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    Metodologias para caracterização molecular de bactérias metanotróficas isoladas de solos florestais.

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    Bactérias metanotróficas são capazes de utilizar o metano (CH4) como sua única fonte de carbono e podem ser uma alternativa para a redução deste gás na atmosfera. O objetivo deste trabalho foi estabelecer metodologias para a caracterização molecular de bactérias metanotróficas isoladas de solos florestais. Para a caracterização dessas bactérias, são utilizadas técnicas de extração de DNA, amplificação por PCR e sequenciamento dos genes pmoA e 16S rRNA. O experimento foi realizado com nove bactérias consideradas metanotróficas. Estas tiveram seu DNA total extraído utilizando kit Pure Link genomic DNA (Invitrogen). O PCR foi realizado por meio da amplificação do gene pmoA, utilizando os oligonucleotídeos iniciadores A189F e A682R e a combinação A189FA e o Mb661. O pmoAé um dos genes que codificam a menato monooxigenase, enzima responsável pela oxidação do CH4. Como controle positivo foi incluído DNA extraído de uma amostra de solo oriundo de floresta. Para o gene 16S rRNA, foi utilizado os oligonucleotídeos 27F e 1492R, universal para bactérias. A eficiência da extração de DNA e as amplificações foram checadas em gel de agarose 1%, corados com brometo de etídeo. A extração de DNA foi eficiente com o kit comercial. Quanto às amplificações por PCR do gene pmoA, estas não foram eficientes, resultando em ausência de ou amplificações inespecíficas, tanto para os isolados bacterianos quanto para o controle (DNA total do solo). A amplificação do gene 16S rRNA foi eficiente para todas as bactérias e o produto amplificado será enviado para sequenciamento. Portanto, conclui-se que o protocolo para a amplificação do gene pmoA necessita de ajustes

    Bactérias metanotróficas de solos florestais isoladas por diferentes metodologias.

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    Um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa é o metano (CH4), assim é importante buscar novas tecnologias que sejam capazes de reduzir o teor deste gás na atmosfera. Uma alternativa seria o emprego de bactérias metanotróficas. Este trabalho buscou isolar bactérias metanotróficas de áreas florestais mediante duas metodologias utilizando meio de cultivo específico para amostras de solo. Amostras de solo foram coletadas em duas áreas. Em Rio Negrinho, a coleta de solo foi realizada em área sob P. taeda implantado em 2013 e sob Floresta Ombrófila Mista no estágio sucessional intermediário para avançado. Em Telêmaco Borba a coleta de solo foi realizada em área sob P. taeda implantado em 2015 e sob Floresta Estacional Semidecidual, com zona de contato com a Floresta Ombrófila Mista. Duas metodologias foram utilizadas, ambas utilizando o meio M2 (g L-1): KNO3 (0,25 g L-1); KH2PO4(0,10 g L-1); MgSO4.7H2O (0,05 g L-1); CaCl2.2H2O (0,01 g L-1); NaCl2 (0,02 g L-1). Todas as incubações foram realizadas sob temperatura de 20 °C e em ambiente com 20% de gás CH4. Primeiramente, foi realizada a cultura de enriquecimento, onde os solos foram inseridos em tubos de ensaio com meio líquido e incubados por 10 semanas. Após este período, as amostras foram diluídas em solução salina (NaCl 0,85%) e as diluições 10-3 e 10-5 foram inoculadas em placas de Petri contendo meio sólido e incubadas por duas semanas. As colônias típicas de metanotróficas foram, então, isoladas. O segundo método foi a diluição até a extinção. Para isto, as amostras de solos foram diluídas no próprio meio de cultura M2 líquido e incubados por 10 semanas. Posteriormente, os tubos que apresentaram turbidez foram selecionados e rediluídos em microplacas (180 μl) e incubadas por duas semanas. Após este período, os poços que apresentaram crescimento foram inoculados em meio M2 sólido. As duas metodologias se mostraram eficientes para o isolamento de bactérias metanotróficas de amostras de solos, sendo obtidos no total 22 isolados bacterianos, 13 pelo método de enriquecimento e nove pelo método de diluição até a extinção. O meio M2 mostrou-se eficiente para o isolamento de bactérias metanotróficas. A cultura de enriquecimento será a metodologia padrão a ser utilizada no laboratório

    Bactérias metanotróficas obtidas de solos florestais utilizando diferentes metodologias para o isolamento.

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    Os microrganismos do solo são responsáveis por diversos proces- sos essenciais para a manutenção dos ecossistemas. Dependendo das condições, os solos podem emitir ou absorver óxido nitroso (N2 O) e metano (CH4 ) e reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2 ), (Serrano-Silva et al., 2014), que são gases responsáveis pelo aumento de temperatura global, conhecidos como gases de efeito estufa (GEE). Entre os GEEs, o CO2 é o mais abundante gás na atmosfera, seguido pelo CH4 , no entanto, este último pos- sui potencial de eficiência radiativa 26 vezes maior que o CO2 (Stocker, 2013), sendo responsável por aproximadamen- te 16% do aquecimento atmosférico (Aydin et al., 2010; Serrano-Silva et al., 2014). Fontes naturais de emissão de metano representam 40%, enquanto as antrópicas representam 60%, incluindo conversão do uso do solo, agricultura, fermentação entérica, resíduos, energia, indústria e aterros sanitários (Bogner; Matthews, 2003; Serrano-Silva et al.,bitstream/item/216818/1/CT-457-1810-final.pd

    Metabolic and morphological alterations induced by proteolysis-inducing factor from Walker tumour-bearing rats in C2C12 myotubes

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    BACKGROUND: Patients with advanced cancer suffer from cachexia, which is characterised by a marked weight loss, and is invariably associated with the presence of tumoral and humoral factors which are mainly responsible for the depletion of fat stores and muscular tissue. METHODS: In this work, we used cytotoxicity and enzymatic assays and morphological analysis to examine the effects of a proteolysis-inducing factor (PIF)-like molecule purified from ascitic fluid of Walker tumour-bearing rats (WF), which has been suggested to be responsible for muscle atrophy, on cultured C2C12 muscle cells. RESULTS: WF decreased the viability of C2C12 myotubes, especially at concentrations of 20-25 mug.mL-1. There was an increase in the content of the pro-oxidant malondialdehyde, and a decrease in antioxidant enzyme activity. Myotubes protein synthesis decreased and protein degradation increased together with an enhanced in the chymotrypsin-like enzyme activity, a measure of functional proteasome activity, after treatment with WF. Morphological alterations such as cell retraction and the presence of numerous cells in suspension were observed, particularly at high WF concentrations. CONCLUSION: These results indicate that WF has similar effects to those of proteolysis-inducing factor, but is less potent than the latter. Further studies are required to determine the precise role of WF in this experimental model. © 2008 Yano et al; licensee BioMed Central Ltd

    Caracterização de polimorfismos no gene da leptina e do hormônio de crescimento em rebanhos bubalinos.

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    O Brasil possui o maior rebanho bubalino da América do Sul e das alternativas pecuárias destinadas à produção de carne e leite, o búfalo destaca-se pela qualidade nutricional da carne e do leite que produz. Buscando-se identificar polimorfismos tipo RFLP-PCR (Restriction fragment length polymorphism - Polimerase Chain Reaction) nos genes da leptina e do hormônio de crescimento (GH) foram genotipados 128 animais pertencentes a três grupos genéticos bubalinos selecionados para produção de leite. O DNA obtido foi submetido à amplificação com primers específicos estabelecidos para o estudo. Os produtos de PCR foram digeridos com enzimas de restrição para detecção dos polimorfismos leptina e GH visualizados em gel de agarose a 2,5%. A utilização da técnica de RFLP-PCR foi eficiente na genotipagem de bubalinos, e identificou a presença dos alelos W e P no gene LEPTINA, sendo o genótipo LEP WW predominante nas populações bubalinas estudadas. Em relação ao gene do hormônio do crescimento (GH) foi possível se identificar os genótipos GH WP e GHWW.bitstream/item/103409/1/bpd-71-bubalinos.pd
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