137 research outputs found

    SOBRE A GÊNESE E ESTADO ATUAL DOS CONFLITOS POLÍTICO-SOCIAIS NA COLÔMBIA

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    Gaudêncio Frigotto entrevista Orlando Pulido Chave

    Mercantilização da educação superior e o fazer docente

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    A mercantilização na verdade é transformação de um direitosocial e individual subjetivo em um serviço, uma mercadoria. Então os direitos são universais, os direitos a saúde, educação, etc. A mercantilização é quando esses direitos se adquirem no mercado, isto é, viram negócios. Então nós sabemos que hoje tanto a educação quanto a saúde viraram negócio, tem quantos aqui na Universidade que não têm um plano de saúde, então o plano de saúde não é um direito é um negócio, na verdade a mercantilização é a passagem de um direito social e subjetivo para colocar esse direito no âmbito da mercadoria edo mercado

    Empresários mais ricos do Brasil: a ignorância, o cinismo e a ganância que matam

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    O artigo analisa aspectos da formação histórica da burguesia empresarial brasileira, identificando as práticas econômicas, políticas e sociais subjacentes ao padrão de participação na acumulação capitalista constituído ao longo dessa formação, bem como os valores e comportamentos que se vinculam a essas práticas e as reanimam em diferentes contextos. A superexploração e a espoliação do trabalhador e da natureza, bem como a relação utilitária e desdenhosa com a ciência, dentre outros aspectos, são analisados como elementos constitutivos de uma subjetividade que, no contexto de eclosão mundial da gravíssima pandemia de Covid-19, manifesta-se no apoio irresponsável a políticas desumanas que, para preservar formas egoístas e lesivas de produção e apropriação econômica, não hesitam em descartar vidas.El artículo analiza aspectos de la formación histórica de la burguesía empresarial brasileña, identificando las prácticas económicas, políticas y sociales subyacentes al patrón de participación en la acumulación capitalista constituida a lo largo de esta formación, así como los valores y comportamientos que están vinculados a estas prácticas y revivirlos en diferentes contextos. La sobreexplotación y la expoliación del trabajador y la naturaleza, así como la relación utilitaria y desdeñosa con la ciencia, entre otros aspectos, se analizan como elementos constitutivos de una subjetividad que, en el contexto de la eclosión mundial de la pandemia extremadamente grave de Covid-19, se manifiesta en un apoyo irresponsable a políticas inhumanas que, para preservar formas de producción y apropiación económica egoístas y dañinas, no duden en descartar vidas.Cet article reprend les pratiques économiques, politiques et sociaux concernant à la formation historique de la bourgeoisie brésilienne, ainsi qu’il souligne les valeurs et les comportements de cette classe sociale réanimés selon différents contextes. La surexploitation et la spoliation des ouvriers et de la nature, liées à une relation dédaigneuse et utilitaire devant la science, sont analysées à l’intérieure d’une subjectivité  dont les politiques économiques inhumaines  au nom de la plus-value  sont les résultats les plus perverses — y compris l’élimination de la vie face aux défis de la Covid-19.The article analyzes aspects of historical formation of Brazilian bourgeoise, identifying the economic, political and social practices underlying the pattern of participation in capitalist accumulation constituted throughout this formation as well as the values ​​and behaviors that are linked to these practices and revive them in different contexts. Overexploitation and the plundering of workers and nature, just as the utilitarian and disdainful relationship with science among other aspects, they are analyzed as constitutive elements of a subjectivity that, in the context of the worldwide outbreak of the extremely serious pandemic of Covid-19, manifests itself in irresponsible support for inhuman policies that, in order to preserve selfish and harmful forms of production and economic appropriation, do not hesitate to discard lives

    Pandemia, mercantilização da educação e resistências populares

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    Nesta entrevista, Gaudêncio Frigotto faz uma longa e detalhada análise de conjuntura e aborda temas como a implementação da BNCC, a falácia das teses da sociedade do conhecimento e do capital humano, a fetichização da tecnologia e o aumento da superexploração e da alienação com a adoção do ensino remoto em instituições educacionais, a pertinência e atualidade das teorias de Marx e Engels, o avanço da mercantilização da educação e a resistência da classe trabalhadora e suas organizações de luta e tantos outros

    A INTERDISCIPLINARIDADE COMO NECESSIDADE E COMO PROBLEMA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS

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    Esse ensaio tem como objetivo demarcar alguns aspectos que as análises não têm enfatizado suficientemente ao abordar a questão da interdisciplinaridade. Trata-se de apreender a interdisciplinaridade como uma necessidade e como problema. A questão da interdisciplinaridade, ao contrário do que se tem enfatizado, especialmente no campo educacional, não é, sobretudo, uma questão de método de investigação e nem de técnica didática, ainda que se manifeste enfaticamente neste plano. A questão da interdisciplinaridade se impõe como necessidade e como problema fundamentalmente no plano material histórico-cultural e no plano epistemológico

    A gênese das pandemias e a interpelação à concepção dominante de natureza humana, de conhecimento e de educação

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    En este artículo buscamos, inicialmente, analizar las determinaciones estructurales de las relaciones sociales de producción capitalista que subyacen em la génesis de las pandemias y la concepción de la naturaleza humana, conocimiento y educación que las enmascara. A partir de la comprensión de estas determinaciones y las concepciones que las enmascaran, buscamos explicar que la actual política económica, social y educativa en Brasil constituye el ejemplo mundial más regresivo. Finalmente, destacaremos qué concepción de la naturaleza humana, conocimiento y educación puede formar las nuevas generaciones para que sean capaces de cambiar las actuales relaciones sociales de producción que resultan em desigualdad, degradación ambiental y pandemia.Neste artigo, buscamos, inicialmente, analisar as determinações estruturais das relações sociais de produção capitalistas que subjazem à gênese das pandemias e a concepção de natureza humana, de conhecimento e de educação que as mascaram. Com base na apreensão destas determinações e nas concepções que as  sustentam e reproduzem, procuramos explicitar que a atual política econômica, social e educacional no Brasil constitui-se no exemplo mundial mais regressivo. Por fim, destacamos qual a concepção de natureza humana, conhecimento e educação que pode formar as novas gerações para que as tornem capazes de alterar as atuais relações sociais de produção que têm como resultado a desigualdade, degradação ambiental e as pandemias. &nbsp

    BRASIL E A POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL: ENTRE O MEDO E A ESPERANÇA

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    A justeza de um balanço de um determinado período histórico depende, em grande parte, da relação entre determinantes conjunturais e o processo histórico de longo prazo. Vale dizer, a relação entre o conjuntural e o estrutural. Isto vale, sem dúvida, para analisar o que vem se passando com os primeiros 20 meses do governo Lula da Silva. Neste breve artigo, mais que uma análise que permita conclusões enfáticas, buscarei dar elementos para situar porque a eleição de Lula representou, para as forças e movimentos sociais ligados à luta pela superação das estruturas de uma das sociedades mais injustas e desiguais do mundo, tantas esperanças e porque, após 20 meses de governo, o sentimento de muitos é de desapontamento e perplexidade

    QUATRO DÉCADAS DO MST: REFORMA AGRÁRIA E EDUCAÇÃO

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    Este pequeno texto que registra os quarenta anos do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) tem um duplo objetivo. Primeiro de mostrar de que ao longo destas quatro décadas a luta pela reforma agrária expressa uma continuidade da luta dos escravos pelo direito à terra, mas negada pela classe dominante da época. Em segundo lugar, junto à luta pela reforma agrária caminha a luta pela educação sendo os sujeitos do campo, com a sua cultura as experiências e as suas lutas o ponto de partida. O ponto de chegada uma formação humana por inteiro para uma sociedade sem dominação de classe. Palavras-chaves: MST, Reforma Agrária, escravidão, educação, classe

    Trabalho e educação: que trabalho (de)forma o cidadão?

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    A entrevista aqui resenhada se deu no contexto da busca por autores e referências acerca da questão da positividade/negatividade do trabalho infantojuvenil, sobretudo em suas relações com a educação e o processo de escolarização
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