176 research outputs found

    Índice Digital Regional 2014

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    O objetivo subjacente a toda a investigação que deu origem ao Índice Digital Regional (IDR), inserida num projeto de doutoramento, ia no sentido da “compreensão da realidade da Sociedade da Informação nas sete regiões NUTs II portuguesas, comparando-as e contrastando-as”. À semelhança do que acontece em grande parte dos indicadores de desenvolvimento, em que as assimetrias regionais são uma evidência verificada há várias décadas, importava perceber até que ponto o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal está a ser desencadeado sem ter ou não em atenção os valores da equidade, da coesão nacional e da solidariedade regional. Este artigo analisa os resultados do IDR recalculado com os dados estatísticos mais recentes

    Índice Digital Regional 2013

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    O objetivo subjacente a toda a investigação que deu origem ao Índice Digital Regional (IDR), inserida num projeto de doutoramento, ia no sentido da “compreensão da realidade da Sociedade da Informação nas sete regiões NUTs II portuguesas, comparando-as e contrastando-as”. À semelhança do que acontece em grande parte dos indicadores de desenvolvimento, em que as assimetrias regionais são uma evidência verificada há várias décadas, importava perceber até que ponto o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal está a ser desencadeado sem ter ou não em atenção os valores da equidade, da coesão nacional e da solidariedade regional

    Taxa de Penetração da Banda Larga: para além do indicador

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    A fluência da circulação da informação, num mundo globalizado como é o atual, tem vindo a ser fortemente potenciada pelo desenvolvimento acelerado das Tecnologias da Informação e Comunicação. Num curto espaço de tempo, a Internet de alto débito tornou-se fundamental para as economias modernas [1], permitindo o acesso a serviços cada vez mais abrangentes e sofisticados, importando, portando, monitorizar o seu progresso. Um dos indicadores mais utilizados no contexto internacional para concretizar essa medição é a Taxa de Penetração da Banda Larga, reduzindo-se, muitas vezes, de forma abusiva, a discussão do progresso dos países e regiões em matéria de integração na Sociedade da Informação, à simples leitura deste indicador. O presente artigo pretende evidenciar, de forma clara, que estamos perante um indicador que, apesar de nos dar importantes sinais em matéria de disseminação da Banda Larga (BL), apresenta várias fragilidades que, inevitavelmente, prejudicam as conclusões que se podem retirar relativamente às políticas concretas que poderão, efetivamente, promover a Banda Larga. Consequentemente, a tendência abusiva de se utilizar apenas este indicador para medir o sucesso ou insucesso de políticas de desenvolvimento da Sociedade da Informação origina, portanto, análises redutoras e geradoras de erradas conclusões

    Regional Digital Index: Assessment of Portuguese regions in the Information Society

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    Para que se possam conceber políticas eficazes ao desenvolvimento da Sociedade da Informação, com princípios assentes na coesão territorial, torna-se imprescindível conhecermos a existência e dimensão de assimetrias regionais que possam estar a ocorrer na construção e consolidação da Sociedade da Informação em Portugal. Este artigo propõe um modelo que passa pela construção de um índice compósito (Índice Digital Regional) obtido pela ponderação de 73 indicadores, que persegue esse objetivo. São ainda apresentados e discutidos resultados da sua aplicação.In order to develop effective policies for the development of the Information Society, with principles based on territorial cohesion, it is essential to know the existence and extent of regional asymmetries that may be occurring in the construction and consolidation of the Information Society in Portugal. This article proposes a model that involves the construction of a composite index (Regional Digital Index) obtained by weighting 73 indicators, which pursues that goal. They are also presented and discussed results of their application.Este trabalho é financiado por Fundos FEDER, através do Programa Operacional Fatores de Competitividade – COMPETE, e por Fundos Nacionais, através da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do Projeto: FCOMP-01-0124-FEDER-022674

    The regional asymmetries in building the Information Society in Portugal

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    São notórias as assimetrias regionais existentes na construção da Sociedade da Informação no panorama internacional. Vários estudos e organismos internacionais publicam informação estatística e análises que apontam para um atraso significativo dos países em vias de desenvolvimento em relação aos países desenvolvidos, por exemplo. Por outro lado, Portugal, considerado com um todo, apresenta algum atraso em relação à linha da frente dos países mais avançados, quer no contexto internacional quer mesmo no contexto europeu. São também evidentes as assimetrias regionais existentes no nosso país em várias áreas do desenvolvimento, sendo que o Índice Digital Regional (IDR) publicado entre 2012 e 2015, continua a confirmar a existência de severas assimetrias regionais, em Portugal, em termos de construção da Sociedade da Informação. A região de Lisboa é mesmo a única que continua a posicionar-se à frente da média apurada para Portugal.Are notorious the regional asymmetries in building the information society in the international arena. Several studies and international bodies publish statistical information and analyzes that point to a significant gap between the developing and developed countries, for example. On the other hand, Portugal considered as a whole, presents some gaps relative to the forefront of the most advanced countries, or in the international context or even in the European context. Are also evident existing regional disparities in our country in various areas of development. The Regional Digital Index (RDI) published between 2012 and 2015 continues to confirm the existence of severe regional asymmetries in Portugal, in terms of construction of the Information Society. The Lisbon region is really the only one that continues to position itself ahead of the average calculated for Portugal.COMPETE: POCI-01-0145-FEDER-007043FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito do projeto: UID/CEC/00319/201

    Índice digital regional 2015: relatório técnico

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    O objetivo subjacente a toda a investigação que deu origem ao Índice Digital Regional (IDR), inserida num projeto de doutoramento, ia no sentido da “compreensão da realidade da Sociedade da Informação nas sete regiões NUTs II portuguesas, comparando-as e contrastando-as”. À semelhança do que acontece em grande parte dos indicadores de desenvolvimento, em que as assimetrias regionais são uma evidência verificada há várias décadas, importava perceber até que ponto o desenvolvimento da Sociedade da Informação em Portugal está a ser desencadeado sem ter ou não em atenção os valores da equidade, da coesão nacional e da solidariedade regional. Este artigo analisa os resultados do IDR 2015 recalculado com os dados estatísticos mais recentes,. cuja metodologia incorpora agora 105 indicadores, quando na edição original incorporava 73

    O Jump-cut no cinema de ficção português : recurso artístico ou técnica narrativa?

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    Neste trabalho procuramos postular o papel do jump-cut no léxico da linguagem cinematográfica portuguesa, verificando se constitui uma técnica narrativa ou se é utilizado enquanto recurso artístico. Para tal, efectou-se um estudo teórico e uma aplicação das elações num projecto prático, uma curta-metragem. Principiamos por analisar o papel do corte no cinema, examinando a montagem contínua ao longo da história do meio. Numa segunda fase, verificamos a evolução do jump-cut desde a sua primeira utilização por George Méliès, ao seu uso, pela primeira vez com propósitos estilísticos, por parte de Jean-Luc Godard em O Acossado (1960), onde este tipo de corte foi utilizado. Na terceira parte do nosso trabalho, estudamos brevemente anacronias e anisocronias (conforme Gérard Genette). Em seguida, algumas das definições do que constitui um jump-cut e postulamos uma própria, com base nas existentes, que divide o uso deste tipo de corte em dois tipos: jump-cut elíptico e jump-cut sonoro. Assim, procuramos aplicar as nossas elações do que constitui um jump-cut no cinema português, primeiramente estudando o que constituem alguns dos princípios da escola portuguesa de cinema. Procuramos através de uma passagem por seis filmes de seis realizadores de relevo no contexto nacional e internacional, verificar a existência deste tipo de corte nas obras e, caso exista, de que forma é utilizado. As elações retiradas deste estudo permitiram-nos postular a fraca aposta dos realizadores portugueses neste tipo de corte, com apenas dois filmes a revelarem o uso deste tipo de corte, embora com o mesmo propósito. Por último, colocamos em prática as elações retiradas do estudo efectuado neste trabalho no filme “Entre Margens” realizado por Pedro Barbosa. Em conclusão, consideramos que, no panorama cinematográfico actual, este tipo de corte se assume como parte da linguagem fílmica. Postulamos que o jump-cut é utilizado não só como técnica narrativa como também enquanto recurso artístico, em resposta à nossa problemática. No entanto, consideramos também que um estudo mais aprofundado deste tipo de corte é necessário para verdadeiramente definir o seu papel no léxico fílmico enquanto anisocronia fílmica, isto é, uma elipse

    Presença na Internet das Câmaras Municipais Portuguesas em 2014: Estudo sobre Local e-Government em Portugal

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    Este documento reporta o resultado do estudo efetuado aos sítios Web das câmaras municipais portuguesas, realizado com o intuito de retratar o estado da modernização Web das câmaras municipais e do nível da sua relação eletrónica com os munícipes. Trata-se da oitava edição de um estudo bienal que é realizado desde 1999 pelo GÁVEA – Laboratório de Estudo e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, da Universidade do Minho. O período de recolha e avaliação a que se reporta este estudo teve lugar em finais de 2014 e início de 2015. O processo de recolha foi realizado por observação direta dos 308 sítios Web que se encontravam acessíveis para observação no período referido. Neste estudo, à semelhança das duas edições anteriores, foram identificados endereços Web para as 308 câmaras municipais existentes em Portugal. Além da observação direta dos sítios Web, para a avaliação do conjunto de critérios e indicadores, a recolha envolveu também o envio de mensagens de email para a Câmara Municipal e para os respetivos Presidente, Vice-presidente e 1º vereador da oposição dos 308 municípios. Os dados recolhidos foram validados e tratados. Este tratamento envolveu a tradução de cada um dos resultados da observação direta dos sítios Web para um sistema numérico de pontuação, variando entre 0 e 1, e posterior aplicação do conjunto de pesos definidos de forma a produzir o score final do índice de presença na Internet para cada câmara municipal. O tratamento das respostas às mensagens de email enviadas envolveu a análise da data e hora de receção das mesmas, com o intuito de determinar o tempo que demorou a ser dada a resposta, bem como a sua tipificação em relação à qualidade da resposta fornecida, nomeadamente se a resposta dada era díspar do questionado, se, não sendo díspar, era inútil, ou se era útil. Os dados, devidamente tratados e valorados, são analisados neste relatório de acordo com diferentes perspetivas. Para além da produção e análise do ranking global de presença na Internet das câmaras, efetuam-se análises segmentadas por dimensão da câmara e por grandes zonas (Ilhas-Litoral-Interior), por regiões NUTS II e por distrito. Efetua-se ainda a análise dos sítios Web em função de quatro grandes critérios, nomeadamente: Critério 1 - Conteúdos: Tipo e Atualização; Critério 2 - Acessibilidade, Navegabilidade e Facilidade de Utilização dos sítios Web; Critério 3 - Serviços Online; e, por último, Critério 4 - Participação O ranking global da presença na Internet das câmaras municipais, em 2014, apresenta como primeira classificada a Câmara Municipal de Alcochete. Em segundo lugar surge a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e, em terceiro lugar, a Câmara Municipal de Sesimbra. No que concerne ao Critério 1 – “Conteúdos: Tipo e Atualização” – que estuda os conteúdos disponíveis nos sítios Web das câmaras municipais a dois níveis, nomeadamente, a existência de determinados conteúdos considerados importantes e a atualidade desses conteúdos, na 1ª posição surge Ribeira Grande, sendo que na 2ª posição existe um empate pontual em três câmaras que obtiveram igual valor, nomeadamente, e por ordem alfabética, a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, a Câmara Municipal da Montijo e a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira. No Critério 2 – “Acessibilidade, Navegabilidade e Facilidade de Utilização” – através de treze indicadores são analisados vários aspetos relacionados com a qualidade da utilização dos sítios Web, nomeadamente o posicionamento nos motores e busca, o tempo de carregamento da página, o acesso através de diferentes sistemas operativos, navegadores e dispositivos móveis. A acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, qualidade da navegação e existência de motor de busca interno são outros dos aspetos avaliados. Neste critério, como exemplo de melhores práticas, destaca-se na primeira posição a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, seguida, em segundo lugar, pela Câmara Municipal de Valença e, em terceiro, Ponta Delgada. O Critério 3 – “Serviços Online” – analisa os serviços que a câmara municipal disponibiliza ao cidadão através da Internet. Com este intuito, foram estudados alguns serviços camarários considerados representativos, nomeadamente: Autorização para inumação de cadáveres, Ocupação de espaço público publicidade na via pública, Licenciamento para instalação de bomba de gasolina, Licenciamento de pequenas obras, Cartografia - requerer planta do PDM e Ocupação temporária de espaço público. Neste critério, e como exemplo de boas práticas, surge na 1ª posição a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. Na segunda posição posiciona se a Câmara Municipal de Alconhete e na terceira posição a Câmara Municipal de Mortágua. O último critério apresentado – Critério 4 “Participação” – é o que se dedica aos mecanismos de participação que as câmaras municipais disponibilizam ao cidadão, tendo sido avaliados seis indicadores: Canais de contacto para esclarecimento de dúvidas e envio de comentários e sugestões; Espaços Web1.0 criados para discussão e auscultação de opinião; Presença nas redes sociais; Participação ocorrências; Orçamento participativo e consulta do PDM. A Câmara Municipal de Fundão é a primeira classificada neste critério. Classificam-se em segundo lugar três câmaras municipais com a mesma pontuação: por ordem alfabética, Câmara Municipal de Melgaço, Câmara Municipal de Valença e Câmara Municipal de Vila do Bispo. A recolha de dados efetuada neste estudo envolveu também o envio de mensagens de correio eletrónico, num total de 5 mensagens para cada câmara municipal. O número de mensagens dirigidas aos destinatários governativos que ficou sem resposta continua a ser muito superior ao número de mensagens dirigidas aos serviços. Como revelam os números, apenas 135 (43,8%) dos Presidentes de Câmara responderam à mensagem (apesar de tudo, um valor bastante superior ao registado na edição anterior: 76, ou seja, 24,7%). Por outro lado, apenas 114 (37%) dos vice-presidentes o fizeram (em 2012 tinham sido 72, ou seja 23,4%), e, apenas 111 (36%) dos vereadores da oposição responderam (contra os 28 que tinham respondido na edição de 2012, ou seja 9,1%). Ainda relativamente à resposta aos emails, outra análise relevante diz respeito ao tempo demorado a concretizar a resposta. O tempo médio de resposta da mensagem simples dirigida aos serviços, 49 horas (em 2012 foram 52 horas) é substancialmente menor do que o tempo médio de resposta da mensagem complexa onde se registaram, em média, 159 horas (em 2012 foram 228 horas). Esta situação é, até certo ponto, compreensível, dado o facto da segunda carecer de ser reencaminhada entre serviços, algo que consome obrigatoriamente mais tempo. O tempo de respostas dos responsáveis políticos situam-se nas 29, 54 e 32 horas, por parte do Presidente, Vice-Presidente e 1º verador da oposição, respetivamente (os tempos em 2012 situaram-se nas 72, 38 e 108 horas). Este estudo evidencia que continuam a verificar-se excelentes exemplos de presença na Web em autarquias com características e contextos muito diversos. Ainda mais importante que o contexto, é a capacidade dos seus dirigentes e profissionais continuarem, por um lado, a desenvolver estratégias inovadoras tendo em vista a melhoria contínua dos serviços disponibilizados aos cidadãos e às empresas e, por outro, a melhorar as suas interações com os cidadãos através da Internet.Este estudo foi parcialmente suportado pelo "Programa Operacional da Região Norte", NORTE2020, no contexto do projeto NORTE-01-0145-FEDER-000037 (SmartEGOV)

    O Uso da Internet no ensino da Matemática : O MathView e algumas alternativas

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    Dissertação de Mestrado em Ensino da Matemática apresentada à Faculdade de Ciências da Universidade do Port

    Presença na Internet das Câmaras Municipais Portuguesas em 2012: Estudo sobre Local e-Government em Portugal

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    Este documento reporta o resultado do estudo efetuado aos sítios Web das câmaras municipais portuguesas, realizado com o intuito de retratar o estado da modernização Web das câmaras municipais e do nível da sua relação eletrónica com os munícipes. Trata-se da sétima edição de um estudo bianual que é realizado desde 1999 pelo GÁVEA – Laboratório de Estudo e Desenvolvimento da Sociedade da informação, da Universidade do Minho. O período de recolha e avaliação a que se reporta este estudo teve lugar em finais de 2012 e início de 2013. O processo de recolha foi realizado por observação direta dos 304 sítios Web que se encontravam acessíveis para observação no período referido. Neste estudo, à semelhança da edição anterior, foram identificados endereços Web para as 308 câmaras municipais existentes. Além da observação direta dos sítios Web, para a avaliação do conjunto de critérios e indicadores, a recolha envolveu também o envio de mails para a câmara e para o presidente, vice-presidente e 1º vereador da oposição. Os dados recolhidos foram validados e tratados. Este tratamento envolveu a tradução de cada um dos resultados da observação direta dos sítios Web para um sistema numérico de pontuação, variando entre 0 e 1, e posterior aplicação do conjunto de pesos definidos de forma a produzir o score final do índice de presença na Internet para cada câmara municipal. O tratamento das respostas às mensagens de email enviadas envolveu a análise da data e hora de receção das mesmas, com o intuito de determinar o tempo que demorou a ser dada a resposta, bem como a sua tipificação em relação à qualidade da resposta fornecida, nomeadamente se a resposta dada era díspar do questionado, se, não sendo díspar, era inútil, ou se era útil. Os dados, devidamente tratados e valorados, são analisados neste relatório de acordo com diferentes perspetivas. Para além da produção e análise do ranking global de presença na Internet das câmaras, efetuam-se análises segmentadas por dimensão da câmara e por grandes zonas (Ilhas-Litoral-Interior), por regiões NUTS II e por distrito. Efetua-se ainda a análise dos sítios Web em função de quatro grandes critérios, nomeadamente: Critério 1 - Conteúdos: Tipo e Atualização; Critério 2 - Acessibilidade, Navegabilidade e Facilidade de Utilização dos sítios Web; Critério 3 - Serviços Online; e, por último, Critério 4 - Participação. O ranking global da presença na Internet das câmaras municipais, em 2012, apresenta como primeira classificada a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Em segundo lugar surge a Câmara Municipal de Pombal e, em terceiro lugar, a Câmara Municipal de Beja. No que concerne ao Critério 1 – “Conteúdos: Tipo e Atualização” – que estuda os conteúdos disponíveis nos sítios Web das câmaras municipais a dois níveis, nomeadamente, a existência de determinados conteúdos considerados importantes e a atualidade desses conteúdos, existe um empate pontual na 1ª posição, dado haver três câmaras que obtiveram igual valor, nomeadamente, e por ordem alfabética, a Câmara Municipal de Caminha, a Câmara Municipal da Nazaré e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. O segundo critério estuda a “Acessibilidade, Navegabilidade e Facilidade de Utilização” dos sítios Web das câmaras municipais. Através de treze indicadores são analisados vários aspetos relacionados com a qualidade da utilização dos sítios Web, nomeadamente o posicionamento nos motores e busca, se o tempo de carregamento da página é aceitável, se é acessível através de diferentes sistemas operativos, navegadores e dispositivos móveis. A acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais, qualidade da navegação e existência de motor de busca interno são outros dos aspetos que se avaliam neste critério. Neste critério, como exemplo de melhores práticas, destaca-se na primeira posição a Câmara Municipal de Felgueiras seguida, em segundo lugar, pela Câmara Municipal de Moimenta da Beira. Dividem a terceira posição cinco câmaras municipais: a Câmara Municipal de Borba, a Câmara Municipal da Lourinhã, a Câmara Municipal de Lousada, Câmara Municipal de Matosinhos e a Câmara Municipal de Óbidos. O critério “Serviços Online” analisa os serviços que a câmara municipal disponibiliza ao cidadão através da Internet. Com este intuito, foram estudados alguns serviços camarários considerados representativos, nomeadamente: Autorização para inumação de cadáveres, Ocupação de espaço público publicidade na via pública, Licenciamento para instalação de bomba de gasolina, Licenciamento de pequenas obras, Cartografia - requerer planta do PDM e Ocupação temporária de espaço público. Neste critério, e como exemplo de boas práticas, surgem, com a mesma pontuação, a Câmara Municipal de Almada e a Câmara Municipal de Mirandela. Na terceira posição posicionam-se também duas câmaras municipais: a Câmara Municipal de Beja e a Câmara Municipal de Pombal. O último critério apresentado é o que se dedica aos mecanismos de participação que as câmaras municipais disponibilizam ao cidadão, tendo sido avaliados seis indicadores: Canais de contacto para esclarecimento de dúvidas e envio de comentários e sugestões; Espaços Web1.0 criados para discussão e auscultação de opinião; Presença nas redes sociais; Participação ocorrências; Orçamento participativo e consulta do PDM. A Câmara Municipal de Viana do Alentejo é a primeira classificada neste critério. Classificam-se em segundo lugar três câmaras municipais com a mesma pontuação: a Câmara Municipal de Oeiras, a Câmara Municipal de Olhão e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. A recolha de dados efetuada neste estudo envolveu também o envio de mensagens de correio eletrónico, num total de 5 mensagens para cada câmara municipal. O número de mensagens dirigidas aos destinatários governativos que ficou sem resposta foi muito superior ao número de mensagens dirigidas aos serviços. Como revelam os números, só 74 (24,7%) dos presidentes de câmara responderam à mensagem, só 67 (22,1%) dos vice-presidentes o fizeram, e, só 22 (7,3%) vereadores da oposição responderam. Outra análise relevante diz respeito ao tempo demorado a responder. O tempo médio de resposta da mensagem simples dirigida aos serviços (52 horas) é substancialmente menor do que o tempo médio de resposta da mensagem complexa (228 horas), o que é, até certo ponto, compreensível, dado o facto da segunda carecer de ser reencaminhada entre serviços, algo que consome tempo. Como grande conclusão deste estudo retira-se que se continuam a verificar excelentes exemplos de presença na Web em autarquias com características e contextos muito diversos. Mais importante que o contexto, é a capacidade dos seus dirigentes e profissionais continuarem a desenvolver estratégias inovadoras tendo em vista a melhoria contínua dos serviços disponibilizados aos cidadãos e às empresas
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