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    Brânquias do peixe marinho Oligoplites palometa (Carangidae): morfologia e atividade funcional de estruturas descritas através de microscópio eletrônico de varredura

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    Brânquias do peixe marinho Oligoplites palometa foram caracterizadas em nível ultra-estrutural, com auxílio de microscópio eletrônico de varredura. Os filamentos branquiais variam em comprimento conforme sua localização no arco. As lamelas respiratórias são desenvolvidas. O epitélio que reveste a superfície dos filamentos e da região faríngea dos arcos branquiais é formado por células pavimentosas poligonais com micropregas salientes. Essas dobras na membrana não são definidas no epitélio das lamelas respiratórias. Células caliciformes são abundantes e só não foram encontradas nas lamelas respiratórias. Não há rastro na região faríngea dos arcos. O processo de ingestão de alimentos deve começar pela triagem realizada a partir das informações vindas dos muitos quimioreceptores (botões gustativos) encontrados. Além de proteger, a grande quantidade de espinhos que há na região deve reter e acumular as escamas a serem ingeridas. A abundante secreção de muco provavelmente envolve as escamas retidas entre os espinhos tornando mais fácil sua deglutição. Dessa forma é evitado, também, que o alimento provoque danos aos próprios arcos branquiais e às suas regiões vizinhas, no trato digestivo. ABSTRACT Gills of the seawater fish Oligoplites palometa were characterized ultrastructurally, with the aid of scanning electronic microscopy. The branchial filaments vary in length according to their location in the arch. The respiratory lamellae are well-developed. The epithelium that covers the surface of the filaments and the pharyngeal region of the branchial arches is formed by polygonal pavement cells with salient microridges. These folds in the membrane are not defined in the epithelium of the respiratory lamellae. Caliciform cells are abundant, but were not found in the respiratory lamellae. There are no rakers in the pharyngeal region of the arches. The food ingestion process must begin by selection, based on information obtained from the various chemical receptors (taste buds) found. Besides protection, the large amount of spines found in the region must retain and accumulate the scales to be swallowed. The abundant mucous secretion probably involves the scales retained by the spines, making them easier to swallow. This also prevents food from damaging the gills and adjacent regions in the digestive tract. RÉSUMÉ Les branchies du poisson de mer Oligoplites palometa ont été decrites au niveau ultrastructural, à laide dun microscope électronique à balayage. Les filaments branchiaux varient en longueur selon leur localisation dans la surface des filaments et la région pharyngienne des arcs branchiaux est formé de cellules pavimenteuses polygonales avec des micro-plis saillants. Ces plis de la membrane ne sont pas définis sur lépithélium des lamelles respiratoires. Les cellules caliciformes sont abondantes, sauf dans les lamelles respiratoires où elles nont pas été retrouvées.ll n y pas de branchiospines dans la région pharyngienne des arcs. Le processus dingestion des aliments doit commencer par le triage réalisé à partir des informations venues des plusieurs chimiorécepteurs (bourgeons gustatives) retrouvés. Outre la protection, la grande quantité darêtes quil y a dans la région doit retenir et accumuler des écailles à être ingérées. Labondante sécrétion du mucus probablement enveloppe les écailles retenues améliorant ainsi leur déglutition. Ainsi, cette sécrétion évite aussi que les aliments provoquent des effets nuisibles aux arcs branchiaux et dans les régions avoisinantes du tube digestif

    Anatomia da madeira de Citharexylum solanaceum Cham. (Verbenaceae).

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    A madeira de Citharexylum solanaceum Cham. (Verbenaceae) é anatomicamente descrita e ilustrada com fotomicrografias. As placas de perfuração foram analisadas sob microscopia eletrônica de varredura, sendo reconhecidos quatro tipos de placas multiperfuradas, além do padrão simples, que é o predominante: placas escalariformes, irregularmente reticuladas, foraminado-radiadas e radiadas

    Variabilidade morfológica da região faríngea dos arcos branquiais de algumas espécies de peixes (Teleostei), estudada através da microscopia eletrônica de varredura

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    Orientador: Prof.ª Dr.ª Edith FantaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências BiológicasInclui referências: p. 111-125Área de concentração: ZoologiaResumo: Foi analisada e comparada a região faríngea dos arcos branquiais dos peixes: Sardinella brasiliensis, Cathorops spixii, Oligoplites palometa, Eugerres brasilianus, Mugil curema, M. liza e M. platanus (marinhos), Prochilodus scrofa, Rhamdia quelen, R. branneri, Hypostomus com mersonii e Oreochromis niloticus (de água doce), com o objetivo de caracterizar a variabilidade morfológica de suas estruturas superficiais, relacionando-a, quando possível, com os hábitos alimentares das espécies. O estudo foi realizado através de microscópio eletrônico de varredura, e algumas observações, em microscópio estereoscópico; utilizou-se, também, a análise histológica visando a identificação de algumas estruturas. As três espécies de Mugil analisadas não apresentam ângulo de curvatura acentuado no arco branquial, sendo as únicas a revelar uma modificação na morfologia das estruturas dos rastros ao longo do mesmo arco; M. curema apresenta rastros sob a forma da letra "D" e espinhos na região faríngea; comparando M. liza a M. platanus, verificou-se apenas uma sutil diferença ultra estrutural no formato dos rastros branquiais, fato que pode estar relacionado a distância entre as regiões de coleta dessas espécies; H. com m ersonii apresenta um ângulo de curvatura acentuado na região mediana do arco branquial e seus rastros situam-se voltados à porção dos filamentos branquiais, recobrindo-os parcialmente. As demais espécies apresentam ângulo acentuado de curvatura na porção dorsal do arco branquial, sendo que apenas em E. brasilianus, O. palometa e P. scrofa verificam-se dois picos no comprimento dos filamentos branquiais, adjacentes ao referido ângulo. P. scrofa apresenta diferenças morfológicas nos rastros das faces externa e interna em um mesmo arco. Apenas em S. brasiliensis e Rhamdia verificou-se a presença de uma única fileira de rastros. Espécies com rastros longos e/ou esculpidos, próximos entre si, voltados ou não ao centro da cavidade opercular, apresentam ausência de espinhos, escassez ou ausência de botões gustativos e presença de muitas células de muco (Mugil, S. brasiliensis e H, com mersonii), indicando uma seleção alimentar passiva, com retenção de partículas alimentares através dos próprios rastros ou aglutinadas pelo muco. O. palometa não apresenta rastros mas abundância de espinhos, botões gustativos e células de muco; C. spixii, E. brasilianus, P. scrofa, Rhamdia e O. niloticus apresentam rastros curtos ou extremamente curtos, muitos botões gustativos e células de muco, podendo apresentar espinhos ou não; acredita-se que essas sete espécies realizem a seleção alimentar pelos botões gustativos e a retenção de alimentos pelos espinhos ou pelo muco. A região faríngea não deve ter relação com a função osmorreguladora dos peixes, pois não foram encontradas células de cloro na região. Não há diferenças que caracterizem e diferenciem peixes marinhos dos de água doce. O padrão observado nas micro pregas das células epiteliais de revestimento são peculiares a determinadas regiões e se repetem em todos os exemplares analisados de uma espécie; as micro pregas, possivelmente, permitem a manutenção de uma camada de muco protetora que favorece a retenção de partículas alimentares.Abstract: The branchiae of Teleost fish are intraopercular structures with respiratory filaments and with a pharyngeal region related to the digestive tract. The pharyngeal region of the second branchial arch was analyzed in order to describe and compare the morphology of its superficial structures in twelve species: Sardinella brasiliensis, Cathorops spixii, Oligoplites palometa, Eugerres brasilianus, Mugil curema, M. liza and M. platanus (marine), Prochilodus scrofa, Rhamdia quelen, R. branneri, Hypostomus com mersonii and Oreochromis niloticus (freshwater). Scanning electron microscopy was used and, when necessary, histology to allow an identification of some superficial structures. Basically the branchiae of all species showed the typical aspect as in all Teleosts, but a great diversity of shapes, sizes and distribution of different structures was found in the pharyngeal region, corresponding to the different food habits of the fish: gill rakers vary in form from very long and elaborated elements, to broad and short structures, being even absent in some species. Taste buds, organized in groups or single, in profusions or not, are seen in amounts that vary with the species. Mucous secretory cells are found in varied amounts and distributions. Chloride cells were not seen in any of the species, in the pharyngeal region. There is no relation between the structures and the marine or freshwater origin of the species or with the systematic position of each species. Only in species of the same genus similarities were observed

    Variabilidade morfológica da região faríngea dos arcos branquiais de algumas espécies de peixes (Teleostei), estudada através da microscopia eletrônica de varredura

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    Orientador: Prof.ª Dr.ª Edith FantaTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências BiológicasInclui referências: p. 111-125Área de concentração: ZoologiaResumo: Foi analisada e comparada a região faríngea dos arcos branquiais dos peixes: Sardinella brasiliensis, Cathorops spixii, Oligoplites palometa, Eugerres brasilianus, Mugil curema, M. liza e M. platanus (marinhos), Prochilodus scrofa, Rhamdia quelen, R. branneri, Hypostomus com mersonii e Oreochromis niloticus (de água doce), com o objetivo de caracterizar a variabilidade morfológica de suas estruturas superficiais, relacionando-a, quando possível, com os hábitos alimentares das espécies. O estudo foi realizado através de microscópio eletrônico de varredura, e algumas observações, em microscópio estereoscópico; utilizou-se, também, a análise histológica visando a identificação de algumas estruturas. As três espécies de Mugil analisadas não apresentam ângulo de curvatura acentuado no arco branquial, sendo as únicas a revelar uma modificação na morfologia das estruturas dos rastros ao longo do mesmo arco; M. curema apresenta rastros sob a forma da letra "D" e espinhos na região faríngea; comparando M. liza a M. platanus, verificou-se apenas uma sutil diferença ultra estrutural no formato dos rastros branquiais, fato que pode estar relacionado a distância entre as regiões de coleta dessas espécies; H. com m ersonii apresenta um ângulo de curvatura acentuado na região mediana do arco branquial e seus rastros situam-se voltados à porção dos filamentos branquiais, recobrindo-os parcialmente. As demais espécies apresentam ângulo acentuado de curvatura na porção dorsal do arco branquial, sendo que apenas em E. brasilianus, O. palometa e P. scrofa verificam-se dois picos no comprimento dos filamentos branquiais, adjacentes ao referido ângulo. P. scrofa apresenta diferenças morfológicas nos rastros das faces externa e interna em um mesmo arco. Apenas em S. brasiliensis e Rhamdia verificou-se a presença de uma única fileira de rastros. Espécies com rastros longos e/ou esculpidos, próximos entre si, voltados ou não ao centro da cavidade opercular, apresentam ausência de espinhos, escassez ou ausência de botões gustativos e presença de muitas células de muco (Mugil, S. brasiliensis e H, com mersonii), indicando uma seleção alimentar passiva, com retenção de partículas alimentares através dos próprios rastros ou aglutinadas pelo muco. O. palometa não apresenta rastros mas abundância de espinhos, botões gustativos e células de muco; C. spixii, E. brasilianus, P. scrofa, Rhamdia e O. niloticus apresentam rastros curtos ou extremamente curtos, muitos botões gustativos e células de muco, podendo apresentar espinhos ou não; acredita-se que essas sete espécies realizem a seleção alimentar pelos botões gustativos e a retenção de alimentos pelos espinhos ou pelo muco. A região faríngea não deve ter relação com a função osmorreguladora dos peixes, pois não foram encontradas células de cloro na região. Não há diferenças que caracterizem e diferenciem peixes marinhos dos de água doce. O padrão observado nas micro pregas das células epiteliais de revestimento são peculiares a determinadas regiões e se repetem em todos os exemplares analisados de uma espécie; as micro pregas, possivelmente, permitem a manutenção de uma camada de muco protetora que favorece a retenção de partículas alimentares.Abstract: The branchiae of Teleost fish are intraopercular structures with respiratory filaments and with a pharyngeal region related to the digestive tract. The pharyngeal region of the second branchial arch was analyzed in order to describe and compare the morphology of its superficial structures in twelve species: Sardinella brasiliensis, Cathorops spixii, Oligoplites palometa, Eugerres brasilianus, Mugil curema, M. liza and M. platanus (marine), Prochilodus scrofa, Rhamdia quelen, R. branneri, Hypostomus com mersonii and Oreochromis niloticus (freshwater). Scanning electron microscopy was used and, when necessary, histology to allow an identification of some superficial structures. Basically the branchiae of all species showed the typical aspect as in all Teleosts, but a great diversity of shapes, sizes and distribution of different structures was found in the pharyngeal region, corresponding to the different food habits of the fish: gill rakers vary in form from very long and elaborated elements, to broad and short structures, being even absent in some species. Taste buds, organized in groups or single, in profusions or not, are seen in amounts that vary with the species. Mucous secretory cells are found in varied amounts and distributions. Chloride cells were not seen in any of the species, in the pharyngeal region. There is no relation between the structures and the marine or freshwater origin of the species or with the systematic position of each species. Only in species of the same genus similarities were observed

    CONSIDERAÇÕES SOBRE O EFEITO DA SALINIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE JUVENIS DE EU6BWES BRASILIANUS (CUVIER, 1830) (PISCESGERREIDAE), EM LABORATÓRIO.

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    EFFECT OF SALINITY ON THE DEVELOPMENT OF JUVENILES OF Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830) (PISCES-GERREIDAE). Juveniles of Eugerres brasilianus (L. All individuals died within 48 hours when exposed to a salinity of 40%e.Foram realizados bio-ensaios com exemplares da caratinga Eugerres brasilianus em fase juvenil (L* = 8,9 — 9,1cm), visando determinar os padrões preferenciais de salinidade da espécie neste estádio de desenvolvimento. Utilizou-se como meio de determinação, a taxa de consumo de alimento ao longo dos 6 meses de experimento e as diferenças de comprimento e peso médios totais dos exemplares de cada aquário, entre as fases inicial e final do trabalho. Dentre as salinidades testadas, apenas 40%c é letal e as salinidades preferenciais são, em ordem crescente de aceitação, 0, 30, 26, 20 e 10%o

    The ultrastructure of the mullet Mugil curema Valenciennes (Teleostei, Mugilidae) spermatozoa

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    The structure of the spermatozoon of Mugil curema Valenciennes, 1836 was studied using scanning and transmission electron microscopy. The spermatic head is rounded and formed by the nucleus containing granular chromatin, firmly packed resulting in a mass extremely electron dense. The acrossome is absent. The midpiece is characterized by the presence of two centrioles, a plasmatic canal, very few vesicles, and several mitochondria (9-10) with aproximately 0.50µm in diameter. The head and the midpiece are aproximately 1.56µm in diameter. The flagellum conforms to the 9 + 0 flagellar pattern near the transition region in its midpiece and is 9 + 2 from there on up to the distal region of the axoneme. The electron density in the A tubules 1, 2, 5 and 6 shows the asymetry of this spermatozoa. Its spermatic cell differs ultrastructuraly from those of other Mugilidae species mainly because it has the highest number of mitochondria

    Gills scanning images of the seawater fish Eugerres brasilianus (Gerreidae)

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    The gills of the adult fish, Eugerres brasilianus (Gerreidae) were analyzed in a scanning electron microscope. The stratified epithelium was uniform on all parts of the branchial arch. Concentric microridges were present on cells that form this epithelium and were mainly observed in the primary lamellae and pharyngeal region where mucous cells were also abundant. The ultrastructural features of E. brasilianus gills indicated that this was not a filtering species, and that the feeding habit included mainly the intake of small organisms. The results presently obtained agreed with other literature data which determined the feeding habit of this species by means of stomach content analysis and other aspects.<br>Peixes adultos da espécie Eugerres brasilianus (Gerreidae) tiveram suas brânquias analisadas em microscópio eletrônico de varredura. O epitélio de revestimento é uniforme em todas as porções dos arcos. É formado por células com micropregas concêntricas principalmente nas lamelas primárias e na região faríngea, locais onde são abundantes as células que secretam muco. A caracterização ultra-estrutural das brânquias de E. brasilianus indica que a espécie não é filtradora e que em sua alimentação deve predominar a ingestão de pequenos organismos. Esses resultados estão de acordo com os dados da literatura que determinam o hábito alimentar da espécie através de análises de conteúdo estomacal e outros aspectos
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