26 research outputs found

    Características morfométricas e da carcaça de tambaqui abatidos com diferentes pesos.

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    Peixe de destaque na piscicultura nacional, o tambaqui é a espécie nativa mais cultivada no Brasil em virtude da sua facilidade de produção e boa aceitação no mercado. Neste contexto, a pesquisa teve como objetivo avaliar as características morfométricas e da carcaça de tambaqui abatidos com diferentes pesos. Foram utilizados vinte e quatro tambaquis, em que os tratamentos (T) foram em função do peso vivo dos animais constituídos por T1: tambaquis entre 1 e 1,5 kg, T2: entre 2 e 2,5 kg e T3: entre 3 e 3,5 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado. Todas as medidas morfométricas aumentaram (P<0,01) à medida que se elevou o peso ao abate dos animais. As razões morfométricas comprimento da cabeça/comprimento padrão (CC/CP), largura do tronco/comprimento do tronco (LT/CT), altura do tronco/comprimento do tronco (AT/CT) e altura do tronco/comprimento padrão (AT/CP) reduziram (P<0,01) com o aumento do peso. O peso de carcaça com e sem cabeça e de tronco limpo, assim como os dos componentes não-carcaça também aumentou (P<0,01), com exceção do rendimento do peixe eviscerado que foi maior (P<0,01) e do rendimento das vísceras que foi menor (P<0,05) nos animais abatidos entre 2,0 e 2,5 kg. Tambaquis abatidos com peso vivo entre 2,0 e 2,5 kg apresentam maior rendimento de carcaça e menor rendimento de vísceras

    Entre luzes e sombras: o passado imediato e o futuro possível da pesquisa em juventude no Brasil

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    A ocorrência de homicídios no município de São Paulo: mutações e tensões a partir das narrativas de moradores e profissionais

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    This article aims to describe the changes in the number of murders in the municipality of São Paulo (MSP) in the last few decades, along with the factors connected to those changes, through the point of view of residents and professionals. It focuses on the transition between high murders rates and its sharp decline observed after the 2000s. Therefore, this paper brings a qualitative study that tries to explore, through the narratives of locals from two São Paulo districts, Cidade Tiradentes and Jardim Ângela, the perceptions of different types of violence acts, especially the ones related to cases of homicide (and the increase or decrease movements of their rates), such as the connected factors and possible explanations to this scenario. In general, most of the interviewees notice, in their everyday life, the decrease in the number of assassinations (although this doesn’t mean the absence of tension), and they explain it with controversial arguments, mostly concerning improvements in life quality; community mobilization; police advances; and transformations in the acceptance of criminality.Este artigo objetiva descrever as mudanças na ocorrência de homicídios no município de São Paulo (MSP) nas últimas décadas e os fatores interligados a essas alterações, a partir das percepções de moradores e profissionais. Focaliza-se especificamente na transição entre elevadas taxas de homicídios e uma intensa queda verificada a partir dos anos 2000. Trata-se, portanto, de um estudo qualitativo que procura explorar, por meio das narrativas de moradores e profissionais de dois distritos administrativos do MSP, Cidade Tiradentes e Jardim Ângela, as percepções sobre as diferentes manifestações de violência locais, com destaque para aquelas relacionadas à ocorrência dos homicídios (movimentos de ascendência, queda ou permanência no tempo) e as possíveis explicações para essa configuração. De forma geral, identificou-se que a maior parte dos entrevistados percebe cotidianamente a diminuição no número dos homicídios (embora isso não signifique um contexto livre de tensões), mobilizando, como explicações, aspectos por vezes controversos, com destaque para alterações nas condições de vida, mobilização comunitária, atuação policial e transformações na conformação da criminalidade

    “Não tem corpo, não tem crime”: notas socioantropológicas sobre o ato de fazer desaparecer corpos

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    O artigo propõe uma análise sócio-antropológica sobre o fenômeno do desaparecimento de pessoas. A reflexão é construída a partir do diálogo com o trabalho de outros pesquisadores e com base em material levantado em meu próprio trabalho de campo, que inclui, o acompanhamento de coletivos de familiares de vítimas de violência, entrevistas, documentação jornalística, estatísticas criminais, legislação sobre o assunto e boletins de ocorrência. Em meio ao emaranhado de atores e enunciados que constroem o desaparecimento enquanto problema policial, familiar e assistencial, interrogo sobre as possíveis relações entre desaparecimentos e homicídios. Argumento que o ato de fazer desaparecer corpos – enquanto prática-evento – fornece um denominador comum para policiais, milicianos e traficantes, atores que ora colaboram entre si, ora disputam. Corpos e pessoas desaparecidas fazem parte da linguagem do confronto, podendo inclusive ser objeto de transação. O desaparecimento forçado corresponde a um dispositivo de força situado entre a violência estatal e a violência criminal
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