16 research outputs found

    Participatory approaches in higher education's sustainability practices : a mixed-methods study leading to a proposal of a new assessment mod

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    Tese de Doutoramento em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento apresentada à Universidade AbertaTransformar as Instituições do Ensino Superior (IES) pode ser visto como um dos grandes desafios na transição para um futuro mais sustentável. A estas instituições tem sido atribuído um papel importante na mudança de paradigma no sentido de permitir que as gerações atuais e futuras possam viver de modo saudável e em harmonia com os ecossistemas. Este papel assume múltiplas funções e desafios. As IES são desafiadas a repensarem a sua missão institucional, as suas estruturas e o funcionamento dos seus cursos, como por exemplo a necessidade dos conteúdos se abrirem para a inter- e transdisciplinaridade, mas também a repensarem a sua missão e finalidade educativa. Na perspetiva dos estudantes enquanto futuros líderes e decisores, estes devem estar habilitados com as competências necessárias para serem capazes de enfrentar os complexos desafios com que as sociedades de hoje estão confrontadas. Assim, as IES devem ser convidadas a reformularem os seus currículos para a literacia da sustentabilidade. Os esforços relacionados com a Educação para a Sustentabilidade (ES) / Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) são a prova de um movimento crescente de investigadores e atuação dedicadas à investigação, à ação e ao debate e prática sobre como envolver as IES nessas mudanças institucionais e educacionais. Um número crescente de IES já começaram a responder com estratégias diversas para a implementação da sustentabilidade e transformação institucional. O conceito de participação tem sido considerado útil neste contexto enquanto contributo e reforço da governação institucional e para o discurso da EDS na promoção de uma cidadania democrática. As abordagens participativas têm ganho crescente atenção nestes esforços, mas permanecem muitas vezes vagas e não sendo consideradas nos procedimentos de avaliação da sustentabilidade. Existe uma escassez de estudos sobre as dimensões da participação no âmbito da implementação da sustentabilidade no ensino superior, e uma incompreensão desses processos, tanto na prática da realização de um processo participativo, bem como na avaliação da sustentabilidade. Para a implementação da sustentabilidade as abordagens participativas podem e devem ser vistas como cruciais na mudança de paradigma para a sustentabilidade e contribuir para a integração do conceito de sustentabilidade na cultura universitária. Mesmo que a participação seja, em parte, considerada nas práticas de avaliação existentes, ainda não está claro o que medir, e como medir os processos participativos. Abordagens holísticas são muitas vezes anunciadas, mas os métodos de avaliação reducionistas são os mais frequentemente seguidos. O foco parece estar colocado no desempenho e benchmarking, levantando preocupações de que as práticas de avaliação da sustentabilidade possam atender mais às necessidades de mercado do que às necessidades da sociedade e da sua transformação. Apesar de em alguns casos de aplicação, apenas um número reduzido de instituições seguir uma abordagem integradora da sustentabilidade na sua organização, a designada ‘whole-institution approach’. Há tendências unilaterais de alguma forma enganadoras de "tornar-se verde" (greenwashing), impulsionado por necessidades do mercado, pelas vantagens de marketing, e pelos benefícios económicos, aumentando contudo os riscos do designado greenwashing. Partindo deste estado atual dos conhecimentos, foram delineados três objetivos principais de investigação: (i) Estudar os conceitos de ES/EDS, da ciência da sustentabilidade e da avaliação da sustentabilidade, com foco em abordagens participativas dentro de iniciativas de sustentabilidade em instituições de ensino superior; (ii) Identificar os fatores críticos de sucesso e possíveis critérios de avaliação para abordagens participativas na implementação da sustentabilidade do ensino superior; (iii) desenvolver um modelo conceptual de suporte à avaliação da qualidade de um processo participativo em termos de eficácia e potencial de transformação da comunidade académica, em iniciativas para a sustentabilidade. Para responder a estes objectivos, foi analisado como as IES envolvem as suas comunidades nas iniciativas de educação para a sustentabilidade e como essas iniciativas são avaliadas. Em resposta à necessidade de abordagens mais holísticas, propõe-se um novo modelo de avaliação, o modelo INDICARE. O estudo segue um desenho de investigação com métodos mistos utilizando entrevistas semi-estruturadas, grupos focais, workshops e apontamentos sobre observações de campo como levantamentos qualitativos; e questionários como método quantitativo, bem como contínuas revisões de literatura e triangulação de dados. A pesquisa foi desenvolvida em fases de investigação sequenciais, inspirada no método Delphi. Como primeiro passo, foi realizada uma revisão da literatura e reflexão crítica sobre a ciência para a sustentabilidade e a educação para o desenvolvimento sustentável, como teorias de base e campos emergentes de investigação para uma transição a universidades (mais) sustentáveis. A seguir, realizou-se uma sistematização das ferramentas de avaliação de sustentabilidade aplicadas nas IES, para analisar em que medida a participação da comunidade no campus é efetuada. Esta análise foi utilizada para preparar entrevistas semi-estruturadas e grupos focais com profissionais da área da sustentabilidade (n = 51), a trabalharem no ensino superior, de 22 países diferentes, a fim de identificar os fatores críticos de sucesso e possíveis critérios de avaliação para abordagens participativas. A análise foi realizada de acordo com a análise qualitativa de conteúdo e suportada num software de análise de dados qualitativos, o NVivo 10. Os resultados foram então utilizados para desenvolver o modelo de avaliação, que foi discutido e ajustado ao longo de seis fases de feedback, tendo sido apresentada a professores, investigadores, profissionais comunitários e estudantes de doutoramento (n = 98) durante conferências, workshops e encontros universitários, em cinco países diferentes. Os resultados das entrevistas e grupos focais sugerem que o sucesso das abordagens participativas é dependente das condições estruturais das instituições e dos indivíduos envolvidas, destacando a importância de aptidões específicas e competências para os processos participativos. A EDS no ensino superior está associada à capacitação e “empoderamento” (empowerment), e tem evoluído de uma abordagem mais restrita da sustentabilidade ambiental para aspetos da sustentabilidade social. Além disso, os participantes desta investigação deram evidências empíricas relacionadas, por um lado com algumas das dificuldades associadas ao envolvimento dos atores-chave, destacando por exemplo, a falta de recursos, a reduzida credibilidade e a frustração. Por outro lado realçaram aspetos positivos, como o aumento da aceitação, a confiança, o maior diálogo e o otimismo. No que diz respeito a possíveis critérios de avaliação, os resultados mostram que os processos participativos podem ser melhor avaliados a partir de uma perspectiva de aprendizagem social e aprendizagem organizacional enfatizando critérios não-lineares para a qualidade do processo em termos de profundidade e significado, bem como critérios em termos de produção de conhecimento e inovação. As respostas apontaram também embora implicitamente para a necessidade de considerar a aprendizagem transformadora no âmbito do double and triple - loop learning, se for de facto incorporada uma cultura de participação para a sustentabilidade, e sublinham o impacto forte na governação institucional. Com base nesses resultados, e inspirados na teoria de sistemas, bem como nos princípios da biofilia e das abordagens ecocêntricas, o modelo de avaliação INDICARE aqui proposto centra-se na avaliação da qualidade e no caráter transformador do processo participativo. O modelo fornece um conjunto preliminar de trinta e dois indicadores e práticas, agrupados em três categorias de i) contexto, ii) processo e iii) transformação. Estas categorias seguem uma perspectiva integradora, reconhecendo as interligações e conexões entre o contexto no qual o processo participativo acontece, o desenho do processo e a sua execução, bem como as transformações que podem acontecer durante e a posteriori de uma iniciativa participativa. No seu conjunto visam capturar as características não-lineares de processos participativos. O processo de avaliação em si é considerado como um exercício estimulador e não como uma ferramenta de controlo, e enfatiza a ligação entre a reflexão pessoal e as atividades comunitárias. Os indicadores e práticas sugeridos neste modelo pretendem não só ajudar a avaliar a participação no processo de transição para uma universidade (mais) sustentável, mas também para contribuir positivamente para o debate em curso em torno da sustentabilidade no ensino superior, e para incentivar especialmente novas perspectivas sobre as dimensões de participação. Para que processos participativos se tornem transformadores, o modelo INDICARE sugere a mudança da avaliação orientada para o desempenho no sentido de uma avaliação orientada para o “empoderamento” (empowerment) que ligue o crescimento individual ao coletivo. De acordo com as conclusões deste estudo as IES devem refletir mais profundamente sobre o que pode significar a adoção de uma perspectiva sistémica no âmbito da implementação da sustentabilidade e na procura da contribuição para a justiça sócio-ecológica. É essencial abrir espaços para práticas mais transformadoras para lidar com a complexidade da sustentabilidade. Muitas vezes, ainda se notam percepções reducionistas, expressas em estruturas organizacionais fragmentadas, tornando a inter- e transdisciplinaridade mais difícil. A terminologia em torno de abordagens integradoras organizacionais (whole-institution approach) baseia-se em novas formas de colaboração, contrariamente às atuais estruturas hierárquicas e modelos de gestão mais tradicionais. Entendendo as universidades como laboratórios vivos, estas instituições podem proporcionar excelentes oportunidades para envolver toda a comunidade (interna e externa) num discurso significativo para a sustentabilidade e servindo de exemplo para outro tipo de organizações. Este estudo pretende dinamizar o debate global sobre a sustentabilidade no ensino superior, nomeadamente propondo uma abordagem inovadora e mais holística na avaliação, que visa experienciar a interligação das relações homem-natureza, combinando com exercícios de reflexão, que possam assim responder melhor ao desafio para uma transformação ao nível individual e institucional, sem a qual os princípios da sustentabilidade serão dificilmente postos em prática. Esta investigação abre novos debates e conduzirá certamente a futuros estudos que serão necessário para melhor entender a implementação da sustentabilidade. Futuros estudos podem centrar-se, por exemplo, nos processos de aprendizagem transformadora e aproximações holísticas no seu impacte e potencial para o crescimento pessoal bem como para a transformação institucional, verificando também a eficácia deste tipo de processos. Mais investigação é necessária para entender as motivações nas quais se baseiam os esforços para a sustentabilidade, nomeadamente ao nível institucional, para poder responder melhor aos desafios de transformação e servir o bem comum. Neste âmbito, podem explorar-se novos métodos de colaboração, como a Teoria U ou o Dragon Dreaming, para perceber a sua capacidade de adaptação ao contexto universitário e melhorar processos colaborativos. Em geral, tal investigação poderia incidir sobre as interfaces da ciência-sociedade e sobre o seu potencial para a mudança em direção a um paradigma mais sustentável, colocando a investigação ao serviço dos sistemas sócio-ecológicos.Universities have been attributed a key role in contributing to a paradigm change towards sustainability, and an increasing number of higher education institutions (HEIs) have started to respond with diverse strategies for sustainability implementation and institutional transformation. The concept of participation - one requirement for sustainability and part of the Education for Sustainable Development (ESD) discourse - represents an underexplored research field at university level, and a more differentiated understanding of these processes is still missing, both in the practice of conducting a participatory process and in the sustainability assessment. This study analyses how HEIs engage their communities in sustainability related efforts and how these efforts are assessed. In response to the need for more holistic approaches, an assessment model, INDICARE, is proposed that can assist in designing and assessing participatory processes within higher education’s sustainability initiatives. Following a mixed-methods research design, literature reviews and desktop research about sustainability assessment in universities were first used to prepare semi-structured interviews and focus groups with sustainability practitioners (n=51) in order to identify critical success factors and possible assessment criteria for participatory approaches. The analysis was conducted according to qualitative content analysis and supported with qualitative data analysis software NVivo 10. The findings were then used in combination with six feedback loops (diverse sample (n=98)), data triangulation and critical reflection to develop the assessment model. The model is based on indicators and practices, divided into three categories of context, process and transformation. This study shows that participatory processes can be better assessed from a social- and organisational learning perspective, proposing an empowerment-oriented assessment that would link the individual and collective growth with transformation. Perceiving universities as living laboratories, these institutions can provide excellent opportunities for engaging the whole community (internal and external) meaningfully in sustainability. By providing an innovative assessment tool, the study invites HEIs to engage in a broader discourse about the human-nature relationships and the interconnectedness of societal- and ecosystems, exploring ecocentric and biophilic ideas together with transformative learning theories. This study can initiate further research on transformative processes, exploring new collaborative methods that foster trans- and interdisciplinarity and that focus on science-society interfaces, embedding the research in the service of socioecological systems

    Sustainability at the campus : environmental management systems (EMS) implementation processes and practices at European Higher Education Institutions : top-down versus participatory approaches

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    Dissertação de Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação apresentada à Universidade AbertaDados os complexos desafios com os quais o nosso mundo de hoje está confrontado, as universidades são solicitadas a responder à necessidade de criar um futuro sustentável, que ambiciona uma vida digna para as gerações actuais sem comprometer a das gerações futuras. Este trabalho está inserido no debate sobre o desenvolvimento sustentável e sobre o papel das universidades em contribuírem para a construção de sociedades sustentáveis. Incide sobre as oportunidades que sistemas de gestão ambiental (SGA) oferecem para melhorar a sustentabilidade do campus, para envolver a comunidade institucional e para aumentar a sensibilização para práticas sustentáveis na vida académica, profissional e pessoal. O trabalho está baseado numa combinação de métodos qualitativos e quantitativos, utilizando-se uma extensiva revisão de literatura, um questionário online com um desenho de tipo transversal e uma análise de estatística descritiva e bivariada. Os processos de implementação top-down foram comparados com abordagens participativas, e as últimas têm sido utilizadas para desenvolver um grau de desempenho participativo. Fornece-se uma visão geral de 47 instituições de ensino superior na Europa com um SGA no campus, e apresenta-se, com base nos resultados do questionário respondido por 35 universidades, uma análise detalhada dos processos de implementação do SGA nos campi europeus. Entre vários reconhecimentos e aspectos práticos para o envolvimento dos estudantes e colaboradores, os resultados mostram que um SGA pode ser um instrumento fundamental no processo global do reforço da sustentabilidade no campus. Relativamente à abordagem da implementação de um SGA, consideramos como mais eficaz uma abordagem participativa ou uma que combine elementos top-down e participativos, para realizar a dupla missão de uma universidade: (1) Reduzir o impacto ambiental da instituição (2) Executar investigação e ensino, que oferecem oportunidades para aumentar a sensibilização para coerências complexas e desenvolver competências que conduzam a práticas mais sustentáveis.Os resultados podem contribuir para o debate em curso sobre a sustentabilidade do campus e ser de utilidade para as universidades que têm implementado um SGA, ou que desejam obter inspirações das actividades de outras instituições nesta área. Oferece-se sugestões para a prática profissional. In the light of the complex challenges our world of today is confronted with, universities are requested to respond to the need of creating a sustainable future that envisions a dignified life for the current generations without compromising those of next generations. This research is embedded within the debate about sustainable development and about the role universities play in contributing to build sustainable societies. It focuses on the opportunities environmental management systems (EMS) can offer to enhance campus sustainability, student and staff engagement and awareness raising for sustainable practices in the academic, professional and personal life. The research is based on a combination of qualitative and quantitative methods, using an extensive literature review, an internet-mediated questionnaire of a cross-sectional survey design and a descriptive statistical data analysis, including in some cases a bivariate analysis. Top-down implementation processes were compared to participatory approaches and the latter have been used to develop a degree of participatory performance. We provide an overview about 47 higher education institutions in Europe with an EMS at the campus and present, based on the results of the survey answered by 35 universities, a detailed analysis of EMS implementation processes and practices in European campuses. Among a number of insights and practical aspects for student and staff involvement, the results show that an EMS can be a key tool in the overall process to enhance campus sustainability. With respect to the implementation approach of an EMS, we regard a participatory approach or a mix of top-down and participatory elements as most effective to accomplish the twofold mission of a university: (1) To reduce the institutional environmental impact and (2) to carry out research and teaching, offering opportunities to increase awareness for complex coherences and to develop competencies that lead to more sustainable practices. The results shall contribute to the ongoing discussion about campus sustainability and be of use for universities that have implemented an EMS or that wish to get inspirations from other institutions‘ activities in this field. Implications for the professional practice are provided

    Potentials of online constellation exercises about sustainability transitions

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    Funding Information: The first author received funding for this research by Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), Portugal, grant number SFRH/BPD/115192/2016. The APC were funded by the University of Bremen, Germany. Publisher Copyright: © 2021 by the authors. Licensee MDPI, Basel, Switzerland.Sustainability transitions are shaped by specific dynamics, dependencies, and influences among the actors and elements that are part of the system. Systemic constellations as a social science research method can offer tangible visualizations of such system dynamics and thereby extract valuable, often hidden knowledge for research. This article builds on two online exploratory system constellation exercises about sustainability transitions, with two major objectives: (i) to introduce and disseminate (exploratory) systemic constellations as a method for (sustainability) research, and (ii) to extract their potential for (online) collaborative and transdisciplinary research, with a focus on sustainability transitions. Our exploratory research design includes participatory action research that took place during the virtual International Sustainability Transitions Conference 2020, Vienna, Austria. Data were analyzed following an interpretative-hermeneutic approach. The main findings consist of visualizations about sustainability transition dynamics between selected actors in Germany and Portugal that are discussed in light of the literature on constellation work and sustainability transitions, triggering new assumptions: (i) a strong sustainability narrative does not (necessarily) lead to action and transformation and (ii) transformation requires integrating narratives beyond weak and strong sustainability. We conclude with a list of potentials of exploratory constellations for sustainability research and online formats that offer novelties such as a constant bird-eye perspective on the system while simultaneously engaging with the system.publishersversionpublishe

    Participatory processes in sustainable universities: what to assess?

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    Purpose – This paper aims to connect participatory sustainability implementation with sustainability assessment, exploring learning theories, the principles of Higher Education for Sustainable Development (HESD) and respective indicators applied in the university context. Even though participation is partly considered in existing assessment practices, it is still unclear what and how to measure participatory processes that envision implementing sustainability principles in higher education institutions. Holistic approaches are often proclaimed, but reductionist assessment methods are frequently followed. Design/methodology/approach – The study followed a qualitative approach, inspired by the Delphi method, and includes semi-structured expert interviews (N 15) and two focus group discussions (N 23), with participants coming from a total of 17 different countries. Data were analysed and compared according to qualitative content analysis and systemized according to the underlying theoretical strands. Findings – The findings suggest that participatory processes can be better assessed from a social learning and organisational learning perspective, emphasizing non-linear criteria for the quality of the process in terms of depth and meaningfulness as well as criteria for the quality of the outcome in terms of knowledge generation and innovation. The findings also point implicitly to the need of considering double- and triple-loop learning, if a culture of participation towards sustainability is to be pursued, and underline the high impact of institutional governance. Originality/value – Although a great volume of literature about sustainability implementation in higher education exists, studies focusing on participatory processes in this context are rather scarce. This research pays attention to sustainability experts working in universities rarely heard in a more systemic manner and also applies a reflective participatory approach itself by using qualitative methods.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Environmental Management Systems (EMS) implementation processes and practices in european higher education institutions: top-down versus participatory approaches

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    Environmental Management Systems (EMS) have been implemented on a large scale to improve companies’ environmental performance and to certify their achievements. More recently, universities are following this trend, which has been brought forward by the debate about campus sustainability. This empirical international research investigates EMS development and implementation processes in universities around Europe, providing an overview about European higher education institutions with EMS implemented at their campuses, and focuses on a comparison of top-down versus participatory implementation approaches. In addition to regional differences, this article discusses in which aspects an EMS at the campus can be seen as a tool that goes beyond operational aspects to tackle campus sustainability. Furthermore, it provides implications for the professional practice.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Rethinking sustainability: Questioning old perspectives and developing new ones

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    The concept of sustainability is still progressing, being complex and contested, and is therefore under continuous discussion and research. This special volume comprises 29 articles exploring recent developments of sustainability concepts, approaches, strategies, policies, and practices, as well as their roles and applicability in different geographic, socio-cultural and economic contexts. The majority of the articles were presented at the 22nd conference of the International Sustainable Development Research Society (ISDRS), held in Lisbon, Portugal, in July 2016. The articles address six overarching themes: i) global perspectives on sustainability challenges, policies and models; ii) the next frontiers of sustainability for corporations, iii) integration of non-traditional aspects and new forms of knowledge in sustainability research, iv) planning for sustainable development and sustainable cities, v) (higher) education for sustainable development and vi) human resources and sustainability. A summary of each article is given in this editorial, showing the diversity of themes, from theoretical and practical perspectives, and the broad range of different methods and research formats. The research presented in the articles was carried out in more than 17 countries on five continents. Notwithstanding the many efforts around rethinking sustainability research and practices, there are still many challenges to face and further opportunities for research on the topic

    Reinvigorating the sustainable development research agenda: the role of the sustainable development goals (SDG)

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    © 2017 Informa UK Limited, trading as Taylor & Francis Group. The United Nations Sustainable Development Goals (UN SDGs) contain a set of 17 measures to foster sustainable development across many areas. It offers a good opportunity to reinvigorate sustainable development research for two main reasons. First, it comprises many areas of SD research, which have become mainstream thanks to the UN SDGs. Second, the fact that the UN and its member countries have committed to attaining SDGs by 2030 has added a sense of urgency to the need to perform quality research on SD on the one hand, and reiterates the need to use the results of this research on the other. Even though the basic concept of sustainability goes back many centuries, it has only recently appeared on the international political agenda. This is partly due to an awakening of the fact that the human ecological pressure on the planet is still much larger than what nature can renew or compensate for. Based on this state of affairs, this paper presents an outline of the process leading to the agreement on the UN SDGs, and looks at some of the ecological aspects as a result of continued pressure of human activities on natural resources. Furthermore, a set of research needs is proposed–also based holistically on updated research trends–discussing the degree of urgency of some measures and explaining why the UN SDGs need to be accorded greater priority in international sustainable development research efforts

    Sustainability curriculum in UK university sustainability reports

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    One of the major barriers to incorporating sustainability in the HE curriculum is its absence from the university sustainability strategy, the annual reflection of which is the annual sustainability report. While strategies specify targets, reports record what has already been achieved. In that respect, reports function as internally created reviews of universities’ sustainability activity. Various reviews of sustainability teaching activity have taken place in the UK HE sector. The current study attempts to explore formal sustainability teaching provision exclusively through HEIs’ annual sustainability reports. The sample consists of the most recent, whole-institution sustainability reports issued by UK HEIs from 2016 to 2018. An exploratory content analysis identifies sustainability curriculum coverage patterns, using a coding frame based on the STARS framework. Findings suggest that of the 167 UK HEIs 4% report on their sustainability curriculum provision comprehensively. The findings might be of interest to sustainability professionals in the reporting or the curriculum provision end. The study hopes to encourage wider coverage of sustainability curriculum provision in HE sustainability reports

    The Role of Connectedness in Pro-Environmental Consumption of Fashionable Commodities

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    A call for human-nature reconnection echoes among scholars to move consumers towards pro-environmental consumption. When addressing products that are deeply entangled with unconscious human desires and addictive behaviour and that are also part of one of the most toxic industries—such as fashionables—the need for consumer awareness is key. Studies both on connectedness to nature and moral emotions like guilt have consistently shown linkages with pro-environmental behaviour. However, deeper scrutiny regarding this pro-environmental behaviour is needed to grasp these variables’ sphere of action. This research aims to explore the first linkages between connectedness and pro-environmental consumption. We present findings from a literature review on the impact of connectedness in consumption, particularly fashionables, following an integrative approach of a semi-systematic keyword search and snowball sampling. We present a first indication of possible drivers for connectedness and their impact on pro-environmental choices

    Sustainability science and education for sustainable development in universities : a way for transition

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    The debate about sustainable development (SD) in higher education institutions has expanded over the past decades. It has been recognized that universities play a pivotal role in promoting sustainability principles, contributing to the paradigm shift toward a more sustainable present and future. Campus sustainability—commonly understood in a broad sense that includes the physical, educational (teaching, curricula, research), and institutional dimensions—is an evolving study field, as indicated by the growing number of articles in academic journals, conferences, awards, and books (like the present one) dedicated to the subject. From the academic point of view, the emergent fields of sustainability science and Education for Sustainable Development (ESD) have advanced the efforts of mainstreaming sustainability and implementing concrete practices in universities. But despite some progress and good examples, only a few institutions follow a SD implementation process holistically. A one-sided trend of ‘‘going green,’’ driven by market requirements, marketing advantages, and economic benefits, increases the risks of greenwashing. Reductionist models and misconceptions may cause sustainability initiatives to be wrongly reduced to single aspects of SD like environmental initiatives, losing meaning and credibility. This chapter addresses the question of what role the emerging fields of sustainability science and ESD can play within the transition to more sustainable universities. It aims to contribute to a more holistic perception of SD and examines some of the trends being observed in the higher education sector. Universities are challenged to reflect about educational objectives and strategic goals in their sustainability implementation processes, if they aim to educate the academic community beyond eco-efficiency and recycling. ESD and sustainability science are normative academic fields, action-oriented and close to society. Along with universities as democratic institutions, these fields constitute essential vehicles to investigate, test, and develop conditions for truly transformative change
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