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    Efeitos da variabilidade glicêmica em pacientes criticamente doentes com covid-19 : estudo observacional retrospectivo

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    INTRODUÇÃO: Hiperglicemia no paciente criticamente doente, denominada hiperglicemia de estresse é atribuída a resistência insulínica e aumento dos hormônios contrarreguladores, sendo associada a piores desfechos nestes pacientes. A variabilidade glicêmica avalia as flutuações da glicose durante um determinado período de tempo, relacionada a um pior prognóstico. Hiperglicemia de estresse e uso de corticosteróides em pacientes com COVID-19 tornam a variabilidade glicêmica uma preocupação particular nestes pacientes. A associação entre variabilidade glicêmica e piores desfechos clínicos nestes pacientes foi pouco estudada. OBJETIVO: O objetivo primário consiste em analisar a associação entre variabilidade glicêmica nos pacientes com COVID-19, internados em regime de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com a mortalidade hospitalar. Os objetivos secundários buscam analisar a associação entre variabilidade glicêmica e os seguintes desfechos: tempo de ventilação mecânica, permanência em UTI e tempo de internação hospitalar, necessidade de terapia de substituição renal, hipoglicemia, infecções nosocomiais, uso de insulina e classe de corticosteróides. Estes desfechos também serão analisados separadamente no subgrupo de pacientes diabéticos. MÉTODOS: Neste estudo observacional, retrospectivo, unicêntrico, analisamos os prontuários físicos e eletrônicos de pacientes internados na UTI do Hospital Geral de Caxias do Sul, com diagnostico de infecção grave pelo novo coronavírus, coletando informações sobre as variações das glicemias, sendo calculado o coeficiente de variabilidade glicêmica (CV) nos primeiros dez dias de internação, do período de 01 de maio de 2020 até 31 de janeiro de 2022. RESULTADOS: Foram analisados 239 pacientes, onde se observou associação entre variabilidade glicêmica nos primeiros 10 dias de internação e mortalidade hospitalar (OR, 1,03; IC, 1-1,06). Houve maior mortalidade entre o nível mais elevado de quartil glicêmico da amostra sobre o menor quartil (OR 3,34; IC, 1,27-8,74) . Na análise univariada houve associação entre variabilidade glicêmica e necessidade de hemodiálise, incidência de hipoglicemia e infecções nosocomiais. O uso de corticosteroides não se associou com maior variabilidade glicêmica e o uso de insulina foi mais prevalente nos pacientes com maiores quartis de variabilidade glicêmica. Pacientes diabéticos parecem não sofrer influência de maior variabilidade glicêmica, não demonstrando associação com mortalidade hospitalar. CONCLUSÃO: Nesta coorte, maior variabilidade glicêmica se associou com maior mortalidade em pacientes com COVID-19. Esta associação foi observada no subgrupo de pacientes sem diabetes, mas não foi observada nos pacientes com diabetes.INTRODUCTION: Hyperglycemia in critically ill patients, called stress hyperglycemia, is attributed to insulin resistance and increased counter-regulatory hormones, and is associated with worsening in these patients. Glycemic variability evaluates glucose fluctuations over a given period of time, related to a worse prognosis. Stress hyperglycemia and corticosteroid use in patients with COVID-19 make glycemic variability a particular concern in these patients. The association between glycemic variability and clinical worsening in these patients has been little studied. OBJECTIVE: The primary objective is to analyze the association between glycemic variability in patients with COVID-19, admitted to an Intensive Care Unit (ICU), with hospital mortality. Secondary objectives seek to analyze the association between glycemic variability and the following outcomes: duration of mechanical ventilation, ICU stay and length of hospital stay, need for renal replacement therapy, hypoglycemia, nosocomial infections, use of insulin and class of corticosteroids. These outcomes will also be analyzed separately in the subgroup of diabetic patients. METHODS: In this observational, retrospective, single-center study, we analyzed the physical and electronic medical records of patients admitted to the ICU of the Hospital Geral de Caxias do Sul, with a diagnosis of severe infection by the new coronavirus, collecting information on variations in glycemia, calculating the coefficient of glycemic variability (GV) in the first ten days of hospitalization, from May 1, 2020 to January 31, 2022. RESULTS: A total of 239 patients were analyzed, in which an association was observed between glycemic variability in the first 10 days of hospitalization and hospital mortality (OR, 1.03; CI, 1-1.06). There was greater mortality among the highest level of glycemic quartile in the sample over the lowest quartile (OR 3.34; CI, 1.27-8.74). In the univariate analysis, there was an association between glycemic variability and the need for hemodialysis, incidence of hypoglycemia and nosocomial infections. The use of corticosteroids was not associated with greater glycemic variability and the use of insulin was more prevalent in patients with higher quartiles of glycemic variability. Diabetic patients do not seem to be influenced by greater glycemic variability, demonstrating no association with hospital mortality. CONCLUSION: In this cohort, greater glycemic variability is associated with higher mortality in patients with COVID-19. This association was observed in the subgroup of patients without diabetes, but was not observed in patients with diabetes

    Efeitos da Manipulação Torácica na Dor e Amplitude de Movimento da Coluna Cervical

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    A quarta vértebra torácica (T4) apresenta estreita relação biomecânica com as disfunções da coluna cervical. Assim, verificou-se os efeitos imediatos da manipulação da T4 sobre a dor e amplitude de movimento (ADM) ativo na cervical. Obteve-se redução significativa na dor em repouso e ao movimento, com aumento da ADM cervical. A manipulação da T4 é uma alternativa quando a manipulação direta das vertebras cervicais é contra-indicada

    Efeito antiinflamat?rio da terapia laser de baixa pot?ncia (660 nm) na pleurisia em ratos

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    Made available in DSpace on 2015-04-14T14:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 399357.pdf: 1396496 bytes, checksum: 2fad2df47997209231d151979b59a483 (MD5) Previous issue date: 2007-12-06A proposta deste estudo foi investigar o efeito potencial da terapia laser de baixa intensidade na modula??o de mediadores pr?-inflamat?rios e antiinflamat?rios na fase aguda da inflama??o no modelo de pleurisia em ratos. No modelo cl?ssico de pleurisia temos poucas evidencias do efeito antiinflamat?rio do laser e das caracter?sticas de dosagem, como o comprimento de onda, energia total, n?meros e formas de tratamento, necessitando ainda de mais estudos. A amostra de 48 ratas Wistar foram divididas em grupos controle e experimentais. A inflama??o foi induzida por carragenina (0.2 mL) injetada na cavidade pleural. Na 1?, 2? e 3? hora ap?s a indu??o o laser diodo de InGaAlP (660 nm) no modo cont?nuo (20 mW) foi usado nos grupos laser diferentes doses e formas de tratamento, com uma energia total de 0.9, 2.1 e 4.2 joules. Ap?s 4 horas o volume de exsudato, leuc?citos totais e diferencial, concentra??o de prote?nas, oxido n?trico (NO), interleucina (IL)-6, interleucina (IL)-10, fator de necrose tumoral (TNF)-J e prote?na quimioatrativa de mon?citos (MCP)-1 foram mensuradas no liquido pleural aspirado. Todas as formas de tratamento e quantidade de energia reduzem significativamente o volume do exsudato (P<0,05). A energia final abaixo de 2.1 joules somente reduz significativamente (P<0,05) o NO, IL-6, MCP-1 e IL-10, enquanto que 2.1 joules reduz significativamente todas as vari?veis independente da forma de tratamento. A migra??o de neutr?filos tem uma correla??o significativa com a concentra??o de TNF-J (r=0,551). A terapia laser de baixa intensidade (660 nm) induz um efeito antiinflamat?rio caracterizado pela inibi??o de ambos leuc?citos totais e diferencial, exsudato, prote?nas totais, NO, IL-6, MCP-1, IL-10 e TNF-J, mas mantendo um alto perfil dose-dependente. Nestas condi??es acima, o laser com 2.1 joules foi mais efetivo que 0.9 joule e 4.2 joules

    NALOXONE IN SHOCK

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