10 research outputs found

    Uma Dicksoniaceae fértil no Eoceno da Ilha King George, Península Antártica

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    A fertile pinnule is described to King George Island, South Shetland Islands, northern Antarctic Peninsula. Preserved by its adaxial side, it shows a straight raquis that bears alternate and falcate segments where a unique oval and marginal sori appears in the upper margin, tridimensionally preserved. These morphological characters allow the association of this form with the modern genus Dicksonia L. Hérit. (Dicksoniaceae). It is the first record of fertile ferns of this genus to this island and to the Cenozoic of Antarctic Peninsula, where it was only known by sterile fronds and dispersed spores. Dicksonia related forms were registered on other islands of the western Antarctic Peninsula during the Lower Cretaceous and after the beginning of the Cenozoic, are exclusive from the King George Island. The sample comes from restricted levels composed by reworked volcanic grains deposited in shallow lakes, in a thick lava succession that was attributed to the Viéville Glacier Fm., Point Hennequin Group and considered as Eocene in age. The associated taphoflora is composed of other kinds of ferns, angiosperms dominated by Nothofagus, and Araucariaceae and Podocarpaceaea conifers. Nowadays Dicksonia is a relictual tree fern that grows in the rain forests coincident with the highlands created by the Gondwana drift-apart. Key words: Dicksoniaceae, King George Island, Antarctic Peninsula, Middle Eocene.Uma pínula fértil é identificada para a Ilha King George, arquipélago das Shetland do Sul, norte da Península Antártica. Preservada por sua face adaxial, mostra segmentos falcados a triangulares, contendo um único soro ovalado, visível na porção superior e marginal, preservado de modo tridimensional. Este conjunto de caracteres permitiu associá-la com as pínulas terminais de Dicksonia L. Hérit (Dicksoniaceae). Trata-se da primeira ocorrência de uma forma fértil do gênero para a ilha e para o Cenozóico da Península Antártica, onde tipos relacionados eram conhecidos apenas por frondes estéreis e esporos dispersos. Embora freqüentes durante o Cretáceo em outras ilhas ocidentais da Península, para o Cenozóico são exclusivos da Ilha King George. A amostra provém de um dos raros níveis da ilha em que o retrabalhamento dos grãos evidencia a presença de um contexto lacustre, sujeito à chegada cíclica de pequenos rios efêmeros, representativos de intercalações vulcanoclásticas restritas, em uma espessa sucessão de lavas basálticas e andesíticas atribuídas à Formação Viéville Glacier, Grupo Point Hennequin, de idade Eoceno. A tafoflora associada compõe-se de outros tipos de fetos, angiospermas variadas dominadas por Nothofagus e coníferas podocarpáceas e araucariáceas. Hoje as Dicksoniaceae são fetos arborescentes que habitam as florestas úmidas das elevações criadas após a separação do Gondwana. Palavras-chave: Dicksoniaceae, Ilha King George, Península Antártica, Eoceno Médio

    Uma Dicksoniaceae fértil no Eoceno da Ilha King George, Península Antártica

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    A fertile pinnule is described to King George Island, South Shetland Islands, northern Antarctic Peninsula. Preserved by its adaxial side, it shows a straight raquis that bears alternate and falcate segments where a unique oval and marginal sori appears in the upper margin, tridimensionally preserved. These morphological characters allow the association of this form with the modern genus Dicksonia L. Hérit. (Dicksoniaceae). It is the first record of fertile ferns of this genus to this island and to the Cenozoic of Antarctic Peninsula, where it was only known by sterile fronds and dispersed spores. Dicksonia related forms were registered on other islands of the western Antarctic Peninsula during the Lower Cretaceous and after the beginning of the Cenozoic, are exclusive from the King George Island. The sample comes from restricted levels composed by reworked volcanic grains deposited in shallow lakes, in a thick lava succession that was attributed to the Viéville Glacier Fm., Point Hennequin Group and considered as Eocene in age. The associated taphoflora is composed of other kinds of ferns, angiosperms dominated by Nothofagus, and Araucariaceae and Podocarpaceaea conifers. Nowadays Dicksonia is a relictual tree fern that grows in the rain forests coincident with the highlands created by the Gondwana drift-apart. Key words: Dicksoniaceae, King George Island, Antarctic Peninsula, Middle Eocene.Uma pínula fértil é identificada para a Ilha King George, arquipélago das Shetland do Sul, norte da Península Antártica. Preservada por sua face adaxial, mostra segmentos falcados a triangulares, contendo um único soro ovalado, visível na porção superior e marginal, preservado de modo tridimensional. Este conjunto de caracteres permitiu associá-la com as pínulas terminais de Dicksonia L. Hérit (Dicksoniaceae). Trata-se da primeira ocorrência de uma forma fértil do gênero para a ilha e para o Cenozóico da Península Antártica, onde tipos relacionados eram conhecidos apenas por frondes estéreis e esporos dispersos. Embora freqüentes durante o Cretáceo em outras ilhas ocidentais da Península, para o Cenozóico são exclusivos da Ilha King George. A amostra provém de um dos raros níveis da ilha em que o retrabalhamento dos grãos evidencia a presença de um contexto lacustre, sujeito à chegada cíclica de pequenos rios efêmeros, representativos de intercalações vulcanoclásticas restritas, em uma espessa sucessão de lavas basálticas e andesíticas atribuídas à Formação Viéville Glacier, Grupo Point Hennequin, de idade Eoceno. A tafoflora associada compõe-se de outros tipos de fetos, angiospermas variadas dominadas por Nothofagus e coníferas podocarpáceas e araucariáceas. Hoje as Dicksoniaceae são fetos arborescentes que habitam as florestas úmidas das elevações criadas após a separação do Gondwana. Palavras-chave: Dicksoniaceae, Ilha King George, Península Antártica, Eoceno Médio

    The use of MS ACCESS for database in the management of collections: A case study in Paleontological museums

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    Neste trabalho, é proposto o desenvolvimento de um aplicativo utilizando a ferramenta do Microsoft Office ACCESS, voltado ao armazenamento de dados e gerenciamento da consulta em acervos paleontológicos. Para tanto, duas instituições brasileiras foram escolhidas, levando em conta suas peculiaridades e as características dos grupos fósseis representados em suas coleções: o setor de Paleoinvertebrados do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional (MN) e o Laboratório e Museu de Paleontologia (LaViGæa) do Curso de Pós-Graduação em Geologia da Unisinos. Para o desenvolvimento dos aplicativos, foram utilizados os itens já constantes dos respectivos livros de tombo (p. ex., designação taxonômica e procedência) e sua semelhança com as tabelas que compunham as páginas desses livros. A construção das 15 tabelas (principal e secundárias), composta de uma matriz de linhas e colunas, é o componente básico da construção do aplicativo e onde é arrolado o conjunto de dados. Para sua execução, foram escolhidas as tabelas principais “Tbl_Paleoinvertebrados” e “Tbl Paleobotânica”, levando em conta os tipos de fósseis enfocados. Nos campos de dados (linhas horizontais) dos invertebrados, um total de 34 foram obtidos para o Museu Nacional e de 33 para o LaViGæa. A capacidade de armazenamento dos bancos de dados das coleções nas duas categorias e instituições foi dimensionada para conter mais de 900.000 amostras. A entrada de dados foi feita pelos formulários “Frm_Paleoinvertebrados” ou “Frm_ Paleobotânica”, em formato de ficha, e onde os campos são visualizados no momento da digitação. As bases de dados criadas demostraram ser de fácil operacionalidade na entrada de dados, permitindo a navegação pelos campos com uma única tecla (Tab), o uso do controle “Caixa de Combinação”, que evita a entrada repetitiva de dados na maior parte dos campos (32) e o acesso ao nome desejado, com apenas um clique do digitador. O uso do MS ACCESS se mostrou vantajoso, por permitir o salvamento automático dos dados e a possibilidade adicional de impressão de etiquetas e a inclusão de fotos dos tipos fósseis. É importante salientar que, para o sucesso na execução do projeto, foi importante o entrosamento entre os pesquisadores e o desenvolvedor.Palavras-chave: MS ACCESS, Base de dados, Gestão de coleções de fósseis, consultas.A new approach incataloguing fossil samples stored in scientific collection is herein presented. By the use of a Databases and their management, a query mode inpaleontological collections is applied using the Microsoft Office ACCESS tool. With this purpose, two Brazilian paleontological collection were usedto verify the internal management and facilities of this application, the Paleoinvertebrates repository from the National Museum of Rio de Janeiro(MN), at UFRJ (Federal University of Rio de Janeiro), and the Paleobotany and Paleoinvertebrate collections from LaViGæa/MHGEO Museum, atUnisinos (Vale do Rio dos Sinos University). The databases were developed using previous enters furnished by the Catalogue books (e.g. sourcelocality and taxonomy) and in accord with its page disposition – a table form. It takes into account that in a Database, a table is a basic componentand represents a group of data. Fifteen tables were constructed, with the main ones (“Tbl Paleoinvertebrados” or “Tbl Paleobotânica”) and therelated secondaries, whose data are stored in the principal one. Therefore, 34 (MN) and 33 (LaViGæa, Unisinos) fields were constructed, with acapacity of storage of more than 900,000 samples. The data is inserted through the form “Frm_ Paleoinvertebrados” or “Frm_ Paleobotânica”, since all of the fields are easily viewed, which minimizes the mistakes. The Databases constructed, using the ACCESS, demonstrate its easy performanceand agility in data insertion. The use of a Tab key allows to access the fields, and a “Combo Box” in the majority of the fields (32) allowsto automatically save the data with a click in the specific name. The system is able to print labels, attach photos and has “a query mode”, allimportant resources in doing any research faster and useful. The good resolution and innovation of this project was mainly due to the partnershipbetween researchers and the programmer.Keywords: MS ACCESS, Database, Fossil collections management, query mode

    Uso de imagens Landsat no mapeamento de Araucaria angustifolia no Estado do Rio Grande do Sul

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    Em vista da importância de se preservar os Recursos Naturais de que ainda dispomos, o presente trabalho mostra os resultados obtidos com o estudo de Araucaria angustifolia espécie que, dado seu longo período de crescimento e atividade extrativa de madeira, requer cuidados especiais para sua manutenção no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Para tanto, este estudo iniciou-se pela região da FLONA (Floresta Nacional de Araucária do IBAMA)em vista de sua importância como unidade de preservação para o Estado. Para o mapeamento realizado até o momento, foi necessário o uso de técnicas de classificação, a geração de mapas digitais e de um Modelo Numérico do Terreno e uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados obtidos.Pages: 1579-158

    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora
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