9 research outputs found

    AVALIAÇÃO DA BIOQUÍMICA SANGUÍNEA EM ÉGUAS GESTANTES

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    Para que ocorra o desenvolvimento fisiológico da gestação é necessário que o animal receba uma alimentação equilibrada e que esteja em boas condições corporais, garantindo o sucesso da criação. Exames do perfil bioquímico sérico são realizados, rotineiramente, em éguas gestantes, pois constituem dados básicos importantes sobre as condições destes animais, contudo, existem, na literatura, variações nos parâmetros de referência, em função do manejo, da raça, idade, peso vivo e do período gestacional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os níveis de proteínas totais, albumina, ureia, creatinina e glicose no sangue de 8 éguas gestantes, no 6º mês de gestação, e 8 éguas vazias. Foram coletadas amostras de 10 mL de sangue, por punção venojugular e encaminhadas ao laboratório. As dosagens foram realizadas empregando-se kits comercias e o equipamento Bioplus 2000.  Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) nos níveis séricos de albumina, ureia e glicose entre as éguas vazias e gestantes. Entretanto, verificou-se efeito significativo (P<0,05) nos níveis de proteínas totais e creatinina, evidenciando níveis maiores destas moléculas no grupo das éguas gestantes, contudo, cabe ressaltar que os valores encontrados estão de acordo com alguns valores de referências citados na literatura. Sugere-se que mais pesquisas devam ser realizadas, visando a padronização dos valores de referência para éguas gestantes

    Interação genótipo x ambiente em características de crescimento de bovinos da raça Nelore no Mato Grosso do Sul

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    O efeito da interação genótipo x ambiente sobre a classificação de touros, com base nos seus valores genéticos preditos (VGs), foi estudado para os pesos ao nascimento (PN), à desmama (P205), aos 12 (P365) e aos 18 (P550) meses de idade de bovinos Nelore criados nas microrregiões de Alto Taquari, Campo Grande e Pantanal, MS. Os dados foram analisados por microrregião e para todas as regiões em conjunto. Os componentes de (co)variância e parâmetros genéticos foram estimados pelo método da máxima verossimilhança restrita, utilizando um modelo animal que incluiu o efeito aleatório aditivo direto e os efeitos fixos de sexo e de grupo de contemporâneos (fazenda, ano, época e região de nascimento). Os resultados comprovaram que os componentes de (co)variância aditivos diretos e residuais foram diferentes entre as regiões. As estimativas de herdabilidade para as características variaram de 0,16 a 0,66 (PN); 0,36 a 0,59 (P205); 0,35 a 0,49 (P365) e 0,30 a 0,45 (P550). As correlações de Pearson entre os VGs dos touros, obtidos para cada par de microrregiões e para cada microrregião e todas as microrregiões em conjunto, apresentaram médias iguais a 0,11 e 0,80 (PN); 0,38 e 0,88 (P205); 0,38 e 0,88 (P365) e 0,39 e 0,87 (P550), respectivamente. Apesar dos altos valores das correlações para as análises das microrregiões em conjunto com as análises por microrregião, os resultados indicam que existem evidências de interação genótipo x ambiente e que a avaliação genética regional, quando disponível, pode ser mais adequada que a avaliação estadual

    Indirect effects of habitat loss via habitat fragmentation: A cross-taxa analysis of forest-dependent species

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    Recent studies suggest that habitat amount is the main determinant of species richness, whereas habitat fragmentation has weak and mostly positive effects. Here, we challenge these ideas using a multi-taxa database including 2230 estimates of forest-dependent species richness from 1097 sampling sites across the Brazilian Atlantic Forest biodiversity hotspot. We used a structural equation modeling approach, accounting not only for direct effects of habitat loss, but also for its indirect effects (via habitat fragmentation), on the richness of forest-dependent species. We reveal that in addition to the effects of habitat loss, habitat fragmentation has negative impacts on animal species richness at intermediate (30–60%) levels of habitat amount, and on richness of plants at high (>60%) levels of habitat amount, both of which are mediated by edge effects. Based on these results, we argue that dismissing habitat fragmentation as a powerful force driving species extinction in tropical forest landscapes is premature and unsafe
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