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    Depressão no período gestacional e baixo peso ao nascer: uma revisão sistemática da literatura Depression during pregnancy and low birth weight: a systematic literature review

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    Realizou-se uma revisão sistemática enfocando o efeito da depressão no período gestacional sobre o maior risco do baixo peso ao nascer. A revisão consistiu na busca de artigos publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e ISIWEB utilizando-se as palavras-chave: "depression", "pregnancy", "low birth weight" e "birth weight". Foram localizados noventa e nove estudos, no entanto após a leitura dos resumos foram selecionados dez artigos. Segundo o critério de Downs & Black, utilizado para aferir a qualidade dos estudos selecionados, apenas um foi considerado de excelente qualidade, pois alcançou a pontuação máxima de 20 pontos. A depressão na gestação foi associada ao baixo peso ao nascer em sete estudos. Contradições nos achados devem-se às diferenças nas escalas utilizadas para mensurar a depressão, tamanho amostral e controle insuficiente de importantes fatores limitantes de avaliação dos resultados. Por estes motivos, são necessários estudos cuidadosamente desenhados para esclarecer a associação entre depressão durante o período gestacional e baixo peso ao nascer.A systematic review was conducted, focusing on the relationship between depression during pregnancy and increased risk of low birth weight. The review covered articles published in PubMed, SciELO, and ISIWEB using the key words "depression", "pregnancy", "birth weight" and "low birth weight". Ninety-nine studies were located, but after reading the abstracts only 10 articles were selected. According to criteria proposed by Downs & Black (1998) to assess the quality of the selected studies, only one was considered excellent, since it reached the maximum score of 20. Depression during pregnancy was associated with low birth weight in seven studies. Contradictions in the findings are due to differences in the scales used to evaluate depression, sample size, and insufficient control of important limiting factors for evaluating the results. Carefully designed studies are thus needed to elucidate the association between intra-gestational depression and low birth weight

    Consumo de cafeína por grávidas usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro Caffeine consumption by pregnant women selected from a Health Care Center in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil

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    OBJETIVO: avaliar o consumo de cafeína em gestantes e sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais e com o estado nutricional materno. MÉTODOS: trata-se de estudo do tipo transversal, realizado entre 2005 e 2007. A presente análise refere-se ao período entre a oitava e a 13ª semana gestacional, sendo realizada com 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A variável "desfecho"foi o consumo de cafeína quantificado por meio de questionário de freqüência alimentar semiquantitativo, previamente validado, o qual continha uma lista de alimentos com 81 itens e oito opções de freqüência de consumo. A ingestão de cafeína foi quantificada a partir do consumo de: chocolate em pó/Nescau®, chocolate em barra ou bombom, refrigerante, café e mate. A análise estatística foi realizada por meio de modelo hierarquizado de regressão linear múltipla. RESULTADOS: a mediana e o consumo médio de cafeína foram, respectivamente, de 97,5 e 121,1 mg (desvio padrão, dp=128,4). Já o consumo elevado da substância (>300 mg/dia) foi observado em 8,3% das gestantes. No modelo multivariado, observou-se que mulheres cuja menarca ocorreu mais cedo (&#946;=-0,15), com maior número de pessoas vivendo na casa (&#946;=0,17) e que não faziam uso de medicamentos (&#946;=-0,24) apresentaram maior tendência ao consumo elevado de cafeína e esta foi estatisticamente significativa (p<0,05). CONCLUSÕES: o consumo de cafeína pela maioria das gestantes foi inferior ao limite de 300 mg/dia preconizado em outros estudos. Observou-se tendência ao consumo elevado de cafeína nas gestantes cuja menarca ocorreu mais cedo, com maior número de pessoas vivendo na casa e que não faziam uso de medicamentos.<br>PURPOSE: to determine caffeine consumption in pregnant women and to evaluate its association with demographic, socioeconomic, reproductive, lifestyle and maternal nutritional status. METHODS: it is a cross-sectional study performed between 2005 and 2007. The present analysis refers to the period among the 8th and 13th gestational week and included 255 pregnant women from 18 to 40 years, clients of a municipal health center in Rio de Janeiro. The outcome variable was caffeine consumption, quantified by a semi-quantitative food frequency questionnaire, which count with a list containing 81 items and eight options of consumption frequencies; besides it being previously validated in a sample of employees of the State University of Rio de Janeiro. The caffeine intake was quantified starting from the consumption of: powdered chocolate, chocolate bar or chocolate, soft drink, coffee and mate tea. The statistical analysis was performed by means of fitting a multivariate linear regression. RESULTS: the median and the mean caffeine consumption were, respectively, 97.5 and 121.1 mg (standard deviation, sd = 128.4). The high caffeine consumption (> 300 mg/day) was observed in 8.3% of pregnant women. It was observed in the multivariate model that women with earlier menarche (&#946; = -0.15), with more household partners (b = 0.17) and who didn’t make use of medicines (&#946; = -0.24) presented larger tendency to high caffeine consumption association that was statistically significant (p <0.05). CONCLUSIONS: the caffeine consumption for most of the pregnant women was inferior to the limit of 300 mg/day as commited in other studies. Tendency was observed toward higher consumption of caffeine in pregnant women with earlier menarche, with more household partners and who didn’t make use of medicines
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