96 research outputs found

    Contra-agendamento das universidades públicas versus agendamento midiático do (des)governo sobre a educação pública

    Get PDF
    Qual o agendamento (McCombs, 2006; 2009) feito pela mídia sobre a educação pública? Nosso corpus compreende a análise da capa dos principais jornais do Brasil - Folha de São Paulo, Estadão, O Globo - e da primeira página de dois portais de notícias Globo.com e Uol a partir da declaração do ministro da Educação de que a universidade pública produz “balbúrdia” a partir do método de Análise de Conteúdo (Bardin, 2011)

    Statin use improves cardiometabolic protection promoted by physical training in an aquatic environment : a randomized clinical trial

    Get PDF
    Fundamento: O uso de estatinas destaca-se como a terapia mais frequentemente utilizada para o tratamento de dislipidemias e pode ser considerado a intervenção farmacológica mais eficiente para a redução da lipoproteína de baixa densidade (LDL). Por outro lado, o treinamento físico pode ser considerado uma estratégia não farmacológica eficiente e segura para promover melhorias no perfil lipídico. No entanto, não se sabe qual seria a influência das estatinas nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aquático em populações com dislipidemia. Objetivos: Analisar a influência do uso de sinvastatina nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aeróbico em meio aquático e de resistência em mulheres idosas com dislipidemia. Métodos: Sessenta e nove mulheres idosas (66,13 ± 5,13 anos), sedentárias e dislipidêmicas, tanto não usuárias quanto usuárias de sinvastatina (20 mg e 40 mg), foram randomizadas nos 3 grupos seguintes: treinamento aeróbico em meio aquático (WA), treinamento de força em meio aquático (WR) e grupo controle (GC). A duração total das intervenções, para todos os grupos experimentais, foi de 10 semanas, com 2 sessões semanais. As análises bioquímicas foram realizadas antes do início das intervenções e repetidas após o final do ensaio. Foram utilizadas equações de estimativa generalizada para comparar esses dados, estabelecendo α = 0,05. Resultados: Na análise por intenção de tratar, as participantes medicadas demonstraram uma redução de magnitude maior do colesterol total (CT) (−3,41 a −25,89 mg.dl-1; p = 0,038), LDL (−5,58 a −25,18 mg.dl-1; p = 0,007) e da relação CT/HDL (−0,37 a −0,61; p = 0,022) quando comparadas às participantes não medicadas, essa redução sendo estatisticamente significativa apenas no grupo WR. Conclusões: O uso de estatina incrementa as adaptações promovidas pelo treinamento físico aquático no CT, nos níveis de LDL e na relação CT/HDL, sendo mais pronunciado após WR.Background: Statin use is highlighted as the most commonly utilized therapy for the treatment of dyslipidemias and can be considered as the most efficient pharmacological intervention for low-density lipoprotein (LDL) reduction. On the other hand, physical training can be considered an efficient and safe non-pharmacological strategy to promote improvements in lipid profile. However, the influence of statins on lipid adaptations arising from water-based training in populations with dyslipidemia is not known. Objectives: To analyze the influence of simvastatin use on lipid adaptations arising from water-based aerobics and resistance training in elderly women with dyslipidemia. Methods: Sixty-nine elderly (66.13 ± 5.13 years), sedentary, and dyslipidemic women, both non-users and users of simvastatin (20 mg and 40 mg), were randomized into the following 3 groups: water-based aerobic training (WA), water-based resistance training (WR), and control group (CG). Total duration of interventions, for all experimental groups consisted of 10 weeks, with 2 weekly sessions. Biochemical analyses were performed before the beginning of the interventions and repeated after the end of the trial. Generalized estimating equations were used to compare these data, setting α = 0.05. Results: In intention-to-treat analysis, the medicated participants obtained a greater magnitude of decrease in total cholesterol (TC) (−3.41 to −25.89 mg.dl-1; p = 0.038), LDL (−5.58 to −25.18 mg.dl-1; p = 0.007) and TC/HDL ratio (−0.37 to −0.61; p = 0.022) when compared to the non-medicated participants, and this decrease was statistically significant only in the WR group. Conclusions: Statin use enhances the adaptations promoted by water-based physical training in CT, LDL levels, and CT/HDL ratio, and it is more pronounced after WR

    Recomendações para oxigenoterapia domiciliar prolongada da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (2022)

    Get PDF
    Some chronic respiratory diseases can cause hypoxemia and, in such cases, long-term home oxygen therapy (LTOT) is indicated as a treatment option primarily to improve patient quality of life and life expectancy. Home oxygen has been used for more than 70 years, and support for LTOT is based on two studies from the 1980s that demonstrated that oxygen use improves survival in patients with COPD. There is evidence that LTOT has other beneficial effects such as improved cognitive function, improved exercise capacity, and reduced hospitalizations. LTOT is indicated in other respiratory diseases that cause hypoxemia, on the basis of the same criteria as those used for COPD. There has been an increase in the use of LTOT, probably because of increased life expectancy and a higher prevalence of chronic respiratory diseases, as well as greater availability of LTOT in the health care system. The first Brazilian Thoracic Association consensus statement on LTOT was published in 2000. Twenty-two years later, we present this updated version. This document is a nonsystematic review of the literature, conducted by pulmonologists who evaluated scientific evidence and international guidelines on LTOT in the various diseases that cause hypoxemia and in specific situations (i.e., exercise, sleep, and air travel). These recommendations, produced with a view to clinical practice, contain several charts with information on indications for LTOT, oxygen sources, accessories, strategies for improved efficiency and effectiveness, and recommendations for the safe use of LTOT, as well as a LTOT prescribing model.Algumas doenças respiratórias crônicas podem evoluir com hipoxemia e, nessas situações, a oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) está indicada como opção terapêutica com o objetivo principal de melhorar a qualidade e a expectativa de vida desses pacientes. O oxigênio domiciliar é usado há mais de 70 anos, e a ODP tem como base dois estudos da década de oitenta que demonstraram que o uso de oxigênio melhora a sobrevida de pacientes com DPOC. Existem evidências de que a ODP tem outros efeitos benéficos como melhora da função cognitiva e da capacidade de exercício e redução de hospitalizações. A ODP está indicada para outras doenças respiratórias que cursam com hipoxemia, segundo os mesmos critérios estabelecidos para a DPOC. Tem sido observado aumento no uso da ODP provavelmente pela maior expectativa de vida, maior prevalência de doenças respiratórias crônicas e maior disponibilidade de ODP no sistema de saúde. O primeiro consenso sobre ODP da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia foi publicado em 2000; após 22 anos, apresentamos esta versão atualizada. Este documento é uma revisão não sistemática da literatura, realizada por pneumologistas que avaliaram evidências científicas e diretrizes internacionais sobre ODP nas diversas doenças que cursam com hipoxemia e em situações específicas (exercício, sono e viagens aéreas). Estas recomendações, tendo em vista a prática clínica, oferecem diversos quadros com informações sobre indicações, fontes de oxigênio, acessórios e estratégias para melhor eficiência, efetividade e uso seguro da ODP, assim como um modelo para sua prescrição

    Cultura de segurança do doente pediátrico num centro hospitalar da zona norte

    Get PDF
    Enquadramento: O doente pediátrico, pelas características inerentes ao seu desenvolvimento e crescimento está mais suscetível a sofrer eventos adversos. Torna-se importante que todos os profissionais orientem a sua prática de cuidados no sentido de construir e assegurar uma cultura de segurança do doente, de modo a alcançarem melhores níveis de segurança e de qualidade nos cuidados à criança. Objetivo: Identificar fatores que influenciam a perceção da cultura de segurança do doente pediátrico num centro hospitalar da região Norte. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, realizado a partir da aplicação da escala Hospital Survey on Patient Safety Culture (Agency for Healthcare Research and Quality, 2014), a uma amostra de 80 profissionais de saúde. São maioritariamente do sexo feminino (88,8%), com idades entre os 25 e os 61 anos, tendo a maioria entre 13 a 20 anos de experiência na prestação de cuidados à criança (30,0%%). Resultados: Do total da amostra, 81,3% não fez qualquer notificação de eventos/ocorrências nos últimos 12 meses. Apenas a dimensão “Trabalho em equipa” se revelou ser um ponto forte, as dimensões “Dotação de profissionais”, “Apoio à segurança do doente pela gestão”, “Resposta ao erro não punitiva” e “Frequência de notificação de eventos”, são aspetos “críticos/problemáticos”. A perceção da cultura de segurança do doente pediátrico difere significativamente quanto às categorias dos fatores: sexo, grupo etário, serviço onde trabalha, formação em segurança e gestão de risco e conhecimento do sistema nacional de notificação de incidentes. Conclusão: A cultura de segurança do doente pediátrico, percecionada pelos participantes no estudo, caracteriza-se como uma cultura de receio de resposta punitiva ao erro e de não notificação de eventos adversos. Consideramos que é importante refletir em conjunto nos aspetos identificados como mais críticos, para implementar medidas de melhoria e desenvolver uma cultura de segurança.Abstract Background: The pediatric patient, due to the characteristics inherent to his/her development and growth is more likely to suffer adverse events. It is important that all professionals guide their practice of care in order to build and ensure a patient safety culture, so that they can achieve better levels of safety and quality in childcare. Objective: To identify factors that influence the perception of the pediatric patient safety culture in a hospital of the North. Methodology: Quantitative, descriptive-correlational and cross-sectional study conducted from the application range Hospital Survey on Patient Safety Culture (Agency for Healthcare Research and Quality, 2014), to a sample of 80 health professionals. They are mostly female (88.8%), aged between 25 and 61 years, and most of them have between 13 and 20 years of experience in providing child care (30.0 %%). Results: Of the total sample, 81.3% hasn’t made any event/occurrences reports in the last 12 months. Only the dimension "Team Work" turned out to be a strength, the dimensions "Professional Allocation", "Support for Patient Safety by Management", "Response Not Punitive to Error" and "Frequency of Event Report", are "critical/problematic" aspects. The perception of the pediatric patient safety culture differs significantly in the categories of factors: gender, age group, service where he/she works, safety training and risk management and knowledge of the national system of incident reporting. Conclusion: The safety culture of the pediatric patient, perceived by the participants in the study, is characterised as a culture of fear of a punishing answer to error and the no report of adverse events. We believe it is important to consider together about the aspects identified as the most critical to implement improvement measures and develop a culture of safety
    corecore