9 research outputs found

    Eduardo Coutinho entre el juego y la escena

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    Este artigo visa pensar o cinema sob a luz do jogo. Ao tomar, principalmente, as teorias de Johan Huizinga como referência, pretende-se encontrar analogias possíveis entre o conceito de jogo e o modo de pensar e fazer cinema de Eduardo Coutinho. Sob este prisma, reconhecemos o diretor também como um jogador, que por meio de uma metodologia singular de realização cinematográfica apresenta uma obra estruturada pelas formas lúdicas do jogo.This article aims to think cinema as a game. Mainly taking the theories of Johan Huizinga as references, we look for possible analogies between the concept of games and Eduardo Coutinho’s pictures and frame of mind. In this context, the director is also perceived as a player who throughout his singular cinematographic practice presents a body of work structured according to the ludic characteristics of games.El objetivo de este artículo es reflexionar el cine bajo el enfoque del juego. Basándose, principalmente, en las teorías de Johan Huizinga, se pretende encontrar posibles analogías entre el concepto del juego y la forma de pensar y de hacer cine de Eduardo Coutinho. Bajo este punto de vista, reconoceremos al director también como un jugador, que a través de una metodología singular de realización cinematográfica presenta una obra estructurada por las formas lúdicas del juego

    A aventura crítica da semiótica

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    The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and post- human communication.A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana

    A aventura crítica da semiótica

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    A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e póshumana.The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and posthuman communication

    O jogo de cena de Eduardo Coutinho : entre a estrutura e o acontecimento

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    Esta pesquisa visa problematizar o jogo de cena nos filmes de Eduardo Coutinho. A partir de observação empírica e pesquisa bibliográfica, reflete sobre as ações que constituem o fazer cinematográfico do diretor. Desta maneira, os conceitos de jogo, encenação, fabulação e acontecimento são apresentados para sustentar a análise dos procedimentos técnicos, estéticos e discursivos utilizados por Coutinho. Os filmes do diretor expressam um paradoxo: são, a um tempo, constituídos pela estrutura cinematográfica, com suas regras e modelos de referência, e engendrados pelos acontecimentos, muitas vezes frutos do acaso (embora não possam ser reduzidos ao imprevisível). Por este prisma, a prática cinematográfica é concebida como um jogo, experimentado entre os diversos corpos que compõem o fílmico, no qual o cinema é pensado como potência e não como modelo, em que os sentidos vão sendo agenciados por diferentes ações desconstrutivas realizadas por procedimentos de inversões contínuas, que por sua vez, levam à indiscernibilidade, ou seja, à máxima potência (múltipla) do sentido.This research aims to call into question the “scene play” within the films of Eduardo Coutinho. As from empirical observation and bibliographical research, the work reflects about the actions which constitute director’s film making. Thus, the concepts of play, mise-enscène, fabulation and event are presented to support the analysis of the technical, aesthetic and discursive procedures adopted by Coutinho. His films express a paradox: they are composed by a cinematographic structure, with its rules and reference patterns, and are concurrently engendered by events, many times caused by chance (although they cannot be reduced to unpredictable). From this angle, cinematographic practice is conceived as a game, experienced within the various bodies which constitute the filmic, in which cinema is thought as potency and not as a model, and senses are arranged through different destructive actions by continuous inversion procedures, which, for its part, lead to indiscernibility, that is, to maximum (multiple) potency of sense

    Desenquadramentos no novíssimo cinema brasileiro : o Fora de Campo como Dobra da Mise-en-Scène nos filmes de André Novais

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    Esta tese se mostra como um estudo sobre a natureza da relação entre o fora de campo e a mise-en-scène no contexto do Novíssimo Cinema Brasileiro. Tendo como base para um estudo de caso a experiência cinematográfica do diretor mineiro André Novais, nosso intuito foi o de compreender, nos termos de um plano de imanência, os movimentos que amparam as discussões sobre as encenações e seu fora de campo. Para aprofundarmos o pensamento sobre uma dada indissociabilidade entre as instâncias do fora de campo e da mise-en-scène nos filmes de Novais, aplicamos a ideia da dobra, que, atualizada por Deleuze, opera na coexistência entre o dentro e o fora ao problematizar um espaço que se configura indiscernível. A partir daí, investimos na tese dos desenquadramentos, trazida por Deleuze no livro A Imagem Movimento (2009), e suas reverberações em relação às dimensões relativa e absoluta do fora de campo. Torna-se, portanto, necessário aproximar tais aspectos a determinadas concepções formais atreladas aos filmes que estudamos. É então que apostamos em figuras de linguagem, como as metonímias e as dimensões intertextuais e paratextuais, para atestar a presença de um fora de campo relativo, que nos traz exemplos mais concretos e aplicações mais diretas em relação ao espaço fílmico, e refletimos sobre as desnaturalizações e as indecidibilidades para pensar a porção de uma dimensão absoluta do fora de campo, esta mais ligada a uma duração do todo do universo e a um discurso indireto livre. Cabe assinalar que o estudo de caso aplicado à filmografia de André Novais é inserido em um contexto cinematográfico específico: o Novíssimo Cinema Brasileiro. Torna-se, assim, fundamental estabelecermos uma discussão sobre as particularidades de suas concepções estéticas e de mise-en-scène. Na esteira desse movimento, chegamos à compreensão do aspecto documental que invade tal contexto cinematográfico e que é problematizado a partir do deslocamento de um real representado para a sua realização no âmbito simbólico. A partir das teorias lançadas por Bazin, Metz, Badiou e Zizek, chegamos a um real entendido como fantasma, e não como referente. Ao alcançarmos o cerne de uma linguagem aplicada a determinadas formas fílmicas, encontramos a expressão de uma encenação desdramatizada, ligada aos aspectos minimalistas e hiper-reais e à produção de personagens da recusa, enfatizados a partir da incapacidade de adequação às identidades e aos modelos. Tais variáveis nos ajudam a refletir não só sobre as particularidades de uma mise-en-scène, mas também sobre os movimentos disruptivos e desconstrutivos do cinema.This doctoral thesis studies the nature of the relationship between the out-of-field and the mise-en-scène in the context of the Newest Brazilian Cinema (Novíssimo Cinema Brasileiro). Taking the mineiro director André Novais’ cinematographic experience as foundation for a case study, we aimed to understand, in terms of a plane of immanence, the movements supporting the discussion about staging and its respective out-of-field. In order to deepen our thoughts on a certain inseparability between the out-of-field and the mise-en-scène in Novais' movies, we adopt the concept of “fold”, which, updated by Deleuze, establishes itself in the coexistence between inside and outside, while problematizing an indiscernible space. Thereon, we address the thesis of the unframing, brought forward by Deleuze in his book The Movement-Image (2009), and its reverberations around the relative and the absolute aspects of the out-of-field. It was therefore imperative to approach such aspects in relation to certain formal conceptions attached to the movies we study. That is where we employ figures of speech such as the metonymy and the intertextual/paratextual dimmensions, so that we were able to attest to the presence of a relative out-of-field, which brings us many concrete examples and direct applications in relation to the filmic space. Furthermore, we also considered denaturalizations and undecidabilities to conceive an absolute dimmension of the out-of-field, associated with the free indirect discourse and with a duration which is immanent to the whole universe. We should point out that the case study about André Novais’ filmography inserts itself in a specific cinematographic context: the Newest Brazilian Cinema. It was thus fundamental that we stablished a debate about the peculiarities of its mise-en-scène and its aesthetic conceptions. Approaching this movement, we reach an understanding about the documentary aspect which overruns such cinematographic context and which is examined as through the displacement of a represented “Real” up to a realization in the symbolic realm. Aimed with theories laid by authors such as Bazin, Metz, Badiou and Zizek, we end up conceiving the Real as ghost, instead of referent. Achieving the kernel of a language applied to certain filmic forms, we discover the expression of a de-dramatized staging, characterized by minimalist and hiper-realist aspects and by the production of “refusal characters”, unable to conform themselves to predefined identities and models. Such variables help us reflect not only upon mise-en-scène peculiarities, but also upon disruptive and deconstructive cinema movements

    A aventura crítica da semiótica

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    The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and post- human communication.A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana

    A aventura crítica da semiótica

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    A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e póshumana.The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and posthuman communication
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