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Avaliação morfológica do abomaso e ceco-cólon de bovinos Morphologic evaluation of the abomasum and cecum-colon of bovines
A morfofisiologia relacionada à absorção de ácidos graxos voláteis (AGV) ao longo do trato gastrintestinal de ruminantes não é totalmente caracterizada. Desse modo, os objetivos deste trabalho foram mensurar a extensão da superfície de absorção e determinar o índice mitótico (IM) do abomaso, do ceco e da alça proximal do cólon ascendente (APCA). Dez bovinos mestiços adultos tiveram seu estômago e intestino grosso removidos imediatamente após o abate. A área total da superfície de absorção foi mensurada por meio de digitalização e análise de imagens. Cortes histológicos foram feitos para determinação do IM. A superfície absortiva do abomaso, 0,58m², foi menor (P<0,01) do que a do rúmen, 6,53m², e a do omaso, 2,31m². A superfície absortiva do ceco e da APCA, 0,23m², correspondeu a 3,5% da superfície do rúmen e a 10% da superfície do omaso. O IM observado foi 0,48%; 0,14%; 0,36% e 0,41% para as regiões de pregas espirais, pilórica, ceco e APCA, respectivamente. Observou-se correlação positiva entre a massa tecidual do abomaso e a área de superfície de absorção, aspecto também observado no ceco-APCA. Foi possível estabelecer regressões para facilitar a mensuração da superfície absortiva do abomaso e do ceco-APCA.<br>The morphology and physiology related to volatile fatty acid (VFA) absorption throughout the gastrointestinal tract of ruminants is not totally characterized. The purpose of this work was to measure the abomasum and cecum-colon absorptive surface extension and determine the mitotic index (MI). Ten adult crossbred bovine had their stomach and large intestine removed after slaughter. The total area of the absorptive surface was measured through image capture and analysis. Histological sections were performed to measure the MI. The abomasum absorptive surface (0.58m²) was lower (P<0.01) than that of the rumen (6.53m²) and omasum (2.31m²). The cecum-colon absorptive surface (0.23m²) corresponded to 3.5% of the rumen and 10% of the omasum. The MI observed was 0.48%; 0.14%; 0.36% and 0.41% for the regions of spiral folds, pyloric, cecum and proximal loop of ascending colon, respectively. A positive correlation between abomasum tissue mass and the abomasum absorptive surface was observed. This phenomenon has also occurred in the cecum and colon. It was possible to establish regressions to facilitate measurements of the absorptive surface of the abomasum and cecum-colon
Avaliação morfológica do abomaso e ceco-cólon de bovinos
A morfofisiologia relacionada à absorção de ácidos graxos voláteis (AGV) ao longo do trato gastrintestinal de ruminantes não é totalmente caracterizada. Desse modo, os objetivos deste trabalho foram mensurar a extensão da superfície de absorção e determinar o índice mitótico (IM) do abomaso, do ceco e da alça proximal do cólon ascendente (APCA). Dez bovinos mestiços adultos tiveram seu estômago e intestino grosso removidos imediatamente após o abate. A área total da superfície de absorção foi mensurada por meio de digitalização e análise de imagens. Cortes histológicos foram feitos para determinação do IM. A superfície absortiva do abomaso, 0,58m², foi menor (P<0,01) do que a do rúmen, 6,53m², e a do omaso, 2,31m². A superfície absortiva do ceco e da APCA, 0,23m², correspondeu a 3,5% da superfície do rúmen e a 10% da superfície do omaso. O IM observado foi 0,48%; 0,14%; 0,36% e 0,41% para as regiões de pregas espirais, pilórica, ceco e APCA, respectivamente. Observou-se correlação positiva entre a massa tecidual do abomaso e a área de superfície de absorção, aspecto também observado no ceco-APCA. Foi possível estabelecer regressões para facilitar a mensuração da superfície absortiva do abomaso e do ceco-APCA
Physical effectiveness of corn silage fractions stratified with the Penn State Particle Separator for lactating dairy cows
ABSTRACT: This study evaluated the physical effectiveness of whole-plant corn silage (CS) particles stratified with the Penn State Particle Separator, composed of 19- and 8-mm-diameter sieves and a pan, for lactating dairy cows. Eight Holstein cows (27.6 ± 2.8 kg/d of milk, 611 ± 74 kg body weight; 152 ± 83 d in milk) were assigned to two 4 × 4 Latin squares (22-d periods, 16-d adaptation), where one square was formed with rumen-cannulated cows. Three CS particle fractions were manually isolated using the 8- and 19-mm diameter sieves and re-ensiled in 200-L drums. The 4 experimental diets were (% dry matter): (1) CON (control): 17% forage neutral detergent fiber (NDF) from CS (basal roughage), 31.5% starch, and 31.9% NDF; (2) PSPan: 17% forage NDF from CS + 9% NDF from CS particles 19 mm, 24.9% starch, and 38.8% NDF. Cows fed PS8 had greater dry matter intake and energy-corrected milk yield (22.4 and 26.9 kg/d, respectively) than cows fed CON (20.8 and 24.7 kg/d) and PS19 (21.2 and 24.8 kg/d), but no difference was detected between PSPan (21.6 and 25.8 kg/d) and other treatments. Milk fat concentration was greater for PS8 than CON, with intermediate values for PSPan and PS19. Milk fat yield was greater for cows fed PS8 than CON and PS19, and cows fed PSPan secreted more fat than CON cows but were not different from cows fed the other 2 diets. Cows fed CON had a lower meal frequency than cows fed PSPan, shorter meal and rumination times than PS8, and greater meal size and lower rates of rumination and chewing than the other 3 diets. Total chewing per unit of NDF was higher for PS8 than PSPan, although neither treatment differed from CON or PS19. Cows fed PS19 had higher refusal of feed particles >19 mm than cows fed CON and PSPan. The refusal of dietary NDF and undigested NDF in favor of starch were all greater for PS19 than on the other treatments. Cows fed PS19 had a greater proportion of the swallowed bolus and rumen digesta with particles >19 mm than the other 3 diets. Cows fed CON had the lowest ruminal pH and greatest lactate concentration relative to the other 3 diets. Plasma lipopolysaccharide was higher for cows fed CON and PSPan than for cows fed PS8 and PS19, and serum d-lactate tended to be lower on PSPan than for CON and PS8. In summary, the inclusion of CS fractions in a low-forage fiber diet (CON) reduced signs of ruminal acidosis. Compared with CS NDF 19 mm, CS NDF with 8- to 19-mm length promoted better rumen health and performance of dairy cows. These results highlight the importance of adjusting CS harvest and formulating dairy diets based on the proportion of particles retained between the 8- and 19-mm sieves
Absorption and metabolism of volatile fatty acids by rumen and omasum Absorção e metabolismo de ácidos graxos voláteis pelo rúmen e omaso
Volatile fatty acids (VFA) absorption and metabolic capacity of rumen and omasum were compared, in vitro. Fragments of rumen wall and omasum laminae were taken from eight adult crossbred bovines. An isolated fragment of the mucosa was fitted in a tissue diffusion chamber. Valeric acid and CrEDTA were added to ruminal fluid and placed on the mucosal side and buffer solution was placed on the serosal side. Fractional absorption rates were measured by exponential VFA:Cr ratio decay over time. Metabolism rate was determined as the difference between VFA absorbed and VFA which appeared on the serosal side over time. Mitotic index was higher in omasum (0.52%) than in rumen epithelium (0.28%). VFA fractional absorption rate was higher in omasum (4.6%/h.cm²) than in rumen (0.4%/h.cm²). Acetate, propionate, butyrate, and valerate showed similar fractional absorption rates in both fragments. Percentage of metabolized acetate and propionate was lower than butyrate and valerate in both stomach compartments. In the rumen, individual VFA metabolism rates were similar (mean of 7.7 , but in the omasum, valerate (90.0 was more metabolized than butyrate (59.6 propionate (69.8 and acetate (51.7 . Correlation between VFA metabolism and mitotic index was positive in the rumen and in the omasum. In conclusion, VFA metabolism and absorption potential per surface of the omasum is higher than that of the rumen. Variations on rumen and omasum absorption capacities occur in the same way, and there are indications that factors capable of stimulating rumen wall proliferation are similarly capable of stimulating omasum walls.<br>A capacidade de absorção e metabolismo de ácidos graxos voláteis (AGV) pelo rúmen e omaso foi comparada, in vitro. Fragmentos da parede do rúmen e das lâminas do omaso foram coletados de oito bovinos mestiços adultos. Um fragmento isolado da mucosa foi colocado em uma câmara de difusão tecidual. Ácido valérico e CrEDTA foram adicionados ao fluido ruminal e colocados no compartimento da câmara voltados para a mucosa e uma solução tampão foi colocada no compartimento voltado para a serosa. As taxas fracionais de absorção foram medidas pela queda exponencial da relação VFA:Cr ao longo do tempo. A taxa de metabolismo foi determinada pela diferença entre a quantidade de AGV absorvida e a detectada no compartimento serosal da câmara. O índice mitótico foi mais alto no epitélio do omaso (0.52%) do que no do rúmen (0.28%), bem como a taxa fracional de absorção, 4.6%/h.cm² e 0.4%/h.cm², respectivamente. Acetato, propionato, butirato e valerato tiveram taxas fracionais de absorções similares em ambos os compartimentos. As porcentagens do acetato e do propionato metabolizados foram mais baixas do que a do butirato e valerato em ambos os compartimentos. No rúmen, a taxa metabólica individual dos AGV foi similar (média de 7.7 mas, no omaso, o valerato (90.0 foi mais metabolizado do que o butirato (59.6 propionato (69.8 e acetato (51.7 . A correlação entre o metabolismo de AGV e o índice mitótico foi positiva no rúmen e no omaso. Concluiu-se que o potencial de metabolismo e de absorção de AGV por unidade de área do omaso é mais alto do que o do rúmen. A variação da capacidade de absorção do rúmen e do omaso ocorre na mesma direção e existem indícios de que os fatores capazes de estimular a proliferação da parede do rúmen são também capazes de estimular a parede do omaso