15 research outputs found
Study review of biological, social and environmental factors associated with aggressive behavior
OBJECTIVES: To study the risk factors related to the development of aggressive behavior. METHOD: A search was carried out in two electronic databases, Medline and SciElo by retrospective studies, longitudinal and review that assessed risk factors for the development of aggressive behavior. RESULTS: There were selected 11 longitudinal studies (8 prospective and 3 case-control studies) and a cross sectional study that evaluated the risk factors and socio-biological related to aggressive behavior. Five studies have evaluated gene expression, five evaluated exposure to tobacco, alcohol and cocaine in the prenatal period, one evaluated the effect of early malnutrition on the development of aggressive behavior and one assessed the impact of child maltreatment. CONCLUSION: The main biological factors were: genetic (low expression of the monoamine oxidase gene and serotonin transporter gene, variations in transporter and dopamine receptor genes), exposure to substances during intrauterine development (tobacco, alcohol and cocaine) and nutrition (malnutrition). The main environmental factors were: child abuse, poverty, crime and antisocial behavior in childhood, while the highest level of evidence was related to early neglect. The interaction between biological and environmental factors can be catalyzed by a hostile environment, increasing the risk for the development of aggressive behavior.OBJETIVOS: Estudar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do comportamento agressivo. MÉTODO: Foi realizada uma busca em duas bases de dados eletrônicas, Medline e SciElo, por estudos retrospectivos, longitudinais e de revisão que avaliaram fatores de risco para o desenvolvimento do comportamento agressivo. RESULTADOS: Foram selecionados 11 estudos longitudinais (8 prospectivos e 3 de casos-controle) e um transversal que avaliaram os fatores de risco biológicos e socioambientais relacionados ao comportamento agressivo. Cinco estudos avaliaram a expressão gênica, cinco a exposição ao tabaco, ao álcool e a cocaína no período pré-natal, um avaliou as implicações da desnutrição precoce no desenvolvimento do comportamento agressivo e um avaliou o impacto dos maus tratos na infância. CONCLUSÃO: os principais fatores biológicos encontrados foram: genéticos (baixa expressão do gene monoaminaoxidase e do gene transportador de serotonina, variações nos genes transportador e receptor de dopamina), exposição a substâncias durante o desenvolvimento intrauterino (tabaco, álcool e cocaína) e nutricionais (desnutrição infantil). os principais fatores socioambientais encontrados foram: maus tratos na infância, pobreza, criminalidade e comportamento antissocial na infância, sendo que o maior nível de evidência esteve relacionado à negligência precoce. A interação entre fatores biológicos e ambientais pode ser catalisada por um ambiente hostil aumentando os riscos para o desenvolvimento de comportamentos agressivos.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de PsiquiatriaUNIFESP, Depto. de PsiquiatriaSciEL
Revisão sistemática para estudar a eficácia de terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes abusadas sexualmente com transtorno de estresse pós-traumático
BACKGROUND: Posttraumatic stress disorder (PTSD), one of the possible consequences of sexual abuse of children and adolescents, may be found in about 40% to 50% of the cases. OBJECTIVES: Conduct a systematic review of studies investigating the use of cognitive behavioral therapy (CBT) for the treatment of sexually abused children and adolescents with PTSD. METHODS: A search for randomized clinical trials that evaluated PTSD in children and adolescents from 1980 to February 1, 2006 was conducted in the following databases: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch), and PILOTS. References in all clinical trials selected were hand-searched. RESULTS: Of the 43 studies initially selected, only three met inclusion criteria. The following comparisons were found in the studies: CBT to treat child and family member versus no treatment (waiting list); CBT to treat only child, only parents, or both versus community care; and trauma-focused CBT versus child-centered therapy (CCT). Results for CBT treatment of PTSD were better than no treatment (waiting list) (p < 0.05), community care (p < 0.01) and CCT (p < 0.01). The comparison of child-only CBT and family CBT (parents or caretakers and children) did not reveal any significant differences in efficacy, and both showed significant improvement of symptoms. A meta-analysis was conducted to compare the efficacy of CBT (child-only and family) versus no treatment (waiting list and community care) in the remission of patients who completed treatment. Remission rates in treatment and control groups were 60% and 20%, and this difference in favor of CBT was statistically significant (RR = 0.51; 95%CI 0.29-0.88; p = 0.02). No controlled studies were found that compared CBT and pharmacotherapy. DISCUSSION: Treatment with CBT reduces PTSD symptoms in sexually abused children and adolescents, with no differences between therapy with only the victim or with the victim and a family member. No studies compared CBT and pharmacotherapy or the efficacy of combined treatments.CONTEXTO: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma das possíveis consequências de abuso sexual de crianças e adolescentes, pode ser encontrado em aproximadamente 40% a 50% dos casos. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática de estudos investigando o uso de terapia cognitivo-comportamental (TCC) para o tratamento de crianças e adolescentes abusadas sexualmente com TEPT. MÉTODOS: Uma pesquisa por ensaios clínicos randomizados que avaliaram TEPT em crianças e adolescentes de 1980 a 1º de fevereiro de 2006 foi conduzida nas seguintes bases de dados: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch) e PILOTS. As referências em todos os ensaios clínicos foram localizadas manualmente. RESULTADOS: Dos 43 estudos inicialmente selecionados, apenas três preencheram critérios de inclusão. As seguintes comparações foram encontradas nos estudos: TCC para tratar a criança e membros da família versus não tratamento (lista de espera); TCC para tratar apenas a criança, apenas os pais ou ambos versus Community Care; e TCC focada no trauma versus terapia centrada na criança (CCT). Os resultados para tratamento de TEPT com TCC foram melhores do que não tratamento (lista de espera) (p < 0,05), Community Care (p < 0,01) e CCT (p < 0,01). A comparação de TCC voltada para a criança e TCC familiar (pais ou cuidadores e crianças) não apresentou diferenças significativas em eficácia e ambos apresentaram melhora significativa de sintomas. Uma metanálise foi conduzida para comparar a eficácia de TCC (criança apenas e família) versus não tratamento (Lista de Espera e Community Care) na remissão de pacientes que completaram o tratamento. As taxas de remissão nos grupos de tratamento e controle foram 60% e 20%, e essa diferença em favor da TCC foi estatisticamente significativa (RR = 0,51; 95%CI 0,29-0,88; p = 0,02). Não foram encontrados estudos controlados que compararam TCC e farmacoterapia. CONCLUSÕES: Tratamento com TCC reduz sintomas de TEPT em crianças e adolescentes abusados sexualmente, não havendo diferença entre terapia com somente com a vítima ou com a vítima e um membro da família. Não há estudos que compararam TCC e farmacoterapia ou a eficácia de tratamentos combinados
Revisão sistemática para estudar a eficácia de terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes abusadas sexualmente com transtorno de estresse pós-traumático
BACKGROUND: Posttraumatic stress disorder (PTSD), one of the possible consequences of sexual abuse of children and adolescents, may be found in about 40% to 50% of the cases. OBJECTIVES: Conduct a systematic review of studies investigating the use of cognitive behavioral therapy (CBT) for the treatment of sexually abused children and adolescents with PTSD. METHODS: A search for randomized clinical trials that evaluated PTSD in children and adolescents from 1980 to February 1, 2006 was conducted in the following databases: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch), and PILOTS. References in all clinical trials selected were hand-searched. RESULTS: Of the 43 studies initially selected, only three met inclusion criteria. The following comparisons were found in the studies: CBT to treat child and family member versus no treatment (waiting list); CBT to treat only child, only parents, or both versus community care; and trauma-focused CBT versus child-centered therapy (CCT). Results for CBT treatment of PTSD were better than no treatment (waiting list) (p < 0.05), community care (p < 0.01) and CCT (p < 0.01). The comparison of child-only CBT and family CBT (parents or caretakers and children) did not reveal any significant differences in efficacy, and both showed significant improvement of symptoms. A meta-analysis was conducted to compare the efficacy of CBT (child-only and family) versus no treatment (waiting list and community care) in the remission of patients who completed treatment. Remission rates in treatment and control groups were 60% and 20%, and this difference in favor of CBT was statistically significant (RR = 0.51; 95%CI 0.29-0.88; p = 0.02). No controlled studies were found that compared CBT and pharmacotherapy. DISCUSSION: Treatment with CBT reduces PTSD symptoms in sexually abused children and adolescents, with no differences between therapy with only the victim or with the victim and a family member. No studies compared CBT and pharmacotherapy or the efficacy of combined treatments.CONTEXTO: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma das possíveis consequências de abuso sexual de crianças e adolescentes, pode ser encontrado em aproximadamente 40% a 50% dos casos. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática de estudos investigando o uso de terapia cognitivo-comportamental (TCC) para o tratamento de crianças e adolescentes abusadas sexualmente com TEPT. MÉTODOS: Uma pesquisa por ensaios clínicos randomizados que avaliaram TEPT em crianças e adolescentes de 1980 a 1º de fevereiro de 2006 foi conduzida nas seguintes bases de dados: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch) e PILOTS. As referências em todos os ensaios clínicos foram localizadas manualmente. RESULTADOS: Dos 43 estudos inicialmente selecionados, apenas três preencheram critérios de inclusão. As seguintes comparações foram encontradas nos estudos: TCC para tratar a criança e membros da família versus não tratamento (lista de espera); TCC para tratar apenas a criança, apenas os pais ou ambos versus Community Care; e TCC focada no trauma versus terapia centrada na criança (CCT). Os resultados para tratamento de TEPT com TCC foram melhores do que não tratamento (lista de espera) (p < 0,05), Community Care (p < 0,01) e CCT (p < 0,01). A comparação de TCC voltada para a criança e TCC familiar (pais ou cuidadores e crianças) não apresentou diferenças significativas em eficácia e ambos apresentaram melhora significativa de sintomas. Uma metanálise foi conduzida para comparar a eficácia de TCC (criança apenas e família) versus não tratamento (Lista de Espera e Community Care) na remissão de pacientes que completaram o tratamento. As taxas de remissão nos grupos de tratamento e controle foram 60% e 20%, e essa diferença em favor da TCC foi estatisticamente significativa (RR = 0,51; 95%CI 0,29-0,88; p = 0,02). Não foram encontrados estudos controlados que compararam TCC e farmacoterapia. CONCLUSÕES: Tratamento com TCC reduz sintomas de TEPT em crianças e adolescentes abusados sexualmente, não havendo diferença entre terapia com somente com a vítima ou com a vítima e um membro da família. Não há estudos que compararam TCC e farmacoterapia ou a eficácia de tratamentos combinados
A randomized, double-blind, placebo-controlled trial to assess the efficacy of topiramate in the treatment of post-traumatic stress disorder
<p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Topiramate might be effective in the treatment of posttraumatic stress disorder (PTSD) because of its antikindling effect and its action in both inhibitory and excitatory neurotransmitters. Open-label studies and few controlled trials have suggested that this anticonvulsant may have therapeutic potential in PTSD. This 12-week randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial will compare the efficacy of topiramate with placebo and study the tolerability of topiramate in the treatment of PTSD.</p> <p>Methods and design</p> <p>Seventy-two adult outpatients with DSM-IV-diagnosed PTSD will be recruited from the violence program of Federal University of São Paulo Hospital (UNIFESP). After informed consent, screening, and a one week period of wash out, subjects will be randomized to either placebo or topiramate for 12 weeks. The primary efficacy endpoint will be the change in the Clinician-administered PTSD scale (CAPS) total score from baseline to the final visit at 12 weeks.</p> <p>Discussion</p> <p>The development of treatments for PTSD is challenging due to the complexity of the symptoms and psychiatric comorbidities. The selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs) are the mainstream treatment for PTSD, but many patients do not have a satisfactory response to antidepressants. Although there are limited clinical studies available to assess the efficacy of topiramate for PTSD, the findings of prior trials suggest this anticonvulsant may be promising in the management of these patients.</p> <p>Trial Registration</p> <p>NCT 00725920</p
Revisão sistemática para estudar a eficácia de terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes abusadas sexualmente com transtorno de estresse pós-traumático A systematic review to study the efficacy of cognitive behavioral therapy for sexually abused children and adolescents with posttraumatic stress disorder
CONTEXTO: O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), uma das possíveis consequências de abuso sexual de crianças e adolescentes, pode ser encontrado em aproximadamente 40% a 50% dos casos. OBJETIVO: Conduzir uma revisão sistemática de estudos investigando o uso de terapia cognitivo-comportamental (TCC) para o tratamento de crianças e adolescentes abusadas sexualmente com TEPT. MÉTODOS: Uma pesquisa por ensaios clínicos randomizados que avaliaram TEPT em crianças e adolescentes de 1980 a 1º de fevereiro de 2006 foi conduzida nas seguintes bases de dados: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch) e PILOTS. As referências em todos os ensaios clínicos foram localizadas manualmente. RESULTADOS: Dos 43 estudos inicialmente selecionados, apenas três preencheram critérios de inclusão. As seguintes comparações foram encontradas nos estudos: TCC para tratar a criança e membros da família versus não tratamento (lista de espera); TCC para tratar apenas a criança, apenas os pais ou ambos versus Community Care; e TCC focada no trauma versus terapia centrada na criança (CCT). Os resultados para tratamento de TEPT com TCC foram melhores do que não tratamento (lista de espera) (p < 0,05), Community Care (p < 0,01) e CCT (p < 0,01). A comparação de TCC voltada para a criança e TCC familiar (pais ou cuidadores e crianças) não apresentou diferenças significativas em eficácia e ambos apresentaram melhora significativa de sintomas. Uma metanálise foi conduzida para comparar a eficácia de TCC (criança apenas e família) versus não tratamento (Lista de Espera e Community Care) na remissão de pacientes que completaram o tratamento. As taxas de remissão nos grupos de tratamento e controle foram 60% e 20%, e essa diferença em favor da TCC foi estatisticamente significativa (RR = 0,51; 95%CI 0,29-0,88; p = 0,02). Não foram encontrados estudos controlados que compararam TCC e farmacoterapia. CONCLUSÕES: Tratamento com TCC reduz sintomas de TEPT em crianças e adolescentes abusados sexualmente, não havendo diferença entre terapia com somente com a vítima ou com a vítima e um membro da família. Não há estudos que compararam TCC e farmacoterapia ou a eficácia de tratamentos combinados.<br>BACKGROUND: Posttraumatic stress disorder (PTSD), one of the possible consequences of sexual abuse of children and adolescents, may be found in about 40% to 50% of the cases. OBJECTIVES: Conduct a systematic review of studies investigating the use of cognitive behavioral therapy (CBT) for the treatment of sexually abused children and adolescents with PTSD. METHODS: A search for randomized clinical trials that evaluated PTSD in children and adolescents from 1980 to February 1, 2006 was conducted in the following databases: MedLine, EMBASE, LILACS, PsycLIT, PsycINFO, Cochrane Depression, Anxiety and Neurosis Group Database of Trials, Cochrane Controlled Trials Register, Science Citation Index (SciSearch), and PILOTS. References in all clinical trials selected were hand-searched. RESULTS: Of the 43 studies initially selected, only three met inclusion criteria. The following comparisons were found in the studies: CBT to treat child and family member versus no treatment (waiting list); CBT to treat only child, only parents, or both versus community care; and trauma-focused CBT versus child-centered therapy (CCT). Results for CBT treatment of PTSD were better than no treatment (waiting list) (p < 0.05), community care (p < 0.01) and CCT (p < 0.01). The comparison of child-only CBT and family CBT (parents or caretakers and children) did not reveal any significant differences in efficacy, and both showed significant improvement of symptoms. A meta-analysis was conducted to compare the efficacy of CBT (child-only and family) versus no treatment (waiting list and community care) in the remission of patients who completed treatment. Remission rates in treatment and control groups were 60% and 20%, and this difference in favor of CBT was statistically significant (RR = 0.51; 95%CI 0.29-0.88; p = 0.02). No controlled studies were found that compared CBT and pharmacotherapy. DISCUSSION: Treatment with CBT reduces PTSD symptoms in sexually abused children and adolescents, with no differences between therapy with only the victim or with the victim and a family member. No studies compared CBT and pharmacotherapy or the efficacy of combined treatments
A SYSTEMATIC REVIEW ON the EFFECTIVENESS of COGNITIVE BEHAVIORAL THERAPY for POSTTRAUMATIC STRESS DISORDER
Objective: Cognitive behavioral therapy (CBT) is the most common psychotherapy approach for the treatment of PTSD. Nevertheless, previous reviews on the efficacy of several types of psychotherapy were unable to detect differences between CBT and other psychotherapies. the purpose of this study was to conduct systematic review on the efficacy of CBT in comparison with studies that used other psychotherapy techniques. Method: Databases were searched using the following terms: posttraumatic stress disorder/stress disorder, treatment/psychotherapy/behavior cognitive therapy, randomized trials, and adults. Randomized clinical trials published between 1980 and 2005 and that compared CBT with other treatments for PTSD was included. the main outcomes were remission, clinical improvement, dropout rates and changes in symptoms. Results: the 23 clinical trials included in the review comprised 1,923 patients: 898 in the treatment group and 1,025 in the control group. CBT had better remission rates than EMDR (RR = 0.35; 95%CI: 0.16; 0.79; p = 0.01) or supportive therapies (RR = 0.43; 95%CI: 0.25; 0.74; p = 0.002, completer analysis). CBT was comparable to Exposure Therapy (ET) (RR = 0.90; 95%CI: 0.58; 1.40; p = 0.64), and cognitive therapy (CT) (RR = 1.01; 95%CI: 0.67; 1.51; p = 0.98) in terms of efficacy and compliance. Conclusions: These findings suggest that specific therapies, such as CBT, exposure therapy and cognitive therapy are equally effective, and more effective than supportive techniques in the treatment of PTSD.State of São Paulo Research CouncilFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Millennium Institute, the National Research CouncilConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo, Dept Psiquiatria, BR-04023900 São Paulo, BrazilUniv Fed Rio de Janeiro, BR-21941 Rio de Janeiro, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Dept Psiquiatria, BR-04023900 São Paulo, BrazilFAPESP: 04/15039-0CNPq: 42.122/2005-2Web of Scienc
RISCOS E AGRAVOS OCUPACIONAIS EM INTERFACE COM A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA
Este estudo objetivou analisar, sob o panorama da literatura científica brasileira, as configurações do trabalho na contemporaneidade, bem como identificar quais os riscos e agravos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores e sua interface com a proteção social. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura nas bases SciELO, LILACS e MEDLINE. A busca inicial resultou em 323 artigos, dos quais 135 foram considerados aptos para a análise, atendendo aos critérios pré-definidos de elegibilidade. Os resultados apontaram que as transformações nas configurações do trabalho refletem no aumento da exposição dos trabalhadores aos riscos e agravos ocupacionais, ao mesmo tempo em que se observa um constante desmonte da proteção social brasileira.O artigo conclui haver um cenário de progressiva retração dos direitos trabalhistas, desproteção social e precarização do trabalho