11 research outputs found

    GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETOS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS: ESTUDOS DE CASO

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    Universities go through constant physical expansion processes, which requires planning, design and investment in infrastructure. Public universities often maintain their own design offices and teams responsible for planning and management of physical space, as well as for the supervision of building processes and others, which have a relation to society. This research aims to characterize design process and physical space planning and management inside public universities, through the systematization of processes and of internal flows of activities and information and, also, by identifying the key problems within these processes. The article presents a literature review and case studies of three Brazilian public universities, focusing its planning and design offices. As results are presented some suggestions to improve the framework presented.As universidades estão em constante processo de expansão física e adaptação, demandando planejamento, projetos e investimento de recursos em infraestrutura. Muitas universidades públicas possuem escritórios internos de projetos, e equipes responsáveis pela gestão e planejamento do espaço físico, assim como pelo acompanhamento e fiscalização das obras e processos. O presente artigo visa caracterizar o planejamento e a gestão do processo de projeto e do espaço físico dentro das universidades públicas, através da sistematização dos processos e fluxos internos de atividades e informações e da identificação dos principais problemas existentes nesses processos. O desenvolvimento do artigo está estruturado em revisão bibliográfica e na realização de estudos de caso junto a três universidades públicas, tendo como objeto da pesquisa seus órgãos de planejamento e escritórios de projeto. Como resultados são apresentadas algumas sugestões que visam melhorar o quadro apresentado

    A APROVAÇÃO DE LOTEAMENTOS NO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA ENTRE 2005 E 2016: A produção de segregação socioespacial

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    O objetivo é identificar a segregação socioespacial no perímetro urbano de Araraquara-SP. A hipótese é que empreendimentos aprovados no período entre 2005 e 2016 possam ter sido desviados do PD/2005, que procurava estabelecer compacidade e justiça. A pesquisa é exploratória-descritiva, de abordagem qualitativa-quantitativa, com estratégias de estudo de caso, levantamento de dados e referências bibliográficas sobre segregação socioespacial e compacidade. Observou-se que dos 24 loteamentos a menos de 5 km do Centro, 83,3% foram precificados por valores superiores a R450,00/m2e75 450,00/m2 e 75% compõe condomínios fechados para alta/média rendas; loteamentos acima de 5 km de distância (9 km é a distância máxima daqueles aprovados no período), ou foram precificados abaixo dos R 367,00/m2 ou pertencem ao programa Minha Casa Minha Vida; do total de 15.511 lotes aprovados no período, 9.091 destes estão acima de 5 km do Centro e precificados abaixo dos R$ 367,00/m2

    A EVOLUÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE ARARAQUARA (SP): UMA CRÍTICA AO ESPRAIAMENTO

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    Trata-se de uma pesquisa exploratória, de caráter qualitativo-quantitativo, com técnicas de pesquisa bibliográfica, de levantamento de dados e de mapeamento geoprocessado. O objeto de estudo é a área urbana do município de Araraquara (SP), sua ocupação e uso do solo, desde o final do século XIX até a década de 2010. Foi objetivo analisar, por mapeamento geoprocessado, a evolução da área urbana identificando localização, limites e dimensões de cada loteamento aprovado, destacando-se períodos e loteamentos específicos que impactaram na forma e no total de área ocupada. Como resultado, a pesquisa pode contribuir identificando três anos (1977, 1979 e 1994) que apresentaram grande concentração na quantidade de novos loteamentos e no total da área loteada, trazendo consequências negativas no que se refere à compacidade e ao provável aumento no custo dos serviços públicos

    CARACTERIZAÇÃO DE VILA INSERIDA NO CONTEXTO URBANO

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    Industrialization in Brazil starts from the end of the century XIX and this growing process and the rural exodus had multiple reflections in society, among them the emergence of workers’ villages in order to provide the workers adequate housing as well as keep them close to the work site. In principle, these villages were targeted at the working classes,however, over the years, this architectural model has become a desired goal of the middle and upper middle classes who saw at these small nuclei, the practicality of living downtown or nearby, besides the comfort and individuality allied to the privacy and security that this type of housing development offers. In this sense, this paper aims to verify, through study cases, the situation and occupation of workers in some villages at the Capital City of São Paulo and in some towns of the state, showing the change in public that occupie such housing as well as the concepts of modern urban planning has been adapted to new residential developments. The results show the desires of residents in questions safety allied to the comfort and quality of life. These findings have led the public and private actors to develop urban solutions that meet this demand.A industrialização no Brasil tem início a partir do final do século XIX e esse processo crescente e o êxodo rural tiveram vários reflexos na sociedade, dentre eles, o surgimento das vilas operárias com o intuito de prover aos operários, moradia adequada além de mantê-los próximos ao local de trabalho. A princípio, essas vilas eram destinadas às classes operárias, no entanto, com o decorrer dos anos, esse modelo arquitetônico tornou-se objeto de procura das classes média e média alta que perceberam nesses pequenos núcleos, a praticidade de se morar no centro ou próximo aos centros urbanos, além do conforto e individualidade das casas aliados a privacidade e segurança que esse tipo de conjunto residencial oferece. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é verificar de forma empírica, por meio de estudos de caso, uma abordagem da situação e ocupação de algumas vilas operárias na capital de São Paulo e em algumas cidades do interior do estado, demonstrando a mudança ocorrida no público ocupante desse tipo de habitação bem como os conceitos de urbanismo moderno têm sido adaptados aos novos conjuntos residenciais. Os resultados obtidos mostram os anseios dos moradores nos quesitos segurança aliados ao conforto e qualidade de vida. Estas constatações têm direcionado os agentes públicos e privados a desenvolverem soluções urbanísticas que atendam a essa demanda

    MOBILIDADE URBANA NÃO-SUSTENTÁVEL: a forma urbana e a priorização dos modais motorizados movidos à combustíveis fósseis em Araraquara (SP)

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    A priorização de modais motorizados movidos a combustíveis fósseis, especialmente os individuais, são prioridade dos governos brasileiros desde a década de 1950. Sua importância chega a, essencialmente, compor uma política pública de Estado, tamanha participação nos principais setores econômicos e produtivos no Brasil. Tal importância, independentemente de vieses ideológicos, foi observada tanto em períodos de auge do desenvolvimentismo no regime militar iniciado em 1964, assim como nas reduções de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em governos de centro-esquerda em um movimento denominado de neodesenvolvimentismo. De toda forma, as principais decisões baseadas neste modelo macroeconômico trouxeram – e ainda trazem – consequências cada vez mais insustentáveis no quesito políticas públicas, demografia e planejamento urbano colocando, constantemente, os principais estudos em busca de soluções que permitam apontar/resolver decisões anteriores equivocadas. Por isso, neste artigo, objetiva-se colocar em discussão decisões que poderiam ter sido evitadas ao esmiuçar o caso do município de Araraquara (SP) que presenciou sua área urbana passar de 3.352,61 hectares no ano de 1971 para 15.504,13 hectares em 2013, impactando na quantidade de vazios urbanos e resultando em necessidades cada vez maiores de aumento da infraestrutura aos transportes coletivos para cobrir o território cada vez mais espraiado, sendo este cenário impulsionado em grande parte pela flexibilidade dos modais individuais e coletivos movidos a combustíveis fósseis, que possibilitaram a abertura de loteamentos mais distante da centralidade da área urbana e que encaminharam o encerramento do transporte coletivo movido à energia elétrica

    Community Banks implementation and Social development of Territories

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    Em resposta ás desigualdades da economia em escala mundial, outra forma de organização econômica se desenvolveu no cenário econômico e social no mundo todo, inclusive no Brasil. Tal configuração ganhou força a partir do fim do século passado, sendo denominada “Economia Solidária”. Esta promove um fenômeno de inclusão social e econômica dos trabalhadores, através de Empreendimentos Econômicos Solidários. Dentro desse contexto, os EES difundiram-se por todo território brasileiro, principalmente a partir do final da década de 1990. Existe atualmente no país um expressivo número de trabalhadores organizados democrática e igualitariamente em empreendimentos econômicos solidários. Esta pesquisa teve por objetivo verificar uma forma de EES, os Bancos Comunitários, e como estes se mostram eficazes para o desenvolvimento social dos territórios, além de buscar aferir como tal instrumento pode servir de estratégia nas políticas públicas e no planejamento do território. O estudo em questão almeja identificar os ajustamentos, características e potencialidades necessárias ao território, para a implantação de um Banco Comunitário. A referida investigação científica procura, também, compreender os fatores locais, de políticas públicas que influenciam ou condicionam o desenvolvimento dos territórios atendidos por esta tecnologia social. No que concerne ao teor metodológico a pesquisa é qualitativa, com levantamento de informações e dados, e com estudo empírico no Banco Comunitário União Sampaio – Jardim Maria Sampaio na cidade de São Paulo – SP. Quanto aos produtos foram obtidos resultados sobre a implantação, adequações e políticas públicas para os Bancos Comunitários nos territórios brasileiros, além da verificação do desenvolvimento (endógeno) dos territórios atendidos.In answers to inequities of the global economy, another form of economic organization developed in the social and economic climate worldwide, including in Brazil. Such a configuration gained strength since the end of the last century, being called "solidarity economy". This promotes a phenomenon of social and economic inclusion of workers through Solidarity Economic Ventures. Within this context, the EES spread throughout Brazilian territory, mainly from the late 1990 's. Currently exists in the country an expressive number of organized workers and equally in economic ventures of democratic solidarity. This research objective was to verify a form of sees, Community banks, and how these are effective for the social development of the territories, as well as seek to assess how such an instrument can serve as a strategy in public policies and in the planning of the territory. The study in question aims to identify the adjustments necessary to the territory characteristics and potential for the deployment of a Community Bank. This scientific research also seeks to understand the local factors, public policies that influence or affect the development of territories serviced by this social technology. Regarding the methodological research is qualitative content, with information and data, survey and empirical study in Community Bank Union Sampaio – garden Maria Sampaio in São Paulo – SP. regarding the products were obtained results about deployment, adjustments and public policies for Community banks in Brazilian territory, other than verification of the development (endogenous) serviced territories.Asociación de Universidades Grupo Montevide

    Design Management Process in Public Universities: Case Studies

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    As universidades estão em constante processo de expansão física e adaptação, demandando planejamento, projetos e investimento de recursos em infraestrutura. Muitas universidades públicas possuem escritórios internos de projetos, e equipes responsáveis pela gestão e planejamento do espaço físico, assim como pelo acompanhamento e fiscalização das obras e processos. O presente artigo visa caracterizar o planejamento e a gestão do processo de projeto e do espaço físico dentro das universidades públicas, através da sistematização dos processos e fluxos internos de atividades e informações e da identificação dos principais problemas existentes nesses processos. O desenvolvimento do artigo está estruturado em revisão bibliográfica e na realização de estudos de caso junto a três universidades públicas, tendo como objeto da pesquisa seus órgãos de planejamento e escritórios de projeto. Como resultados são apresentadas algumas sugestões que visam melhorar o quadro apresentado.</p

    Mapeamento e análise das áreas de preservação permanente e dos corredores de integração ecológica de Araraquara, SP

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    Resumo Neste estudo, é apresentada uma análise comparativa das diretrizes do Plano Diretor (PD) de Araraquara, de 2005, e de sua revogação seguida da revisão, em 2014, no que concerne às disposições espaciais das áreas de preservação permanente (APPs) e dos corredores de integração ecológica (Ciecos). Foram utilizados os dados da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), e da Secretaria de Planejamento Urbano (SPU), além de imagens de satélite do Google Earth, integrados ao software QGIS. Por conseguinte, foi possível determinar estatísticas de ocupação, assim como a classificação das APPs e dos Ciecos no perímetro urbano de Araraquara, SP. Constatou-se que a revogação com revisão do PD em 2014 possibilitou uma redução na largura dos Ciecos, de 70 m para 50 m, e ampliou as finalidades de uso permitido. Com relação ao mapeamento, foi identificado que 81,6% das APPs e 59,6% dos Ciecos não apresentaram características de uso antrópico recente. A alteração proporcionada pela revogação com revisão do PD em 2014 descaracterizou as atribuições ambientais dos Ciecos, que possuíam uso permitido apenas para a implantação de parques lineares urbanos, o que poderia indicar uma realidade de desenvolvimento urbano que negligencia questões ambientais e desconsidera fatores inerentes à qualidade de vida dos cidadãos

    Planning, project and environmental management of university spaces

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    Os campi universitários são organizações complexas que se assemelham nos aspectos físicos a cidades e nos aspectos administrativos e organizacionais a empresas e, portanto, apresentam diversos problemas que devem ser previstos e embasados por programas de gestão e planejamento. O desenvolvimento sustentável deve fazer parte dos planos e estratégias de gestão do espaço universitário. O presente artigo visa fazer uma análise comparativa entre planejamento tradicional e planejamento estratégico e participativo; plano diretor e plano de desenvolvimento institucional, e discutir diretrizes de gestão ambiental no espaço universitário. Método: A metodologia se baseia na reflexão e discussão pautada nas referências bibliográficas levantadas. Resultados: A preocupação das universidades em busca de um desenvolvimento sustentável deve se dar nos aspectos educacionais, de pesquisa e extensão, como também em práticas sustentáveis, através de instrumentos de gestão participativos, desenvolvimento de planos diretores sustentáveis, educação ambiental, implantação de sistemas de gestão ambiental nos campi, estabelecimento de diretrizes para construção sustentável das suas edificações. Conclusões: A gestão ambiental dentro das Universidades pode contribuir de maneira efetiva para a disseminação e aplicação de práticas sustentáveis perante a sociedade, visto seu papel de formação e educação.The campuses are complex organizations similar to cities in physical aspects and to business in the administrative and organizational aspects, therefore, they present several problems that should be provided and validated by management and planning program. Sustainable development must be part of the plans and strategies for university management. Objective: This article makes a comparative analysis between traditional planning and strategic planning and participative master plan and institutional development plan, and discuss guidelines for environmental management in the university area. Method: The methodology is based on reflection and discussion based on bibliographic references raised. Results: The concern of the universities in pursuit of sustainable development must take place on educational issues, research and extension, and also in sustainable practices through management tools like instruments participative management, sustainable development of master plans, environmental education, implementation of environmental management systems on campuses, establishing guidelines for sustainable construction. Contributions: Environmental management within the universities can contribute effectively to the dissemination and application of sustainable practices in society, given its role in training and education.Asociación de Universidades Grupo Montevide

    GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETOS EM UNIVERSIDADES PÚBLICAS: ESTUDOS DE CASO

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