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Produção integrada de banana: metodologias para monitoramentos.
A Produção Integrada, que teve início com a Produção Integrada de Frutas (PIF) conta atualmente com a parceria de aproximadamente 500 instituições públicas e privadas e possui 56 projetos em andamento em 18 estados da federação envolvendo 42 produtos agropecuários, estes projetos buscam a adequação das cadeias produtivas às premissas de sustentabilidade sócio-ambiental e econômica e de segurança do alimento. Buscando contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira evoluiu para o Sistema Agropecuário de Produção Integrada (SAPI) e vem se firmando, dia após dia, como grande opção para a agropecuária brasileira, que precisa se modernizar e garantir sua efetiva participação no mercado nacional e internacional, oferecendo alimentos rastreáveis e seguros, produzidos com boas práticas agrícolas, respeito ao meio ambiente e justiça social. Para tanto, é fundamental disponibilizar aos produtores as informações técnicas que contribuam para a transição do modelo convencional para a Produção Integrada. Dessa forma, o Documento Produção Integrada de Banana: Metodologias para Monitoramentos coloca à disposição dos produtores de banana uma obra que apresenta as metodologias disponíveis para o monitoramento de aspectos ligados à preservação ambiental, à nutrição do bananal, ao manejo de água, ao controle de pragas (doenças, nematóides, insetos e ácaros) e à segurança do alimento, de forma a facilitar e viabilizar o atendimento às normas técnicas que regulamentam os procedimentos do sistema de Produção Integrada para a cultura da bananeira.bitstream/item/133237/1/documentos-175-AINFO.pdfAutores: Adriana Maria Aguiar Accioly, CNPMF; Ana Lúcia Borges, CNPMF; Andrea Ferreira Machado, BIOENSAIOS; Antônio Cláudio Ferreira da Costa, EPAMIG; Antonio Lindemburg Martins Mesquita, CNPAT; Cecília Helena Silvino Prata Ritzinger, CNPMF; Eugênio Ferreira Coelho, CNPMF; José Tadeu Alves da Silva, EPAMIG; Luciano da Silva Souza, CNPMF; Marilene Fancelli, CNPMF; Márcio Sérgio Carvalho Dias, EPAMIG; Maurício Antônio Coelho Filho, CNPMF; Zilton José Maciel Cordeiro, CNPMF
Medidas contra Broca do Rizoma na Bananeira.
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Importância, comportamento e sugestões de manejo da lagarta-saia-justa em cultivo orgânico de cajueiro-anão.
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Aquecimento global e favorabilidade de ocorrência de Cosmopolites sordidus no Estado da Bahia.
A bananicultura nacional é caracterizada pela diversidade climática em que é explorada, uso de cultivares, forma de comercialização e exigências do mercado consumidor, ressaltando-se ainda, os baixos níveis de investimento e tecnologia adotados (Alves et al., 1995). Em 2008, o Brasil produziu aproximadamente 7 milhões de toneladas de banana no ano de 2008, sendo que o Nordeste é a principal região produtora (40%) e a Bahia o maior produtor nacional (20%), seguido de São Paulo (17%) (IBGE, 2008). Apesar de se destacar entre os maiores produtores mundiais de banana, a produtividade média no Brasil é baixa, devido, entre outros fatores, aos severos problemas fitossanitários da cultura. O conhecimento dos fatores ecológicos que interferem na população de uma praga é fundamental para o desenvolvimento e aplicação de programas de manejo pragas (Luckman & Metcalf, 1994). Adicionalmente, o aquecimento global poderá causar impactos significativos sobre a ocorrência de pragas. Na cultura da bananeira, a broca-do-rizoma, Cosmopolites sordidus (Germ.), é considerada a mais severa praga da bananeira, em razão dos prejuízos causados às plantas e da sua ampla distribuição geográfica (Fancelli & Mesquita, 2008). O presente trabalho teve o objetivo de avaliar os impactos do aquecimento global (aumento de temperatura) na favorabilidade à ocorrência de C. sordidus no Estado da Bahia.pdf 235
Dieta artificial para criação de Cosmopolites sordidus (Germ.)(Col.: Curculionidae) visando a programas de manejo integrado da praga.
A broca-do-rizoma, Cosmopolites sordidus (Germ.), é considerada a mais severa praga da bananeira, em razão dos prejuízos causados às plantas e da sua ampla distribuição geográfica. Essa praga ocorre em todas as regiões brasileiras e seus danos são causados pelas larvas que abrem galerias no rizoma e base do pseudocaule. O ataque dessa praga, além de reduzir o tamanho dos cachos comprometendo até 50 % da produção, provoca enfraquecimento das plantas, aumento na queda das bananeiras e favorece o ataque do mal-do-Panamá. Considerando a variabilidade genética existente nas populações de C. sordidus e suas implicações na seleção e avaliação de técnicas de controle de pragas, o estabelecimento de um programa de criação da broca-do-rizoma em laboratório é fundamental para o alcance de resultados promissores no manejo integrado do inseto. Este trabalho tem como objetivo determinar diferenças biológicas entre populações de C. sordidus provenientes de regiões produtoras de banana no Brasil e selecionar a(s) dieta(s) mais adequada(s) ao desenvolvimento de populações de C. sordidus em laboratório.PDF. 025
Manejo do pseudocaule no controle da broca-do-rizoma da bananeira.
A broca da bananeira ou moleque, Cosmopolites sordidus (Germar, 1824) (Coleoptera, Curculionidae), constitui-se na principal praga da bananeira, provocando perdas de até 80% na produção. As larvas são causadoras do dano por produzirem galerias no rizoma, enfraquecendo a planta e reduzindo o peso do cacho, que acaba tombando pela ação do vento. No entanto, por estarem protegidas dentro do rizoma, a verificação de sua presença é mais difícil e também o seu controle. Quando adulto, o besouro de coloração preta mede aproximadamente 1 cm de comprimento e é ativo no período noturno. O moleque se espalha facilmente pelo uso de mudas infestadas ou pelo caminhamento. Durante o dia, o besouro é encontrado entre as bainhas mais externas da bananeira e em restos de pseudocaule que permanecem sobre o solo após a colheita, os quais atuam como verdadeiros esconderijos para a broca.bitstream/CNPMF/24008/1/banana_57.pd
Infestação de Cosmopolites sordidus em genótipos de bananeira.
A broca do rizoma da bananeira é a principal praga da cultura, causando severos prejuízos à produção (Fancelli & Mesquita, 2008). O adulto geralmente efetua a postura na região de contato entre o rizoma e as bainhas foliares, a uma profundidade de 2 mm. Em função do habitat da larva, torna-se difícil a visualização dos danos e, portanto, medidas indiretas são utilizadas para determinação do nível de controle, como é o caso das iscas confeccionadas com pseudocaule de bananeiras colhidas, com o objetivo de atrair adultos da broca (Cordeiro & Fancelli, 2007). No entanto, a contagem do número de adultos não reflete o nível de dano encontrado no rizoma e, desse modo, a adoção de medidas de controle pode ser efetivada desnecessariamente ou o inverso (Vilardebo, 1973). Como o comportamento de ambas as formas larval e adulta, bem como o desenvolvimento larval podem não ser dependentes dos mesmos estímulos provenientes da planta hospedeira, fica claro que, ao se estudar a resistência de plantas a insetos, deve-se avaliar os efeitos do hospedeiro sobre as diferentes fases do inseto (Lara, 2001). Estudos sobre a biologia do inseto em condições de laboratório podem representar um longo tempo e alto investimento, além da demanda de mão-de-obra. Por outro lado, avaliações em condições de campo exigem grandes áreas e homogeneidade da infestação. Desse modo, esse trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar uma metodologia que permita discriminar, precocemente, genótipos de bananeira quanto à infestação pela broca do rizoma, visando aplicação em estudos de resistência de plantas a insetos.pdf 234
Avaliação da qualidade do solo e sanidade das plantas utilizando método participativo.
No Brasil, há cerca de 20 milhões de pessoas que têm a agricultura como fonte de renda para sustento de suas famílias. A ela se dedicam, como profissão, envolvem a família, residem na propriedade ou moram perto. Uns vivem bem, outros mal; podem ser estratificados, de acordo com os critérios utilizados, em diversas categorias, cultivam desde uma especiaria ou "commodity" para exportação, até dezenas de produtos, para consumo próprio em mercado local; e, outros, nem produzem o suficiente para sobreviver. É a agricultura familiar. A maior parte dessas famílias encontra-se no Nordeste e é pobre (Souza & Cabral, 2009). Na pesquisa participativa, o olhar do agricultor e sua visão de negócio é fundamental para adoção de uma prática ou adaptação de tecnologia. A utilização dessa metodologia avalia o agroecossistema de forma participativa e relativamente rápida, contribuindo para elevar a autoestima do agricultor. Ademais, os indicadores utilizados podem ser quantificados e ser inclusive objetos de estudo para relação custo beneficio de tecnologias ou processos adotados, bastando-se para isso, manter as referencias de construção da teia ou mandala. Segundo Zoby et al. (2003) a utilização de referências permite refletir melhor sobre o sistema e validade de práticas adotadas pelo agricultor. O grande desafio continua operacionalizar o seu uso (Zoby et al., 2003). Assim, para a instituição de pesquisa, é importante conhecer as estratégias do agricultor frente à pressão da natureza para adaptar os seus dispositivos de ação a melhoria de sistema (Bonal et al., 1994). Esse trabalho apresenta as experiências adquiridas por pesquisadores envolvidos na execução de atividades no projeto "Alternativas orgânicas no manejo de pragas em fruteiras tropicais para agricultura familiar". Objetivou-se aplicar a técnica da teia para estimar a qualidade do solo e a sanidade das plantas, visando identificar, de forma participativa, limitações de ordem fitossanitária e selecionar manejos eficientes e sustentáveis.pdf 236
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