14 research outputs found

    Abstract Structure and diversity of the arboreal synusia on a hillside forest, on Serra do Itajai National Park, Santa Catarina State, Southern Brazil.

    Get PDF
    Este estudo objetivou caracterizar um segmento arbóreo/arbustivo de Floresta Ombrófila Densa Submontana em paisagem de encosta, a partir da margem de um ribeirão em Blumenau/SC, em solos não hidromórficos, bem como analisar sua estrutura associando-se as características geopedológicas. Realizou-se contextualização pedossequencial da encosta, ao longo da qual foram instaladas 33 parcelas de 100 m2 cada, amostrando-se todos os indivíduos com PAP ≥ 15 cm. Foram calculados parâmetros fitossociológicos e índice de diversidade, assim como elaboraram-se gráficos de altura das espécies por terço da encosta e confeccionou-se a curva de rarefação de espécies, para comparar com outros levantamentos fitossociológicos da Bacia Hidrográfica do Itajaí. Foram identificados, nos terços inferior, médio e superior da encosta, Neossolo Flúvico, Neossolo Regolítico e Cambissolo Háplico, respectivamente. Foram amostradas 114 espécies, representadas principalmente por Myrtaceae, Lauraceae e Rubiaceae. O índice de diversidade de Shannon (H’) foi elevado (4,13 nats/ind). A altura das espécies diminuiu do terço inferior para o superior da encosta. A curva de rarefação formou dois grupos de similaridade. Conclui-se que a área pesquisada possui elevada riqueza e que a heterogeneidade física da encosta influenciou a altura e a inclinação da vegetação ao longo da mesma, apresentando padrões de riqueza diferentes, em comparação com áreas próximas.Palavras-chave: Fitossociologia; floresta de encosta; Mata Atlântica; pedossequência; Blumenau. AbstractStructure and diversity of the arboreal synusia on a hillside forest, on Serra do Itajai National Park, Santa Catarina State, Southern Brazil. This study aims to characterize the tree/shrub synusiae of a part of Dense Submontane Ombrophylous Forest located on a non-hydromorphic hillside at the margins of Garcia Pequeno River, Blumenau, Santa Catarina State, Southern Brazil. Thirty three quadrat plots (100 m²) were installed, and all individuals with PBH ≥ 15 cm were sampled. Phytosociological parameters and diversity index were calculated, and a rarefaction curve was constructed in order to compare the results with others phytosociological surveyed in the region nearby. At lower, middle and upper third slope, were described, Fluvic Neossol, Entisol and Haplic Cambisol, respectively. One-hundred and four species were sampled, represented mainly by Myrtaceae, Lauraceae, and Rubiaceae. Shannon diversity index (H´) was high (4.3 nats/ind), as well as the specific richness compared with other studies. Mass movement factors influencing pedon characteristics appears to affect vegetation community characteristics, such as average height of individuals, which tends to decrease on the upper third of the hillside.Keywords: Phytosociological; hillside forest; Atlantic Rain Forest; toposequence; Blumenau.This study aims to characterize the tree/shrub synusiae of a part of Dense Submontane Ombrophylous Forest located on a non-hydromorphic hillside at the margins of Garcia Pequeno River, Blumenau, Santa Catarina State, Southern Brazil. Thirty three quadrat plots (100 m²) were installed, and all individuals with PBH ≥ 15 cm were sampled. Phytosociological parameters and diversity index were calculated, and a rarefaction curve was constructed in order to compare the results with others phytosociological surveyed in the region nearby. At lower, middle and upper third slope, were described, Fluvic Neossol, Entisol and Haplic Cambisol, respectively. One-hundred and four species were sampled, represented mainly by Myrtaceae, Lauraceae, and Rubiaceae. Shannon diversity index (H´) was high (4.3 nats/ind), as well as the specific richness compared with other studies. Mass movement factors influencing pedon characteristics appears to affect vegetation community characteristics, such as average height of individuals, which tends to decrease on the upper third of the hillside.Keywords: Phytosociological; hillside forest; Atlantic Rain Forest; toposequence; Blumenau

    Ensino-aprendizagem de embriologia na visão de estudantes de licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade pública brasileira

    Get PDF
    Este estudo objetivou relatar a opinião de estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma universidade pública brasileira acerca do ensino-aprendizagem de Embriologia no Ensino Médio e no Ensino Remoto Emergencial (ERE) em decorrência da pandemia da COVID-19. A partir dos relatos dos estudantes, constatou-se que o ensino-aprendizagem dos estudantes, tanto no Ensino Médio quanto no ERE, apresentou algumas problemáticas, como a falta de infraestrutura, tempo de aula, recursos didáticos adotados e ausência de aulas práticas. Dessa forma, recomenda-se que os professores adotem novas metodologias e usem recursos didáticos alternativos para o ensino de Embriologia, o que facilitará o ensino-aprendizagem dessa área do conhecimento, tanto no Ensino Médio quanto no Ensino Superior.This study aimed to report the opinion of Biological Sciences Licentiate students from a Brazilian public university about the teaching-learning of Embryology in High School and Emergency Remote Teaching (ERE) as a result of the COVID-19 pandemic. From the students' reports, it was found that the teaching and learning of students, both in High School and in the ERE, presented some problems, such as lack of infrastructure, class time, didactic resources adopted, and absence of practical classes. Thus, it is recommended that teachers adopt new methodologies and use alternative teaching resources, which will facilitate the teaching-learning of this area of knowledge, both in High School and at the Graduation level.Este estudio tuvo como objetivo informar la opinión de estudiantes de Licenciatura en Ciencias Biológicas de una universidad pública brasileña sobre la enseñanza- y el aprendizaje de Embriología en la educación secundaria y a distancia de emergencia (ERE) como resultado de la pandemia de COVID-19. A partir de los relatos de los alumnos, se constató que la enseñanza y el aprendizaje de los alumnos, tanto de Bachillerato como de la ERE, presentaban algunos problemas, como falta de infraestructura, tiempo de clase, recursos didácticos adoptados y ausencia de clases prácticas. Así, se recomienda que los docentes adopten nuevas metodologías y utilicen recursos didácticos alternativos para la enseñanza de la Embriología, que facilitarán la enseñanza- y el aprendizaje de esta área del conocimiento, tanto en la Educación Secundaria como en la Educación Superior

    ATLANTIC EPIPHYTES: a data set of vascular and non-vascular epiphyte plants and lichens from the Atlantic Forest

    Get PDF
    Epiphytes are hyper-diverse and one of the frequently undervalued life forms in plant surveys and biodiversity inventories. Epiphytes of the Atlantic Forest, one of the most endangered ecosystems in the world, have high endemism and radiated recently in the Pliocene. We aimed to (1) compile an extensive Atlantic Forest data set on vascular, non-vascular plants (including hemiepiphytes), and lichen epiphyte species occurrence and abundance; (2) describe the epiphyte distribution in the Atlantic Forest, in order to indicate future sampling efforts. Our work presents the first epiphyte data set with information on abundance and occurrence of epiphyte phorophyte species. All data compiled here come from three main sources provided by the authors: published sources (comprising peer-reviewed articles, books, and theses), unpublished data, and herbarium data. We compiled a data set composed of 2,095 species, from 89,270 holo/hemiepiphyte records, in the Atlantic Forest of Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay, recorded from 1824 to early 2018. Most of the records were from qualitative data (occurrence only, 88%), well distributed throughout the Atlantic Forest. For quantitative records, the most common sampling method was individual trees (71%), followed by plot sampling (19%), and transect sampling (10%). Angiosperms (81%) were the most frequently registered group, and Bromeliaceae and Orchidaceae were the families with the greatest number of records (27,272 and 21,945, respectively). Ferns and Lycophytes presented fewer records than Angiosperms, and Polypodiaceae were the most recorded family, and more concentrated in the Southern and Southeastern regions. Data on non-vascular plants and lichens were scarce, with a few disjunct records concentrated in the Northeastern region of the Atlantic Forest. For all non-vascular plant records, Lejeuneaceae, a family of liverworts, was the most recorded family. We hope that our effort to organize scattered epiphyte data help advance the knowledge of epiphyte ecology, as well as our understanding of macroecological and biogeographical patterns in the Atlantic Forest. No copyright restrictions are associated with the data set. Please cite this Ecology Data Paper if the data are used in publication and teaching events. © 2019 The Authors. Ecology © 2019 The Ecological Society of Americ

    Gradientes ambientais e sua influência na variação da estrutura da vegetação no Parque Botânico do Morro do Baú - SC

    Get PDF
    Orientador : Dr. Gustavo Ribas CurcioCoorientadores : Dr. Alexandre Uhlmann; Drª. Annete BonnetTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 23/02/2017Inclui referências : f. 91-109Resumo: O presente estudo teve como objetivo analisar a variação estrutural das sinúsias epifítica e arbórea ao longo de um gradiente altitudinal no Morro do Baú, Ilhota, SC, buscando correlações com as variações pedológicas (árvores) e atributos dos forófitos (epífitos). Instalamos 150 parcelas (100 m2) distribuídas equitativamente nas altitudes de 340 m (Área 1), 540 m (Área 2) e em 810 m s.n.m. (Área 3). Coletamos dados para cálculos fitossociológicos dos espécimes arbóreos com PAP ? 15 cm. Coletamos dados de solos em 28 parcelas (10 na Área 1, 10 na Área 2 e oito na Área 3). Abrimos dois perfis por patamar altimétrico, um em cada parcela, e coletamos amostras complementares de solos nas demais parcelas. Selecionamos 30 forófitos distribuídos equitativamente nos três pisos altitudinais para amostrar a sinúsia epifítica. Registramos, em cada forófito, todas as espécies epifíticas, bem como algumas características dos forófitos. Construímos modelos de regressão múltipla utilizando a estrutura das duas sinúsias (eixos da NMDS) e, no caso da epifítica, também a riqueza, como variáveis resposta. Utilizamos os atributos pedológicos como variáveis preditoras da estrutura da sinúsia fanerofítica e os dados dos forófitos para a sinúsia epifítica. Adicionamos MEMs (Moran Eigenvector Maps) aos modelos a fim de isolar o efeito da dependência espacial e testamos as suas premissas. Dentre as árvores, amostramos 3.470 indivíduos, pertencentes a 183 espécies. A riqueza decresceu conforme o aumento da altitude, tendo sido registradas 125, 103 e 47 espécies, respectivamente, nas Áreas 1, 2 e 3. Apenas nove espécies foram comuns às três Áreas. Detectamos uma forte diferença na composição da flora entre os extremos do gradiente explicados pela DCA e pela NMDS. Identificamos forte contraste também nos solos, havendo nas Áreas 1 e 2 Cambissolo Háplico e na Área 3 Espodossolo Humilúvico. Os melhores preditores da estrutura da sinúsia fanerofítica dentre os descritores pedológicos foram pH e carbono, além de dois MEMs. Dentre os epífitos, registramos 168 espécies, sendo 126 na Área 1, 120 na Área 2 e 57 na Área 3, sendo esta última Área significativamente distinta das demais. Os modelos de regressão apontaram altura do fuste e altura da copa relacionados com a riqueza e estrutura epifítica, embora também a idade da árvore figure como preditor no modelo de estrutura. Quando analisadas apenas as Áreas 1 e 2, a riqueza se relacionou com a idade dos forófitos. A seleção dos descritores pH e carbono não devem ter relação causal com a variação da vegetação arbórea e a natureza abrupta da variação deve estar relacionada com a atuação conjunta de fatores como altitude, clima, geologia e geomorfologia que afetam simultaneamente a vegetação e a formação dos solos. Dentre os preditores da riqueza e estrutura da sinúsia epifítica, além da seleção daqueles associados ao tamanho do forófito, a idade do forófito parece ser um atributo muito importante, mas pouco discutido na literatura. Palavras-chave: Gradientes altimétricos. Morro testemunho. Vale do Itajaí. Idade do forófito.Abstract: Environmental gradients and their influence on the variation of the vegetation structure in "Morro do Baú" Botanical Park - SC. This study aims to analyze the structural variation from epiphytic and arboreal sinusiae along an altitudinal gradient in Morro do Baú, Ilhota municipality (Santa Catarina state, Southern Brazil), looking for correlations with the pedological variations (trees) and phorophytes attributes (epiphytes). We installed 150 plots (100 m2) evenly distributed in altitudes of 340 m (Area 1), 540 m (Area 2) and 810 m (Area 3). We collected data for phytosociological description from arboreal species with DBH ? 15 cm. We collected soil samples only in 28 plots (10 in Area 1, 10 in Area 2 and eight in Area 3). We digged two trenches for soil profiles description per altimetric level and collected additional soil samples in remaining 22 plots. We selected 30 phorophytes evenly distributed in the three altitudinal levels to sample the epiphytic sinusiae. We registered, in each phorophyte, all the epiphytic species, as well as some characteristics from the phorophytes. We constructed multiple regression models using the structure from the two sinusiae (NMDS axes) and also the richness (in the case of the epiphytes) as response variables. We used the pedological attributes as predictors variables of arboreal sinusiae structure and the phorophytes descriptors for the epiphytic sinusiae. We added MEMs (Moran's Eigenvector Maps) to the models to isolate the effect of spatial dependence and, finally, tested the premises of the model. Among the trees, we sampled 3.470 individuals, belonging to 183 species. The richness decreased as the altitude increased, registering 125, 103 and 47 species in Areas 1, 2 and 3, respectively. Only nine species are shared between the three Areas. We detected a strong difference in flora composition between the two extremes of the gradients as defined by the DCA and NMDS. We also identified a strong contrast in soils characteristics predominating Inceptisols in Area 1 and 2, and Histosols in Area 3. The best structure's predictors from fanerophytic sinusiae were pH and carbon, plus two MEMs. Among the epiphytes, we registered 168 species: 126 in Area 1, 120 in Area 2 and, 57 in Area 3, being the last one significantly different from others. The regression models showed that trunk height and crown height are related to richness and epiphytic structure, although age of the tree also figures as predictor in the structure model. When we analyze only Areas 1 and 2, richness was related with forophytes' age. The selected soil descriptors (pH and carbon) should have no causal relation with the arboreal vegetation's variation and the abrupt nature of the variation should be related to the joint action of factors as altitude, climate, geology and geomorphology which affect simultaneously vegetation and soils formation. Among the predictors of richness and epiphytic sinusiae structure, besides the selection of the ones associated to the phorophyte's size, phorophyte's age seems to be a very important attribute, but little discussed in literature. Key-words: Altimetric gradients. Relictual hill. Itajaí Valley. Phorophyte's age

    Florística e fitossociologia do componente arbóreo e epifítico em segmento de encosta e margem de rio no Parque Nacional da Serra do Itajaí - SC

    Get PDF
    Orientador : Prof. Dr Gustavo Ribas CurcioCo-orientadores : Dr. Alexandre Uhlmann e Drª. Annete BonnetDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 26/02/2013Bibliografia: f. 77-88Área de concentração : Conservação da naturezaResumo: O presente estudo teve como objetivo caracterizar a diversidade e estrutura das sinúsias arbóreo/arbustiva e epifítica em um segmento de Floresta Ombrófila Densa Submontana, em paisagem de encosta, a partir de margem de ribeirão, nos limites do Parque Nacional da Serra do Itajaí - PNSI, no município de Blumenau/SC. Realizou-se a contextualização pedossequencial da encosta, ao longo da qual foram instaladas 33 parcelas de 100 m2 cada, amostrando-se todos indivíduos com perímetro a altura do peito maior ou igual a 15 cm. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos e o índice de diversidade, assim como elaborada a curva de rarefação de espécies para comparar com outros levantamentos fitossociológicos da região. Para o estudo florístico da sinúsia epifítica, foram amostrados os epífitos ao longo de uma trilha (1.500 m) e nas parcelas do levantamento da vegetação arbórea (3.300 m2). As espécies epifíticas foram classificadas de acordo com sua relação com os forófitos em holoepífitos (característico, facultativo ou acidental) ou hemiepífitos (primário ou secundário). Para o levantamento fitossociológico dos epífitos foi analisado um forófito por parcela do levantamento arbóreo, totalizando 33 forófitos. Os forófitos foram divididos em três zonas ecológicas: fuste, copa interna e copa externa. Em cada zona ecológica foram registradas todas as espécies epifíticas, para calcular o valor de importância e elaborar curva de rarefação para comparar riqueza entre as zonas ecológicas do forófito. Foram amostrados 114 espécies, 72 gêneros e 36 famílias, representadas principalmente por Myrtaceae, Lauraceae e Rubiaceae. A densidade foi de 2.367 ind./ha e a dominância foi de 38,33 m2/ha. O índice de diversidade Shannon (H') foi elevado (4,13 nats/ind) e a riqueza específica foi mais elevada quando comparados com outros fragmentos da região. Fatores como movimento dos solos refletido nas características dos pedons deve exercer influência nesta característica comunitária, afetando também o porte médio dos indivíduos que tende ao decréscimo no terço superior da encosta. No levantamento florístico epifítico, foram registradas 158 espécies e morfoespécies, pertencentes a 76 gêneros e 23 famílias, sendo representadas principalmente por Orchidaceae, Bromeliaceae e Polypodiaceae. A categoria ecológica predominante foi dos holoepífitos característicos (83,5%). No levantamento fitossociológico foram registradas 131 espécies e morfoespécies (82,4% das espécies do levantamento florístico). As espécies com maior valor de importância foram Serpocaulon catharinae (Polypodiaceae), Vriesea vagans (Bromeliaceae) e Codonanthe devosiana (Gesneriaceae). Na copa interna foi registrado o maior número de espécies epifíticas (103) e no fuste o maior número de espécies exclusivas (25). A curva de rarefação apresentou diferença entre riqueza da copa interna e externa. Obteve-se correlação positiva entre a riqueza epifítica e os forófitos com maior diâmetro e maior inclinação. A área de pesquisa possui grande diversidade vegetacional que pode estar vinculada às características geopedológicas, as quais estão refletidas na estrutura da vegetação arbórea/arbustiva e esta, por sua vez, esta diretamente relacionada com a comunidade epifítica.Abstract: (Floristic and phytosociology of the arboreal and epiphytic component in a hillside and riparian forest segment in the Serra do Itajaí National Park - SC) The present study aimed to characterize the structure and diversity of shrub and arboreal, as well as, epiphytic synusiae in a hillside area of Submontane Atlantic Rain Forest, within the National Park of Serra do Itajai - PNSI, in the Blumenau municipality, Santa Catarina state, southern Brazil. Thirty three quadrat plots, of 100 m2 each, were set along the hillside, according to variations in slope, geomorphology and soil, sampling all individuals with perimeter at breast height (PBH) greater than or equal to 15 cm. Phytosociological parameters and diversity index were calculated and a rarefaction curve were constructed to compare other phytosociological surveys from the same region. For the floristic study of epiphytic synusiae, epiphytes were sampled along a trail (1,500 m), as well as on quadrat plots of arboreal vegetation survey (3,300 m²). Epiphytes species were classified considering its relation to the phorophytes as holoepiphytes (typical, optional and accidental) or hemiepiphytes (primary or secondary). For the phytosociological survey of the epiphytes it was selected one phorophyte on each quadrat, totalizing 33 phorophytes. Phorophytes were divided on three ecological zones: trunk, inner and outside crown. On every ecological zone, all epiphyte species were registered in order to calculate the importance value and to elaborate the rarefaction curve aiming at to compare the richness among the ecological zones of the phorophyte. One hundred and four species, 72 genera, and 36 families were sampled, mainly represented by Myrtaceae, Lauraceae, and Rubiaceae. The density was 2,367 ind./ha and dominance was 38.33 m2/ha. The Shannon diversity index (H') was high (4.13 nats/ind.), and the specific richness was higher than other regional forest fragments. Mass movement affecting pedon characteristics may influence vegetation community characteristics, such as average height of individuals, which tends to decrease on the upper third of the hillside. On the epiphyte floristic survey, 158 species and morphospecies were registered, belonging to 76 genera and 23 families, representing mainly by Orchidaceae, Bromeliaceae, and Polypodiaceae. The prevalent ecological category was the characteristics holoepiphytes (83.5%). On the phytosociological survey, 131 species and morphospecies were registered (82.4% of the species of the floristic survey). Species with the greater importance value were Serpocaulon catharinae (Polypodiaceae), Vriesea vagans (Bromeliaceae), and Codonanthe devosiana (Gesneriaceae). At the inner crown, it was registered the greater number of epiphytes species (103) and at the trunk, the greater number of exclusive species (25). The rarefaction curve showed richness differences between inner and outside crown. There was a positive correlation between epiphyte richness and diameter and inclination of phorophytes. On the surveyed area, there is a high vegetation diversity that could be associated to geopedological characteristics, that influence arboreal and arbustive vegetation structure and this, by its turn, is directly related to the epiphyte community

    Impacto na economia das propriedades bananicultoras em Luís Alves-SC, em função da implementação das áreas de preservação permanente

    No full text
    Esta pesquisa teve por objetivo principal analisar o impacto econômico das Áreas de Preservação Permanente (APP), bem como os conflitos de uso dessas áreas em propriedades bananicultoras no Município de Luís Alves, Santa Catarina, considerando-se a implementação do Código Florestal Brasileiro (Lei 4.771/65). A base metodológica provém da economia agrícola, de técnicas de manejo de culturas agrícolas, da gestão ambiental, do sensoriamento remoto e dos sistemas de informações geográficas. Foram consideradas 15 propriedades rurais, tendo como atividade principal a ba nanicultura. Utilizou-se uma planilha para coleta de dados, localização e distribuição das áreas de atividade nas propriedades. A partir dessas informações associadas a informações de imagens de satélite, geraram-se mapas de uso do solo, de limites de propriedades e de APPs. As informações foram organizadas num Sistema de Informações Geográficas - SIG, utilizando o software ARCVIEW 9.1. As propriedades foram analisadas em três grupos (I, II e III), conforme a área de lavoura de banana e investimentos em benfeitorias, máquinas e implementos. Realizou-se uma análise de impacto econômico sobre as propriedades em função da implementação das APPs. Com a pesquisa, percebeu-se que haverá redução da renda líquida das propriedades rurais de 38,58%, 27,65% e 40,21% para os Grupos I, II e III, respectivamente, com a adequação das APPs para a média das propriedades bananicultoras analisadas

    Altitude e solos determinam variações abruptas da vegetação em gradiente altitudinal de Mata Atlântica

    No full text
    Resumo A variação da vegetação em gradientes altitudinais geralmente é condicionada pelo gradiente térmico. Neste estudo, hipotetizamos que a estrutura da vegetação varie abruptamente como resultado de ambientes muito distintos cuja formação não está relacionada somente com a altitude e o clima. Definimos três áreas no Parque Botânico Morro do Baú, Ilhota, SC. Em cada, alocamos 50 parcelas de 100 m2 (Área 1 - 340 m; Área 2 - 540 m; Área 3 - 810 m s.n.m.). Medimos os espécimes com PAP ≥ 15 cm. Elaboramos diagrama de Venn e comparamos as Áreas por meio de curvas de rarefação. Aplicamos DCA e ordenação por NMDS para identificar o grau de variação na vegetação. Devido à forte distinção das demais, comparamos a Área 3 com outros levantamentos. A estrutura arbórea varia abruptamente entre as Áreas 1/2 e a 3, sendo esta última uma verdadeira floresta altomontana determinada pelos efeitos conjuntos de altitude, clima, solos e geomorfologia. Regionalmente, entretanto, as similaridades não são maiores com outras florestas altomontanas, mas sim com áreas próximas e de altitude aproximada
    corecore