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    Ligament laxity and flatfoot in normal children

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    OBJECTIVE: To study the correlation between flatfoot and joint laxity in healthy children. Methods: We evaluated 328 children with ages between 3 to 15 years, with no previous musculoskeletal complaints. We classified them by the presence of joint laxity according to the Beighton and Horan criteria, and by the presence of flatfoot according to the Valenti classification. The data obtained werecorrelated with gender, age, ethnic group, and dominant side. Fisher's exact test and chi-square test were applied to analyze theresults. RESULTS: A percentage of 83.9% ofindividuals with joint laxity was observed in children younger than 7 years of age (p < 0.001*). There is a significant association between joint laxity and gender (p = 0.025*), as girlsexhibited a greater percentage of laxity (51.02%). We observed a significant association between joint laxity and type of foot (p =0.003*), since the flatfooted group presented a higher percentage of laxity (54.96%). Flatfoot was also associated to joint laxity when we considered only the males (p = 0.001*), which was not observed in the females group. CONCLUSION: In the population studied, joint laxity was more frequently observed in children younger than 7 years of age, in females, and in individuals with flatfoot. There was no association between joint laxity and ethnic group or dominant side.OBJETIVO: Avaliar a relação entre o pé plano flexível e a frouxidão ligamentar em crianças hígidas. Métodos: Foram examinadas 328 crianças entre três e 15 anos, de ambos os sexos, sem comprometimento do sistema musculoesquelético. Utilizamos os critérios de Beighton e Horan para determinação da frouxidão ligamentar e a presença do pé plano segundo a classificação de Valenti. Correlacionamos os dados coletados de acordo com o sexo, a idade, o grupo étnico e o lado dominante, e os resultados foram submetidos à análise estatística pelo teste do Qui-quadrado e teste exato de Fischer. RESULTADOS: Observamos um percentual de 83,9% indivíduos portadores de frouxidão quando a idade menor que sete anos (p < 0,001*). Há associação estatística significante entre a presença de frouxidão e sexo (p = 0,025*), sendo que o feminino apresenta percentual maior de frouxidão (51,02%). Observamos uma associação significante entre a frouxidão e o tipo de pé (p = 0,003*), pois o grupo com pé plano apresentou um percentual maior de frouxidão (54,96%). O pé plano também esteve associado à frouxidão considerando o sexo masculino (p = 0,001*), o que não foi observado no sexo feminino. CONCLUSÃO: As crianças com idade menor que sete anos, indivíduos do sexo feminino e os portadores de pé plano apresentam maior frequência de frouxidão ligamentar na população estudada. Não há associação entre a frouxidão, grupo étnico e lado dominante.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Ortopedia e Traumatologia Ortopedia PediátricaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, Depto. de Ortopedia e Traumatologia Ortopedia PediátricaSciEL

    Pubalgia do atleta – diagnóstico e tratamento / Athlete's pubalgia - diagnosis and treatment

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    Dores na virilha e no púbis são comuns em atletas. O correto diagnóstico e o tratamento destas patologias continuam sendo um desafio por conta da complexidade da anatomia da região e dos vários diagnósticos diferenciais intra e extra articulares, que podem se sobrepor num mesmo paciente. A pubalgia do atleta (PA) caracteriza-se por dor crônica na região púbica ou inguinal, associada a esforço físico, em esportes que exijam mudanças bruscas na direção do movimento ou chutes repetitivos. O objetivo deste trabalho é descrever a rotina de diagnóstico e de tratamento da pubalgia do atleta num centro de referência no atendimento de lesões relacionadas ao esporte.  Para tal, serão utilizadas as melhores evidências científicas disponíveis sobre o tema, bem como dados retrospectivos de prontuários de pacientes atendidos com diagnóstico de Pubalgia do Atleta

    Total hip arthroplasty versus hemiarthroplasty for displaced femoral neck fracture: an overview of systematic reviews

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    Introdução: as artroplastias de quadril para o tratamento de fraturas desviadas do colo do fêmur em adultos podem ser do tipo total ou parcial. Apesar da alta prevalência dessas fraturas e do grande número de estudos sobre o assunto, a melhor modalidade de artroplastia a ser utilizada ainda apresenta controvérsia e não foi publicada nenhuma revisão overview. Objetivo: estabelecer a melhor modalidade de artroplastia do quadril para o tratamento das fraturas desviadas do colo femoral em adultos acima de 50 anos. Métodos: quatro bases de dados eletrônicas (Pubmed, Embase, Biblioteca Cochrane e Web of Science) foram pesquisadas. Os estudos elegíveis foram revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados que compararam a artroplastia total do quadril e a hemiartroplastia para o tratamento de fraturas deslocadas do colo do fêmur em adultos. Os desfechos primários foram mortalidade, função, qualidade de vida e taxa de revisão e os secundários: luxação, fratura periprotética, infecção e tempo cirúrgico. As comparações de dados dicotômicos foram relatadas como risco relativo e IC de 95%, e as comparações de resultados funcionais e de qualidade de vida relacionados à saúde foram relatadas como a diferença média e IC de 95%. Resultados: vinte revisões sistemáticas com total de 29980 pacientes foram analisadas. Os pacientes com artroplastia total do quadril tiveram menor taxa de revisão (RR 0,67, IC 95% 0,48 a 0,93; participantes = 4078; estudos = 22; I2 = 30%), melhor função (DMP 0,59, IC 95% 0,11 a 1,08; participantes = 963; estudos = 12; I2 = 87%) e melhor qualidade de vida (parcial (DM 0,05, IC 95% 0,03 a 0,08; participantes = 1240; estudos = 6; I2 = 28%). Não houve diferença quanto à luxação, infecção, fratura periprotética e mortalidade. O tempo cirúrgico foi menor na hemiartroplastia ((DM 20,46, IC 95% 12,12 a 28,80; participantes = 1493; estudos = 16; I2 = 95%). O tempo de seguimento e a idade dos pacientes não revelaram diferenças na análise de subgrupos. A certeza de evidência variou de muito baixa a alta para cada desfecho. Conclusão: A artroplastia total do quadril apresentou menor taxa de revisão (moderada certeza de evidência) e melhor qualidade de vida (alta certeza de evidência) e função (muito baixa certeza de evidência). As taxas de mortalidade, luxação, infecção e fratura periprotética foram semelhantes. O tempo cirúrgico foi em média 20 minutos menor na hemiartroplastia (baixa certeza de evidência).Introduction: hip arthroplasties for the treatment of displaced femoral neck fractures in adults can be total replacement or hemiarthroplasty. Despite the high prevalence of these fractures and large number of studies on the topic, the best choice of arthroplasty to be used remains unclear and no overview published. Objective: The present study aims to overview the results of systematic reviews of randomized controlled trials (RCTs) comparing outcomes between total hip replacement and hemiarthroplasty for displaced femoral neck fractures in adults. Methods: Four electronic databases (Pubmed, Embase, Cochrane Library and Web of Science) and reference lists from previous reviews were researched. Eligible studies were systematic reviews of RCT that compare total hip replacement and hemiarthroplasty for treatment of displaced femoral neck fractures in adults. The primary outcomes were mortality, function, quality of life and revision rate and the secondary ones: dislocation, periprosthetic fracture, infection, and surgical time. Comparisons of dichotomous data were report as the OR and 95% CI, and comparisons of functional and health related quality of life outcomes were reported as the mean difference and 95% CI. Results: twenty systematic reviews with a total of 29980 patients were analyzed. Patients with total hip arthroplasty had a lower revision rate (RR 0.67, 95% CI 0.48 to 0.93; participants = 4078; studies = 22; I2 = 30%), better function (SMD 0.59, 95% CI 0.11 to 1.08; participants = 963; studies = 12; I2 = 87%) and better quality of life (DM 0.05, 95% CI 0.03 to 0.08; participants = 1240; studies = 6; I2 = 28%). There was no difference regarding dislocation, infection, periprosthetic fracture and mortality. Surgical time was shorter in hemiarthroplasty (DM 20.46, 95% CI 12.12 to 28, 80; participants = 1493; studies = 16; I2 = 95%). The length of follow-up and the age of the patients did not reveal differences in the subgroup analysis. The certainty of evidence varies from very low to high for each outcome. Conclusion: Total hip arthroplasty had a lower revision rate (moderate certainty of evidence) and better quality of life (high certainty of evidence) and function (very low certainty of evidence). Surgical time was on average 20 minutes shorter in hemiarthroplasty (low certainty of evidence). Mortality, dislocation, infection, and periprosthetic fracture rates were similar

    Sindrome da banda iliotibial proximal: relato de caso

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    OBJECTIVE:The overuse injuries in the hip joint occur commonly in sports practitioners and currently due to technical advances in diagnostic imaging, especially magnetic resonance imaging (MRI), are often misdiagnosed. Recently, a group of people were reported, all female, with pain and swelling in the pelvic region.T2-weighted MRI showed increased signal in the enthesis of the iliotibial band (ITB) along the lower border of the iliac tubercle. We report a case of a 34 year old woman, non-professional runner, with pain at the iliac crest with no history of trauma and whose MRI was compatible with the proximal iliotibial band syndrome.As lesões por sobrecarga na articulação do quadril ocorrem comumente em praticantes de esporte e atualmente, por causa do avanço das técnicas de diagnóstico por imagem, especialmente a ressonância magnética (RM), são frequentemente diagnosticadas. Recentemente, foi estudado um grupo de pacientes, todos do sexo feminino, com quadro de dor e edema na região do tubérculo ilíaco. A RM ponderada em T2 demonstrava aumento de sinal na êntese da banda iliotibial (BIT) ao longo da margem inferior do tubérculo ilíaco. Relatamos um caso de uma mulher de 34 anos, corredora não profissional, com quadro de dor na crista ilíaca sem história de trauma e cuja RM era compatível com a síndrome da banda iliotibial proximal.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP-EPMUNIFESP-EPM Department of Radiology and Imaging DiagnosticsUNIFESP, EPMUNIFESP, EPM Department of Radiology and Imaging DiagnosticsSciEL
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