O QUE ESPERAR DAS RELAÇÕES BRASIL-CHINA?

O artigo trata das relações recentes mantidas entre o Brasil e a República Popular da China (RPC).Objetiva-se apontar os resultados alcançados e os desafios remanescentes nas relações econômico-comerciaise na cooperação bilateral sino-brasileira nas últimas duas décadas (1990-2010). Utiliza-se a hipótesede que as relações entre Brasil e China apresentaram avanços durante o período graças, em especial, àmaior liberdade de ação promovida pela interdependência crescente do sistema internacional; embora taisavanços tenham sido limitados devido, sobretudo, (i) às instabilidades internas no Brasil e na China e (ii)à falta de planejamento sistemático da parceria sino-brasileira. Para verificar a hipótese foi examinada aevolução histórica das relações sino-brasileiras, destacando as três primeiras fases das relações bilaterais,referentes à (i) gestação das relações (1949-1974); (ii) fixação das bases das relações (1974-1990); (iii)crise nas relações bilaterais (1990-1993). Em seguida, foram apresentadas as duas últimas fases das relaçõessino-brasileiras; (iv) o estabelecimento da parceria estratégica (1993-2003) e (v) a maturação dasrelações bilaterais sino-brasileiras (2003 aos dias atuais). Concluímos que, por um lado, os processos deabertura e globalização no início dos anos 1990 permitiram um aumento de laços entre Brasil e China e,por outro, crises de legitimidade chinesa no plano internacional e mudanças na política externa brasileiralevaram a fortes impasses nas relações; por sua vez, enquanto o Brasil hesitou entre uma política externacooperativa e desenvolvimentista e uma política externa neoliberal e autolimitada à exploração de aspectoseconômicos, e submissa a forças hegemônicas internacionais, a China reforçou o pragmatismo de seucomportamento internacional, ampliando o perfil logístico de sua política externa e a busca por oportunidadesjá no início dos anos 2000

Brazilian Foreign Policy in Changing Times: the quest for autonomy form Sarney to Lula

Resenha do Livro "Brazilian Foreign Policy in Changing Times: the quest for autonomy", de autoria de Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni. O tema central do livro é a busca brasileira por autonomia, desde a segunda metade dos anos 1980 até 2009. São apresentadas as grandes linhas da política externa brasileira dos pontos de vista teórico e empírico, a partir do estudo de literatura latino-americana sobre o tema.Resenha do Livro "Brazilian Foreign Policy in Changing Times: the quest for autonomy", de autoria de Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni. O tema central do livro é a busca brasileira por autonomia, desde a segunda metade dos anos 1980 até 2009. São apresentadas as grandes linhas da política externa brasileira dos pontos de vista teórico e empírico, a partir do estudo de literatura latino-americana sobre o tema

Chinese cultural diplomacy : instruments in China’s strategy for international insertion in the 21st century

This article analyzes instruments of Chinese cultural diplomacy (2003-2018), such as the media, cinema, and the Confucius Institutes, as well as its potential to overcome barriers between states. China’s cultural soft power was studied in Confucius Institutes in the U.S.. The conclusion is that China increasingly used cultural diplomacy and turned it into a key instrument in its strategy for international insertion

As Relações China-ASEAN e a construção da liderança sub-regional chinesa: economia e diplomacia (1997-2010)

O artigo tem como tema as relações entre a China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) entre 1997 e 2010. Em especial, analisa a atuação estratégica chinesa perante a ASEAN e as respostas de tal grupo nas áreas econômica e diplomática. Concluiu-se, ao final do artigo, que a China estabeleceu uma estratégia de liderança sub-regional pragmática por meio da atuação efetiva em momentos de crise e do estreitamento de laços de interdependência econômica assimétrica, assim como da utilização de recursos de soft power. Tal atuação foi considerada bem sucedida tendo em vista que os países da ASEAN colaboraram com as iniciativas de Pequim, contribuindo para o processo de empoderamento consensual chinês

As Relações China-ASEAN e a construção da liderança sub-regional chinesa: economia e diplomacia (1997-2010)

O artigo tem como tema as relações entre a China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) entre 1997 e 2010. Em especial, analisa a atuação estratégica chinesa perante a ASEAN e as respostas de tal grupo nas áreas econômica e diplomática. Concluiu-se, ao final do artigo, que a China estabeleceu uma estratégia de liderança sub-regional pragmática por meio da atuação efetiva em momentos de crise e do estreitamento de laços de interdependência econômica assimétrica, assim como da utilização de recursos de soft power. Tal atuação foi considerada bem sucedida tendo em vista que os países da ASEAN colaboraram com as iniciativas de Pequim, contribuindo para o processo de empoderamento consensual chinês

Transferência de Combustível: valor adicionado e a respectiva repartição de ICMS

Este artigo analisa os efeitos que a transferência de combustível de outros Estados ao Estado de Goiás, sem inserir encargos tributários e margem de lucro, causa no cálculo do valor adicionado diferença entre todas as entradas e saídas de cada um dos municípios, o qual possui reflexo na repartição do ICMS aos municípios

Corporações multinacionais chinesas no Brasil : estratégias e implicações nos setores de energia e telecomunicações

Este estudo tem como objetivo compreender como empresas chinesas agiram nos setores brasileiros de energia e de telecomunicações nos últimos dez anos e se elas estariam levando a um aumento das assimetrias entre o Brasil e a China. Argumenta-se que as assimetrias apresentadas nas relações resultam em grande medida de estratégias bem-sucedidas usadas por empresas chinesas.This study aims to understand how Chinese enterprises acted in Brazilian energy and telecommunication sectors in the past ten years and whether they would be leading to an increase in the asymmetries between Brazil and China. It argues that the asymmetries presented in the relations are due in large part to successful Chinese enterprises' strategies

Apresentação

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