1,066 research outputs found

    ‘Half Victim, Half Accomplice’: Cat Person and Narcissism

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    At the end of 2017, Kristen Roupenian’s short story, Cat Person, went viral. Published at the height of the #MeToo movement, it depicted a ‘toxic date’ and a disturbing sexual encounter between Margot, a college student, and Robert, an older man she meets at work. The story was widely viewed as a relatable denunciation of women’s powerlessness and routine victimization. In this paper, I push against this common reading. I propose an alternative feminist interpretation through the lens of Simone de Beauvoir’s notion of narcissism: a form of alienation that consists in making oneself both the subject and the ultimate project of one’s life. Framing Margot as a narcissist casts her as engaging, not in subtly coerced, undesired sex, but rather in sex that is desired in a tragically alienated way. I argue that Beauvoir’s notion of narcissism is an important tool for feminists today – well beyond the interpretation of Cat Person. It presses us to see systematic subordination not just as something done to women, but also as something women do to themselves. This in turn highlights the neglected role of self-transformation as a key aspect of feminist political resistance

    Uranium glass in museum collections

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    Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Conservação e Restauro Área de especialização – VidroThe presence of uranium glass objects in museum and private collections has raised radiation protection concerns resulting from possible exposure to ionizing radiation emitted by this type of object. Fourteen glass objects with different uranium contents were studied. Dose rates (β + γ radiation) were measured with a beta/gamma probe at several distances from the glass objects. In general the determined dose rates did not raise any concern as long as some precautions were taken. Radon (222Rn), usually the most important contributor for the overall natural dose exposure resulting from radium (226Ra) decay in the uranium natural series, was also evaluated and it was found to be within the background values. Non-invasive analyses of the uranium content in fourteen glass objects were made using micro energy dispersive X-ray fluorescence spectrometry, measuring the radiation emitted by the objects and using fluorescence spectroscopy. Alpha spectrometry was tested in four glasses to determine the uranium isotope composition in order to distinguish which objects used depleted and non-depleted uranium. This information is useful to dating the objects

    Uranium glass in museum collections

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    Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Conservação e Restauro Área de especialização – VidroThe presence of uranium glass objects in museum and private collections has raised radiation protection concerns resulting from possible exposure to ionizing radiation emitted by this type of object. Fourteen glass objects with different uranium contents were studied. Dose rates (β + γ radiation) were measured with a beta/gamma probe at several distances from the glass objects. In general the determined dose rates did not raise any concern as long as some precautions were taken. Radon (222Rn), usually the most important contributor for the overall natural dose exposure resulting from radium (226Ra) decay in the uranium natural series, was also evaluated and it was found to be within the background values. Non-invasive analyses of the uranium content in fourteen glass objects were made using micro energy dispersive X-ray fluorescence spectrometry, measuring the radiation emitted by the objects and using fluorescence spectroscopy. Alpha spectrometry was tested in four glasses to determine the uranium isotope composition in order to distinguish which objects used depleted and non-depleted uranium. This information is useful to dating the objects

    Compal Família : changing consumption behavior in the juice and nectars category

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    Sumol+Compal is a beverage Portuguese company, responsible for 25% of the non-alcoholic segment, present in the market for more than 50 years. It resulted from the merger of two of the strongest player on the soft drinks market: Sumolis and Compal. The company is present on the J&N category with the brand Compal, a premium leader brand that offers high quality juices, made from real fruit. On 2012, on the Portuguese recession apogee, the brand launch on the market Compal Família, a more diluted product, proper for new ways of consumption. With the increase of private labels power and the changing on consumers’ private consumption, Compal decided to expand its total market demand by addressing a different consumption occasion: main meals. After two years of Compal Família launch, Rodrigo Costa, the brand marketing manager and his team, realized that consumers haven’t perceived the new product positioning properly, especially because juices were not adequate for main meals. A new challenge emerged and for 2015, the team had to establish a new strategic plan for Compal Família. After several analysis, they knew that the only options available to reach their objectives would passed by repositioning the product, investing on packaging proper for family consumption or reducing its value to a product line extension.Sumol+Compal é uma empresa portuguesa de bebidas, responsável por 25% do mercado de bebidas não alcoolicas em Portugal, com experiência no mercado há mais de 50 anos. A empresa resultou da fusão de dois fortes concorrentes no mercado de bebidas: Sumolis e Compal. S+C está presente no mercado de sumos e néctares com a marca Compal, uma marca de estatuto premium que lidera a categoria, graças à qualidade dos seus produtos, resultado de uma produção natural à base de fruta. Em 2012, no apogeu da crise económica portuguesa, a marca lançou o Compal Família, um néctar mais diluído aproriado para novas formas de consumo. Com o aumento de poder das marcas brancas, em conjunto com a diminuição do consumo privado, a marca Compal decidiu tentar expandir a procura através de novas formas de consumo às refeições principais. Passado dois anos do lançamento de Compal Família, Rodrigo Costa, o responsável de marketing da marca e a sua equipa, verificaram que o posicionamento do produto não tinha sido percepcionado pelos consumidores correctamente, principalmente devido à forma de consumo proposta para os sumos. Assim, um novo desafio surgiu e para 2015, a equipa ficou responsável por estabelecer uma nova estratégia para o Compal Família. Tendo por base alguns estudos de mercado e com um objectivo em mente, as únicas hipoteses passam por reposicionar o producto, investindo numa alteração de embalagem apropriada para consumo familiar ou através da comunicação do producto como mais uma sub-marca de Compal

    What do incels want?:Explaining incel violence using Beauvoirian Otherness

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    Novel mechanisms in angiogenesis: oxidative stress as a promoter of monocyte-to-endothelial cell differentiation and endothelial cell activation

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    RESUMO: A ocorrência de neoplasias malignas é considerada um dos principais problemas de saúde pública ao nível mundial, sendo a segunda causa de morte em países desenvolvidos. Nos últimos 10 anos, os avanços na terapêutica utilizada no tratamento do cancro veio aumentar a taxa de sobrevivência dos doentes oncológicos. Infelizmente, a doença metastática é ainda a principal responsável pela mortalidade e morbilidade associadas à doença. Em 2000, Hanahan e Weinberg publicaram a sistematização das principais características da transformação maligna em seis categorias: autossuficiência para a produção de sinais ativadores da proliferação celular, insensibilidade para fatores inibidores da proliferação, capacidade replicativa ilimitada, capacidade de estimulação da angiogénese, capacidade de bloquear mecanismos desencadeadores de processos de morte celular e capacidade de invasão dos tecidos e de metastização noutros órgãos. Uma década mais tarde, surgiram duas novas categorias que vieram a revelar-se essenciais para a progressão tumoral, a reprogramação metabólica das células tumorais e a capacidade de evasão à ação do sistema imunitário. Durante a progressão tumoral, a formação de novos vasos sanguíneos é essencial para a oxigenação e suplementação de nutrientes às células tumorais, que consequentemente impulsiona a sobrevivência das células malignas e o crescimento tumoral, bem como o processo de metastização. Estudos na área da angiogénese tumoral demonstraram que contrariamente ao que acontece com os vasos sanguíneos normais, os vasos tumorais são frágeis e permeáveis, o que por sua vez favorece a extravasão de células tumorais para a corrente sanguínea e posteriormente a metastização, além de comprometer a entrega dos agentes quimioterápicos. Nos últimos anos, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas anti-angiogénicas tem vindo a revelar uma baixa eficácia no tratamento de doentes oncológicos, sugerindo que os mecanismos subjacentes à angiogénese tumoral ainda não são totalmente conhecidos. Para além disso, os novos estudos indicam que estratégias que normalizam a vasculatura tumoral, em vez de a destruir, facilitam a chegada dos fármacos ao tumor, aumentando assim a sua eficácia. É de salientar ainda que a contribuição de células progenitoras endoteliais (EPCs) para o sucesso da angiogénese tumoral tem sido desvalorizada, em parte devido à inexistência de marcadores específicos que leva à má caracterização dessas células, o que impede e identificação de subtipos celulares que atuam como EPCs. Durante a tumorigénese, a remodelação metabólica das células tumorais promove a geração de um microambiente pró-oxidante que atua como um estímulo proangiogénico responsável pela ativação das células endoteliais (ECs), que se traduz na passagem das ECs de um estado de quiescência para uma fase proliferativa. O microambiente tumoral pró-oxidante também afeta mecanismos que atuam nas células malignas, tais como a ferroptose que tem como mecanismo subjacente a formação de peróxidos lipídicos devido à acumulação de espécies-reativas de oxigénio (ROS). Embora este processo tenha sido inicialmente descrito como um mecanismo de morte celular dependente de ferro, atualmente já é assumido também como responsável pela regulação de processos biológicos e fisiopatológicos. Ao nível molecular a ferroptose pode ser ativada pela angiopoietina 4 (ANGPTL4), uma molécula a jusante da via TAZANGPTL4-NOX2. Por sua vez, a ativação desta via induz ferroptose através da geração de radicais superóxidos. Além da sua relevância na promoção da ferroptose, a ANGPTL4 também é um conhecido estimulador da angiogénese, o que sugere uma conexão entre o a ferroptose e a angiogénese. Nos últimos anos, o b-bloqueador não seletivo Propranolol que é frequentemente prescrito para o tratamento de doenças cardiovasculares, hipertensão e enxaquecas, foi adaptado para o tratamento de tumores vasculares, como hemangiomas e cavernomas. Ao nível molecular sabe-se que o Propranolol tem a capacidade de interferir com a angiogénese através da diminuição dos níveis do fator de crescimento vascular (VEGF) e do fator de crescimento de fibroblasto (FGF). Recentemente, o Propranolol foi descrito como inibidor da ANGPTL4 em células de hemangioma e como tendo a capacidade inibitória da ferroptose. Porém, atualmente ainda é desconhecido o mecanismo exato pelo qual o Propranolol atua nas ECs e afeta a angiogénese. Alguns estudos retrospetivos em doentes com carcinoma da mama demonstram que a administração de Propranolol para outros fins terapêuticos correlacionam-se com um melhor prognóstico da doença oncológica. Os efeitos anti-angiogénicos do Propranolol em tumores vasculares, aliado aos estudos retrospetivos em doentes oncológicos, levam-nos a acreditar que o benefício da aplicação do Propranolol no tratamento do cancro poderá estar relacionado com a sua interferência com a angiogénese. Os avanços ao nível dos tratamentos na área da oncologia têm vindo a aumentar a sobrevida dos doentes, porém, o uso destas terapêuticas está associado a toxicidade aguda e crónica. As novas evidências demonstram que a utilização de terapêuticas dirigidas às células tumorais poderão aumentar a especificidade dos tratamentos, diminuindo a toxicidade em células normais. Com os avanços científicos, o desenvolvimento de estratégias focadas em promover simultaneamente a morte celular de células tumorais e a normalização da vasculatura permitirá um aumento da eficácia do tratamento e uma diminuição dos efeitos adversos. Na presente tese, o principal objetivo é investigar se os monócitos podem atuar como EPCs e se o stress oxidativo promove a ativação das ECs através de um mecanismo semelhante à ferroptose, que poderá ser revertido pela ação anti-angiogénica do Propranolol. Assim, para avaliar a capacidade dos monócitos em diferenciar em ECs utilizámos monócitos isolados a partir de sangue periférico de dadores de sangue saudáveis e para e o estudo do mecanismo subjacente à ação do Propranolol e da ferroptose utilizámos ECs isoladas da veia do cordão umbilical humano (HUVECs) que foram expostas a Erastina, um ativador da ferroptose, na ausência e na presença de Propranolol. No 1º capítulo de resultados experimentais desta tese foi demonstrado, em vários contextos biológicos, que os monócitos expostos a um estímulo pro-angiogénico diferenciam em ECs e incorporam os vasos sanguíneos. A angiogénese tumoral foi um dos fenómenos explorados que provou a capacidade de incorporação dos monócitos nos vasos e comprovou-se também que as ROS é um estímulo que promove a diferenciação de monócitos em ECs. No 2º capítulo de resultados foi verificado que o Propranolol inibe as propriedades angiogénicas das ECs, como a proliferação, migração e capacidade in vitro e ex vivo de formar estruturas que mimetizam vasos sanguíneos in vivo. Numa criança com cavernomas cerebrais, também é responsável pela diminuição dos níveis de células do sangue que apresentam em simultâneo marcadores de monócitos e de ECs (CD14+ /CD31+) e os níveis de VEGF no soro de sangue periférico. Estes resultados sugerem que o Propranolol inibe a ativação de ECs e a mobilização de célulasCD14+/CD31+ que promovem a expansão dos cavernomas cerebrais. No 3º capítulo foi demonstrado que para além do efeito conhecido das ROS na promoção da angiogénese, a ativação não letal da ferroptose pela geração de peróxidos lipídicos, induzidos pela exposição à Erastina, também contribui para a ativação de ECs, com promoção da proliferação, da migração e da formação de estruturas semelhantes a vasos. Durante este processo existe um aumento das ROS, depleção do glutatião (GSH), inibição da importação de cist(e)ína e a acumulação de peróxidos lipídicos, que contribuem para a ferroptose. Além disso, a exposição de ECs a Erastina promove um aumento de lacunas nas junções aderentes da caderina endotelial vascular (VE-Cad) e a adesão de células cancerígenas ao endotélio pelo aumento da expressão de selectinas (ICAM e VCAM), favorecendo também a migração transendotelial de células cancerígenas. A ativação da ferroptose em ECs mimetiza as características dos vasos tumorais, indicando que este mecanismo também pode promover a angiogénese tumoral. Ainda neste contexto, observou-se que as propriedades antioxidantes e antiangiogénicas do Propranolol mediadas pela produção de sulfureto de hidrogénio (H2S) revertem o efeito do mecanismo semelhante à ferroptose na ativação de ECs, reforçando a sua utilidade como fármaco anti-angiogénico. Por um lado, foi provado que o Propranolol tem a capacidade de inibir a ativação de ECs e a formação de estruturas que mimetizam vasos, características estas potenciadas pelo mecanismo semelhante à ferroptose. Por outro lado, o Propranolol induz a normalização das estruturas vasculares já formadas, eventualmente favorecendo uma maior eficiência na distribuição de agentes quimioterápicos. No 4º capítulo de resultados, foi explorada uma estratégia terapêutica utilizando as propriedades antioxidantes do Propranolol seletivas para ECs juntamente com a utilização de nanopartículas dendriméricas que encapsuladas com seleno-crisina (SeChry@PUREG4) com propriedades oxidantes. Esta estratégia promoveu a geração de stress oxidativo e consequente morte das células cancerígenas, enquanto que nas ECs o efeito protetor do Propranolol reverteu a geração de ROS e a permeabilidade das estruturas endoteliais pela diminuição de lacunas nas junções aderentes de VE-cad. De um modo geral este projeto permitiu expandir o conhecimento dos mecanismos envolvidos no controlo da angiogénese tumoral e desvendou a contribuição dos monócitos como EPCs, bem como a sua contribuição para formação da vasculatura tumoral. Além disso, foi reforçada a utilização do Propranolol como um fármaco antiangiogénico e a sua combinação com SeChry@PUREG4 no contexto de uma nova estratégia terapêutica duplamente dirigida às células malignas e às ECs.ABSTRACT: Cancer is one of the most burden diseases worldwide and every year millions of people around the world are diagnosed and eventually die from it. In the past 10 years, an increment in the efficacy of cancer treatment reduced the overall mortality from cancer. However, the metastatic disease and resistance to treatments are still largely responsible for cancer patients mortality and morbidity. Advances in cancer research have shed a light on the biology of cancer, pointing out that it cannot be studied only from a cancer cell point of view but the involvement of other non-cancerous cells during tumorigenesis should also be considered. For example, the contribution of endothelial cells (ECs) underlying tumor angiogenesis has revealed to be pivotal for cancer cell survival, tumor growth and metastatic spread. The formation of tumor neovessels, supporting the delivery of oxygen and nutrients to the tumor is prompted by the generation of a pro-angiogenic and a pro-oxidant tumor microenvironment (TME). However, contrarily to normal vessels, the tumor vasculature is composed by a fragile and permeable vascular network, that enables cancer cell intravasation, tumor metastasis and compromises the delivery of chemotherapeutic agents and consequently their efficacy. For the past years, the development of strategies using anti-angiogenic drugs has tried to hinder tumor growth by disrupting the blood supply to tumors. However, recent evidence shows that instead of destroying tumor neovessels, the restoration of its normalization would increase the penetration of therapeutic agents to the tumor, improving their efficacy. Those evidence allied to the fact that the clinical results of anti-angiogenic agents have been disappointing, indicates that the mechanisms underlying tumor angiogenesis remain to be fully understood. For instance, the contribution of endothelial progenitor cells (EPCs) to tumor angiogenesis may be undervalued in part because, so far, the absence of specific markers to characterize EPCs may lead to the underestimated capacity of other cell subtypes in acting as EPCs. As mentioned above, the pro-oxidant TME is known as an active player in the activation of the angiogenic switch. Furthermore, the role of reactive oxygen species (ROS)-dependent mechanisms, such as ferroptosis, recently described as a promoter of cellular phenomena beyond cell death; on the regulation of angiogenesis has not been explored so far. Propranolol, a b-blocker, has shown efficacy in the treatment of vascular tumors, as hemangiomas and cavernomas although, the precise mechanism(s) by which it interferes with angiogenesis remains to be clarified. Recently, Propranolol has been pointed out has having anti-ferroptotic properties and its use correlates with better prognosis of cancer patients and fewer metastasis. The present thesis proposed to clarify that monocytes can act as EPCs and that a ferroptosis-like mechanism sustains the EC activation and further angiogenic switch, being possibly reverted by the anti-angiogenic effect of Propranolol. We disclosed that monocytes are EPCs that upon a pro-angiogenic stimuli, differentiate into ECs and incorporate blood vessels. In a cancer scenario, monocytes contribute to cancer progression, in part by promoting the formation of the tumor neovasculature. As mentioned, and since the generation of a pro-oxidant TME favors angiogenesis, herein we observed that ROS push monocytes to differentiate into ECs, which in turn favor tumor neovasculature formation. The potential of translation of these data into the clinical context can be supported by the effect of Propranolol administration in a child with cerebral cavernous malformation (CCM). In fact, Propranolol administration decreased the levels of circulating cells expressing monocytic and ECs markers (CD14+ /CD31+ ), and VEGF levels in the peripheral blood, indicating that Propranolol impairs the recruitment of CD14+ /CD31+ monocytes to the vascular lesion. In addition to the already described relevance of ROS in the promotion of angiogenesis, we describe that ROS-induced lipid peroxides generation induced by Erastin, at a non-lethal level, promotes ECs proliferation and migration and accounts for vessel-like structures formation. The stimulation of these ECs features where accompanied by ferroptosis hallmarks, which includes increased ROS generation, glutathione (GSH) depletion, abrogation of cyst(e)ine import and lipid peroxides accumulation. These alterations were accompanied by the generation of a leakier ECs monolayer, presenting increased intercellular junctional gaps in VE-Cadherin (VE-Cad) adherens junctions that facilitates the transendothelial cancer cells migration. The increased levels of selectins (ICAM and VCAM) were also observed, promoting cancer cells adhesion to ECs. The antioxidant and anti-ferroptotic Propranolol properties, mediated by the generation of hydrogen sulfide (H2S), reverted the Erastin-induced ECs hyperactivation. Interestingly, since we observed that the antioxidant properties of Propranolol mediated by H2S generation are EC-specific, we unraveled a putative antitumor and anti-angiogenic strategy using the pro-oxidant dendrimeric nanoparticles loaded with selenium chrysin (SeChry@PUREG4) in combination with Propranolol. This strategy allowed the increase in oxidative stress induced-cancer cells death, potentiated by the action of Propranolol, while its protective effect in ECs avoided the generation of oxidative stress, which in turn impairs the generation of a leakier vascular structure and cancer cells extravasation. Together, our results indicate that monocytes are EPCs that contribute to tumor angiogenesis and that a ferroptosis-like mechanism promotes the hyperactivation of ECs and the angiogenic switch with leakier vessel-like structures, which recapitulates the formation of the unstable tumor neovasculature that favors cancer cell’s dissemination and metastasis. Moreover, a new therapeutic strategy was proposed, joining the antiangiogenic and anti-tumor effects of Propranolol and the pro-oxidant effect of SeChry@PUREG4, tackling cancer cells and stabilizing tumor neovessels, in order to impair metastasis and improve drug delivery

    Análise dos padrões de marcha e sua influência nas quedas dos idosos institucionalizados e não institucionalizados

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    Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em FisioterapiaCom o envelhecimento, os indivíduos tendem a assumir um padrão de marcha característico para a sua faixa etária. Objetivo: Este estudo pretendeu analisar o padrão de marcha entre idosos institucionalizados e não institucionalizados, analisando a sua influência nas quedas. Metodologia: 100 idosos, de ambos os sexos, foram distribuídos por dois grupos, institucionalizados (50 idosos) e não institucionalizados (50 idosos), com uma média de idades de 80,26 e 78,44 anos respetivamente. Em ambos os grupos foi aplicado um inquérito, escalas e o 30-metre walking test que, durante este foi gravado um vídeo para análise da marcha em vista de perfil e anterior, através do programa Kinovea 8.0 e, posteriormente foi retirada a impressão plantar, apenas numa única sessão de avaliação. Resultados: Os resultados evidenciaram que em todos os dados analisados, os idosos institucionalizados apresentaram de forma significativa piores alterações na marcha, destacando a correlação do tempo da passada e da velocidade e nos não institucionalizados a flexão da anca, com a ocorrência de quedas. Conclusão: O resultado desta investigação permite verificar que os idosos institucionalizados apresentam alterações relevantes no padrão de marcha, que, por sua vez, levam à ocorrência de quedas.With aging, individuals tend to take on a typical gait pattern for their age. Purpose: This study aimed to analyze the gait pattern of institutionalized and non-institutionalized aged people, and its influence on falls. Method: 100 elderly persons, both genders, delivered on two groups, institutionalized (50 elderly) and non-institutionalized (50 elderly), with an average age of 80,26 and 78,44 years old respectively. On both groups questionnaires, scales and the 30 metre walking test were performed, and during this test a video was made to analyze their gait, on a profile and previous view, through Kinovea 8.0 program, and at last the print foot was taken, on a single evaluation session. Results: The results showed that in all the analyzed data, the institutionalized elderly people showed significant worst gait modifications, highlighting the correlation with the fall events in step time and speed and, the hip flexion on the non-institutionalized elderly people. Conclusion: This research shows that the institutionalized elderly show significant changes in gait pattern, which lead to falls

    Atividade contra o preconceito: desenvolvimento de fatos de hidroginástica para Idosos

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    O principal objetivo deste estudo consiste em contribuir para uma melhor compreensão do preconceito existente sobre os idosos e do papel fundamental que a atividade física pode desempenhar para combater o estigma, relativamente a este grupo etário. A hidroginástica foi a atividade escolhida para este trabalho por apresentar já alguma adesão por parte das pessoas idosas de Caldas da Rainha, manifestando contudo ainda alguns problemas por resolver, de onde se destacam: alguns idosos expressarem sentimentos de vergonha provocados pela utilização do fato de banho, o desconforto provocado pela temperatura da água e dos balneários, a desadequação do modo de vestir e despir dos fatos de banho existentes e a dificuldade em acomodar a diversidade antropométrica que se verifica na população mais idosa. As entrevistas e testes realizados durante o desenvolvimento do projeto foram efetuados em diferentes locais, nomeadamente no Centro Social Paroquial de Nossa Senhora das Mercês de Carvalhal Benfeito e na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha. Foram também realizadas visitas ao Lar Monsanto da Serra do Bouro e a vários ateliers de costura

    Associação entre o IMC, atividade desportiva e atividade física e desportiva no 1º ciclo: um estudo longitudinal de 6 anos no concelho de Lisboa

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    Orientação: António Labisa PalmeiraObjetivo: O presente estudo pretende analisar a associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e atividade desportiva, comparando os dados atuais de alunos que realizaram o projeto PlayGym (PG) em 2005-2006 com alunos que não participaram no PG. Método: Realizamos um estudo observacional, realizado no ano letivo de 2006/2007 e 2012/2013, com os alunos aderentes ao projeto PG, que foi coordenado pela Federação Portuguesa de Ginástica, comparando com dados de 2013 de alunos que não participaram no PG em escolas da zona de Lisboa. Participaram neste estudo uma amostra total de 915 alunos, 286 alunos que realizaram o projeto PG em 2005-2006 e 629 alunos que não participaram no PG. As idades foram compreendidas entre os 12 e os 15 anos. Os instrumentos de estudo utilizados foram a bateria de testes do fitnessgram para o peso e altura, para se conseguir realizar o cálculo do IMC e um Questionário de Atividade Desportiva (QAD), desenvolvido por Telama, Yang, Laakso, & Viikari, (1997). Resultados: Através dos resultados verificamos que nos alunos que participaram no PG o IMC aumentou entre 2005 e 2013 (t(285)= -12.61, p<.001). Verificámos que os alunos do PG em 2013 têm um IMC inferior aos alunos que não tiveram PG (t(735.69)=2.68, p=.008), no género masculino verificou-se o aumento do percentil para os alunos que não participaram no PG. No caso das raparigas apesar de o IMC ter sido inferior para ambos os grupos, estes encontram-se no mesmo percentil. Por último, verificámos que não existem diferenças no IMC entre os alunos que não tiveram o PG, mas que praticam em 2013 atividade desportiva e os alunos que tiveram PG e que não praticam atividades desportivas (F(3.15)=.50, p=.68). Consideramos pertinente analisar individualmente os géneros e verificamos também que tanto no género feminino, como no género masculino não existem diferenças entre os grupos. Conclusões: O estudo demonstra que quanto mais cedo os alunos praticarem atividade física, em contexto escolar menos, probabilidade têm em ter um IMC mais elevado na idade da adolescência. Este estudo mostra que a atividade desportiva não tem uma influência principal no IMC dos alunos ao contrário do que parece ter acontecido para a atividade física em contexto escolar durante o 1º ciclo.Objective: The main focus of this study is to analyze the link between the Body Mass Index (BMI) and physical activity, by comparing the BMI of students that took part of the PlayGym project (PG) in 2005 with the ones that didn’t participate, in 2003. The goal is to find out if the PG project of 2005 had any influence on the BMI of students that did participate. Method: In the school year of 2006/2007 and 2012/2013, an observational study was conducted with the students that had participated in the PG project ( coordinated by the Portuguese Federation of Gymnastics) that compared the dada of the students that did not participate in the PG project in Lisbon schools, in 2013. 915 students, aged between 12 and 15 years old, took part of this study. 286 students participated in the PG project in 2006 and 6289 didn’t. The main tool used to conduct this study was the set of fitnessgram tests for weight and height, making it possible to calculate the BMI and a Physical Activity Questionnaire (PAQ) developed by Telama, Yang, Laakso, & Viikari, (1997). Outcome: With these results it became clear that the BMI, of students that did take part of the PG project from 2005 to 2013, increased (t(285)=-12.61, p<.001). The students that participated in the PG project of 2013 have a lower BMI compared to the ones that didn’t (t(735.69)=2.68, p=.008).. There was an increase of the percentile in the male students that didn’t participate in the PG project. Although the girls BMI had been low in both groups, they were at the same percentile. At last it was confirmed that there are no BMI differences between students that didn’t take part of the PG project but did some sort of sporting activity in 2013, and the ones that participated in the PG project but didn’t do any kind of sporting activity (F(3.15)=.50, p=.68). We also found of most importance the individual analysis of gender, from which we verified the lack of difference amongst groups both in male and female gender. Conclusion: This study shows that the sooner students do a physical activity in school context, the lower the probabilities of having a high BMI during adolescence. Unlike physical school activities, this study also showed that there isn’t any influence in the students BMI
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