34 research outputs found

    Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas após a inseminação artificial intra-uterina ou tradicional

    Get PDF
    O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas com a técnica intrauterina (IAU) ou tradicional (IAT), considerando o refluxo de sêmen após a IA, as taxas de retorno ao estro e de parto, além do número de leitões nascidos. As fêmeas do grupo IAU foram inseminadas com doses de 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 ml de volume e as do grupo IAT com 3 bilhões em 90 ml. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 97,4% das fêmeas. Houve presença de sangue no cateter, após a realização da IAU, em 9,5% das fêmeas em pelo menos uma das inseminações, e estas apresentaram retorno ao estro superior ao das fêmeas sem sangramento (

    Situação atual da inseminação artificial em suínos

    Get PDF
    A inseminação artificial na espécie suína trouxe benefícios pela difusão rápida de características desejáveis no rebanho como a melhora de ganho de peso e conversão alimentar, menor deposição de gordura e melhor qualidade de carcaça, melhor aproveitamento de machos geneticamente superiores e redução dos custos de produção. Essas características permitiram a grande difusão da biotécnica na suinocultura intensiva e tecnificada. Nos últimos 30 anos, poucas modificações foram feitas na realização da diluição e técnica de inseminação propriamente dita. Porém, existiram progressos no desenvolvimento de novos equipamentos para conservação do sêmen e utilização de materiais descartáveis na produção das doses. Atualmente, o foco da pesquisa está direcionado à redução no número de espermatozóides por dose, deposição do sêmen intra-uterinamente e modulação da fagocitose das células espermáticas no trato genital feminino. Esse artigo apresenta uma revisão referindo-se aos progressos já alcançados e às perspectivas de utilização de novas tecnologias na área de manejo reprodutivo em suínos, principalmente visando a de possibilidade de redução do número de espermatozóides/fêmea/ano

    DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS INSEMINADAS EM PROTOCOLO EM TEMPO FIXO (IATF)

    Get PDF
    Naturalmente o momento da ovulação (MO) das matrizes suínas não pode ser previsto, exigindo múltiplas inseminações artificiais (IAs) em cada estro para alcançar bom desempenho reprodutivo. Protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), com indução/sincronização hormonal da ovulação, permitiriam utilizar uma única dose inseminante/estro, otimizando o uso de machos de alto valor genético e reduzindo a mão de obra. Este estudo teve como objetivo realizar a técnica IATF em fêmeas suínas em diferentes protocolos de indução hormonal da ovulação comparando com a técnica de inseminação tradicional. Os grupos foram constituídos por fêmeas desmamadas; o monitoramento dos animais iniciou imediatamente após o desmame. Foram alocadas 200 matrizes em cada grupo e monitorado o início do estro e o momento da ovulação, por meio da ultrassonografia transcutânea, após a aplicação do hormônio. Os tratamentos formam T1-Controle, T2- Acetato de Gonadorelina (Gestran®) 0,05 mg e T3-Hormônio Luteinizante suíno (Lutropin®) 5 mg. As matrizes desmamadas foram selecionadas em ordem de parto de 1 a 6, intervalo desmame-estro de 2 a 6 dias e foram submetidas ao manejo de indução do estro com macho uma vez ao dia. No momento do início do estro (considerada hora 0), foram aplicados os hormônios. A inseminação pós-cervical (IAPC) foi realizada 24h após a aplicação dos hormônios, sendo utilizada uma única IA. O grupo controle foi inseminado em IAPC com intervalo de 24h entre as doses inseminantes. Não houve diferença na taxa de prenhez (97,7, 88,4 e 88) e no número de leitões nascidos (16,7, 15,7 e 14,7) entre os tratamentos (p>0,05). Os resultados obtidos demonstram que é possível a aplicação de uma única IAPC em suínos quando utilizado um protocolo de IATF, sendo este factível em nível prático nas granjas de suínos.Palavras-chave: Suínos. Inseminação artificial. Hormônio

    MUMIFICAÇÃO FETAL EM SUÍNOS: TAMANHO MÉDIO DOS MUMIFICADOS AO PARTO, EFEITO DO NÚMERO DE NASCIDOS TOTAIS E DA ORDEM DE PARTO DA MATRIZ

    Get PDF
    A mumificação fetal suína vem causando grande prejuízo nos plantéis de suínos, pois ela aumentou significativamente nos últimos anos. Considera-se um feto mumificado o embrião que morreu entre os 35 e 100 dias de gestação onde não ocorre mais reabsorção embrionária, o feto apresenta alto grau de desidratação além de coloração variada entre cinza e marrom e sua respectiva placenta também desidrata. O objetivo do projeto foi avaliar o tamanho dos fetos mumificados correlacionando com a possível causa, além de estimar a idade gestacional da fêmea a fim de detectar se há maior ocorrência em fêmeas de diferentes ordens de parto ou relação com leitegadas mais numerosas. A metodologia utilizada é a medição em centímetro dos fetos mumificados desde a inserção da cauda até o osso frontal. Após a compilação, os dados obtidos serão submetidos à análise estatística descritiva para evidenciar a média, o desvio-padrão, a amplitude e o coeficiente de variação. Este trabalho relatou o índice de 10,42% de fetos mumificados ao parto. Considerando as leitegadas estudadas, os fetos tiveram tamanho médio de 14.5 cm; estima-se que a morte ocorreu entre os 60 e 70 dias de gestação. Nessa amostra, 31,6% das leitegadas tiveram dois ou mais mumificados, sendo essa frequência o dobro da relatada anteriormente. Este trabalho não permite saber as causas, mas, relacionando com a idade, a mumificação fetal pode ter sido decorrente de PPV mesmo em granjas com programa de vacinação; leptospirose e parvovirose não podem ser descartadas já que elas estão relacionadas com a mumificação fetal suína. Este trabalho não observou interferência entre a ordem de parto e a mumificação fetal. A suinocultura cresceu muito nos últimos anos e se modernizou a fim de melhorar os resultados e, consequentemente, aumentar seu plantel, porém a mumificação fetal continua causando prejuízos financeiros por não se ter certeza a quais fatores causais ela realmente está relacionada. Este trabalho é importante para a suinocultura moderna, pois após identificar as principais falhas que estão ocorrendo nas granjas será possível aumentar a eficiência reprodutiva.Palavras-chave: Mumificação. Suínos. Causas. Reprodução

    AVALIAÇÃO DA MUMIFICAÇÃO FETAL EM SUÍNOS

    Get PDF

    Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas após a inseminação artificial intra-uterina ou tradicional

    No full text
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas com a técnica intra-uterina (IAU) ou tradicional (IAT), considerando o refluxo de sêmen após a IA, as taxas de retorno ao estro e de parto, além do número de leitões nascidos. As fêmeas do grupo IAU foram inseminadas com doses de 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 ml de volume e as do grupo IAT com 3 bilhões em 90 ml. A passagem do cateter de IAU através da cérvix foi possível em 97,4% das fêmeas. Houve presença de sangue no cateter, após a realização da IAU, em 9,5% das fêmeas em pelo menos uma das inseminações, e estas apresentaram retorno ao estro superior ao das fêmeas sem sangramento (P0,05) nas taxas de retorno ao estro (3,6% e 4,3%), de prenhez aos 21-23 dias (99,5% e 97,2%), de parto ajustada (94,9% e 94,4%) e no tamanho da leitegada (11,6 e 11,8 leitões) entre IAU e IAT, respectivamente. Independentemente do número de espermatozóides da dose inseminante, a perda por refluxo, superior ou inferior a 20% do total infundido, não influenciou a taxa de parto e o número de leitões nascidos. O desempenho reprodutivo de fêmeas suínas de ordem de parto dois a quatro, inseminadas pela técnica intra-uterina, com doses de 1,5 bilhão de espermatozóides, foi semelhante àquele observado com a inseminação tradicional cervical com doses de 3 bilhões de espermatozóides
    corecore