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    Auto-avaliação de saúde entre trabalhadores de uma indústria de Joinville-SC: [dissertação]

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaA auto-avaliação de saúde (AAS) representa importante preditor de morbimortalidade, sendo grande parte de seus efeitos confundidos pela presença de doenças crônicas. Objetivou-se, através deste trabalho, estimar a prevalência de AAS negativa e seus fatores associados, bem como aqueles com potencial de confundir sua associação, com a referência a doenças crônicas, entre trabalhadores de uma indústria metal-mecânica de Joinville, Santa Catarina. Foi desenvolvido estudo transversal, com amostra probabilística de 482 trabalhadores. As informações foram obtidas através de questionário auto-administrado e medidas antropométricas. Foram desenvolvidos modelos hierarquizados de regressão logística. A taxa de resposta foi de 98,6% (n=475). A AAS negativa foi indicada por 16,6% (IC 95% 13,5;20,4) dos funcionários. A maioria era do sexo masculino (84,8%) e desenvolvia atividades predominantemente ligadas ao setor produtivo (79,4%). Dor nas costas foi a queixa mais comum (30,9%), seguida pela opção "outras" (19,6%), dores nas articulações (16,6%), hipertensão arterial sistêmica (6,1%), doenças cardíacas (2,5%) e diabetes (1,3%). Após modelagem estatística, a variável de maior impacto sobre a AAS foi à referência a uma (RC 3,2 IC 95% 1,4;7,2), duas ou mais doenças crônicas (7,7 3,4;17,8), seguida pelo sexo feminino (3,0 1,5; 6,2), tensão psicológica (3,0 1,6;5,6), falta de controle sobre a vida (3,0 1,5;6,1), licença de curta duração (2,9 1,5;5,5), doença limitante (2,8 1,2;6,6) e inatividade física (1,8 1,0;3,4). As variáveis que mais confundiram a associação entre doenças crônicas e AAS foram: renda, escolaridade, desgaste psicológico, monotonia no trabalho, atividade física, tabagismo, tensão psicológica, doença limitante e licença de curta duração. Mesmo após a modelagem estatística, a associação entre doenças crônicas e AAS se manteve significativa (5,6 2,4;13,0). A influência das doenças seguiu, em geral, sua ordem de prevalência. Após inserção das doenças mais prevalentes, a associação entre as variáveis enfraqueceu até perder completamente a significância estatística. A prevalência de AAS negativa observada foi associada às dimensões socioeconômica/demográfica, estilo de vida, psicossocial e situação de saúde. A variável de maior impacto sobre o desfecho foi à referência a doenças crônicas, cuja associação com a AAS foi confundida por variáveis de todos os blocos. Contudo, destaca-se a relevância de características fundamentais da doença na AAS, bem como a importância de sintomas comuns na população como fatores de confusão. Os resultados reforçam o caráter multidimensional da AAS. Self-rated health (SRH) represents important preditor of morbity and mortality. Great part of its effect are confounded for the presence of chronic illnesses. It was objectified through this study esteem the prevalence of negative SRH and associates factors, as well as those what had potential confounded its association with the chronic illnesses among metal-mechanics industrial workers by Joinville, Santa Catarina. Transversal study with probabilist sample was developed with 482 workers. Information had been gotten through self-administered questionnaire and anthropometric measures. Hierarchic models of logistic regression had been developed. Reply rate was of 98.6% (n=475). Negative SRH was indicated by 16.6% (CI 95% OR 13.5;20.4) of the employees. Majority was of the masculine sex (84.8%) and developed predominantly on activities to the productive sector (79.4%). Back pain was the common most complaint (30.9%); the option "others" (19.6%); joints pains (16.6%); arterial hypertension (6.1%); cardiac illnesses (2.5%) and diabetes (1.3%). After modeling statistics, the variable of largest impact on the SRH was the reference to one (OR 3.17 95% CI 1.41;7.15), two or more chronic illnesses (7.7 3.4;17.8) followed by the feminine sex (RC 3.0 IC 95% 1.5;6.2), psychological tension (3.0 1.6;5.6), lack control life (3.0 1.5;6.1), license of short duration (2.9 1.5;5.5), limitant illness (2.8 1.2;6.6) and physical inactivity (1.8 1.0;3.4). The variable that had more influenced the association between chronic illnesses and SRH had been: income, formal education, psychological demanding, work monotony, physical activity, smoke, psychological tension, limitant illness and license of short duration. Exactly after the modeling statistics, the association between chronic illnesses and SRH if kept significant (5.64 2.44;13.00). The influence of the illnesses and symptoms followed in general, its order of prevalence. After insertion of the illnesses most prevalent, the association between the variable weakened until losing the completely statistics significance. Negative prevalence of SRH observed was associated with the dimensions socioeconomic/demographic, life style, psychosocial and health condition. Variable of larger impact on the outcome was the reference of chronic illnesses, whose association with the SRH was confounded by variable of all the blocks. However, it is distinguished the relevance of basic characteristics of the illness in the SRH, as well as the importance of common symptoms in the population as confounders. The results strengthen the multidimensional character of the SRH

    Contexto social de moradia, características individuais e desigualdades na autoavaliação de saúde da população adulta de Florianópolis, SC: um estudo multinível

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2012Os atributos dos locais nos quais as pessoas vivem, bem como suas percepções sobre estes, são importantes determinantes de saúde, além das características individuais. Objetivou-se identificar a associação de características do contexto social de moradia com variáveis socioeconômicas, e autoavaliação de saúde em adultos de Florianópolis, Santa Catarina. Realizou-se estudo transversal, com amostra representativa da população adulta urbana do município, selecionada em dois estágios (setor censitário e domicílio). Variáveis individuais demográficas (sexo, idade, cor da pele, tempo de residência no local), socioeconômicas (renda, escolaridade, ocupação), comportamentos relacionados à saúde (uso de álcool, tabagismo), relacionadas à situação de saúde (doenças crônicas, índice de massa corporal, transtornos mentais comuns) foram incluídas nas análises. Variáveis socioeconômicas dos setores (renda e percepções sobre problemas na vizinhança) foram investigadas em relação às variáveis individuais e à autoavaliação de saúde. Diferentes modelos de análises multiníveis foram desenvolvidos. A taxa de resposta foi de 85,3%, o que representa 1720 adultos distribuídos em 63 setores censitários. Duas escalas resultaram das análises dos itens de problemas na vizinhança: Problemas Físicos e Desordens Sociais. A consistência interna dos domínios foi alta (Alpha de Cronbach 0,67 e 0,81). As propriedades ecométricas das escalas mensuradas pela correlação intravizinhança (CIC) foram satisfatórias, distribuídas no intervalo de 0,24 a 0,28 para ICC, e 0,94 a 0,96 para confiabilidade. Valores elevados nas escalas representaram mais problemas nos domínios físico e social da vizinhança, e foram observados entre os mais jovens, entre aqueles que residiam há mais tempo no local, e moradores de setores censitários de mais baixa renda. Residentes em setores censitários com renda baixa e intermediária referiram pior saúde do que aqueles no tercil mais alto. A associação entre problemas percebidos na vizinhança e saúde permaneceu significativa mesmo após os ajustes para todos os grupos de variáveis investigadas. Os resultados indicaram a utilidade das escalas para medir percepção de problemas relacionados à qualidade física e às desordens sociais nos setores censitários, e sua associação com a autoavaliação de saúde e características socioeconômicas e demográficas do nível individual e do setor censitário

    Auto-avaliação de saúde entre trabalhadores de uma indústria no sul do Brasil

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    OBJECTIVE: To analyze the prevalence of negative self-rated health and its factors associates among industrial workers. METHODS: Cross-sectional study with a probabilistic sample of 482 metal mechanic industrial workers of a city in Southern Brazil. Data was collected by means of self-administered questionnaire and anthropometric measures. The magnitude of the association between self-rated health and the study variables was estimated by odds ratio with 95% confidence intervals (95% CI). Multivariate logistic regression models were obtained using a theoretical hierarchical model. RESULTS: Response rate was 98.6%. Negative self-rated health was seen in 16.6% of the employees and most (84.8%) were males engaged in predominantly production activities (79.4%). The most common complaint was back pain (30.9%). After statistical modeling the following variables remained associated with negative self-rated health: females (OR=3.0 95% CI 1.5;6.2), physical inactivity (OR=1.8 95% CI 1.0;3.4), psychological stress (OR=3.0 95% CI 1.6;5.6), lack of control over life (OR=3.0 95% CI 1.5;6.1), reporting of one (OR=3.2 95% CI 1.4;7.2) or two or more chronic conditions (OR=7.7 95% CI 3.4;17.8), short-term medical leave (OR=2.9 95% CI 1.5;5.5), and incapacitating illness (OR=2.8 95% CI 1.2;6.6). CONCLUSIONS: The prevalence of negative self-rated health was associated with socioeconomic/demographic, lifestyle, psychosocial and health-related dimensions. The variable causing the greatest impact on the outcome was reporting of more than two chronic conditions.OBJETIVO: Analisar a prevalência de auto-avaliação de saúde negativa e seus fatores associados, entre trabalhadores industriais. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra probabilística de 482 trabalhadores de indústria metal-mecânica de Joinville, estado de Santa Catarina, em 2005. As informações foram obtidas por meio de questionário auto-administrado e medidas antropométricas. Para estimar a magnitude de associação entre a auto-avaliação e variáveis, foram calculadas as razões de chances (RC) com intervalos de confiança de 95%. Foram obtidos modelos logísticos múltiplos por meio de análise de regressão logística utilizando um referencial teórico hierárquico. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 98,6%. A auto-avaliação de saúde negativa foi referida por 16,6% dos trabalhadores. A maioria era do sexo masculino (84,8%) e desenvolvia atividades predominantemente ligadas ao setor produtivo (79,4%). A queixa mais comum entre os trabalhadores foi dor nas costas (30,9%). Após modelagem estatística, as seguintes variáveis permaneceram associadas à auto-avaliação negativa de saúde: sexo feminino (RC=3,0; IC 95%: 1,5;6,2), inatividade física (RC=1,8; IC 95%: 1,0;3,4), tensão psicológica (RC=3,0; IC 95%: 1,6;5,6), falta de controle sobre a vida (RC=3,0; IC 95%: 1,5;6,1), referência a uma (RC=3,2; IC 95%: 1,4;7,2) ou duas ou mais doenças crônicas (RC=7,7; IC 95%: 3,4;17,8), licença de saúde de curta duração (RC=2,9; IC 95%: 1,5;5,5) e doença limitante (RC=2,8; IC 95%: 1,2;6,6). CONCLUSÕES: A prevalência de auto-avaliação de saúde negativa esteve associada às dimensões socioeconômica/demográfica, estilo de vida, psicossocial e situação de saúde. A variável que mais influenciou na auto-avaliação negativa foi a referência a mais de duas doenças crônicas

    Quality assessment of prenatal and puerperium care

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    ABSTRACT Objective To evaluate prenatal and puerperium care levels received and identify their association with sociodemographic and obstetric characteristics. Methods This cross-sectional study was conducted from May to December 2020 and included women who gave birth at the Municipal Hospital of Fazenda Rio Grande, Paraná, Brazil. Data were collected through interviews and review of portfolios and medical records. The variables extracted from the prenatal protocols of Paraná and the Ministry of Health were grouped into five compliance indices: CI1 - clinical examination; CI2 - health education; CI3 - queries; CI4 - examinations and vaccines; and CI5 - postpartum appointments. Prenatal care was considered adequate when 80% or more adequacy was obtained. Results A total of 307 women participated in this study. Prenatal compliance was 16.6% considering the entire set of variables. The best performance was for CI4 (54.7%) and the worst for CI5 (13.3%). The lowest adequacy occurred among single women (10.9%) compared to those who lived with a partner (19.9%) (p=0.043) and among women with black/brown skin color (9.5%) compared to those with white/yellow skin color (20.3%) (p=0.016). Conclusion Most women did not receive adequate care, with those in situations of greater social vulnerability received worse quality care

    Contextual and individual indicators associated with the presence of teeth in adults

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    OBJECTIVE The objective of this study was to analyze whether socioeconomic conditions and the period of availability of fluoridated water are associated with the number of teeth present. METHODS This cross-sectional study analyzed data from 1,720 adults between 20 and 59 years of age who resided in Florianópolis, SC, Southern Brazil, in 2009. The outcome investigated was the self-reported number of teeth present. The individual independent variables included gender, age range, skin color, number of years of schooling, and per capita household income. The duration of residence was used as a control variable. The contextual exposures included the period of availability of fluoridated water to the households and the socioeconomic variable for the census tracts, which was created from factor analysis of the tract’s mean income, education level, and percentage of households with treated water. Multilevel logistic regression was performed and inter-level interactions were tested. RESULTS Residents in intermediate and poorer areas and those with fluoridated water available for less time exhibited the presence of fewer teeth compared with those in better socioeconomic conditions and who had fluoridated water available for a longer period (OR = 1.02; 95%CI 1.01;1.02). There was an association between the period of availability of fluoridated water, per capita household income and number of years of education. The proportion of individuals in the poorer and less-educated stratum, which had fewer teeth present, was higher in regions where fluoridated water had been available for less time. CONCLUSIONS Poor socioeconomic conditions and a shorter period of availability of fluoridated water were associated with the probability of having fewer teeth in adulthood. Public policies aimed at reducing socioeconomic inequalities and increasing access to health services such as fluoridation of the water supply may help to reduce tooth loss in the future.OBJETIVO Analisar se condições socioeconômicas contextuais e tempo de disponibilidade de água fluoretada estão associados ao número de dentes presentes. MÉTODOS Neste estudo transversal, foram analisados dados de 1.720 adultos entre 20 e 59 anos residentes em Florianópolis, SC, em 2009. O desfecho investigado foi o autorrelato do número de dentes presentes. As variáveis independentes individuais incluíram sexo, faixa etária, cor da pele, anos de estudo e renda per capita familiar. Como variável de controle, utilizou-se o tempo de residência. As exposições contextuais foram o tempo de disponibilidade da água fluoretada nos domicílios e a variável socioeconômica para os setores censitários, elaborada a partir da análise fatorial da renda média do setor, escolaridade média e percentual de domicílios com água tratada. Foi realizada regressão logística multinível e foram testadas interações interníveis. RESULTADOS Residentes nas áreas intermediárias e mais pobres e aqueles com menos tempo de disponibilidade de água fluoretada apresentaram menos dentes presentes comparados àqueles em melhor posição socioeconômica e com disponibilidade de água fluoretada por maior período (OR = 1,02; IC95% 1,01;1,02). Houve interação entre o tempo de disponibilidade de água fluoretada, renda per capita familiar e anos de estudo. A proporção de indivíduos do estrato mais pobre e menos escolarizado, que apresentou menos dentes presentes, foi maior nas regiões com menor tempo de disponibilidade de flúor na água. CONCLUSÕES As piores condições socioeconômicas contextuais associaram-se à chance de ter menos dentes presentes na idade adulta, da mesma forma que o menor tempo de fluoretação da água. Políticas públicas que visem a reduzir desigualdades socioeconômicas e ampliem o acesso à saúde, como a fluoretação da água de abastecimento podem, futuramente, contribuir para reduzir as perdas dentárias

    Insatisfação corporal em escolares de uma cidade do Sul do Brasil

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    AbstractThe body dissatisfaction is associated with eating disorders, interpersonal difficulties and suicidal ideation. The objective was to estimate the prevalence of body dissatisfaction, and its association with infant and maternal variables of school children from 4 and 5 years of municipal schools in Itajai, Santa Catarina. Seven hundred and thirty seven students from 22 urban and rural schools were randomly selected . Data collection included the collection of anthropometric data measures, questionnaires for the child and his guardian. The body dissatisfaction has been identified by the difference between perceived body image and that desired by the school children. Prevalence ratios (PR) and their 95% confidence intervals (95% CI)were calculated and. The response rate was 81.7% (n = 602). The prevalence of body dissatisfaction was 76.9%. Overweight Schoolchildren , and those with abdominal excess of fat showed higher prevalence rates (21% and 30%) of body dissatisfaction. Children of overweight parents had prevalence 12% higher of the outcome. Attempts to lose weight or fat were 23% and 21% higher among weight dissatisfied children . After adjustment, the prevalence of the outcome was lower among girls (PR 0.9 95% 0.8, 1.0) and higher among children with abdominal excess of fat who underwent attempts to lose or gain weight (PR 95 1.2% 1.1, 1.4). The results indicate a high prevalence of body dissatisfaction, especially among boys. Approximately half of the students wanted to weigh less, however, among boys the desire to gain weight was higher. The abdominal fat was strongly associated with the higher prevalence of body dissatisfaction.A insatisfação corporal associa-se a transtornos alimentares, dificuldades de relacionamento interpessoal e ideação suicida. Objetivou-se estimar a prevalência de insatisfação corporal, e verificar sua associação com variáveis infantis e maternas de escolares do 4º e 5º ano de escolas municipais de Itajaí, Santa Catarina. Sorteou-se 737 escolares, de 22 escolas urbanas e rurais. A coleta de dados compreendeu a coleta de dados antropométricos, aplicação de questionários para a criança e para seu responsável. A insatisfação corporal foi identificada, pela diferença entre a percepção da silhueta atual e àquela desejada pelos escolares. Calcularam-se as Razões de Prevalência (RP) e Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%). A taxa de resposta foi 81,7% (n = 602). A prevalência de insatisfação corporal foi de 76,9%. Escolares acima do peso, e aqueles com excesso de gordura abdominal apresentaram prevalência 21% e 30%, superiores de insatisfação corporal. Filhos de pais com excesso de peso apresentaram prevalência 12% maior. Tentativas de emagrecer ou engordar foi 23% e 21% maior entre as crianças insatisfeitas com o peso. Após análise ajustada a prevalência foi menor entre as meninas (RP 0,9 IC95% 0,8;1,0) e maior entre crianças com excesso de gordura abdominal e que realizaram tentativas de perder ou ganhar peso (RP 1,2 IC95% 1,1; 1,4). Osresultados indicaram elevada prevalência de insatisfação corporal, principalmente entre os meninos. Aproximadamente metade dos escolares desejou peso inferior, contudo, entre os meninos o desejo de ganhar peso foi maior. A gordura na região abdominal associou-se fortemente à maior prevalência de insatisfação corporal

    Effects of neighborhood socioeconomic status on blood pressure in older adults

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    OBJECTIVE To test if the neighborhood socioeconomic status is associated with systolic blood pressure and hypertension in older adults. METHODS A cross-sectional population-based study with a sample of 1,705 older adults from Florianópolis, SC, Southern Brazil. The contextual variable used was the average years of schooling of the head of the household in census tracts. Participants were considered hypertensive when the systolic blood pressure was ≥ 140 mmHg, diastolic ≥ 90 mmHg, or both. Additionally, the use of antihypertensive medication was also considered. Data were analyzed by using multilevel models of logistic and linear regression. RESULTS The average age of the sample was 70.7 years and the average of systolic and diastolic blood pressure was 133.5 mmHg (SD = 20.5 mmHg) and 81.9 mmHg (SD = 12.5 mmHg), respectively. The systolic blood pressure was 4.46 mmHg (95%CI 1.00–7.92) higher and the chance of hypertension was 1.80 (95%CI 1.26–2.57) among those who lived in census tracts with lower level of schooling. When the use of antihypertensive medication was combined with blood pressure levels, none association was found between the outcome and the level of schooling of the census tract. CONCLUSIONS Analytical models more robust (such as multilevel analysis) in Brazil are still little used, with a small number of articles published. Neighborhood socioeconomic status is associated with systolic blood pressure and the chance of hypertension, regardless of individual characteristics

    Completitude, consistência e não duplicidade dos registros de violência sexual infantil no Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Santa Catarina, 2009-2019

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    Objective: To assess the completeness, consistency and duplicity of records of child sexual abuse reported in the Notifiable Diseases Information System (Sinan), in Santa Catarina, Brazil, from 2009 to 2019. Methods: A descriptive and analytical crosssectional study was performed to assess the quality of Sinan data regarding completeness, consistency and non duplication. Results: 3,489 cases of violence were reported, with an increase of 662.5% in the number of notifications, it can be related in 46.7% of the times to the increase in the number of reference centers for the care of people in situations of sexual violence in the state. The consistency was excellent at 90.0%, the completeness was considered excellent to good in 92.3%. For 14 variables, the temporal trend of completeness increased in the period. There was no record of duplicity. Conclusion: Data from the surveillance system of sexual violence against children were considered adequate in the studied questions.Objetivo: Evaluar la completitud, consistencia y duplicidad de los registros de violencia sexual infantil reportados en el Sistema de Información de Enfermedades Notificables (Sinan), en Santa Catarina, Brasil, de 2009 a 2019. Métodos: Se realizó un estudio de corte transversal para evaluar la calidad de los datos del Sinan. Resultados: Se reportaron 3.489 casos de violencia, observando un aumento del 662,5% en el número de notificaciones, lo que se puede relacionar en el 46,7% de las veces con el aumento del número de centros de referencia para la atención de personas en situación de violencia sexual en el estado. La consistencia fue excelente en 90,0%, la completitud se consideró excelente a buena 92,3%. Para 14 variables, la tendencia temporal de completitud aumentó. No hubo registro de duplicidad. Conclusión: Los datos del sistema de vigilancia de la violencia sexual contra la niñez se consideraron adecuados en las preguntas estudiadas.Objetivo: Avaliar a completitude, consistência e duplicidade de registros de violência sexual infantil no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) em Santa Catarina, Brasil, no período de 2009 a 2019. Métodos: Estudo transversal descritivo e analítico, para avaliar a qualidade dos dados do Sinan quanto à completitude, consistência e não duplicidade. Resultados: Foram notificados 3.489 casos de violência, observandose aumento de 662,5% no número de notificações no período estudado, possivelmente relacionado ao aumento de 46,7% do número dos centros de referência ao atendimento das pessoas em situação de violência sexual no estado. A consistência foi excelente em 90,0% dos registros; e a completitude, entre excelente e boa em 92,3% deles. Para 14 variáveis, observou-se tendência de aumento da completitude no período. Não houve registro de duplicidades. Conclusão: Os dados do sistema de vigilância da violência sexual contra crianças foram considerados adequados nos quesitos avaliados.&nbsp

    EVOLUÇÃO DO CUIDADO ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS NO ESTADO DO PARANÁ E EM CIDADES ESTRATÉGICAS

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    Importantes indicadores do cuidado às pessoas com HIV/Aids no estado do Paraná e nas cidades de Curitiba (capital), Foz do Iguaçu (fronteira) e Paranaguá (região portuária) foram considerados nesta pesquisa. Trata-se de um estudo descritivo, de série histórica, realizado com dados do Ministério da Saúde, sobre HIV/Aids, referentes ao período entre 2012 e 2022. Foram observados avanços significativos nas etapas de vinculação das pessoas com HIV aos serviços de saúde, no tratamento antirretroviral e na supressão da carga viral. Em consequência, houve redução nos números absolutos e nas taxas de detecção de Aids em todos os locais investigados. Predominaram os diagnósticos de Aids em pessoas do sexo masculino, baixa escolaridade e pele branca. Porém observou-se que a proporção de brancos diagnosticados com Aids teve diminuição expressiva ao longo do período em quase todas as localidades, com elevação de pessoas com Aids em outras populações. Ficou evidente que a pandemia desacelerou as conquistas do cuidado ao HIV/Aids, sobretudo da supressão da carga viral, um importante parâmetro. Diante disto, torna-se necessário reforçar o enfrentamento contra o HIV/Aids por meio de políticas públicas que abranjam com equidade os grupos populacionais e os locais mais impactados.Palavras-chave: HIV; Tratamento; Políticas Públicas; Acesso aos Serviços de Saúde

    Atividade de extensão universitária com adolescentes na pandemia de COVID-19: Relato de experiência

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    Durante a pandemia, as restrições relativas ao distanciamento social representaram as principais medidas para reduzir a propagação do COVID-19, com potenciais implicações sobre a rotina dos adolescentes. Objetivo: relatar a experiência do processo de adaptação de um projeto extensionista e as vivências no desenvolvimento das atividades remotas realizadas com adolescentes durante a pandemia. Métodos: Projeto de extensão envolvendo docentes e discentes de Farmácia, Nutrição e Medicina da Universidade Federal do Paraná. Através de reuniões virtuais, as etapas de planejamento, diagnóstico, intervenção e avaliação foram adequadas, adotando o uso de ferramentas online para elaboração de questionário para avaliação dos comportamentos relacionados à saúde e aplicação em adolescentes de uma escola estadual em Curitiba-PR, além de ações educativas com os participantes. Resultados: participaram do questionário 59 adolescentes, de ambos os sexos, com média de idade de 15,38 anos. Foi possível detectar o aumento do comportamento sedentário, e frequência expressiva do consumo de alimentos ultraprocessados como lanches. Nos momentos síncronos online, onde houve uma maior participação comparado à etapa anterior (n=77), resultaram em interação dialógica entre os alunos da UFPR e os adolescentes. A maioria dos adolescentes avaliou positivamente as atividades realizadas pelo projeto, e demonstrou intenção de realizar modificações nos hábitos alimentares e na redução do tempo de tela. Conclusão: Apesar das adversidades diante da suspensão das atividades presenciais, a equipe do projeto conseguiu desenvolver suas ações por meio do exercício da capacidade criativa da equipe e reinvenção de métodos, servindo de aporte de vivência para a formação humana e profissional
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