (13,1%) neutrophils; 78,0 ±43,0 (20,3%) lymphocytes; 17,0 ±13,0 (3,9%) eosinophils; 30,0 ±29,0 (3,6%) epithelial ciliated cells; 2,0 ±4,0 (0,5%) mast cells. Median THS : 10,2 ±15,5. Cell types in high quantity in BAL: 6 (27.3%) macrophages; 14 (63.3%) neutrophils; 19 (86.4%) eosinophils; 4 (18.2%) mast cells; 22 (100%) epithelial cells. Three horses were positive to EIPH. Four horses were positive to EHV 5 in PCR. This study is the first in life case of EHV 5 e EHV 2 detection in horses in Brazil and represents an alert to those viral types circulation in our country and their association with respiratory tract alterations, especially with FHL and high number of mast cells in BAL. Association among different diagnostic techniques is recommended to a better respiratory tract evaluation. Cart horses can have EIPH even though young race horses in training step. Key-words: equine, respiratory diseases, molecular diagnosi

    Detection of anti-Toxoplasma gondii antibodies in carthorses in the metropolitan region of Curitiba, Paraná, Brazil Detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em cavalos carroceiros da região metropolitana de Curitiba, Paraná, Brasil

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    Toxoplasma gondii, the agent for toxoplasmosis, has worldwide distribution. Horses normally play a secondary role in its life cycle, but movement around urban areas, feeding on grass and the increasing use of carthorses for gathering recyclable material in some urban areas of Brazil may increase their exposure to T. gondii infection. The aim of the present study was to investigate the frequency of anti-T. gondii antibodies in carthorses in the metropolitan region of Curitiba, PR. IgG antibodies against T. gondii were detected using the indirect fluorescence antibody test (IFAT) (titers ≥ 64). Seventeen (17.0%) of the 100 horses sampled were seropositive. There were no statistical differences in relation to sex (p = 0.28) or age (p = 0.15). Our findings suggest that carthorses are exposed to T. gondii infections and that no associations with age or sex exist. Toxoplasma gondii, agente da toxoplasmose, tem distribuição mundial. Geralmente cavalos desempenham papel secundário no ciclo de vida do T. gondii. Entretanto, a circulação em meio urbano, a alimentação com gramíneas e o aumento no uso de cavalos carroceiros para recolhimento de material reciclável em algumas áreas urbanas do Brasil podem aumentar a exposição desses cavalos ao T. gondii. O objetivo deste estudo foi investigar a frequência de anticorpos anti-T. gondii em cavalos carroceiros da região metropolitana de Curitiba, PR. Os anticorpos da classe IgG contra T. gondii foram detectados pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) (títulos ≥ 64). Dezessete (17%) dos 100 cavalos avaliados foram positivos e não houve diferença entre sexos (p = 0,28) ou idade (p = 0,15). Esses achados sugerem que cavalos carroceiros estão expostos a infecções por T. gondii, não existindo associação com a idade ou o sexo dos animais

    Detection of anti-Toxoplasma gondiiantibodies in carthorses in the metropolitan region of Curitiba, Paraná, Brazil

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    Toxoplasma gondii, the agent for toxoplasmosis, has worldwide distribution. Horses normally play a secondary role in its life cycle, but movement around urban areas, feeding on grass and the increasing use of carthorses for gathering recyclable material in some urban areas of Brazil may increase their exposure to T. gondii infection. The aim of the present study was to investigate the frequency of anti-T. gondii antibodies in carthorses in the metropolitan region of Curitiba, PR. IgG antibodies against T. gondii were detected using the indirect fluorescence antibody test (IFAT) (titers ≥ 64). Seventeen (17.0%) of the 100 horses sampled were seropositive. There were no statistical differences in relation to sex (p = 0.28) or age (p = 0.15). Our findings suggest that carthorses are exposed to T. gondii infections and that no associations with age or sex exist
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