8 research outputs found

    Disseminated Clonal Complex 5 (CC5) methicillin-resistant Staphylococcus aureus SCCmec type II in a tertiary hospital of Southern Brazil

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    Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is one of the leading causes of human infections worldwide, with major dominant lineage circulating in particular geographical regions. The Brazilian Epidemic Clone (BEC, SCCmec III, ST 239) has been predominant in most Brazilian hospitals. Here, we report the prevalence of MRSA SCCmec type II exhibiting different STs, most of them belonging to CC5 in a tertiary hospital in Southern Brazil

    Contaminação ambiental microbiológica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

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    Background and objectives: inanimate surfaces and equipment in the hospital environment are considered reservoirs of resistant and pathogenic microorganisms. In Pediatric Intensive Care Units, the risk of infection is also related to the severity of pathologies associated with the immaturity of the immune system of this population. This study aimed to investigate microbiological environmental contamination in a Pediatric Intensive Care Unit. Method: this is an exploratory cross-sectional study, carried out in a Pediatric Intensive Care Unit of a highly complex university hospital, located in southern Brazil. To assess environmental contamination, sterile swabs were rubbed on surfaces corresponding to the patient unit and in the common area. Results: twenty-eight surfaces were analyzed, 12 of which were located in units occupied by patients at the time of collection and 16 surfaces in the common use area. In the total number of surfaces analyzed by microbiological cultures, the patient unit showed 66.67% contamination by microorganisms, while surfaces in the common area showed 56.25%. Regarding the microbiological profile, all isolated microorganisms were Gram-positive and showed resistance, namely Staphylococcus aureus and coagulase-negative Staphylococcus. Conclusion: there was evidence of a high frequency of contamination on inanimate surfaces and equipment near and far from patients, essentially by pathogenic and multi-resistant microorganisms to antimicrobials.Justificación y Objetivos: las superficies y equipos inanimados del entorno hospitalario se consideran reservorios de microorganismos resistentes y patógenos. En las Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos el riesgo de infección también se relaciona con la gravedad de patologías asociadas a la inmadurez del sistema inmunológico de esta población. El objetivo de este estudio es investigar la contaminación ambiental microbiológica en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos. Método: este es un estudio exploratorio transversal, realizado en una Unidad de Cuidados Intensivos Pediátricos de un hospital universitario de alta complejidad, ubicado en el Sur de Brasil. Para evaluar la contaminación ambiental se frotaron hisopos estériles en las superficies correspondientes a la unidad de pacientes y en el área común. Resultados: se analizaron 28 superficies, 12 de las cuales estaban ubicadas en unidades ocupadas por los pacientes al momento de la recolección y 16 superficies en el área de uso común. Del total de superficies analizadas por cultivos microbiológicos, la unidad de pacientes presentó un 66,67% de contaminación por microorganismos, mientras que las superficies del área común presentaron un 56,25%. En cuanto al perfil microbiológico, todos los microorganismos aislados fueron Gram positivos y presentaron resistencia, concretamente Staphylococcus aureus y Staphylococcus coagulasa negativo. Conclusión: se evidenció una alta frecuencia de contaminación en superficies inanimadas y equipos cercanos y lejanos del paciente, fundamentalmente por microorganismos patógenos y multirresistentes a los antimicrobianos.Justificativa e Objetivos: superfícies e equipamentos inanimados do ambiente hospitalar são considerados reservatórios de microrganismos resistentes e patogênicos. Em Unidades De Terapia Intensiva Pediátrica, o risco de infecção também se relaciona à gravidade das patologias associadas à imaturidade do sistema imunológico dessa população. O objetivo deste estudo é investigar a contaminação ambiental microbiológica em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Métodos: trata-se de estudo transversal exploratório, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário de alta complexidade, localizado no Sul do Brasil. Para avaliar a contaminação ambiental, foram atritados swabs estéreis nas superfícies correspondentes à unidade do paciente e na área de uso comum. Resultados: foram analisadas 28 superfícies, sendo 12 localizadas nas unidades ocupadas por pacientes no momento da coleta e 16 superfícies da área de uso comum. No total de superfícies analisadas por culturas microbiológicas, a unidade do paciente apresentou 66,67% de contaminação por microrganismos, enquanto as superfícies da área comum apresentaram 56,25%. Com relação ao perfil microbiológico, todos os microrganismos isolados eram Gram-positivos e apresentaram resistência, sendo eles Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa. Conclusão: evidenciou-se uma alta frequência de contaminação em superfícies e equipamentos inanimados próximos e distantes ao paciente, essencialmente por microrganismos patogênicos e multirresistentes aos antimicrobianos

    Contaminação bacteriana de aparelhos celulares de profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva pediátrica / Bacterial contamination of cell phones of healthcare workers in pediatric Intensive Care Unit

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    O estudo teve como objetivo investigar as principais demandas para uso dos aparelhos celulares no ambiente de trabalho, o conhecimento quanto à contaminação desses aparelhos, bem como identificar a frequência e o perfil microbiológico da contaminação dos celulares de profissionais de saúde atuantes no setor de terapia intensiva pediátrica. Trata-se de um estudo transversal realizado em março de 2020 no setor de terapia intensiva pediátrica de um Hospital Universitário do norte do Paraná. A amostra do estudo foi composta por 12 profissionais de saúde e seus respectivos celulares. Do total da amostra, todos afirmaram utilizar o celular no ambiente de trabalho, ter conhecimento quanto ao potencial de contaminação destes aparelhos por microrganismos e sua consequente colaboração na transmissão de patógenos no ambiente hospitalar. Dentre os profissionais, 66,7% afirmam que higienizam as mãos após o uso do celular, 83,3% asseguram ter o hábito de higienizar o celular e 66,7% afirmam higienizar o celular quando deixam o ambiente de trabalho. Dentre os celulares analisados microbiologicamente, 66,7% apresentavam contaminação por bactérias Gram-positivas. Estes resultados indicam a necessidade de instituir protocolos que estimulem a desinfecção dos celulares pelos profissionais de saúde durante a jornada laboral, bem como a promoção de ações que conscientizem esta população, visto que esta tecnologia se transformou em ferramenta complementar ao trabalho

    Bacteremia causada por Staphylococcus aureus: Uma análise de quinze anos da sensibilidade a antimicrobianos em um hospital terciário do Brasil

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    Justificativa e Objetivo: Infecções da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. O tratamento de infecções por S. aureus é complicado pela elevada prevalência de resistência a antimicrobianos. Compreender a epidemiologia e os padrões de resistência deste microrganismo é um ponto crítico para a prescrição empírica adequada de antimicrobianos. Desta maneira, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de resistência antimicrobiana de S. aureus num período de quinze anos. Metodologia: Foram analisados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos de 720 S. aureus isolados de hemoculturas de um hospital terciário do sul do Brasil. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: A frequência média de S. aureus resistentes a meticilina foi de 43,74%. Com exceção de penicilina, ocorreu variação significativa da resistência para todos os antimicrobianos no período avaliado (< 0,001). Ciprofloxacina, Eritromicina e Clindamicina apresentaram os maiores índices de resistência com tendência de aumento. Surpreendentemente, Gentamicina e Sulfametoxazol-Trimetoprim apresentaram queda significativa nos percentuais de resistência. Analisando-se vancomicina do ano 2011 a 2015 pode-se evidenciar um aumento das concentrações inibitórias mínimas. Conclusão: Embora a resistência a antimicrobianos tenha aumentado nos quinze anos para a maioria dos antimicrobianos, para Sulfametoxazol-Trimetoprim e Gentamicina ocorreu redução significativa, indicando uma possível alteração clonal. Este estudo evidenciou, ainda, a emergência do fenótipo S. aureus intermediário a vancomicina

    Bacteremia causada por Staphylococcus aureus: Uma análise de quinze anos da sensibilidade a antimicrobianos em um hospital terciário do Brasil

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    Background and Objective: Bloodstream infections caused by Staphylococcus aureus are a major cause of morbidity and mortality worldwide. Treatment of S. aureus infections is complex, in part, due to the high prevalence of antimicrobial resistance. Understanding the epidemiology and resistance patterns of this microorganism is a critical point for the proper empirical prescription of antimicrobials. Thus, this study aimed to evaluate the evolution of antimicrobial resistance of S. aureus in a period of fifteen years. Methods: Antimicrobial susceptibility profiles was determined for cefoxitin (30μg), penicillin (10 U), erythromycin (15 μg), clindamycin (2 μg), gentamycin (10 μg),ciprofloxacin (5μg), sulfamethoxazole-trimethoprim (23.75/1.25 μg), rifampicin (5 μg), and tetracycline (30μg) in 720 S. aureus isolated from blood cultures in a tertiary hospital in southern Brazil were analyzed. Sensiblity values was determined according to Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2018).The data were obtained from the AGTA Healthcare Information System, LABHOS ® module. Results: The mean frequency of methicillin-resistant S. aureus was 43.74%. Except for penicillin, there was a significant variation of resistance for all antimicrobials in the period evaluated (ρJustificación y Objetivo: Infecciones del flujo sanguíneo por Staphylococcus aureus constituyen una de las principales causas de morbilidad y mortalidad en todo el mundo. El tratamiento de las infecciones por S. aureus es complejo, en parte debido a la elevada prevalencia de resistencia a los antimicrobianos. Comprender la epidemiología y los patrones de resistencia de este microorganismo es un punto crítico para la prescripción empírica adecuada de antimicrobianos. Así, este estudio tuvo por objetivo evaluar la evolución de resistencia antimicrobiana de S. aureus en un período de quince años. Metodología: Se analizaron los perfiles de sensibilidad a los antimicrobianos ciprofloxacino (5μg); clindamicina (2μg); eritromicina (15μg); gentamicina (10μg); oxacilina (30μg); penicilina (10U); rifampicina (5μg); sulfametoxazol-trimetoprima (23.75 / 1.25 μg) y tetraciclina (30μg) de 720 S. aureus aislados de hemocultivos de un hospital terciario del sur de Brasil. Losvalores de sensibilidad adoptados fueron aquellos contenidos en el Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2018). Los datos fueron obtenidos del Sistema de Información AGTA Healthcare, módulo LABHOS ® . Resultados: La frecuencia media de S. aureus resistente a meticilina fue de 43,74%. Con excepción de la penicilina, hubo variación significativa de la resistencia para todos los antimicrobianos en el período evaluado (Justificativa e Objetivo: Infecções da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. O tratamento de infecções por S. aureus é complicado pela elevada prevalência de resistência a antimicrobianos. Compreender a epidemiologia e os padrões de resistência deste microrganismo é um ponto crítico para a prescrição empírica adequada de antimicrobianos. Desta maneira, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de resistência antimicrobiana de S. aureus num período de quinze anos. Metodologia: Foram analisados os testes de sensibilidade aos antimicrobianos de 720 S. aureus isolados de hemoculturas de um hospital terciário do sul do Brasil. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: A frequência média de S. aureus resistentes a meticilina foi de 43,74%. Com exceção de penicilina, ocorreu variação significativa da resistência para todos os antimicrobianos no período avaliado (< 0,001). Ciprofloxacina, Eritromicina e Clindamicina apresentaram os maiores índices de resistência com tendência de aumento. Surpreendentemente, Gentamicina e Sulfametoxazol-Trimetoprim apresentaram queda significativa nos percentuais de resistência. Analisando-se vancomicina do ano 2011 a 2015 pode-se evidenciar um aumento das concentrações inibitórias mínimas. Conclusão: Embora a resistência a antimicrobianos tenha aumentado nos quinze anos para a maioria dos antimicrobianos, para Sulfametoxazol-Trimetoprim e Gentamicina ocorreu redução significativa, indicando uma possível alteração clonal. Este estudo evidenciou, ainda, a emergência do fenótipo S. aureus intermediário a vancomicina

    Disseminated Clonal Complex 5 (CC5) methicillin-resistant Staphylococcus aureus SCCmec type II in a tertiary hospital of Southern Brazil

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    ABSTRACT Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is one of the leading causes of human infections worldwide, with major dominant lineage circulating in particular geographical regions. The Brazilian Epidemic Clone (BEC, SCCmec III, ST 239) has been predominant in most Brazilian hospitals. Here, we report the prevalence of MRSA SCCmec type II exhibiting different STs, most of them belonging to CC5 in a tertiary hospital in Southern Brazil

    Nasal Carriage by Staphylococcus aureus among Healthcare Workers and Students Attending a University Hospital in Southern Brazil: Prevalence, Phenotypic, and Molecular Characteristics

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    Background. Staphylococcus aureus can asymptomatically colonize the human anterior nares and skin, and nasal colonization by this bacterium represents a potential risk for development of invasive infections. The aim of this study was to determine the prevalence of S. aureus nasal carriage among healthcare workers and students attending a university hospital and to characterize the isolates phenotypically and molecularly. Methods. A cross-sectional study was performed with 324 volunteers. Cultures from nasal samples were obtained and S. aureus isolates were characterized according to their antimicrobial susceptibility profile and four virulence factors-encoding genes. MRSA isolates were characterized regarding their oxacillin/cefoxitin susceptibility, SCCmec, and REP-PCR types. Potential risks for S. aureus and MRSA carriage were analyzed. Results. Of 324 nasal samples, 42.9% were identified as S. aureus, of which 28.8% were MRSA. S. aureus carriers were significantly higher in males and students (OR = 2.898, 95%CI 1.553–5.410); however, no variables were associated with MRSA carriage. All isolates were susceptible to vancomycin and the highest rate of resistance was observed for penicillin (90.6%). All isolates harbored the coa gene, and 97.8%, the icaA gene; 15.8% and 6.5% were positive for tst and lukS-PV/lukF-PV genes, respectively. Among MRSA isolates, 45% carried the mecA gene but were phenotypically susceptible to oxacillin/cefoxitin; two harbored the tst and none had lukS-PV/lukF-PV genes. All MRSAs were distributed into six SCCmec types and type I (62.5%) was the most frequent. REP-PCR typing identified four main clusters among MRSA isolates. Conclusion. High prevalence of healthcare workers and students were identified as nasal carriers of S. aureus exhibiting different antimicrobial resistance profiles, including mecA-positive oxacillin-susceptible S. aureus (OS-MRSA) and the presence of virulence-encoding genes. Both cohorts may represent potential sources for the emergence of a successful S. aureus strain highly adapted to the hospital environment
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