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    Manejo do paciente com microcálculo biliar

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    Introdução: A litíase biliar é a presença de um ou mais cálculos dentro da vesícula biliar. A litíase biliar tende a ser assintomática, principalmente quando são microcálculos. O sintoma mais comum é a cólica biliar, mas os cálculos não causam dispepsia ou intolerância a alimentos gordurosos. A complicação mais comum decorrente de microcálculos é a pancreatite biliar. Porém, o tratamento tem divergências quanto ao manejo de pacientes com microcálculos. Objetivo: Analisar qual a abordagem mais indicada de manejo ao paciente com microcálculo biliar. Material e método: Análise de artigos e relatos de caso da plataforma Google Acadêmico e Scielo sobre manejo do paciente com microcálculo biliar. Nesse estudo, foram analisadas as condutas mais indicadas para pacientes com microcálculos biliares. Resultados: O microcálculo biliar, é uma doença que merece especial destaque no cenário de saúde, pois apesar de ser assintomático e consequentemente de difícil manejo dos pacientes, se não tratado devidamente pode representar sérios riscos de maiores complicações, como a pancreatite aguda, doença com morbimortalidade expressiva de diagnóstico simples. É válido ressaltar que, segundo consta no livro Blumgart's Surgery of the Liver Biliary Tract and Pancreas (2016), a incidência da litíase biliar aumenta com a idade em qualquer grupo étnico, possuindo várias condições que predispõem à formação de cálculos, incluindo as congênitas e as adquiridas dentre os diversos fatores de risco. Assim, é fundamental ter um diagnóstico precoce da formação de microcálculo biliar, principalmente quando o paciente se enquadra nos fatores de risco, como: a obesidade ou a rápida perda de peso, como em pacientes sujeitos à cirurgia bariátrica, baixos níveis de atividade física e dietas hipercalóricas. Outros fatores de risco estão relacionados com o uso de alguns fármacos, assim como a história familiar de litíase em parentes de primeiro grau. Visto que em idades elevadas há maior formação de microcálculos e, geralmente, também há comorbidades, como excesso de peso, hipercolesterolemia e uso regular de fármacos predisponentes para a litíase biliar, é necessário investigar a existência de microcálculos. Caso seja diagnosticado, o mais indicado a ser feito, segundo os artigos estudados, é o acompanhamento rotineiro e, se necessário, realizar procedimentos cirúrgicos a fim de evitar complicações, como a pancreatite aguda. Conclusão: Através da análise dos resultados sobre a presença de microcálculo biliar, é possível concluir que complicações como pancreatite aguda apresentam uma íntima relação com a litíase biliar. Percebe-se também, que a incidência desses microcálculos aumenta de acordo com a idade e com o uso de alguns fármacos. Sendo assim, fundamental um diagnóstico precoce para realizar o acompanhamento periódico da evolução dos microcálculos e, caso tenha risco de haver complicações, faça a abordagem cirúrgica antecipadamente, principalmente em pacientes que se enquadrem nos fatores de risc

    Linfoma de Hodgkin com manifestações pulmonares exclusivas: Hodgkin's lymphoma with unique pulmonary manifestations

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    Introdução:  O envolvimento pulmonar associado ao linfoma de Hodgkin pode ocorrer tanto de forma primária como secundária. A primária é uma entidade rara e origina-se do tecido linfóide associado a mucosa. Já a secundária, mais frequente, pode resultar da proliferação direta dos gânglios linfáticos mediastinais ou de disseminação linfática ou hematogênica de outros locais. Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 42 anos, com quadro de tosse, odinofagia, dor em seios da face. Há 7 dias iniciou quadro de dispneia e febre, com piora nos últimos 3 dias. Procurou pronto atendimento diversas vezes, com diagnóstico e tratamento de sinusite. Foi realizado Rx de seios da face, sem alterações. Hemograma completo, VHS, teste para tuberculose, sem achados específicos. Discussão: O linfoma Hodgkin pulmonar primário é uma patologia incomum, com poucos casos documentados, consistindo em menos de 1% de todos os linfomas. Apresenta discreta preponderância de incidência em mulheres (1,4:1 F:M) com distribuição bimodal de idade (<35 e >60 anos). Ocorre quando a proliferação linfóide clonal afeta os pulmões e não apresenta disseminação extrapulmonar no momento do diagnóstico ou nos 3 meses seguintes. Conclusão: O tratamento é variável na literatura, devido a falta de diretrizes, e é determinado de acordo com a extensão da patologia. A abordagem pode ser via cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, sendo que muitas vezes é realizada uma associação dos métodos

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Cytokine profiles associated with acute COVID-19 and long COVID-19 syndrome

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    National Council for Scientific and Technological Development (CNPQ #401235/2020-3); Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará (FAPESPA #005/2020 and #006/2020) and Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (#09/2021).Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil / Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Genética de Doenças Complexas. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Hospital Adventista de Belém. Belém, PA, Brazil.Hospital Adventista de Belém. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Imunologia. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Imunologia. Ananindeua, PA, Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisas Básicas em Malária. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instituto Evandro Chagas. Laboratório de Imunologia. Ananindeua, PA, Brasil.Universidade Federal do Pará. Programa de Pós-Graduação em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários. Belém, PA, Brazil.Universidade do Estado do Pará. Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, PA, Brazil.Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências Biológicas. Laboratório de Virologia. Belém, PA, Brazil.The duration and severity of COVID-19 are related to age, comorbidities, and cytokine synthesis. This study evaluated the impact of these factors on patients with clinical presentations of COVID-19 in a Brazilian cohort. A total of 317 patients diagnosed with COVID-19 were included; cases were distributed according to clinical status as severe (n=91), moderate (n=56) and mild (n=170). Of these patients, 92 had acute COVID-19 at sample collection, 90 had already recovered from COVID-19 without sequelae, and 135 had sequelae (long COVID syndrome). In the acute COVID-19 group, patients with the severe form had higher IL-6 levels (p=0.0260). In the post-COVID-19 group, there was no significant difference in cytokine levels between groups with different clinical conditions. In the acute COVID-19 group, younger patients had higher levels of TNF-alpha, and patients without comorbidities had higher levels of TNF-alpha, IL-4 and IL-2 (p<0.05). In contrast, patients over age 60 with comorbidities had higher levels of IL-6. In the post-COVID-19 group, subjects with long COVID-19 had higher levels of IL-17 and IL-2 (p<0.05), and subjects without sequelae had higher levels of IL-10, IL-6 and IL- 4 (p<0.05). Our results suggest that advanced age, comorbidities and elevated serum IL-6 levels are associated with severe COVID-19 and are good markers to differentiate severe from mild cases. Furthermore, high serum levels of IL-17 and IL-2 and low levels of IL-4 and IL-10 appear to constitute a cytokine profile of long COVID-19, and these markers are potential targets for COVID-19 treatment and prevention strategies

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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