54 research outputs found

    Cleft lip and palate and nutrition

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    As fissuras labiopalatinas são uma malformação do terço médio da face que se deve à falta de fusão dos processos maxilares e palatinos. Situam-se entre o terceiro e o quarto defeito congênito mais frequente. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, há 13,9 casos em cada 10.000 nascimentos. Seus portadores, além de grave problema estético, apresentam distúrbios funcionais, desde a alimentação até a fonação, que são perfeitamente tratáveis. As maiores dificuldades dos bebês que apresentam essa anomalia são a alimentação, a respiração e o ganho de peso. Seu tratamento consiste em cirurgia, assim como acompanhamento interdisciplinar e diversos cuidados no pré e no pós-operatório.Cleft lip and palate is a malformation of the midface caused by the absence of fusion of the maxillary and palatine processes. It is the fourth most common birth defect. According to the World Health Organization, its prevalence in Brazil is 13.9/10,000 live births. In addition to causing severe aesthetic problems, cleft lip and palate also generates functional disorders such as eating and speech problems. Most of the functional disorders are treatable. The biggest challenges for babies who are born with this condition involve the eating process, breathing, and weight gain. Treatment consists of surgery, as well as interdisciplinary follow-up and several pre-and postoperative care measures

    Fissuras labiopalatinas e nutrição

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    As fissuras labiopalatinas são uma malformação do terço médio da face, que se devem a falta de fusão dos processos maxilares e palatinos. Situam-se entre o terceiro e o quarto defeito congênito mais frequente, e no Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde, há 13,9 casos em cada 10.000 nascimentos. Seus portadores, além de grave problema estético, apresentam distúrbios funcionais, desde a alimentação ate a fonação, que são perfeitamente tratáveis. As maiores dificuldades dos bebês que apresentam esta anomalia são a alimentação, a respiração e o ganho de peso. Seu tratamento consiste em cirurgia, assim como acompanhamento interdisciplinar e diversos cuidados no pré e no pós operatório

    Estado Nutricional e Fatores de Risco para Desnutrição no Atendimento Nutricional Pediátrico da Admissão Hospitalar

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    Introdução: Desnutrição calórico-proteica em crianças menores de cinco anos é um dos maiores problemas de saúde pública nos países em desenvolvimento. Resulta da interação entre fatores como pobreza, infecções e baixa ingestão calórica e proteica. A avaliação do estado nutricional (EN) na admissão hospitalar é fundamental para estabelecer métodos para a recuperação e/ou manutenção do EN durante a internação e identificar os fatores de risco (FR) para desnutrição.Objetivo: O objetivo deste estudo foi classificar o EN de crianças e adolescentes e seus FR para desnutrição na admissão hospitalar.Métodos: Estudo transversal realizado com 387 indivíduos de 0 a 14 anos admitidos em unidades de internação pediátrica. Na avaliação antropométrica, mensurou-se peso e estatura. Os FR para desnutrição incluíam: antropometria, jejum >2 dias, alimentação enteral ou parenteral, disfagia, perda ponderal, vômitos ou diarreia nas últimas 24 horas, febre acima de     37,5o C e risco relacionado ao diagnóstico. O EN foi classificado segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde, 2006.Resultados: Na classificação do EN (N=363) utilizamos escore Z (N=327; 85%) e índice de massa corporal (IMC;        N=36; 9%), e 23 foram avaliados através de protocolos específicos. Encontramos 48% eutróficos, 27% desnutridos, 15% em risco nutricional, 6% com sobrepeso e 4% obesos. Em relação aos FR para desnutrição, 271 (70%) indivíduos apresentavam até 2 FR; 114 (29,5%) de 3 a 5 (p<0,001) e 2 (0,5%) 6 ou mais.Conclusão: A prevalência de desnutrição e de seus fatores de risco na admissão hospitalar encontrada em crianças e adolescentes foi bastante expressiva. Esse achado é muito relevante, já que a identificação do EN permite uma intervenção nutricional adequada com a prevenção de desfechos clínicos desfavoráveis

    Níveis séricos do fator neurotrófico derivado do cérebro e citocinas e a duração da amamentação em crianças e adolescentes [Serum levels of Brain-Derived Neurotrophic Factor and cytokines and duration of breastfeeding in children and adolescents]

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    Introdução: O fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) é uma importante neurotrofina que está presente no tecido cerebral e periférico. O leite materno é considerado o alimento "padrão ouro" para o desenvolvimento cerebral, tornando o desmame precoce um fator de risco no desenvolvimento infantil. Objetivo: Avaliar a concentração de BDNF, IL6, IL10, TNF-α em crianças eutróficas e correlacionar com a duração da amamentação. Métodos: Trinta e sete crianças foram recrutadas e classificadas de acordo com a duração do aleitamento materno: < 6 meses (desmame precoce) e ≥ 6 meses. Foram realizadas duas consultas: a consulta basal em 2007 (T0) e a consulta de seguimento em 2011 (T1). Os níveis séricos de BDNF foram avaliados por ELISA sanduíche e os de citocinas por citometria de fluxo. Resultados: Níveis séricos de BDNF em T0 foram significativamente menores no grupo amamentado por ≥ 6 meses (p=0,025), sendo que este não teve diferença entre os grupos em T1 (p=0,863). Níveis de IL6 apresentaram-se aumentados significativamente em T0 no grupo de desmame precoce (p=0,016). O IMC em T1 foi maior no grupo de desmame precoce (p=0,007). E em relação aos níveis de IL10 e TNF-α não houve diferenças significativas entre os grupos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram semelhanças entre os níveis séricos de BDNF medidos a longo prazo, entre crianças amamentadas por < 6meses e ≥ 6 meses sugerindo que outros mecanismos neuroquímicos possam estar envolvidos com os benefícios da duração do aleitamento materno.

    Serum proinflammatory cytokines and nutritional status in pediatric chronic liver disease

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    AIM: To evaluate the nutritional status and its association with proinflammatory cytokines in children with chronic liver disease. METHODS: We performed a cross-sectional study with 43 children and adolescents, aged 0 to 17 years, diagnosed with chronic liver disease. All patients regularly attended the Pediatric Hepatology Unit and were under nutritional follow up. The exclusion criteria were fever from any etiology at the time of enrollment, inborn errors of the metabolism and any chronic illness. The severity of liver disease was assessed by Child-Pugh, Model for End-stage Liver Disease (MELD) and Pediatric End Stage Liver Disease (PELD) scores. Anthropometric parameters were height/age, body mass index/age and triceps skinfold/age according to World Health Organization standards. The cutoff points for nutritional status were risk of malnutrition (Z-score < -1.00) and malnutrition (Z-score < -2.00). Interleukin-1β (IL-1β), IL-6 and tumor necrosis factor-α levels were assessed by commercial ELISA kits. For multivariate analysis, linear regression was applied to assess the association between cytokine levels, disease severity and nutritional status RESULTS: The median (25th-75th centile) age of the study population was 60 (17-116)-mo-old, and 53.5% were female. Biliary atresia was the main cause of chronic liver disease (72%). With respect to Child-Pugh score, cirrhotic patients were distributed as follows: 57.1% Child-Pugh A, a mild presentation of the disease, 34.3% Child-Pugh B, a moderate stage of cirrhosis and 8.6% Child-Pugh C, were considered severe cases. PELD and MELD scores were only above the cutoff point in 5 cases. IL-6 values were increased in patients at nutritional risk (34.9%) compared with those who were well-nourished [7.12 (0.58-34.23) pg/mL vs 1.63 (0.53-3.43) pg/mL; P = 0.02], correlating inversely with triceps skinfold-for-age z-score (rs = -0.61; P < 0.001). IL-6 levels were associated with liver disease severity assessed by Child-Pugh score (P = 0.001). This association remained significant after adjusting for nutritional status in a linear regression model. CONCLUSION: High IL-6 levels were found in children with chronic liver disease at nutritional risk. Inflammatory activity may be related to nutritional status deterioration in these patients

    Nutritional risk and malnutrition in children and adolescents with cirrhosis : the role of nutritional assessment

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    Introdução: A desnutrição é um importante fator que interfere no prognóstico de crianças e adolescentes com cirrose. Este estudo tem como objetivo avaliar o estado nutricional e a adequação da ingesta alimentar de crianças e adolescente com cirrose. Métodos: Estudo transversal, realizado com 39 crianças e adolescentes cirróticos com idade entre 0-15 anos. A gravidade da doença hepática foi avaliada pelo critério de Child-Pugh e escores Pediatric End-Stage Liver Disease e/ou Model for End-Stage Liver Disease. A classificação do estado nutricional foi determinada de acordo com os padrões WHO (2009) e Frisancho (2008). A avaliação da ingesta alimentar foi realizada a partir de um registro alimentar de três dias. Resultados: As médias e desvios padrão dos escores z para os parâmetros Peso/Idade (P/I), Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I), Estatura/Idade (E/I), Circunferência do Braço/Idade (CB/I) e Dobra Cutânea Tricipital/Idade (DCT/I) foram respectivamente -0,53 (±1,17), 16,8 (±2,53), -1,22 (±1,20), -1,04 (±1,61) e -0,99 (±1,67), caracterizando cerca de 44% como desnutridos; sendo que 69% destes eram desnutridos graves (abaixo do escore-z -3,00). A ingesta alimentar média dos cirróticos (33/39), excluindo aqueles em aleitamento materno, dieta enteral e/ou restrição dietética, comparada com a RDI para idade foi de 112% (±36), sendo que a maioria 78,4% (26/33) apresentou uma ingesta maior ou igual a 80% da recomendação para a idade. Conclusão: A associação de parâmetros antropométricos, clínicos e dietéticos deve ser utilizada para que se possa chegar a um diagnóstico nutricional coerente e intervenção nutricional efetiva.Introduction: Malnutrition is an important factor affecting the prognosis of children and teenagers with cirrhosis. This study aims to evaluate the nutritional status and adequacy of food intake by children and adolescents with cirrhosis. Methods: Cross-sectional study of 39 cirrhotic children and adolescents aged 0-15 years. The severity of liver disease was evaluated by Child-Pugh scores and Pediatric End-Stage Liver Disease and/or Model for End-Stage Liver Disease. The nutritional status was determined according to WHO standards (2009) and Frisancho (2008). The evaluation of food intake was made by recording food intake for three days. Results: The means and standard deviations of z scores for the parameters weight/age (W/A), body mass index/ age (BMI/A), Height/Age (H/A), arm circumference/age (A /I), and triceps skinfold/Age (TS/A) were respectively -0.53 (± 1.17), 16.8 (± 2.53), -1.22 (± 1.20), -1.04 (± 1.61), and -0.99 (± 1.67), characterizing about 44% as malnourished, 69% of whom as severely malnourished (z-score 80% as recommended for their age. Conclusion: A combination of anthropometric, clinical and dietary factors should be used so that a coherent nutritional diagnosis and effective nutritional intervention can be made

    Protocolo de Atendimento e Acompanhamento Nutricional Pediátrico por Níveis Assistenciais

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    Objetivo: Descrever um protocolo de atendimento e acompanhamento nutricional através de níveis assistenciais em pediatria, para sistematizar e otimizar assistência nutricional das crianças e adolescentes hospitalizados. Métodos: Foram padronizadas a avaliação antropométrica e a classificação do estado nutricional, bem como, definidos os fatores de risco para desnutrição nas crianças e adolescentes hospitalizados. Estabelecidas três categorias de níveis assistenciais, que determinaram o tipo de atendimento e freqüência do acompanhamento nutricional. Os critérios de avaliação, acompanhamento e reavaliação foram definidos conforme o nível assistencial. Para crianças em situações especiais foram criados protocolos específicos e para as desnutridas, critérios para reabilitação nutricional. Elaborada uma ficha de atendimento com acompanhamento nutricional pediátrico (FAANP), para ser preenchida a partir da admissão hospitalar.Conclusão: A utilização de um protocolo de atendimento por níveis assistenciais em pediatria proporcionou a padronização de procedimentos de avaliação nutricional e a otimização do acompanhamento de crianças e adolescentes, permitindo uma intervenção nutricional mais efetiva
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