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    Stress ocupacional e alteração do Estatuto da Carreira Docente português

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    Este estudo foi realizado com 1162 professores, tendo como objetivo analisar a experiência de stress e a síndrome de “burnout”, antes a após a alteração do Estatuto da Carreira Docente em Portugal. Assim, foram efetuadas duas avaliações em momentos temporais distintos, assumindo-se um plano transversal de recolha de dados (2004/2005, n=689 e 2008/2009, n=473). O protocolo de avaliação incluiu medidas de fontes de stress (Questionário de Stress nos Professores, Gomes, Silva, Mourisco, Mota, & Montenegro, 2006) e de “burnout” (Inventário de “Burnout” de Maslach – Versão para Professores, Maslach, Jackson, & Leiter, 1996; Maslach, Jackson, & Schwab, 1996, Adaptação de Gomes et al., 2006). Os resultados indicaram que a experiência de stress e de “burnout” aumentou entre as duas avaliações, verificando-se em 2008/2009 aumentos em áreas relacionadas com as pressões de tempo/excesso de trabalho e com o trabalho burocrático/administrativo e, inversamente, diminuições em áreas relacionadas com as diferentes capacidades e motivações dos alunos. Quanto à predição da síndrome de “burnout”, não se verificaram alterações substanciais nas variáveis preditoras nos dois momentos. Em síntese, os resultados indicaram aumentos nas exigências profissionais dos professores, mas não se pode afirmar que tal se deva às alterações do Estatuto da Carreira Docente uma vez que não observámos alterações no stress associado à carreira docente.(undefined
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