9 research outputs found

    Fatores de Risco para Problemas de Saúde Mental na Infância/Adolescência

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    A cross-sectional study was conducted in an urban low-income community in the municipality of Embu-SP with the objective of identifying factors associated with mental health problems of children and adolescents (MHPCA) in a probabilistic sample (N=67, aged 4-17 years). Standardized instruments were applied to mothers: Child Behavior Checklist; WorldSAFE Core Questionnaire (demographics, domestic violence, father/stepfather drunkenness); Self-Report Questionnaire (maternal mental health problems and suicide ideation). The results of this study identified factors statistically related to MPHCA: child/adolescent of male gender and severe physical punishment; maternal suicide ideation and severe physical marital violence; father/stepfather drunkenness. As a result, vulnerable groups with individual/family characteristics identified in this study should have priority in prevention/treatment programs.  Estudo de corte transversal conduzido em comunidade urbana de baixa renda do município de Embu-SP com objetivo de identificar fatores associados a problemas de saúde mental em crianças/adolescentes (PSMCA) em amostra probabilística (N=67, faixa etária 4-17 anos). Foram aplicados instrumentos estruturados às mães: Child Behavior Checklist (PSMCA); WorldSAFE Core Questionnaire (dados sociodemográficos; violência doméstica; embriaguez do pai/padrasto); Self-Report Questionnaire (problemas de saúde mental maternos, ideação suicida materna). Os resultados do estudo apontaram fatores estatisticamente associados aos PSMCA: criança/adolescente ser do sexo masculino e sofrer punição física grave; ideação suicida da mãe e violência conjugal física grave contra a mãe; embriaguez do pai/padrasto. Concluindo, grupos vulneráveis com características individuais/familiares identificadas neste estudo devem ser considerados prioritários em propostas de prevenção/tratamento. &nbsp

    Influence of psychosocial risk factors on the trajectory of mental health problems from childhood to adolescence: a longitudinal study

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    Background\ud Longitudinal epidemiological studies involving child/adolescent mental health problems are scarce in developing countries, particularly in regions characterized by adverse living conditions. We examined the influence of psychosocial factors on the trajectory of child/adolescent mental health problems (CAMHP) over time.\ud \ud Methods\ud A population-based sample of 6- to 13-year-olds with CAMHP was followed-up from 2002–2003 (Time 1/T1) to 2007–2008 (Time 2/T2), with 86 out of 124 eligible children/adolescents at T1 being reassessed at T2 (sample loss: 30.6%). Outcome: CAMHP at T2 according to the Child Behavior Checklist/CBCL’s total problem scale. Psychosocial factors: T1 variables (child/adolescent’s age, family socioeconomic status); trajectory of variables from T1 to T2 (child/adolescent exposure to severe physical punishment, mother exposure to severe physical marital violence, maternal anxiety/depression); and T2 variables (maternal education, child/adolescent’s social support and pro-social activities).\ud \ud Results\ud Multivariate analysis identified two risk factors for child/adolescent MHP at T2: aggravation of child/adolescent physical punishment and aggravation of maternal anxiety/depression.\ud \ud Conclusions\ud The current study shows the importance of considering child/adolescent physical punishment and maternal anxiety/depression in intervention models and mental health care policies.We thank all study participants, professionals and employees from the health centre where data were collected, Embu Health Secretariat and Mental Health Coordination, and all research team members of the Brazilian Studies of Abuse in the Family Environment (BrazilSAFE) and it’s Follow-Up Study for the valuable collaboration.The study was financially supported by the São Paulo State Research Foundation (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo/FAPESP – Process no. 00/14555-4) in 2002/2003 and by Mackpesquisa of the Mackenzie Presbyterian University in 2007

    Childhood mental health problems in primary care

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    The present population study aimed at identifying the prevalence of mental health problems (MHP) and describing health services use in a sample of children attending Primary Healthcare Units (PHU) in the city of Sao Paulo. Caregivers of 825 6-11 years old children were assessed. MHP were assessed with the Strength and Difficulties Questionnaire and health services use with an adapted version of the Client Receipt Inventory Children`s version. Prevalence of internalizing and externalizing MHP was 30.7% and 18.3%, respectively. Pediatricians were the most consulted health professional (56.7%) and psychologists the most consulted mental health professional (7.9%). Only 3 children were under medication treatment for MHP. The high prevalence of MHP among children in the primary care setting and the low rate of treatment constitute a public health problem. Training programs for health professionals are relevant to help identify and refer MHP cases.O presente estudo populacional de corte transversal teve como objetivo verificar a prevalência de problemas de saúde mental (PSM) e descrever o uso de serviços de saúde numa amostra de crianças atendidas em unidades de saúde (UBS) do município de São Paulo. Responsáveis de 825 crianças de 6-11 anos de idade foram entrevistados. PSM das crianças foram avaliados pelo “Strength and Difficulties Questionnaire” e uso de serviços por uma versão adaptada do “Client Service Receipt Inventory Children’s version”. A prevalência de PSM internalizantes e externalizantes foi de 30,7% e 18,3%, respectivamente. O pediatra foi o profissional de saúde mais consultado (56,7%), o psicólogo foi o profissional da saúde mental mais consultado (7,9%). Apenas 3 crianças estavam em tratamento medicamentoso para PSM. A alta prevalência de PSM em crianças atendidas na AP e o baixo número de atendimentos em serviços configuram um importante problema de saúde pública. Programas de capacitação para profissionais são importantes para aprimorar a identificação e o encaminhamento de casos de PSM

    Fatores ambientais relacionados a problemas de saúde mental de crianças e adolescentes de comunidade urbana de baixa renda: um estudo longitudinal

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    Introdução: o conhecimento científico atual acerca do desenvolvimento dos problemas de saúde mental na infância e adolescência aponta para a necessidade de uma visão direcionada para o desenvolvimento humano, logo estudos epidemiológicos longitudinais são fundamentais. Contudo, no Brasil, estudos dessa natureza ainda são escassos, principalmente em regiões marcadas por condições adversas. Objetivo: (1) investigar a associação de fatores de risco e proteção com os problemas de saúde mental das crianças e adolescentes em um período de cinco anos; (2) descrever o curso longitudinal dos problemas de saúde mental das crianças e adolescentes. Método: Estudo epidemiológico longitudinal prospectivo. Amostra: 93 crianças e adolescentes (11-18 anos) que apresentavam problemas de saúde mental em 2002/2003 e foram reavaliados em 2007. Desfecho clínico: problemas de saúde mental das crianças e adolescentes da amostra na segunda avaliação em 2007 segundo o escore bruto da escala de total de problemas do Child Behavior Checklist (CBCL). Fatores de risco: (1) criança/adolescente: idade da criança/adolescentes em 2002/2003; trajetória da punição física severa (2) mãe: trajetória da violência física contra a mãe da criança/adolescente, trajetória dos problemas de saúde mental e escolaridade em 2002/2003; (3) família: classe social da família em 2002/2003. Fatores de proteção: criança/adolescente: suporte social e prática de atividades pró-sociais. Variável de controle: problemas de saúde mental das crianças e adolescentes em 2002/2003. Instrumentos: desfecho clínico e variável de controle: CBCL; fatores de risco: WordSAFE Core Questionnaire (dados de punição física severa e violência contra a mãe); Self-Report Questionnaire (avaliação de problemas de saúde mental maternos); Questionário de Classificação Econômica Familiar (nível socioeconômico da família); Fatores de proteção: Questionário de Fatores de Proteção (avaliação de fatores de proteção individuais). Análise estatística: correlação de Pearson e teste t para análise univariada e regressão linear múltipla para a análise multivariada. Resultados: a média dos problemas de saúde mental das crianças e adolescentes da amostra apresentou uma diminuição ao longo do tempo; o modelo final de análise multivariada apresentou os seguintes fatores: trajetória da punição física severa e trajetória dos problemas de saúde mental maternos e problemas de saúde mental das crianças e adolescentes em 2002/2003. Discussão: os resultados foram compatíveis com estudos nacionais e internacionais. Conclusões: o conjunto dos dados apresentados pela presente pesquisa, aliados a outros estudos epidemiológicos, formam um arcabouço teórico que permite direcionar estratégias de intervenção, prevenção e promoção de saúde mental baseadas em evidências científicas.Introduction: current scientific knowledge about the onset and development of child and adolescent mental health problems (CAMHP) requires a perspective based on the human development, therefore longitudinal studies are essential. However, studies based on this methodological approach are rare in Brazil, particularly in regions noticeable for adverse conditions. Objective: (1) to examine the association between risk and protective factors related to CAMHP in a period of five years; (1) to describe the longitudinal course of CAMHP. Method: an epidemiological prospective longitudinal study. Sample: 93 children and adolescents (aged 11-18 years) with mental health problems in 2002/2003 that were reassessed in 2007. Clinical outcome: CAMHP in 2007 according to the raw score of the total problems scale of the Child Behavior Checklist. Risk factors: (1) child/adolescent: age in 2002/2003 and trajectory of being victim of severe physical punishment; (2) mother: trajectory of being victim of physical marital violence, trajectory of maternal mental health problems and years of schooling in 2002/2003; (3) family: socioeconomic status. Protective factors: child/adolescent: social support and pro-social activities in 2007. Control variable: child/adolescent mental health problems in 2002/2003. Instruments: clinical outcome and control variable: Child Behavior Checklist; risk factors: WordSAFE Core Questionnaire (child/adolescent trajectory of being victim of severe physical punishment; maternal trajectory of being victim of physical marital violence); Self-Report Questionnaire (trajectory of maternal mental health problems); Questionnaire of family economical classification (family socioeconomic status); protective factors: Protective factors questionnaire (child/adolescent protective factor data). Statistical analyses: Pearson s correlation and Student s t-test for bivariate analyses and multiple linear regression for multivariate analyses. Results: the mean score of CAMHP decreased throughout the study; the best associative model included the following factors: child/adolescent severe physical punishment trajectory, maternal mental health problems trajectory and CAMHP in 2002/2003. Discussion: results were compatible with national and international studies. Conclusions: results of this research combined with other epidemiological studies build up a theoretical framework to guide the implementation of mental health intervention, prevention and promotion programs based of scientific evidence.Fundo Mackenzie de Pesquis

    Cost-effective programs of treatment of the childhood with mental disorders and obsessive-compulsive disorder

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    Os transtornos mentais na infância são prevalentes e causam prejuízo para o indivíduo, família e sociedade. Informações acerca do custo dos transtornos mentais na infância são úteis para o planejamento do sistema de saúde, para auxiliar tomadas de decisão de gestores acerca de investimentos na área e para determinação de prioridades no orçamento público. No entanto, não há dados sobre o custo dos transtornos mentais na infância no Brasil. Já dados sobre o custo dos transtornos mentais na infância em nível subclínico são inexistentes na literatura nacional e internacional. Os objetivos centrais da presente tese de doutorado, dividida em Estudo I e Estudo 11, foram: estimar a média do custo do transtorno mental na infância em níveis subclínico e clínico, e estimar o custo total destes para o Brasil. O Estudo I teve como desfecho clínico qualquer diagnóstico de transtorno mental na infância; o Estudo 11, o transtorno obsessivo- compulsivo na infância (TOC), ambos em nível subclínico e clínico. A presente pesquisa é uma avaliação econômica de custo de doença de transtornos mentais na infância com utilização de método bottom-up retrospectivo. Foi baseada em dados de prevalência de um estudo populacional transversal de 2.512 estudantes de escolas públicas de Porto Alegre e São Paulo, selecionados por meio de duas técnicas: a) seleção aleatória de crianças e b) seleção de crianças com alto fiSCO para desenvolvimento de transtornos mentais (baseado no histórico psiquiátrico familiar). Para avaliação de transtornos mentais na infância, foi utilizado o instrumento Development and Well Being Assesment (DAWBA). Os custos de doença foram estimados a partir dos seguintes componentes: tratamentos em saúde mental (uso de medicamentos, psicoterapia, hospitalização), uso de serviços sociais (assistência social, conselho tutelar, medidas socioeducativas) e problemas escolares (suspensão, abandono e repetência escolar). A amostra final foi de 2.512 crianças, de 6-14 anos de idade. Resultados do Estudo I: o transtorno mental infantil em nível subclínico e clínico teve média de custo total ao longo da vida de 1.750,86e1.750,86 e 3.141,21, respectivamente (todos os valores em PPP, purchasing power parity). O custo nacional estimado do transtorno mental subclínico foi de 9,92bilho~es,enquantodotranstornomentalclıˊnicofoide9,92 bilhões, enquanto do transtorno mental clínico foi de 11,65 bilhões (baseado nos dados de prevalência do presente estudo). Resultados do Estudo lI: o TOC subclínico e clínico apresentaram médias de custo total ao longo da vida de 1.651,81e1.651,81 e 3.293,38, respectivamente. O custo nacional do TOC subclínico foi de 6,71bilho~es,enquantodoTOCclıˊnicofoide6,71 bilhões, enquanto do TOC clínico foi de 2,02 bilhões (baseado nos dados de prevalência do presente estudo). Os dados apresentados nesta tese de doutorado fornecem evidências de que transtornos mentais subcltnicos e clínicos na infância têm grande impacto econômico na sociedade. O conhecimento acerca do grande impacto econômico dos transtornos mentais na infância pode informar gestores e políticos sobre a magnitude do problema, de forma que seja possível planejar um sistema efetivo de cuidados com programas de tratamento e prevenção. Recomenda-se que gestores públicos aumentem os recursos para os setores da saúde e educação no Brasil, para promover prevenção e assistência em saúde mental da infânciaChild mental disorders are prevalent and impairing, negatively impacting families and society. lnformation on child mental disorders costs is important to plan the health system and to show policy makers how plan and prioritize budgets. However, there are no child mental disorders cost studies in Brazil. The main objectives of the present thesis were to estimate the mean costs of subthreshold and clinical mental disorders in children living in Brazil and to estimate its national costs. Outcome of Study I was any child mental disorder, outcome of Study II was child obsessive-compulsive disorder (OCD), both subthreshold and clinical. The present study it is cost-of-illness study of child mental disorders using a retrospective bottom-up methods, based on prevalence data from a cross-sectional study of children registered at public schools in Porto Alegre and Sao Paulo. A total of 8,012 families were interviewed, providing information about 9,937 children. From this pool, two subgroups were further investigated using random- selection (n=958) and high-risk group selection procedure (n=I,514), resulting in a total sample of 2,512 subjects 6-14 years old. Mental disorder assessment was made using the Development and Well-Being Assessment (DAWBA). The cost of child mental disorders was estimated from the following components: use of mental health services, social services and school problems. Costs were estimated for each child and the economic impact at the national levei was calculated. Study I results: subthreshold and clinical disorder showed lifetime mean total cost of 1,750.86and1,750.86 and 3,141.21, respectively. The national lifetime cost estimate of clinical mental disorders in Brazil was 11.65billion,whereasforsubthresholdmentaldisorderitwas11.65 billion, whereas for subthreshold mental disorder it was 19.92 billion (alI values in PPP, purchasing power parity). Study 11: subthreshold and clínical OCD showed lifetime mean total cost of 1,651.81and1,651.81 and 3,293.38, respectively. The national lifetime cost estimate of clinical OCD in Brazil was 2.03billion,whereasforsubthresholdOCDitwas2.03 billion, whereas for subthreshold OCD it was 6.71 bilIion. The present study provides evidence about the economic impact of child mental disorders. This knowledge can inform about the magnitude of the problem, so that policy makers can make adjustments to better address these problems with cost-effective programs of treatment and prevention. It is recommended that health and education budgets in Brazil should increase to enhance prevention and treatment of children with childhood mental disorder

    Fatores de risco para problemas de saúde mental na infância/adolescência

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    Estudo de corte transversal conduzido em comunidade urbana de baixa renda do município de Embu-SP com objetivo de identificar fatores associados a problemas de saúde mental em crianças/adolescentes (PSMCA) em amostra probabilística (N=67, faixa etária 4-17 anos). Foram aplicados instrumentos estruturados às mães: Child Behavior Checklist (PSMCA); WorldSAFE Core Questionnaire (dados sociodemográficos; violência doméstica; embriaguez do pai/padrasto); Self-Report Questionnaire (problemas de saúde mental maternos, ideação suicida materna). Os resultados do estudo apontaram fatores estatisticamente associados aos PSMCA: criança/adolescente ser do sexo masculino e sofrer punição física grave; ideação suicida da mãe e violência conjugal física grave contra a mãe; embriaguez do pai/padrasto. Concluindo, grupos vulneráveis com características individuais/familiares identificadas neste estudo devem ser considerados prioritários em propostas de prevenção/tratamento

    Exposure to Violence as a Risk for Onset or Continuity of Antisocial Behavior in Adolescents from the Outskirts of São Paulo

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    The exposure to violence is a known risk factor for antisocial behavior. The objective of the study was to investigate the association between exposure to violence and development of two psychopathological profiles of antisocial behavior in adolescents from the outskirts of Sao Paulo. The design of the investigation was a cohort study with a sample composed by 93 adolescents (11-18 years) diagnosed with mental health problems at baseline in 2002 were reassessed in 2007. The investigated clinical outcome was the antisocial behavior at clinical or borderline level scores on the externalizing problem scale of the Child behavior- Checklist. The risk factors were the exposure to urban and intrafamilial violence, according to the Questionnaire of Traumatic Events. The intrafamilial violence was the only relevant factor which predicted continuation of antisocial behavior at follow-up, while two factors related to urban violence (having a friend who was raped and/or injured with a knife) were associated with the onset of antisocial behavior. It was concluded that the family environment and a violent community are important influences to consider in the continuation and development of violent behavior among adolescents
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