15 research outputs found

    Avaliação da resposta TH1/TH2 em camundongos co-infectados com Mycobacterium bovis-BCG e Strongyloides venezuelensis

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    -Introdução e objetivos: A co-existência de Mycobacterium tuberculosis, que induz resposta do tipo Th1, e helmintos, de perfil Th2, no hospedeiro, é uma importante co-endemia em muitas regiões do mundo. A ativação e diferenciação de células imunológicas em resposta a estes patógenos dependem da atuação de diferentes citocinas, tais como IFN-gama (Th1) e IL-4, IL-5 e IL-13 (Th2). Neste estudo avaliamos o número de ovos e vermes intestinais e o perfil de citocinas no intestino de animais co-infectados com Strongyloides venezuelensis (Sv) e M. bovis (Mb) em camundongos BALB/c. Metodologia e resultados: Foram estudados quatro grupos de camundongos: controle não infectado (CT); infectados somente com S. venezuelensis (SV); infectados somente com M. bovis (MB) e co-infectados (COIN). Os animais foram infectados por via subcutânea com 700 larvas L3 de Sv e, após 3 dias, infectados por via intravenosa com 1 x 10(6) células de Mb virulento (ATCC 19274). O número de ovos nas fezes foi contado 7 e 10 dias após a infecção por Sv, assim como o número de vermes no intestino. Ainda, 7 e 10 dias após a infecção com Sv, os intestinos dos animais foram coletados e macerados. Dos sobrenadantes obtidos foram avaliados os níveis das citocinas IL-4, IL-5 e IL-13 por ELISA. Os resultados mostraram aumento do número de ovos e vermes nos animais co-infectados quando comparados com animais do grupo SV, assim como, observou-se a diminuição dos níveis de IL-4, IL-5 e IL-13 em animais do grupo COIN. Conclusão: Os resultados demonstraram que o perfil de resposta imunológica durante a infecção por Strongyloides venezuelensis parece ser diretamente influenciada pela presença do Mycobacterium bovis, uma vez que o perfil de resposta Th2, específica ao verme, esteve diminuída nos animais co-infectados

    Lower production of IL-17A and increased susceptibility to Mycobacterium bovis in mice coinfected with Strongyloides venezuelensis

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    The presence of intestinal helminths can down-regulate the immune response required to control mycobacterial infection. BALB/c mice infected with Mycobacterium bovis following an infection with the intestinal helminth Strongyloides venezuelensis showed reduced interleukin-17A production by lung cells and increased bacterial burden. Also, small granulomas and a high accumulation of cells expressing the inhibitory molecule CTLA-4 were observed in the lung. These data suggest that intestinal helminth infection could have a detrimental effect on the control of tuberculosis (TB) and render coinfected individuals more susceptible to the development of TB

    Avaliação de duas diferentes concentrações de glicoproteína mielínica de oligodendrócitos no modelo de encefalomielite autoimune experimental

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    Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory autoimmune disease of central nervous system (CNS) that causes demyelination and neurological deficit. The experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the most common model for study this disease. The EAE can be induced by different protocols and the score of the disease is related to the genetic background of the animals, the concentration of antigen and the way of induction, reproducing the heterogeneity of the MS. Thus, due to the diversity of EAE induction, different factors related to immune response are still unclear. The aim of this study was evaluate the difference between two antigen concentrations in the development of EAE and the parameters of immune response. The EAE was induced in C57BL/6 female mice with the myelin oligodendrocyte glycoprotein (MOG35-55) in two different concentrations (100 or 300μg of MOG35-55), but keeping the same concentrations of Mycobacterium tuberculosis (4 mg/mL) and pertussis toxin (300 ng). The disease clinical signs were followed until the 58th day after induction in both protocols, and the immunological parameters, such as cellular infiltrate at brain and levels of cytokines and chemokines at CNS and lymph nodes, were evaluated at 7th, 10th, 14th, 21st and 58th days post induction. In relation to the clinical score, were not observed significant differences between the different protocols, however the cytokines, chemokines and cellular infiltrate profile at brain showed interesting results. The release of Th1 and Th17 cytokines and the CCL5 and CCL20 chemokines at CNS occurred early and more intense at 100μg MOG35-55 group, in accordance with the earlier and intense cellular infiltrate than 300μg MOG35- 55 group. In conclusion, the results suggest that only the differences in the MOG35-55 concentration at induction, is not capable of induce different clinical signs of EAE and that the 300 μg of MOG35-55 seems to promote a regulatory or tolerance mechanism that deserves further studies.A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central (SNC) promovendo inflamação, desmielinização e subsequente comprometimento neurológico. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é o modelo animal mais amplamente utilizado para o estudo da EM, podendo ser induzida por uma grande diversidade de protocolos. Porém, o resultado da doença pode ser diferente em cada modelo, dependendo das características genéticas dos animais utilizados, da fonte e concentração do material antigênico e do modo de aplicação do antígeno, refletindo, em parte, a heterogeneidade encontrada nas diversas formas clínicas da EM. Portanto, devido à diversidade de modelos de indução de EAE, vários fatores relacionados à resposta imunológica, permanecem pouco conhecidos. O presente trabalho buscou avaliar a diferença entre duas concentrações antigênicas, utilizadas na indução, sobre o desenvolvimento clínico da EAE e em diversos parâmetros da resposta imunológica. Para isto, a EAE foi induzida em camundongos da linhagem C57BL/6, utilizando-se a glicoproteína mielínica de oligodendrócitos (MOG35-55), em duas concentrações diferentes (100 ou 300 μg do peptídeo MOG35-55) e mantendo-se as concentrações de Mycobacterium tuberculosis (4 mg/mL) e toxina pertussis (300 ng) constantes. Foi então acompanhado o curso clínico da doença, nos dois protocolos utilizados, durante um período de 58 dias. Além disso, parâmetros da resposta imunológica, como avaliação do infiltrado celular no cérebro e dosagem de citocinas e quimiocinas no SNC e linfonodos inguinais foram acompanhados no 7°, 10°, 14°, 21° e 58° dias após a indução. Observou-se que embora não tenha ocorrido diferença significativa entre os grupos de animais imunizados em relação à pontuação do escore clínico, ocorreram diferenças importantes entre estes dois protocolos no que diz respeito ao perfil de citocinas, quimiocinas e infiltrado celular no cérebro. O aumento das citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas no SNC ocorreu de forma precoce no grupo imunizado com 100 μg do peptídeo MOG35-55, que também exibiu infiltrado celular precoce e mais intenso do que o grupo imunizado com 300 μg do peptídeo MOG35- 55. Além disso, o nível das quimiocinas CCL5 e CCL20 e das citocinas de perfil Th1 e Th17 foram, de forma geral, mais elevados no grupo imunizado com 100 μg do peptídeo MOG35-55. Os resultados sugerem que somente a variação na concentração antigênica do MOG35-55, no momento da indução, não é capaz de induzir diferentes cursos clínicos de EAE e que a concentração mais elevada do antígeno (300 μg do peptídeo MOG35-55) parece promover algum mecanismo regulador ou de tolerância, que deve ser melhor estudado.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Modulação da genisteína sobre os receptores toll like e a imunidade adaptativa durante o desenvolvimento da encefalomielite autoimune experimental

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    Multiple sclerosis (MS) and experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), its animal model, are both characterized by immune-mediated neuroinflammation and demyelination in the central nervous system (CNS). The treatments for MS, including IFN-β, are intended to reduce the number of relapses and slow the progression of the disease. However, these treatments are only partially effective, suggesting the need to develop new therapies. The toll-like receptors (TLRs) are patterns-recognition receptors, of the innate immune system, that play important roles in the initiation of inflammatory responses and induction of adaptive immunity. Its role in the pathogenesis of autoimmune diseases have been demonstrated and it was also shown that TLR ligands can suppress EAE. Genistein is a phytoestrogen obtained from soybeans with anti-inflammatory properties. Some studies showed beneficial effects on EAE treatment, suggesting therapeutic potential in MS. However, the work done to date, used a treatment protocol after the onset of clinical signs of the disease and did not address the innate immune response. In this context, the present work aims to evaluate the modulation of innate immune response, and its influence in the adaptive immune response, through the TLRs, using a treatment protocol prior the onset of the clinical signs of the EAE, by evaluating the parameters in the beginning of the development of the disease. EAE was induced in C57BL/6 females with MOG35-55 peptide. The animals were treated or not with 200mg/kg/day of genistein, subcutaneously, in the period between 2 days before induction and until the day 6 after induction of EAE. Laboratory parameters were evaluated in the spinal cord in the day 7 after induction and clinical signs monitored until day 21 after induction. Treatment with genistein resulted in delayed onset and reduced score of disease, concomitant with reduced cellular infiltration and demyelination in the spinal cord, reinforcing its neuroprotective potential in autoimmune diseases. Additionally, it was observed an increase in the median fluorescence intensity of TLR3 and TLR9 in macrophages and dendritic cells and decrease of TLR2 in dendritic cells in the spinal cord. The signaling via TLR3 and TLR9 is related to increase the production of IFN-β. In fact, treatment with genistein increases mRNA expression for IFN-β in the spinal cord. The levels of IL-6, IL-12p40 and CCL5 were reduced. Furthermore, the expression of ROR-γT and T-bet were decreased, and, together with increased production of TGF-β, suggest the development of a regulatory environment. These results heighten the therapeutic potential of genistein in the treatment of EAE and MS, suggesting that its use, including as a supplement or soy-enriched diet, could preventing new outbreaks.A esclerose múltipla (EM) e o seu modelo animal de estudo, a encefalomielite autoimune experimental (EAE), são caracterizadas por neuroinflamação imunomediada e desmielinização no sistema nervoso central (SNC). Os tratamentos para a EM normalmente incluem o interferon-β (IFN-β) e destinam-se a reduzir o número de surtos e retardar a progressão da doença. No entanto, são apenas parcialmente eficazes, sugerindo a necessidade do desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas. Os receptores toll like (TLRs) são receptores de reconhecimento de padrões do sistema imune inato e desempenham importante papel na iniciação de respostas inflamatórias e na indução da imunidade adaptativa. A sua participação na patogênese de doenças autoimunes têm sido estudada e foi também demonstrado que ligantes de TLRs podem suprimir a EAE. A genisteína é um fitoestrógeno obtido da soja com propriedades anti-inflamatórias. Alguns estudos mostraram seus efeitos benéficos na EAE e resultados promissores que sugerem potencial terapêutico na EM. Entretanto, os trabalhos realizados até o momento, utilizavam um protocolo de tratamento após o aparecimento dos sinais clínicos da doença e não abordavam a resposta imune inata. Neste contexto, o presente trabalho busca avaliar a modulação da resposta imune inata e a influência desta na resposta imune adaptativa, através dos TLRs, utilizando um tratamento com genisteína anterior ao aparecimento dos sinais clínicos da EAE, avaliando também os parâmetros no início do desenvolvimento da doença. Para isso, a EAE foi induzida em camundongos C57BL/6 fêmeas com o peptídeo MOG35-55 tratados ou não com genisteína. O tratamento com 200mg/kg de massa corporal por dia, via subcutânea, foi realizado do período -2 dias antes da indução até o dia +6 após a indução da EAE. Os parâmetros laboratoriais foram avaliados na medula espinhal no 7° dia pós indução e os sinais clínicos acompanhado s até o 21° dia pós indução. O tratamento com genisteína resultou em atraso no aparecimento e redução na pontuação dos sinais clínicos, concomitante à redução do infiltrado celular e da desmielinização da medula espinhal, reforçando seu potencial neuroprotetor em doenças autoimunes. Adicionalmente, foi observado aumento na intensidade mediana de fluorescência de TLR3 e TLR9 em macrófagos e células dendríticas e diminuição de TLR2 em células dendríticas, presentes na medula espinhal. A sinalização via TLR3 e TLR9 vêm sendo relacionada à maior produção de IFN-β em doenças autoimunes. De fato, o tratamento com genisteína aumentou a expressão relativa de RNAm para IFN-β na medula espinhal. Os níveis das citocinas próinflamatórias IL-6, IL-12p40 e da quimiocina CCL5 foram reduzidos. Além disso, foi observado diminuição na expressão dos fatores de transcrição RORγT e T-bet e aumento na produção da citocina TGF-β, sugerindo o estabelecimento de um ambiente imuno regulador. Estes resultados reforçam o potencial terapêutico da genisteína no tratamento da EAE e da EM, sugerindo que o seu uso, inclusive na forma de suplementação ou alimentação rica em soja, poderia se aliar a terapias já estabelecidas, melhorando o quadro clínico da doença e prevenindo novos surtos

    Infecções helmínticas crônicas aumentam a susceptibilidade ao Mycobacterium tuberculosis e reduzem a eficácia da vacina BCG

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    A eficácia do Bacilo Calmette Guerin (BCG) é baixa e a incidência de tuberculose é elevada em áreas onde os helmintos são endêmicos. Enquanto a proteção contra a tuberculose exige forte imunidade celular, infecções helmínticas crônicas induzem respostas caracterizadas pelo perfil Th2, bem como o aumento da atividade de células T reguladoras. Portanto, infecções helmínticas crônicas poderiam modular a resposta imunológica necessária para controlar a infecção por micobactérias e/ou a eficácia da vacinação com BCG

    Ocorrência de larvas de Ancylostoma sp na areia de áreas de lazer de praças públicas no município de Juiz de Fora, MG, Brasil

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    Abstract Cutaneous larva migrans is a zoonosis caused by the migration of Ancylostoma sp larvae through the skin of an accidental host. We studied the prevalence of agents of cutaneous larva migrans in 16 communal spaces in the municipality of Juiz de Fora, MG, Brazil. 64 sand samples were obtained during the period from August 2006 to February 2007, and submitted to the modified Baermann method for isolation of Ancylostoma sp larvae. Ancylostoma sp larvae were identified in the sand of 43.7% (7/16) of the communal spaces studied.Resumo A larva migrans cutânea é uma zoonose causada pela migração de larvas de Ancylostoma sp. pela pele de um hospedeiro não habitual. Neste estudo foi avaliada a ocorrência de agentes de larva migrans em 16 praças públicas no município de Juiz de Fora, MG. Foram coletadas 64 amostras de areia das áreas de lazer entre os meses de agosto de 2006 e fevereiro de 2007 para estabelecimento da freqüência de larvas de Ancylostoma sp. através de isolamento pelo método de Baermann modificado. A presença de larvas de Ancylostoma sp. foi observada em 43,7% (7/16) dos bancos de areias das praças públicas pesquisadas

    Análogo da mitoxantrona melhora a encefalomielite autoimune experimental através do aumento das citocinas IL-17A/IL-10 e inibição da quimiocina CCL5

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    A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória de etiologia autoimune, com resposta imunológica contra proteínas de mielina do cérebro e da medula espinhal. É a doença humana desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) mais comum, que atinge 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo. Um grande número de citocinas e quimiocinas têm um papel central no estabelecimento e manutenção de doenças autoimunes, atuando em redes de alta complexidade e diferentes tipos de células. A mitoxantrona (MIT) é um medicamento aprovado para o tratamento das várias formas de EM nos Estados Unidos da América e Europa, sendo um agente antineoplásico, cuja eficácia no tratamento da esclerose múltipla é creditado à inibição da proliferação de células T, células B e macrófagos. O tratamento com a MIT, dependendo da dose total acumulada, provoca efeitos colaterais adversos, tais como o desenvolvimento de cardiotoxicidade crônica. Neste estudo, foi investigado os efeitos clínicos e imunológicos de N, N’-didodecanoil-1,4-diaminoantraquinona [DDAAQ], um análogo lipofílico da MIT, no modelo de Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) induzido por MOG. Camundongos C57Bl/6 fêmeas foram imunizados ou não por via subcutânea em ambos os lados da base da cauda com 100 mg do peptídeo MOG35-55. Os camundongos foram pesados e observados diariamente para avaliação dos sinais clínicos da EAE até 21 dias pós-imunização (dpi). Camundongos imunizados receberam 1 mg/kg de peso da mitoxantrona ou análogo DDAAQ por via intraperitoneal diariamente, entre 14 a 21 dpi. Aos 21 dpi os camundongos foram sacrificados, os cérebros removidos e os hemisférios homogeneizados e os sobrenadantes foram coletados para determinação da concentração de IL-10, IL-17A e CCL5. Os camundongos imunizados apresentaram sinais de EAE, tais como fraqueza ou paralisia da cauda e dos membros, bem como perda de peso corporal. As injeções intraperitoneais de DDAAQ foram eficazes no tratamento de camundongos induzidos com EAE (grupo DDAAQ), mostrando diferença acentuada no escore clínico quando comparado aos camundongos imunizados com EAE e não tratados (grupo EAE). O grupo tratado com DDAAQ apresentou um aumento na produção de IL-17A e de IL-10 e uma diminuição na produção da quimiocina CCL5 no CNS. Os resultados sugerem que um dos mecanismos responsáveis pelo efeito clínico deste composto pode estar relacionado à indução de células Th17 reguladoras através de redução da migração celular para o SNC

    Lower production of IL-17A and increased susceptibility to Mycobacterium bovis in mice coinfected with Strongyloides venezuelensis

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    The presence of intestinal helminths can down-regulate the immune response required to control mycobacterial infection. BALB/c mice infected with Mycobacterium bovis following an infection with the intestinal helminth Strongyloides venezuelensis showed reduced interleukin-17A production by lung cells and increased bacterial burden. Also, small granulomas and a high accumulation of cells expressing the inhibitory molecule CTLA-4 were observed in the lung. These data suggest that intestinal helminth infection could have a detrimental effect on the control of tuberculosis (TB) and render coinfected individuals more susceptible to the development of TB

    Different MOG(35-55) concentrations induce distinguishable inflammation through early regulatory response by IL-10 and TGF-beta in mice CNS despite unchanged clinical course

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    Multiple sclerosis (MS) shows distinct clinical courses. Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), a model to study multiple sclerosis, can be induced by different protocols, which show distinct cytokine and antibody production. the factors involved in this heterogeneity remain unclear. the relevance of MUG concentration in triggering a regulatory response in the chronic model of EAE is imprecise. the aim of this study was investigate if 100 or 300 mu g of MOG(35-55) could induce different EAE profiles. Modifications in the concentration of MUG were able to change the patterns of chemokines, cytokines, percentage of cells, inflammatory infiltrate and the development of a regulatory response. However, these changes were unable to modify the intensity of response, which explains the chronic progression of the disease in both concentrations. the results presented in this study contribute to understanding the intricate mechanisms that trigger EAE and provide insights into the pathogenesis of various forms of MS. (C) 2015 Elsevier Inc. All rights reserved.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Univ Fed Juiz de Fora, Inst Biol Sci, IMUNOCET, Dept Parasitol Microbiol & Immunol, BR-36036900 Juiz de Fora, MG, BrazilUniv Fed Juiz de Fora, Dept Pharm, Governador Valadares, BrazilFed Univ Valleys Jequitinhonha & Mucuri, Fac Med, Teofilo Otoni, BrazilUniv Fed Juiz de Fora, Dept Morphol, BR-36036900 Juiz de Fora, MG, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Biophys, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Biophys, São Paulo, BrazilCNPq: 481459/2009-0CNPq: 303369/2009-4CNPq: 306575/2012-4CNPq: 470768/2013-4FAPEMIG: 02236/10FAPEMIG: PPM 0216/10FAPEMIG: 00269-14CAPES: PNPD-2882/2011Web of Scienc
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