18 research outputs found

    Qualidade de vida profissional e coping em trabalhadores da saúde no cuidado à crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

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    Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa transversal, que objetivou verificar a qualidade de vida profissional e estratégias de coping em trabalhadores da saúde que atendem crianças e adolescentes vítimas de violência sexual em um serviço de referência em Porto Alegre, RS. Os setores incluídos no estudo foram selecionados devido à possibilidade de os profissionais estarem expostos ao cuidado das vítimas de violência sexual, como a emergência pediátrica, internação pediátrica, ambulatórios e centro obstétrico. Para a avaliação da qualidade de vida profissional foi utilizado o instrumento ProQol-BR, e para identificar as estratégias de coping foi utilizado o Inventário de Respostas de Coping no Trabalho (IRC-T). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, respeitando os preceitos éticos. Os dados foram organizados e analisados no programa SPSS, 21.0. A amostra do estudo incluiu 177 profissionais, sendo 78% do sexo feminino, com média de idade entre 40±10,35 anos. Identificou-se que 54,2% dos profissionais apresentavam níveis médios na dimensão satisfação por compaixão; 50,8% níveis médios na dimensão estresse traumático secundário; e 61% dos trabalhadores níveis médios na dimensão do burnout. O sexo feminino foi estatisticamente significativo quando associado ao estresse traumático secundário (p = 0,002). Obteve-se associação estatisticamente significativa entre algumas estratégias de coping e as dimensões da qualidade de vida profissional: tomada de decisão e satisfação por compaixão (p = 0,001); extravasamento emocional e estresse traumático secundário (p = 0,001); e extravasamento emocional e burnout (p = 0,001). Apresentaram-se associadas a baixos níveis de satisfação por compaixão: idade e tomada de decisão (estratégia de enfrentamento). Assistentes sociais e psicólogos apresentaram maior probabilidade de possuir altos níveis na dimensão do burnout. Os resultados sugerem que os profissionais de saúde que atendem crianças e adolescentes vítimas de violência sexual estão suscetíveis a desenvolver fadiga por compaixão. A identificação de estratégias de coping eficazes para manejar as situações no cotidiano laboral torna-se imprescindível, e também a criação de capacitações institucionais com o intuito de contribuir para altos níveis de satisfação por compaixão e, consequentemente, baixos níveis de estresse traumático secundário de burnout.This is a cross-sectional quantitative study aimed to analyze the quality of working life and coping strategies in health workers who attend children and young people victims of sexual violence in a reference service in Porto Alegre. The sectors included in the study were selected because of the possibility of exposure to the care of victims of sexual violence, such as pediatric emergency, pediatric hospitalization, outpatient clinics and obstetric center. The ProQol-BR instrument was used to evaluate the professional quality of working life and the Coping at Work Inventory (IRC-T) was used to identify coping strategies. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the institution, respecting the ethical precepts. The data were organized and analyzed using the statistical software (SPSS, 21.0). The sample included 177 professionals, of which 78% were female, with a mean age of 40±10,35 years. It was identified that 54.2% of the professionals present average levels in satisfaction dimension with compassion, 50.8% in average levels in the secondary traumatic stress dimension and 61% in average levels in the burnout dimension. The female sex was statistically significant when associated with secondary traumatic stress (p = 0.002). A statistically significant association was found between some coping strategies and the dimensions of professional quality of life: decision making and compassion satisfaction (p = 0,001); emotional extravasation and secondary traumatic stress (p = 0.001); and emotional extravasation and burnout (p = 0.001). Associated with low levels of compassion satisfaction: age and decision making (coping strategy). It was found that social workers and psychologists present higher levels of burnout. The results suggest that health professionals who attend children and adolescents who are victims of sexual violence are susceptible to develop compassion fatigue. The identification of effective coping strategies to handle everyday situations becomes essential, as well as the creation of institutional capacities to contribute to high levels of satisfaction for compassion and, consequently, low levels of secondary traumatic burnout stress

    Análisis del grado de complejidad del cuidado, estrés y coping de la enfermería en un hospital sul-riograndense

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    Objetivo: verificar a relação entre grau de complexidade do cuidado de pacientes, nível de estresse e coping nos profissionais de enfermagem em unidades de internação adulto de um hospital universitário de Porto Alegre. Método: pesquisa quantitativa transversal, desenvolvida em três unidades de internação clínica, totalizando 89 profissionais de enfermagem, sendo 28 (31,5%) enfermeiros e 61 (68,5%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. O grau de complexidade do cuidado dos pacientes foi obtido através do instrumento do Sistema de Classificação de Pacientes de Perroca. A avaliação dos níveis de estresse e coping foram por meio dos instrumentos Inventário de Estresse em Enfermeiros e Inventário de Respostas de Coping no Trabalho. Resultados: ao compararmos os níveis de complexidade dos cuidados semi-intensivo e intensivo entre as unidades, obtivemos que a unidade B apresentou valores mais altos que a A e C, sendo que estas apresentaram graus semelhantes (p<0,001). Tanto em relação ao nível de estresse total (p=0,180) quanto à utilização das estratégias de coping (p=0,315), não houve diferença entre as categorias profissionais. Ao comparar o nível de estresse conforme a unidade de trabalho observou-se que os profissionais da unidade B apresentaram maiores níveis de estresse (2,87±0,66; p=0,030). Quando avaliada sobre a utilização de estratégias de coping, a unidade B não apresentou diferença no escore total comparada às outras duas unidades. Conclusão: os profissionais que cuidavam de pacientes com maior grau de complexidade do cuidado estavam expostos ao maior nível de estresse.Objective: to verify the relationship between the degree of complexity of patient care, stress level and coping in nursing professionals in adult hospitalization units of a university hospital in Porto Alegre. Method: quantitative cross-sectional study, developed in three clinical hospitalization units, totaling 89 nursing professionals, of which 28 (31.5%) were nurses and 61 (68.5%) were nursing assistants and/or technicians. The degree of complexity of patient care was obtained through the Perroca Patient Classification System instrument. The evaluation of stress and coping levels was performed through the Nursing Stress Inventory and Coping at Work Response Inventory instruments. Results: when comparing the levels of complexity of the semi-intensive and intensive care among the units, it was found that unit B presented higher values than A and C, being that these presented similar degrees (p<0.001). Both in relation to the total stress level (p=0.180) and the use of coping strategies (p=0.315), there was no difference between the professional categories. When comparing the stress level according to the work unit, it was observed that the professionals of unit B had higher levels of stress (2.87±0.66, p=0.030). When evaluated on the use of coping strategies, unit B showed no difference in the total score compared to the other two units. Conclusion: the professionals who provided cared to patients with a higher degree of care complexity were exposed to the highest stress level.Objetivo: verificar la relación entre grado de complejidad del cuidado de pacientes, nivel de estrés y coping en los profesionales de enfermería en unidades de internación adulto de un hospital universitario de Porto Alegre. Método: la investigación cuantitativa transversal, desarrollada en tres unidades de internación clínica, totalizando 89 profesionales de enfermería, siendo 28 (31,5%) enfermeros y 61 (68,5%) auxiliares y/o técnicos de enfermería. El grado de complejidad del cuidado de los pacientes fue obtenido a través del instrumento del Sistema de Clasificación de Pacientes de Perroca. La evaluación de los niveles de estrés y coping fue por medio de los instrumentos Inventario de Estrés en Enfermeros e Inventario de Respuestas de Coping en el Trabajo. Resultados: al comparar los niveles de complejidad de los cuidados semi-intensivos e intensivos entre las unidades, obtuvimos que la unidad B presentó valores más altos que la A y C, siendo que estas presentaron grados semejantes (p<0,001). Tanto en relación al nivel de estrés total (p=0,180) en cuanto a la utilización de las estrategias de coping (p=0,315), no hubo diferencia entre las categorías profesionales. Al comparar el nivel de estrés según la unidad de trabajo se observó que los profesionales de la unidad B presentaron mayores niveles de estrés (2,87±0,66, p=0,030). Cuando se evaluó sobre la utilización de estrategias de coping, la unidad B no presentó diferencia en la puntuación total comparada a las otras dos unidades. Conclusión: los profesionales que cuidaban de pacientes con mayor grado de complejidad del cuidado estaban expuestos al mayor nivel de estrés

    Calidad de vida, síntomas depresivos y psiquiátricos menores en estudiantes de enfermería

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    Objetivo: Avaliar qualidade de vida, prevalência de sintomas depressivos e psiquiátricos menores em estudantes de Enfermagem. Métodos: Estudo transversal, realizado de março a abril de 2018, em uma universidade federal. Amostra composta por 242 acadêmicos de Enfermagem, do 1º ao 8º semestre. Os dados foram coletados por meio dos instrumentos de qualidade de vida, Inventário de Depressão de Beck e Self-Report Questionnaire. Considerou-se nível de significância de 0,05. Resultados: A média de idade foi de 22,9±5,1 anos. Verificou-se que 25% dos alunos apresentaram sintomas depressivos graves e 54% dos alunos apresentaram transtornos psiquiátricos menores, com maior prevalência nos primeiros semestres. Observouse relação inversa entre frequência de sintomas depressivos e escores da qualidade de vida (p = 0,05). Conclusão: Os acadêmicos de Enfermagem apresentaram elevada prevalência de sintomas depressivos, indicando a importância da implantação de ações para promoção e prevenção da saúde mental.Objective: To assess quality of life, prevalence of depressive and minor psychiatric symptoms in Nursing students. Methods: Cross-sectional study, conducted from March to April 2018, at a federal university. Sample composed of 242 Nursing students, from the 1st to the 8th semester. Data was collected using the quality of life instruments, Beck Depression Inventory and SelfReport Questionnaire. A significance level of 0.05 was considered. Results: The mean age was 22.9 ± 5.1 years. It was found that 25% of the students had severe depressive symptoms and 54% of the students had minor psychiatric disorders, with a higher prevalence in the first semesters. An inverse relationship was observed between the frequency of depressive symptoms and quality of life scores (p = 0.05). Conclusion: Nursing students showed a high prevalence of depressive symptoms, indicating the importance of implementing actions to promote and prevent mental health.Objetivo: Evaluar calidad de vida, prevalencia de síntomas depresivos y psiquiátricos menores en estudiantes de Enfermería. Métodos: Estudio transversal, realizado de marzo a abril de 2018, en una universidad federal. Muestra compuesta por 242 académicos de Enfermería, del 1º al 8º semestre. Los datos han sido recogidos por medio de los instrumentos de calidad de vida, Inventario de Depresión de Beck y Self-Report Questionnaire. Se ha considerado nivel de acepción de 0,05. Resultados: La media de edad ha sido 22,9±5,1 años. Se ha verificado que 25% de los alumnos presentaron síntomas depresivos graves y 54% de los alumnos presentaron trastornos psiquiátricos menores, con mayor prevalencia en los primeros semestres. Se ha observado relación inversa entre frecuencia de síntomas depresivos y escores de la calidad de vida (p = 0,05). Conclusión: Los académicos de Enfermería presentaron elevada prevalencia de síntomas depresivos, indicando la importancia de la implantación de acciones para promoción y prevención de la salud mental

    Estresse psicossocial e resiliência: um estudo em profissionais da enfermagem

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    Objective: To identify in the literature the perinatal outcomes in pregnant women with hypertensive syndromes. Method: It is an integrative review with a collection of publications indexed in LILACS¸ PUBMED, SCOPUS and WEB OF SCIENCE, during January 2017. The descriptors used were: pregnancy-induced hypertension, perinatal and neonatology care. Results: The perinatal outcomes with the highest incidence were: perinatal mortality, prematurity, low APGAR in the 1st and 5th minute of life, newborns small for gestational age, admission to the intensive care unit, intrauterine growth restriction, and cesarean delivery. Among the investigated pathologies, pre-eclampsia stood out (80.6%) and 3% of the articles addressed severe pre-eclampsia. Conclusions: Investigations that analyze the exposure of the fetus/neonate to the maternal condition of severe pre-eclampsia and chronic hypertension overlapped by pre-eclampsia, constitute knowledge gaps.Objetivo: verificar presença de estresse psicossocial e escores de resiliência nos profissionais da enfermagem que cuidam de adultos com germes multirresistentes. Método: estudo transversal, realizado em uma unidade de internação para adultos, em um hospital universitário. A amostra foi intencional, composta por 39 profissionais da enfermagem, com dados coletados de janeiro a maio de 2014 por meio dos questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Escore de Resiliência. Resultados: a média de idade foi de 39,2±9,0 anos. Observou-se que 69,23% (27) dos profissionais apresentaram elevado estresse psicossocial e 56,41% (22) baixa resiliência. A correlação entre o estresse psicossocial e a resiliência foi de r= 0,3 (p= 0,001). Conclusão: identificou-se elevado percentual de profissionais com estresse psicossocial e com baixa resiliência, indicando risco de adoecimento psicoemocional e físico. Este resultado reforça a importância de revisar a organização do trabalho, estimulando a implementação de programas para aumento dos escores de resiliência.

    The use of nursing teleconsulting as a support tool in the brazilians syphilis epidemic

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    O objetivo deste estudo é relatar a experiência de teleconsultorias síncronas oferecidas pelo núcleo de Telessaúde do Estado do Rio Grande do Sul (RS) relacionadas ao tema sífilis. Foram realizados 193 atendimentos que demonstram o envolvimento das enfermeiras com o tema no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS).he objective of this study is to report the experience of synchronous teleconsultings offered by the Telehealth nucleus of the State of Rio Grande do Sul (RS) related to the syphilis theme. A total of 193 consultations were carried out to demonstrate the involvement of nurses in the context of Primary Health Care (PHC).Teleducaçã

    Riesgos de enfermedad ocupacional en profesionales de la salud que atienden pacientes con COVID-19: revisión integradora

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    Objetivo: analisar as evidências sobre os riscos de adoecimento ocupacional aos quais estão expostos os profissionais de saúde que cuidam de pacientes acometidos pela COVID-19. Método: revisão integrativa da literatura realizada por meio de busca on-line nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (WoS), Excerpta Medica Data-base (EMBASE), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) e Scopus (Elsevier). Incluíram-se artigos originais, publicados entre novembro de 2019 e junho de 2020, sem restrições de idioma. A análise descritiva dos resultados é apresentada em duas categorias. Resultados: a amostra constituiu-se de 19 produções científicas com predomínio da língua inglesa (n=16, 84%) e estudos de corte transversal, com nível de evidência 2C (n=17, 90%). Os estudos mostraram, como principais eixos temáticos, o risco de contaminação e o risco de adoecimento psicoemocional no atendimento a pacientes acometidos pela COVID-19. Conclusão: a revisão mostrou os potenciais efeitos sobre a saúde dos profissionais durante o atendimento de pacientes acometidos pela COVID-19. Evidenciou-se a importância da implementação de estratégias de intervenção focadas nos riscos ocupacionais mais prevalentes durante a pandemia. O nível de evidência dos estudos sugere a necessidade de desenvolvimento de pesquisas com delineamentos mais robustos.Objective: to analyze evidence concerning the risks of occupational illnesses to which health workers providing care to patients infected with COVID-19 are exposed. Method: integrative literature review conducted in the following online databases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (WoS), Excerpta Medica Data-Base (EMBASE), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) and Scopus (Elsevier). Original articles published between November 2019 and June 2020, regardless of the language written, were included. A descriptive analysis according to two categories is presented. Results: the sample is composed of 19 scientific papers. Most were cross-sectional studies with an evidence level 2C (n=17, 90%) written in English (n=16, 84%). The primary thematic axes were risk of contamination and risk of psycho-emotional illness arising from the delivery of care to patients infected with COVID-19. Conclusion: the review presents the potential effects of providing care to patients with COVID-19 on the health of workers. It also reveals the importance of interventions focused on the most prevalent occupational risks during the pandemic. The studies’ level of evidence suggests a need for studies with more robust designs.Objetivo: analizar las evidencias sobre los riesgos de enfermedad ocupacional a los cuales están expuestos los profesionales de la salud que cuidan de pacientes afectados por la COVID-19. Método: revisión integradora de la literatura realizada a través de búsqueda online en las bases de datos Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science (WoS), Excerpta Medica Data-base (EMBASE), Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) y Scopus (Elsevier). Fueron incluidos artículos originales, publicados entre noviembre de 2019 y junio de 2020, sin restricciones de idioma. El análisis descriptivo de los resultados se presenta en dos categorías. Resultados: la muestra fue constituida por 19 producciones científicas con predominio del idioma inglés (n=16, 84%) y estudios de corte transversal con nivel de evidencia 2C (n=17, 90%). Los estudios mostraron como principales ejes temáticos el riesgo de contaminación y riesgo de enfermedad psicoemocional, en la atención a pacientes afectados por COVID-19. Conclusión: la revisión mostró los potenciales efectos sobre la salud de los profesionales durante la atención de pacientes afectados por COVID-19. Se evidenció la importancia de implementar estrategias de intervención, enfocadas en los riesgos ocupacionales más prevalentes durante la pandemia. El nivel de evidencia de los estudios sugiere la necesidad de desarrollar investigaciones con delineamientos más robustos

    Relação do trabalho em turno discordante do cronotipo e a utilização de substâncias psicoativas entre os profissionais de enfermagem

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    Este estudo teve como objetivo geral identificar a relação entre o uso de substâncias psicoativas e o turno de trabalho discordante com o cronotipo dos profissionais de enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Trata-se de um recorte de um projeto maior, de natureza quantitativa com delineamento transversal analítico. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2014, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Participaram do estudo profissionais da equipe de enfermagem que atuavam em Unidades de Internação abertas e em regime de turnos de trabalho. Este estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa (COMPESQ) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Grupo de Pesquisa e Pós Graduação (GPPG) e Comitê de Ética do HCPA. Para a coleta de dados utilizou-se instrumento de caracterização dos participantes e quatro questionários validados: questionário de matutinidade e vespertinidade, que identifica o perfil cronobiológico; Alcohol Use Disordes Identification Test (AUDIT), instrumento que investiga o uso do álcool; Alcohol, Smoking, and substance Involvement Screening Test (ASSIST), instrumento que investiga o uso de substância psicoativas; e Escala de Classificação Econômica Os dados foram analisados no programa SPSS “Statistical Package for the Social Sciences”, versão 18.0. A amostra foi composta por 93 profissionais, destes, 37,6% (35) eram enfermeiros e 62,4% (58) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. A amostra identificou 36,55% (34) dos participantes com cronotipo matutino, sendo que 52,9% (18) trabalhavam à noite, 18,27% (17) vespertinos, visto que 82,4% (14) atuavam à noite e 45% (42) com cronotipo indiferente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o uso de substâncias psicoativas e a concordância e/ou discordância do cronotipo com o turno de trabalho, porém é possível perceber que o consumo de substâncias psicoativas é maior entre profissionais alocados de forma discordante quando comparados a indivíduos concordantes. Ao relacionar o uso de álcool e trabalho em turno discordante do cronotipo obteve-se significância estatística (p=0,025). A adequação entre turno de trabalho e cronotipo sugere melhor adaptação e satisfação ao trabalho o que pode estar associado a menor utilização de substâncias psicoativas por parte destes indivíduos

    Relação do trabalho em turno discordante do cronotipo e a utilização de substâncias psicoativas entre os profissionais de enfermagem

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    Este estudo teve como objetivo geral identificar a relação entre o uso de substâncias psicoativas e o turno de trabalho discordante com o cronotipo dos profissionais de enfermagem do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Trata-se de um recorte de um projeto maior, de natureza quantitativa com delineamento transversal analítico. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2014, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Participaram do estudo profissionais da equipe de enfermagem que atuavam em Unidades de Internação abertas e em regime de turnos de trabalho. Este estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa (COMPESQ) da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Grupo de Pesquisa e Pós Graduação (GPPG) e Comitê de Ética do HCPA. Para a coleta de dados utilizou-se instrumento de caracterização dos participantes e quatro questionários validados: questionário de matutinidade e vespertinidade, que identifica o perfil cronobiológico; Alcohol Use Disordes Identification Test (AUDIT), instrumento que investiga o uso do álcool; Alcohol, Smoking, and substance Involvement Screening Test (ASSIST), instrumento que investiga o uso de substância psicoativas; e Escala de Classificação Econômica Os dados foram analisados no programa SPSS “Statistical Package for the Social Sciences”, versão 18.0. A amostra foi composta por 93 profissionais, destes, 37,6% (35) eram enfermeiros e 62,4% (58) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. A amostra identificou 36,55% (34) dos participantes com cronotipo matutino, sendo que 52,9% (18) trabalhavam à noite, 18,27% (17) vespertinos, visto que 82,4% (14) atuavam à noite e 45% (42) com cronotipo indiferente. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o uso de substâncias psicoativas e a concordância e/ou discordância do cronotipo com o turno de trabalho, porém é possível perceber que o consumo de substâncias psicoativas é maior entre profissionais alocados de forma discordante quando comparados a indivíduos concordantes. Ao relacionar o uso de álcool e trabalho em turno discordante do cronotipo obteve-se significância estatística (p=0,025). A adequação entre turno de trabalho e cronotipo sugere melhor adaptação e satisfação ao trabalho o que pode estar associado a menor utilização de substâncias psicoativas por parte destes indivíduos

    Análisis del grado de complejidad del cuidado, estrés y coping de la enfermería en un hospital sul-riograndense

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    Objetivo: verificar a relação entre grau de complexidade do cuidado de pacientes, nível de estresse e coping nos profissionais de enfermagem em unidades de internação adulto de um hospital universitário de Porto Alegre. Método: pesquisa quantitativa transversal, desenvolvida em três unidades de internação clínica, totalizando 89 profissionais de enfermagem, sendo 28 (31,5%) enfermeiros e 61 (68,5%) auxiliares e/ou técnicos de enfermagem. O grau de complexidade do cuidado dos pacientes foi obtido através do instrumento do Sistema de Classificação de Pacientes de Perroca. A avaliação dos níveis de estresse e coping foram por meio dos instrumentos Inventário de Estresse em Enfermeiros e Inventário de Respostas de Coping no Trabalho. Resultados: ao compararmos os níveis de complexidade dos cuidados semi-intensivo e intensivo entre as unidades, obtivemos que a unidade B apresentou valores mais altos que a A e C, sendo que estas apresentaram graus semelhantes (p<0,001). Tanto em relação ao nível de estresse total (p=0,180) quanto à utilização das estratégias de coping (p=0,315), não houve diferença entre as categorias profissionais. Ao comparar o nível de estresse conforme a unidade de trabalho observou-se que os profissionais da unidade B apresentaram maiores níveis de estresse (2,87±0,66; p=0,030). Quando avaliada sobre a utilização de estratégias de coping, a unidade B não apresentou diferença no escore total comparada às outras duas unidades. Conclusão: os profissionais que cuidavam de pacientes com maior grau de complexidade do cuidado estavam expostos ao maior nível de estresse.Objective: to verify the relationship between the degree of complexity of patient care, stress level and coping in nursing professionals in adult hospitalization units of a university hospital in Porto Alegre. Method: quantitative cross-sectional study, developed in three clinical hospitalization units, totaling 89 nursing professionals, of which 28 (31.5%) were nurses and 61 (68.5%) were nursing assistants and/or technicians. The degree of complexity of patient care was obtained through the Perroca Patient Classification System instrument. The evaluation of stress and coping levels was performed through the Nursing Stress Inventory and Coping at Work Response Inventory instruments. Results: when comparing the levels of complexity of the semi-intensive and intensive care among the units, it was found that unit B presented higher values than A and C, being that these presented similar degrees (p<0.001). Both in relation to the total stress level (p=0.180) and the use of coping strategies (p=0.315), there was no difference between the professional categories. When comparing the stress level according to the work unit, it was observed that the professionals of unit B had higher levels of stress (2.87±0.66, p=0.030). When evaluated on the use of coping strategies, unit B showed no difference in the total score compared to the other two units. Conclusion: the professionals who provided cared to patients with a higher degree of care complexity were exposed to the highest stress level.Objetivo: verificar la relación entre grado de complejidad del cuidado de pacientes, nivel de estrés y coping en los profesionales de enfermería en unidades de internación adulto de un hospital universitario de Porto Alegre. Método: la investigación cuantitativa transversal, desarrollada en tres unidades de internación clínica, totalizando 89 profesionales de enfermería, siendo 28 (31,5%) enfermeros y 61 (68,5%) auxiliares y/o técnicos de enfermería. El grado de complejidad del cuidado de los pacientes fue obtenido a través del instrumento del Sistema de Clasificación de Pacientes de Perroca. La evaluación de los niveles de estrés y coping fue por medio de los instrumentos Inventario de Estrés en Enfermeros e Inventario de Respuestas de Coping en el Trabajo. Resultados: al comparar los niveles de complejidad de los cuidados semi-intensivos e intensivos entre las unidades, obtuvimos que la unidad B presentó valores más altos que la A y C, siendo que estas presentaron grados semejantes (p<0,001). Tanto en relación al nivel de estrés total (p=0,180) en cuanto a la utilización de las estrategias de coping (p=0,315), no hubo diferencia entre las categorías profesionales. Al comparar el nivel de estrés según la unidad de trabajo se observó que los profesionales de la unidad B presentaron mayores niveles de estrés (2,87±0,66, p=0,030). Cuando se evaluó sobre la utilización de estrategias de coping, la unidad B no presentó diferencia en la puntuación total comparada a las otras dos unidades. Conclusión: los profesionales que cuidaban de pacientes con mayor grado de complejidad del cuidado estaban expuestos al mayor nivel de estrés
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