96 research outputs found

    Strat\ue9gies de m\ue9diation et pratiques plurilingues: le r\ue9cit de langues dans la migration au f\ue9minin en milieu de formation

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    L'article pr\ue9sente une partie des r\ue9sultats d'une recherche sur le r\uf4le de l\u2019autobiographie dans un milieu de formation pour femmes migrantes. \uc0 partir de l\u2019observation participante dans un groupe d\u2019entraide mutuelle de futures interpr\ue8tes m\ue9diatrices culturelles et de l\u2019examen de leurs r\ue9cits de langues, on analyse les strat\ue9gies de m\ue9diation et les pratiques plurilingues mises en oeuvre dans le milieu familial dans le but d\u2019\ue9valuer dans quelle mesure le r\ue9cit de langues peut devenir un espace narratif de r\ue9flexion et, par cons\ue9quent, un dispositif formateur dans le domaine de l'enseignement aux femmes migrantes. En particulier, on se demande quel rapport s\u2019instaure entre les repr\ue9sentations sur ses propres langues et cultures et leur usage dans le processus de m\ue9diation. On discute enfin les points de contact et les synergies possibles entre la formation en L2 et la formation \ue0 travers la L2, en rapprochant deux domaines de formation propos\ue9s aux femmes migrantes et g\ue9n\ue9ralement cloisonn\ue9s

    Educare alla diversità linguistico-culturale a scuola: proposte per una “via italiana” all’educazione plurilingue

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    Molti documenti di politica linguistica europea ribadiscono da tempo l’importanza di adottare una prospettiva plurilingue e interculturale all’insegnamento, funzionale all’inclusione e alla promozione di un’educazione alla diversità linguistica e culturale. Dopo aver messo a confronto la nozione comunitaria di educazione plurilingue e interculturale con quella italiana di educazione linguistica democratica, vengono discussi gli approcci didattici ritenuti più idonei alla valorizzazione dei repertori plurilingui nel contesto della scuola italiana, mettendo in evidenza i loro punti di contatto e le specificità di ciascuno. L’obiettivo è mostrare come il plurilinguismo possa divenire una risorsa educativa e cognitiva a beneficio dell’intera classe, oltre che oggetto di valorizzazione del singolo e della sua biografia linguistica. Il contributo cerca in tal modo di proporre una possibile via italiana all’educazione plurilingue, capace di beneficiare del patrimonio storico e sociolinguistico del nostro Paese ma in continuità con le politiche linguistiche educative di matrice europea. Concepito in senso ampio, il plurilinguismo diviene così terreno di comune confronto e di reciproca (ri)conoscenza in cui tutte le lingue e varietà di lingua presenti in classe assumono dignità e valore.Many European language policy documents have long confirmed the importance of adopting a plurilingual and intercultural perspective in teaching, which could foster inclusion and promote an understanding of linguistic and cultural diversity. After comparing the European notion of plurilingual and intercultural education with the Italian one of democratic linguistic education, the paper discusses the most suitable teaching approaches for the enhancement of plurilingual repertoires in the Italian school, highlighting their points of contact and specificities. The goal is to show how plurilingualism can become an educational and cognitive resource for the benefit of the whole class, as well as an object for enhancing the individual and his/her language biography. The paper thus seeks to propose a possible Italian way of approaching to plurilingual education, capable of benefiting from the historical and sociolinguistic heritage of our country but in continuity with the educational language policies of the European Union. Being conceived in the broadest sense, plurilingualism thus becomes a ground for comparison and mutual (re)cognition in which all languages and varieties of languages in the classroom acquire dignity and value

    Plurilinguismo e intercomprensione nella classe di italiano L2 a migranti adulti. Dalla lingua veicolare alla lingua-ponte

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    The paper reflects on how to activate and capitalise on adult migrant learners\u2019 plurilingual repertoires through intercomprehension in the Italian L2 classroom. Firstly, two survey results with adult migrant learners and teachers of Italian as L2 are discussed so as to show how plurilingual practices are perceived and activated by both parties. Secondly it discusses how studies on the intercomprehension between related languages and on the role of English as a bridge language towards Romance languages can be usefully applied in the given learning context in order to enhance the metalinguistic awareness of learners and develop teachers\u2019 ability to capitalise their language repertoires in the teaching of the target language

    La lingua italiana per l’inclusione e per il lavoro: teorie e pratiche didattiche in contesto migratorio

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    Il volume è l’esito di un progetto FAMI (Fondo Asilo Migrazione e Integrazione) svoltosi negli anni 2019-2022 grazie al lavoro di rete costante tra vari enti, associazioni e Università nell’intento comune di facilitare l’inclusione delle e dei migranti nel contesto sociale e lavorativo della Regione Marche. Il volume si snoda intorno a due assi di interesse principali, cui corrispondono due specifiche sezioni con approfondimenti teorico-metodologici su tematiche di grande attualità, sia nell’ambito della ricerca accademica sia in quello delle pratiche di inclusione attuate nei contesti di accoglienza: l’italiano L2 per migranti analfabeti bassamente scolarizzati (I parte) e l’italiano L2 come lingua per il lavoro (II parte), affrontati nella duplice prospettiva della formazione linguistica in contesto migratorio e della formazione dei docenti. Il volume è completato da una terza parte con alcuni scenari didattici di italiano L2 per l’inserimento socioprofessionale delle e dei migranti nei settori della ristorazione e della cura alla persona, realizzati nel corso del progetto. Il volume si rivolge in primis ad attuali e potenziali insegnanti di italiano L2 a migranti vulnerabili, che potranno trovarvi utili spunti operativi oltre che approfondimenti teorico-metodologici aggiornati sui temi succitati

    Histórias em Intercompreensão: a voz dos autores

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    Este relatório foi elaborado no âmbito do lote 7 (Inserção Curricular da Intercompreensão) do projeto MIRIADI. Trata-se de um lote cujo objetivo é desenvolver processos de integração curricular da Intercompreensão (IC) à distância em grupos plurilingues, a partir de trabalhos experimentais levados a cabo no terreno e realizados numa lógica de investigação-ação, tendo em vista compreender as “condições de exequibilidade” desta abordagem didática nos curricula de aprendizagem de línguas e de formação. Procura-se, em particular, identificar empiricamente permeabilidades e resistências dos contextos e dos atores educativos face à IC como conceito prático com relevância profissional, bem como vantagens e limites do ponto de vista da aprendizagem linguística que possam justificar o seu valor educativo. A Intercompreensão tem vindo, nas últimas décadas, a percorrer um percurso de destaque em Didática de Línguas (sobretudo Estrangeiras) na Europa e fora dela, em particular no âmbito das atuais abordagens plurais, ocupando um lugar de visibilidade nos discursos e práticas de investigação e formação desta disciplina e contribuindo para a tonalidade da sua voz mais propriamente politico-ideológica (Alarcão, Andrade, Araújo e Sá, Melo-Pfeifer & Santos, 2009). Contudo, a presença do conceito nos espaços concretos de educação em línguas (tais como escolas, liceus, universidades e outras instituições) é extremamente débil, limitando-se a algumas experiências pontuais, sob o impulso (e mesmo a condução), na maior parte dos casos, dos investigadores e tendo como finalidade principal a produção de conhecimento didático (Degache & Tavares, 2011). Assim, pouco se sabe ainda do que pode ser efetivamente o contributo da IC para o projeto educativo das instituições, e muito menos do modo como o conceito pode ser integrado em práticas curriculares continuadas e sistemáticas de educação em línguas, sabendo-se que estas mesmas práticas são reguladas por múltiplas instâncias, internas e externas, objetivas e subjetivas, que atuam a vários níveis (macro, meso, micro) e que não podem deixar de ser consideradas. O lote 7 de Miriadi propõe abordar estas questões, relativas à integração curricular da IC, a partir de uma outra lógica epistemológica, uma lógica que não busca propostas desenhadas a partir dos resultados da investigação e orientadas para a transferência do conhecimento, ou seja, que não reflete uma perspetiva aplicacionista do saber didático. Ao invés, o trabalho realizado por este lote entende o currículo como uma construção dinâmica que se (re)define e se (re)negocia em função dos contextos específicos em que ocorre, atribuindo-lhe por conseguinte uma natureza contingente, situada, intersubjetiva e local. Nesta perspetiva sócio-construtivista, em que o currículo é uma co-construção que ocorre entre sujeitos precisos nas suas ações educativas quotidianas, a integração curricular da IC produz-se no âmbito destas ações, ou, dito de outra forma, através de práticas situadas nas especificidades e possibilidades que oferecem os contextos concretos, em particular os sujeitos que deles fazem parte. Esta perspetiva de trabalho do lote 7 parece-nos ser a mais coerente com o posicionamento teórico relativamente à IC enquanto conceito didático do projeto MIRIADI. Com efeito, está amplamente estudado que a IC tem vindo a ser tratada segundo diferentes pontos de vista, de acordo com as escolas epistemológicas e as proveniências e ancoragens disciplinares dos seus autores (para uma revisão recente, ver Araújo e Sá, 2013; Olliver, 2013). No âmbito do percurso específico de investigação/formação/intervenção do grupo e-Gala (www.e-gala.eu), no seio do qual emergiu MIRIADI, em particular das suas mais disseminadas realizações – as plataformas Galanet (www.galanet.eu) e Galapro (www-galapro.eu/sessions) -, a IC é abordada numa perspetiva socio-construtivista do saber e da relação comunicativa. Dito de outra forma, MIRIADI define a IC como um processo e uma prática interacional que ocorre entre sujeitos, atores sociais que vivem em diferentes línguas e que se implicam coletivamente num quadro dialógico “où le grand enjeu devient la construction d’un territoire de parole partagé” (Araújo e Sá, Degache & Spita, 2010: 26). Esta aceção interacionista (e plurilingue e intercultural) é complementada pelo recurso a meios de comunicação tecnológicos. Definido o enquadramento conceptual e metodológico do lote7, importa agora explicitar como se desenvolveu o trabalho ao longo dos seus 36 meses de execução. O lote organizou-se em 3 grandes etapas, que envolveram toda a equipa: Etapa 1. Identificação e caracterização de contextos de ensino e formação linguística suscetíveis de poderem beneficiar de uma integração curricular da IC (plurilingue e à distância) (os resultados desta etapa encontram-se na Prestation 7.1. do projeto, referida na nota anterior). Etapa 2. Planificação e desenvolvimento de múltiplas e diversificadas iniciativas de divulgação da IC nesses mesmos contextos, destinadas à comunidade educativa na generalidade (públicos, professores/formadores, órgãos de gestão, funcionários, etc.), tendo em vista a sua familiarização com a IC enquanto conceito didático e prática de educação em línguas, de modo a criar condições (e aberturas) para a sua integração curricular; uma atenção especial foi dada à formação dos agentes educativos. Etapa 3. Planificação, experimentação e avaliação, numa lógica de investigação-ação e em rede (aproveitando-se as potencialidades das plataformas Galapro e Galanet), de propostas de integração curricular da IC; pretendia-se, em especial, com estas propostas, identificar contributos da IC para a qualidade dos projetos educativos dos contextos de integração caracterizados (na etapa 1), mas também constrangimentos, fragilidades, obstáculos e resistências, numa abordagem crítica do conceito que fosse sensível às propriedades dos espaços-alvo de educação em línguas. Neste sentido, foram recolhidos, analisados e discutidos, em função das suas características contextuais (definidas na etapa 1), dados empíricos de natureza diversa (produções dos alunos, transcrições de excertos de aulas, testemunhos espontâneos de alunos e professores, respostas a questionários, entre outros). Este Rapport é um produto da Etapa 3. Trata-se de um documento multimédia, que pretende dar acesso sistematizado e crítico aos discursos e vozes de sujeitos reais que experienciaram propostas didáticas concretas de IC elaboradas durante esta etapa do lote. Mais concretamente, este relatório oferece 6 narrativas de estudos de caso (3 em contexto de ensino secundário e outros 3 no ensino superior), realizados em vários países (Brasil, França, Itália Portugal e República da Maurícia), contendo uma descrição detalhada das situações educativas experimentadas e uma análise dos dados recolhidos, com apresentação dos recursos e materiais utilizados e testemunhos dos sujeitos concretos (professores e alunos). Incluem-se igualmente os instrumentos de recolha de dados e alguns exemplos dos mesmos. Cada narrativa obedece a uma mesma estrutura discursiva, de forma a mais facilmente poderem ser comparáveis, permitindo a extração de conclusões transversais aos vários estudos: introdução; descrição do contexto de intervenção; descrição da intervenção (objetivos, atividades, com acesso aos recursos utilizados, e avaliação); resultados obtidos; conclusões e implicações A secção final, “Témoignages”, apresenta-se sob a forma de um conjunto de vídeos e podcasts, identificados de acordo com a instituição parceira do projeto que os recolheu e organizados segundo três critérios: • as línguas dos locutores (espanhol, francês, italiano e português); • os contextos de formação onde decorreram as experiências de IC (ensino secundário e ensino universitário); • o tipo de intervenientes nas experiências de IC (alunos ou professores). Assume-se mais uma vez, neste Rapport, as dinâmicas de trabalho plurilingue da equipa Miriadi, cuja rentabilidade para a produção do conhecimento didático foi analisada e evidenciada no âmbito de projetos anteriores (ver Melo-Pfeifer, 2014) e se encontra ilustrada, numa outra linguagem, nos nossos postais (disponíveis no Facebook). Assim, com exceção desta introdução, que foi traduzida para francês (ver acima), o documento encontra-se nas línguas de trabalho dos membros da equipa que o redigiram.Ce rapport a été préparé par le lot 7 (Insertion Curriculaire de l’Intercompréhension) du projet MIRIADI. Il s'agit d'un lot dont l’objectif est de développer des processus d’intégration curriculaire de l’Intercompréhension (IC) à distance dans des groupes plurilingues, à partir de travaux expérimentaux menés sur le terrain et réalisés dans une logique de recherche-action, pour comprendre les "conditions de faisabilité" de cette approche didactique dans les programmes d'apprentissage et de formation. Il est question, en particulier, d'identifier empiriquement des perméabilités et des résistances des contextes (abordés à partir d’une approche holistique) et des acteurs éducatifs confrontés à l’IC en tant que concept pratique à visée professionnelle. L'intercompréhension a, au cours des dernières décennies, réalisé un parcours marquant dans l'enseignement des Langues (principalement Étrangères) en Europe et en dehors, en particulier dans le contexte des approches plurielles, occupant une place de grande visibilité dans les discours et dans les pratiques de recherche et de formation de cette discipline et lui apportant une nette tonalité idéologique qui contribue pour la définition de sa voix politique (Alarcão, Andrade, Araújo e Sá, Melo-Pfeifer & Santos, 2009). Cependant, la circulation du concept sur les terrains de l'éducation en langues (tels que les écoles, les collèges, les universités et autres institutions) est très faible, limitée à quelques expériences ponctuelles, sous l'impulsion (et même la conduite), dans la plupart cas, des chercheurs, le but principal étant la production du savoir didactique (Degache & Tavares, 2011). Ainsi, on en sait peu sur ce que peut effectivement être la contribution de l'IC pour le projet éducatif des établissements d'enseignement, et encore moins sur la manière dont elle peut être intégrée dans les pratiques curriculaires continues et systématiques en langues, sachant que ces mêmes pratiques sont réglementées par plusieurs instances, internes et externes, objectives et subjectives, qui agissent à différents niveaux (macro, méso, micro) et qui ne peuvent manquer d'être prises en considération. Le lot 7 de Miriadi propose d’aborder ces questions, liées à l'intégration curriculaire de l’IC, à partir d'une autre logique épistémologique : une logique qui ne cherche pas des propositions obtenues à partir des résultats de la recherche et orientées vers le transfert de connaissance, c'est-à-dire qui ne reflète pas une perspective applicationniste du savoir didactique. Dans un autre sens, on comprend le curriculum comme une construction dynamique qui se fait entre des sujets dans leurs activités éducatives quotidiennes et qui se (re)définit et se (re)négocie selon les contextes, lui donnant un caractère contingent, situé, intersubjectif et local. Dans cette perspective socio-constructiviste, l'intégration curriculaire de l’IC se produit dans ces activités, à travers des pratiques situées dans les spécificités et les possibilités offertes par les contextes concrets, en particulier par les sujets qui les construisent. Cette approche de travail du lot 7 nous semble être la plus cohérente par rapport au positionnement théorique de l’IC en tant que concept didactique du projet MIRIADI. En effet, il est largement connu que l'IC est abordée selon différents points de vue, dépendants des écoles épistémologiques et des origines et ancrages disciplinaires de leurs auteurs (pour une révision, voir Araújo e Sá, 2013; Olliver, 2013 ). Dans le parcours spécifique du groupe de recherche / formation / intervention e-Gala (www.e-gala.eu), duquel a émergé MIRIADI, et en particulier de ses réalisations les plus répandues Galanet (www.galanet.eu) et Galapro (www-galapro.eu/sessions), l’IC est abordée dans une perspective socio-constructiviste du savoir et de la relation communicative, c'est-à-dire comme un processus et une pratique interactionnelle qui se produit entre individus, acteurs sociaux qui vivent dans différentes langues et qui s’ impliquent collectivement dans un cadre dialogique “où le grand enjeu devient la construction d’un territoire de parole partagé” (Araújo e Sá, Degache & Spita, 2010: 26). Ce sens interactionnel (et plurilingue et interculturel) est complété par l'utilisation de la communication technologique. L’encadrement conceptuel et méthodologique du lot 7 étant défini, nous présentons maintenant le plan de travail du lot au cours de ses 36 mois de mise en œuvre. Le lot a été organisé en trois grandes étapes, qui ont impliqué la participation de toute l'équipe: Étape 1. Identification et caractérisation des contextes d'enseignement et de formation linguistique susceptibles de bénéficier d'une intégration curriculaire de l'IC (plurilingue et à distance) (les résultats de cette étape se trouvent dans la Prestation 7.1. du projet, voir note antérieure). Étape 2. Planification et développement de multiples initiatives de diffusion de l’IC dans ces contextes, adressées à la communauté éducative en général (publics-cibles, enseignants / formateurs, organes de gestion, autres personnels, etc.), afin de se familiariser avec l'IC en tant que concept didactique et pratique d’éducation en langues, de manière à créer les conditions (et ouvertures) pour son intégration curriculaire; une attention particulière est accordée à la formation des agents éducatifs. Étape 3. Planification, expérimentation et évaluation, dans une logique de recherche-action et de mise en réseau, de propositions d'intégration curriculaire de l’IC; il visait, en particulier, avec ces propositions, identifier non seulement les contributions de l’IC à la qualité des projets éducatifs des contextes d'intégration caractérisés (dans l’étape 1), mais aussi les contraintes, les faiblesses, les obstacles et les résistances, dans une approche critique du concept qui soit sensible aux spécificités des espaces-cible de l'éducation en langues. En ce sens, des données empiriques de nature diverse (productions d’étudiants, témoignages d'étudiants et d'enseignants, réponses à des questionnaires, transcriptions d’extraits de cours, entre autres) ont été recueillies, analysées et discutées, en fonction de leurs caractéristiques contextuelles (définis à l'étape 1). Ce Rapport est un produit de l'étape 3. Il s’agit d’un document multimédia qui donne accès aux discours et voix des sujets réels qui ont expérimenté les propositions didactiques de l’IC développés au cours de cette dernière étape du lot. En particulier, ce rapport propose six récits d'études de cas (3 dans un contexte d’enseignement secondaire et 3 autres dans l'enseignement supérieur), menées dans divers pays (Brésil, France, Italie, Portugal et la République de Maurice), contenant une description détaillée des situations éducatives expérimentées et une analyse des données recueillies, avec la présentation des ressources et des matériaux utilisés et des témoignages de sujets (enseignants et étudiants). Il comprend également des outils de collecte de données et quelques exemples de celles-ci. Chaque récit suit la même structure du discours, afin qu'ils puissent être plus facilement comparés, permettant l’obtention de conclusions transversales aux différentes études: introduction; description du contexte d'intervention; description de l'intervention (objectifs, activités, avec accès aux ressources utilisées, et évaluation); résultats obtenus; conclusions et implications La dernière section, "Témoignages", se présente sous la forme d'un ensemble de vidéos et de podcasts, identifiés conformément à l'institution partenaire du projet qui les a recueilli et organisés selon trois critères: • les langues des locuteurs (espagnol, français, italien et portugais); • les contextes de formation où ont eu lieu les expériences de l’lC (enseignement secondaire et universitaire); • le type d’intervenants dans les expériences d’IC (étudiants ou enseignants). Dans ce Rapport, nous assumons les dynamiques de travail plurilingue de l’équipe Miriadi, dont la rentabilité pour la production de la connaissance didactique a été analysée et démontrée dans le cadre de projets antérieurs (voir Melo-Pfeifer, 2014) et qui a été illustré, dans un autre langage, dans nos cartes-postales (disponibles sur Facebook). Ainsi, à l’exception de cette Introduction, qui a été traduite du portugais, ce document se trouve rédigé dans les langues de travail des membres de l’équipe qui l’ont élaboré

    Evaluation of COVID-19 impact on DELAYing diagnostic-therapeutic pathways of lung cancer patients in Italy (COVID-DELAY study): fewer cases and higher stages from a real-world scenario

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    Introduction: COVID-19 has disrupted the global health care system since March 2020. Lung cancer (LC) patients (pts) represent a vulnerable population highly affected by the pandemic. This multicenter Italian study aimed to evaluate whether the COVID-19 outbreak had an impact on access to cancer diagnosis and treatment of LC pts compared with pre-pandemic time. Methods: Consecutive newly diagnosed LC pts referred to 25 Italian Oncology Departments between March and December 2020 were included. Access rate and temporal intervals between date of symptoms onset and diagnostic and therapeutic services were compared with the same period in 2019. Differences between the 2 years were analyzed using the chi-square test for categorical variables and the Mann\u2013Whitney U test for continuous variables. Results: A slight reduction ( 126.9%) in newly diagnosed LC cases was observed in 2020 compared with 2019 (1523 versus 1637, P = 0.09). Newly diagnosed LC pts in 2020 were more likely to be diagnosed with stage IV disease (P < 0.01) and to be current smokers (someone who has smoked more than 100 cigarettes, including hand-rolled cigarettes, cigars, cigarillos, in their lifetime and has smoked in the last 28 days) (P < 0.01). The drop in terms of new diagnoses was greater in the lockdown period (percentage drop 1212% versus 123.2%) compared with the other months included. More LC pts were referred to a low/medium volume hospital in 2020 compared with 2019 (P = 0.01). No differences emerged in terms of interval between symptoms onset and radiological diagnosis (P = 0.94), symptoms onset and cytohistological diagnosis (P = 0.92), symptoms onset and treatment start (P = 0.40), and treatment start and first radiological revaluation (P = 0.36). Conclusions: Our study pointed out a reduction of new diagnoses with a shift towards higher stage at diagnosis for LC pts in 2020. Despite this, the measures adopted by Italian Oncology Departments ensured the maintenance of the diagnostic-therapeutic pathways of LC pts

    Paediatric tonsillectomy in england a cohort study of clinical practice and outcomes using Hospital Episode Statistics data (2008‐2019)

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    Objectives: To assess the safety of paediatric tonsillectomy procedures conducted in NHS hospitals in England between 2008 and 2019. Design: Retrospective observational cohort study using Hospital Episode Statistics (HES) data. Setting: Acute NHS trusts in England conducting paediatric tonsillectomy procedures Participants: Children (≤16 years old) undergoing bilateral tonsillectomy Main outcome measures: Number of tonsillectomies performed per year by procedural method. In‐hospital complications including return to theatre for arrest of haemorrhage. Readmission within 28 days, including those for pain, haemorrhage and surgical arrest of haemorrhage. Long‐term outcomes: all‐cause mortality, revision tonsillectomy. Results: A total of 318,453 paediatric tonsillectomies were performed from 2008 to 2019: 278,772 dissection (87.5%), 39,681 coblation (12.5%). The proportion of tonsillectomy performed using coblation increased from 7% in 2008/9 to 27% in 2018/9. Five patients died in hospital (including 4 due to respiratory complications). In‐hospital complications occurred in 4,202 children (1.3%), with the most frequent being haemorrhage. Within 28 days of tonsillectomy, 28,170 patients (8.8%) were readmitted and 7 deaths occurred. Readmission rates for haemorrhage and pain have increased since 2008. The proportion of children undergoing revision tonsillectomy procedures within 5 years following coblation tonsillectomy (1.4%) was approximately double that of dissection (0.6%). Conclusions: Clinical practice of paediatric tonsillectomy has changed in England over the past 11 years. The overall mortality rate associated with the procedure is 0.0037%. Differences in outcomes have been identified for different procedural methods. However, routine administrative data is limited in differentiating procedural detail (e.g. we are unable to differentiate intra or extra‐capsular techniques from current clinical coding of tonsillectomy procedures). Therefore prospective national data collection or more granular clinical coding is essential to capture relative outcomes of the different tonsillectomy methods and techniques being used in the NHS

    Specification of Drosophila Corpora Cardiaca Neuroendocrine Cells from Mesoderm Is Regulated by Notch Signaling

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    Drosophila neuroendocrine cells comprising the corpora cardiaca (CC) are essential for systemic glucose regulation and represent functional orthologues of vertebrate pancreatic α-cells. Although Drosophila CC cells have been regarded as developmental orthologues of pituitary gland, the genetic regulation of CC development is poorly understood. From a genetic screen, we identified multiple novel regulators of CC development, including Notch signaling factors. Our studies demonstrate that the disruption of Notch signaling can lead to the expansion of CC cells. Live imaging demonstrates localized emergence of extra precursor cells as the basis of CC expansion in Notch mutants. Contrary to a recent report, we unexpectedly found that CC cells originate from head mesoderm. We show that Tinman expression in head mesoderm is regulated by Notch signaling and that the combination of Daughterless and Tinman is sufficient for ectopic CC specification in mesoderm. Understanding the cellular, genetic, signaling, and transcriptional basis of CC cell specification and expansion should accelerate discovery of molecular mechanisms regulating ontogeny of organs that control metabolism

    Divergence in transcriptional and regulatory responses to mating in male and female fruitflies

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    Mating induces extensive physiological, biochemical and behavioural changes in female animals of many taxa. In contrast, the overall phenotypic and transcriptomic consequences of mating for males, hence how they might differ from those of females, are poorly described. Post mating responses in each sex are rapidly initiated, predicting the existence of regulatory mechanisms in addition to transcriptional responses involving de novo gene expression. That post mating responses appear different for each sex also predicts that the genome-wide signatures of mating should show evidence of sex-specific specialisation. In this study, we used high resolution RNA sequencing to provide the first direct comparisons of the transcriptomic responses of male and female Drosophila to mating, and the first comparison of mating-responsive miRNAs in both sexes in any species. As predicted, the results revealed the existence of sex- and body part-specific mRNA and miRNA expression profiles. More genes were differentially expressed in the female head-thorax than the abdomen following mating, whereas the opposite was true in males. Indeed, the transcriptional profile of male head-thorax tissue was largely unaffected by mating, and no differentially expressed genes were detected at the most stringent significance threshold. A subset of ribosomal genes in females were differentially expressed in both body parts, but in opposite directions, consistent with the existence of body part-specific resource allocation switching. Novel, mating-responsive miRNAs in each sex were also identified, and a miRNA-mRNA interactions analysis revealed putative targets among mating-responsive genes. We show that the structure of genome-wide responses by each sex to mating is strongly divergent, and provide new insights into how shared genomes can achieve characteristic distinctiveness

    Multiple network properties overcome random connectivity to enable stereotypic sensory responses

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    Connections between neuronal populations may be genetically hardwired or random. In the insect olfactory system, projection neurons of the antennal lobe connect randomly to Kenyon cells of the mushroom body. Consequently, while the odor responses of the projection neurons are stereotyped across individuals, the responses of the Kenyon cells are variable. Surprisingly, downstream of Kenyon cells, mushroom body output neurons show stereotypy in their responses. We found that the stereotypy is enabled by the convergence of inputs from many Kenyon cells onto an output neuron, and does not require learning. The stereotypy emerges in the total response of the Kenyon cell population using multiple odor-specific features of the projection neuron responses, benefits from the nonlinearity in the transfer function, depends on the convergence:randomness ratio, and is constrained by sparseness. Together, our results reveal the fundamental mechanisms and constraints with which convergence enables stereotypy in sensory responses despite random connectivity
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