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    Relação entre eficiência da hemodiálise e estado nutricional em pacientes com doença renal crônica = Relationship between dialytic efficiency and nutritional status of patients with chronic kidney disease on hemodialysis

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    OBJETIVOS: Verificar as relações entre índice de eficiência dialítica (Kt/V) e parâmetros de estado nutricional de indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo em um instituto de hemodiálise. Foram coletados dados dos prontuários sobre sexo, idade, exames bioquímicos, peso seco, altura, circunferência do braço (CB) e prega cutânea tricipital (PCT). Foram calculados índice de risco nutricional (IRN), índice de massa corporal (IMC), circunferência muscular do braço (CMB), área muscular do braço corrigida (AMBc), Kt/V e taxa de redução da ureia (urea reduction rate – URR). Para a análise estatística foram empregados o teste de Mann-Whitney e a Correlação de Spearman, sendo considerados significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: Foram avaliados 164 pacientes, com média de idade de 58±14,4 anos, sendo 96 (59%) do sexo masculino. A mediana do tempo em que os pacientes se encontravam em hemodiálise foi 35,0 (5-234) meses. Entre os 164 pacientes, 60 (37%) apresentavam risco nutricional. Na avaliação do estado nutricional, os valores médios obtidos foram de 25,0±4,5kg/m2 para o IMC, 99,0±12,3% para a adequação da CB, 86,7±14,5% para a adequação da CMB, 122,9±66,8% para a adequação da AMBc e 1,4±0,4 para o Kt/V. A mediana de adequação para PCT foi de 107,8% (11,5%-305,4%). Observou-se ausência de correlação do Kt/V com albumina sérica, CB, CMB, AMBc e IRN. O Kt/V apresentou correlação positiva baixa com o tempo em hemodiálise (r=0,2197) e correlação negativa baixa com a PCT (r=-0,1692) e com o IMC (r=-01970). A correlação entre Kt/V e peso seco foi negativa moderada (r=-0,3710) e entre Kt/V e URR foi positiva forte (r=0,81129) CONCLUSÕES: Verificou-se adequada eficiência dialítica e bom estado nutricional na maioria da amostra avaliada, com correlações significativas entre eficiência dialítica e parâmetros de avaliação do estado nutriciona

    Análise ergonômica do trabalho de um operador da pecuária leiteira em uma fazenda localizada no Alto Paranaíba - MG: Ergonomic analysis of the work of a dairy livestock operator in a farm located in Alto Paranaíba – MG

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    Este estudo tem como objetivo realizar uma análise ergonômica na atividade de ordenha de vacas leiteiras em uma fazenda na mesorregião do Alto Paranaíba-MG. O recorte da pesquisa será nas subtarefas necessárias para execução da ordenha. Como a atividade demanda movimentos repetitivos, foram selecionados para realizar a análise as ferramentas ergonômicas RULA e TLV HAL. A metodologia RULA foi utilizada para analisar as posturas de trabalho, já o método TLV HAL para analisar o nível de atividade das mãos durante os movimentos repetitivos. Por meio das ferramentas é possível dimensionar melhor o esforço realizado e assim propor recomendações de melhorias na sua rotina de trabalho, resultando em maior produtividade para o processo e segurança para o trabalhador

    Selection of indigenous lactic acid bacteria presenting anti-listerial activity, and their role in reducing the maturation period and assuring the safety of traditional Brazilian cheeses

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    Artisanal raw milk cheeses are highly appreciated dairy products in Brazil and ensuring their microbiological safety has been a great need. This study reports the isolation and characterization of lactic acid bacteria (LAB) strains with anti-listerial activity, and their effects on Listeria monocytogenes during refrigerated shelf-life of soft Minas cheese and ripening of semi-hard Minas cheese. LAB strains (n ¼ 891) isolated from Minas artisanal cheeses (n ¼ 244) were assessed for anti-listerial activity by deferred antagonism assay at 37 C and 7 C. The treatments comprised the production of soft or semi-hard Minas cheeses using raw or pasteurized milk, and including the addition of selected LAB only [Lactobacillus brevis 2-392, Lactobacillus plantarum 1-399 and 4 Enterococcus faecalis (1-37, 2-49, 2-388 and 1-400)], L. monocytogenes only, selected LAB co-inoculated with L. monocytogenes, or without any added cultures. At 37 C, 48.1% of LAB isolates showed anti-listerial capacity and 77.5% maintained activity at 7 C. Selected LAB strains presented a bacteriostatic effect on L. monocytogenes in soft cheese. L. monocytogenes was inactivated during the ripening of semi-hard cheeses by the mix of LAB added. Times to attain a 4 log-reduction of L. monocytogenes were 15 and 21 days for semi-hard cheeses produced with raw and pasteurized milk, respectively. LAB with anti-listerial activity isolated from artisanal Minas cheeses can comprise an additional barrier to L. monocytogenes growth during the refrigerated storage of soft cheese and help shorten the ripening period of semi-hard cheeses aged at ambient temperature.The authors thank the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) for financial support (Grants 13/ 20456-9, 14/14891-7, 15/25641-4, 16/21041-5, 16/12406-0 and 16/ 09346-5). Dr. Gonzales-Barron also acknowledges the financial support provided by the Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) through the award of an Investigator Fellowship (IF) in the mode of Development Grants (IF/00570). A.S. Sant'Ana acknowledges the financial support of “Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico” (CNPq) (Grant #302763/ 2014-7) and CAPES (Grant #33003017027P1).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Cenários prospectivos para o financiamento do SUS

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    Tendo em vista a evolução do quadro social e sanitário em 2021, o produto 3 abordou os impactos da retomada das regras fiscais sobre o financiamento federal do Sistema Único de Saúde, em meio ao aumento de demandas por serviços de saúde e ao recrudescimento da pandemia. Particularmente, foram construídos cenários emergenciais para o exercício de 2021, mitigando os impactos das regras fiscais restritivas sobre o SUS. O produto 4 elaborará cenários prospectivos estruturais para o financiamento do SUS, com diversas hipóteses de mudanças nas regras de investimento mínimo no orçamento federal de saúde, tendo em vista as necessidades de saúde da população e os fatores de pressão sobre o SUS, como a transição epidemiológica e demográfica, a incorporação tecnológica e o crescimento populacional. A reorganização dos produtos 3 e 4 conferirá uma ordem lógica mais adequada à pesquisa, tratando, respectivamente, das questões emergenciais e estruturais do financiamento do SUS, preservando-se todos os itens inicialmente constantes dos referidos produtos

    Cenários com alternativas de regras de gasto para 2021, medindo seus impactos sobre as despesas federais do SUS.

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    O cenário que prevê a manutenção das regras de gasto (regra de ouro, teto de gasto e resultado primário) e apresentar dois cenários alternativos: a) adoção de piso equivalente aos valores empenhados em 2020; b) adoção de piso equivalente aos valores empenhados em 2020 + IPCA 2020

    Análise do desempenho da execução orçamentária e direção do gasto municipal, estadual e federal dos recursos extraordinários das fontes federal e estadual destinados ao enfrentamento da Pandemia do COVID-19 no Estado de São Paulo

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    No início de abril foi consolidada uma primeira proposta de Mapa de Leitos para compor o Plano de Contingência Estadual construída a partir das Regiões de Saúde. Essa primeira versão do Mapa de Leitos apontava uma ampliação de 3840 leitos de Clínica Médica e 1442 leitos de UTI COVID19, o que representou um aumento de 24% em leitos de Clínica Médica e 41% em leitos de UTI no Estado. Desses 1442 leitos de UTI estruturados no mês de março, 56% estavam nas Gestões Municipais e 44% na Gestão Estadual, sendo 730 deles habilitados pelo Ministério da Saúde (MS) no mês de abril, o que significou um custo inicial da implantação desses leitos exclusivamente das gestões municipais e estadual do SUS

    Impacto das regras de gasto sobre o orçamento federal de ações e serviços públicos de saúde

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    São enfatizados o efeito da EC 95 e congelamento do piso de aplicação de saúde sobre o orçamento do setor (comparação entre regras de gasto, desconsiderando os gastos extraordinários de 2020, autorizados mediante a suspensão do arcabouço fiscal vigente); os impactos da suspensão das regras fiscais sobre o orçamento do SUS na pandemia; os efeitos das medidas legislativas relacionadas à pandemia sobre o orçamento do SUS; os efeitos da eventual retomada das regras de gasto sobre o SUS em 2021; e por fim, a comparação internacional, considerando regras de gasto adotadas por outros países.Outr

    “Raio-x” do orçamento do Ministério da Saúde para a pandemia

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    Em 20 de março de 2020, o Congresso Nacional reconheceu o estado de calamidade pública decorrente da pandemia, por meio do Decreto Legislativo nº 6, em função do qual o Poder Executivo federal ficou dispensado de cumprir a meta de resultado primário da Lei de Responsabilidade Fiscal (receita menos despesa, excluída a conta de juros). Diante do impacto da crise sobre a arrecadação da União, o ajuste pelo lado da despesa para cumprir a meta de resultado primário implicaria contingenciamento de recursos, impedindo até a utilização dos valores previstos no orçamento. Ademais, o Congresso promulgou a Emenda Constitucional nº 106, de 2020, que criou orçamento extraordinário com despesas não permanentes para enfrentamento da pandemia e suas consequências econômicas e sociais até que esteja vigente o estado de calamidade. A EC 106 tornou temporariamente sem efeito regras da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei de Diretrizes Orçamentárias e suspendeu a regra de ouro (pela qual as operações de créditos não podem superar as despesas de capital). Com o estado de calamidade, foram editados créditos extraordinários com ampliação de despesas não contabilizadas no teto de gasto previsto na Emenda Constitucional nº 95, de 2016. A maior parte das despesas foi financiada por endividamento, viabilizado pela já citada suspensão da regra de ouro (que afeta a saúde, tendo em vista que a maior parte de suas despesas é corrente)

    Análise da mortalidade por insuficiência renal no sistema de saúde pública no Brasil / Analysis of mortality from renal failure in the public health system in Brazil

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    O presente estudo tem como objetivo apresentar a mortalidade por Insuficiência Renal (IR) no sistema de saúde público no Brasil no período compreendido entre 2015 e 2019, a fim de disseminar informações importantes para o planejamento de ações em saúde. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e analítico de uma série histórica. O presente estudo aborda as características da mortalidade por IR nas diferentes regiões do país, a partir de um levantamento de dados previamente disponibilizados. coletados da base de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período de janeiro 2015 a dezembro 2019. Foram identificados 70642 casos de mortalidade por IR entre 2015 a 2019. A taxa de mortalidade média do período foi de 12,82. A região Norte registrou a maior taxa de mortalidade durante o período estudado (taxa = 14,02 - 6,63% dos óbitos), seguida por Nordeste (13,74- 23,36%), Sudeste (13,17- 46,9%), Centro-Oeste (11,61 – 6,53%) e Sul (11,04 – 16,58%). O ano com maior taxa foi 2016, seguido por 2015, 2018, 2017 e de 2019 cujas taxas foram, respectivamente, iguais a 13,3; 13,16; 12,68; 12,66; 12,4. A caracterização da mortalidade por IR nas diversas regiões do Brasil mostrou predomínio na região Norte, em indivíduos das raças indígena e branca, no sexo feminino e em idade igual ou superior a 80 anos. Verificou-se que as taxas se mantiveram ao longo dos últimos anos, o que corrobora a necessidade de medidas mais efetivas de controle, conscientização acerca da patologia, e incentivo à busca ativa e precoce pelo atendimento médico
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