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    Alterações microclimáticas e perfil térmico no território quilombola Morro de São João, Tocantins

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    The Quilombola Community Morro de São João, in southern Tocantins State, Brazil, was recognized in 2006, although its land regularization process has not yet been completed. Due to this, its territory started to be incorporated by agribusiness, mainly by cattle raising and soybean farming, resulting in environmental changes related to new forms of land occupation, use and cover. The removal of vegetation of the Cerrado biome is one of the factors perceived by quilombolas to change the climate, with emphasis on the rise in air temperatures. Considering this situation, this paper focused on the microclimatic approach through mobile transects across that territory, with an emphasis on air temperature. More specifically, we sought to investigate the relationship of these temperatures with the landscape around the collection points, considering their uses by quilombolas or agribusiness. Data were registered in episodes in the four seasons of the year, between 2019 and 2020. The results revealed particularities according to the times of the day, the period of the year, the types of weather and the use and coverage of the soil during the route. It is possible to highlight the occurrence of higher temperatures in the afternoon over areas used for crops and pastures (episodes averages above 35°C, compared to averages in the range of 33°C and 34°C in quilombola and Cerrado areas), especially under conditions of atmospheric stability. At night, the values tend to remain subtly higher over the housing areas of the quilombolas, among other reasons for the greater heat retention (episode averages in the range of 25°C, compared to averages in the range of 24°C in areas under the domain of agribusiness and Cerrado areas). Thus, environmental changes related to diferent appropriations of the territory are reflected in the microclimate mosaic, which leads us to think about the quality of life and the role of native vegetation for traditional communities.A Comunidade Quilombola Morro de São João, no sul do Tocantins, foi reconhecida em 2006, embora seu processo de regularização fundiária ainda não tenha sido concluído. Em razão disso, seu território passou a ser incorporado pelo agronegócio, sobretudo pela pecuária bovina e sojicultura, implicando em mudanças ambientais relacionadas a novas formas de ocupação, uso e cobertura do solo. A retirada da vegetação do bioma Cerrado é um dos fatores percebidos pelos quilombolas para a alteração do clima, com destaque para a elevação das temperaturas do ar. A partir dessa perspectiva, este trabalho teve como foco a abordagem microclimática por meio de transectos móveis pelo referido território, com ênfase na temperatura do ar. Mais especificamente, buscou-se investigar a relação dessas temperaturas com a paisagem no entorno dos pontos de coleta, considerando seus usos por quilombolas ou pelo agronegócio. Foram realizados registros em episódios nas quatro estações do ano, entre 2019 e 2020. Os resultados revelaram particularidades de acordo com os horários do dia, o período do ano, os tipos de tempo e o uso e cobertura do solo no percurso. Destacou-se a ocorrência de maiores temperaturas à tarde sobre áreas de lavouras e pastagens (médias dos episódios acima de 35°C, em comparação com médias nas faixas de 33°C e de 34°C em áreas quilombolas e de cerrado), em especial sob condições de estabilidade atmosférica. Já à noite, os valores tendem a se manter sutilmente mais altos sobre as áreas de moradia dos quilombolas, entre outros motivos pela maior retenção de calor (médias dos episódios na faixa de 25°C, em comparação com médias na faixa de 24°C em áreas sob domínio do agronegócio e áreas de cerrado). Assim, as mudanças ambientais relacionadas às diferentes apropriações do território se refletem no mosaico de microclimas, o que nos remete à qualidade de vida e ao papel da vegetação nativa para as comunidades tradicionais

    Enraizamento de folhas de feijão caupi (Vigna unguiculata L. - Leguminosae) sob condições normais de temperatura no semi-árido do Vale do São Francisco.

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    Com o objetivo de verificar o enraizamento de folhas de feijão caupi sob condições não controladas de temperatura e unidade, realizaram-se testes na Embrapa Semi-Árido, município de Petrolina-PE

    EFFECTS OF TRICEPS SURAE FATIGUE ON GAIT LOCAL DYNAMIC STABILITY IN WOMEN AS PRACTITIONERS AND NON-PRACTITIONERS OF STRENGTH TRAINING

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    This study evaluated the effects of plantar flexors fatigue on gait local dynamic stability in young women. Strength-training practitioners (n = 20), and non-practitioner women (n = 21) performed a 4-min treadmill walking before and after a unilateral fatigue protocol of the triceps surae. The major findings of the study demonstrated that localized fatigue did not affect the local dynamic stability, independent of the participant’s training condition. Participants appear to be able to cope with muscle fatigue, adapting to maintain gait performance. Even so, the need for a recovery interval should be considered in order to minimize the risk of injuries and falls in individuals susceptible to muscle fatigue in sports

    Monitoramento do vetor da Huanglongbing (HLB) nos hortos e viveiros produtores de citros e murta na Bahia.

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    O psilídeo Diaphorina citri, inseto sugador de seiva do floema, é vetor transmissor da bactéria Candidatus Liberibacter que causa a ameaçadora doença dos citros: o Huanglongbing (HLB, ex-greening). A Bahia, o segundo produtor de laranja do país, apresenta o status de área livre desta doença. Além do citros, o D. citri também utilizam como hospedeiro a Murraya paniculata, uma planta ornamental também conhecida como murta.PDF. 154_11

    Effect of defoliation on production components at different growth stages of cowpea.

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    Tabelas de esperança de vida e fertilidade de Myzus persicae sobre pimentão em laboratório e casa de vegetação.

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    Estudos de tabelas de vida de insetos-praga em diferentes temperaturas auxiliam na compreensão da dinâmica populacional desses organismos. Objetivou-se calcular tabelas de esperança de vida e de fertilidade de Myzus persicae criado em pimentão Capsicum annuum, em diferentes condições térmicas. O estudo foi realizado em câmaras climatizadas, nas temperaturas de 15, 20, 25 e 30 ºC, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas, e em casa de vegetação em temperaturas oscilantes, com média de 24,9 ºC e UR de 68,1%. A longevidade máxima de adultos de M. persicae foi maior a 15 ºC (45 dias) e diminuiu a 20 ºC (39 dias), 25 ºC (27 dias), 30 ºC (24 dias) e, em casa de vegetação a 24,9 ºC foi de 29,5 dias. A esperança de vida (ex) no primeiro dia de observação foi de 43,76; 35,39; 21,44; 17,67 e 17,03 dias, para as ninfas mantidas a 15, 20, 25, 30 e 24,9 ºC respectivamente, tendo a partir daí uma queda acentuada até o fim das observações. Os parâmetros de tabelas de vida e de fertilidade evidenciaram que a temperatura de 25 ºC proporcionou a melhor condição térmica para o crescimento populacional de M. persicae, com maior capacidade de aumentar em número (rm = 0,31) e menor tempo necessário para a população duplicar (TD=2,22 dias). Em casa de vegetação a oscilação térmica afetou o crescimento populacional, proporcionando menor valor de rm (0,28) e maior TD (2,47 dias), comparados àqueles mantidos à temperatura constante equivalente
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