92 research outputs found

    Alterations in the hypothalamic-pituitary-thyroidaxis in animals submitted to early-life trauma

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    Introduction: Changes in maternal care can affect offspring’s thyroid hormone T3 levels. Pups from highly caring mothers have higher levels of thyroid hormone T3. In humans, physical abuse in childhood is related to lower levels of T3 in adolescence. This study aimed at verifying if early-life trauma in rodents is correlated with T3 levels in adulthood. Methods: From the second day of life, litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress-ELS) or standard care (Controls). In adult life, the animals were chronically exposed to standard diet or standard diet + palatable diet and plasma T3 levels were measured before and after the exposition to diet. Results: Thyroid hormone T3 levels in adult life correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group. This correlation disappeared when the animals had the opportunity to choose between two diets chronically. Conclusion: The adverse environment affected maternal behavior and caused marks on the metabolism of the intervention group (T3), which were reverted by chronic palatable food consumption

    Estado Nutricional de Crianças e Adolescentes com Neoplasias Malignas Durante o Primeiro Ano Após o Diagnóstico

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    Introdução: O tratamento antineoplásico causa, frequentemente, complicações gastrintestinais que, juntamente com alterações metabólicas, podem interferir no estado nutricional.Objetivo: Analisar a evolução do estado nutricional de crianças e adolescentes com neoplasias, durante o primeiro ano após o diagnóstico.Métodos: Estudo de coorte retrospectivo realizado no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes admitidos entre janeiro de 2001 e agosto de 2005, que possuíam registros de peso e estatura ao diagnóstico, ao terceiro, ao sexto e ao décimo segundo mês após o diagnóstico. Para classificar o estado nutricional utilizou-se o escore-Z do índice peso/estatura para as crianças e o índice de massa corporal para os adolescentes.Resultados: Foram avaliados 140 pacientes com mediana de idade ao diagnóstico de 4,75 anos (3,08 – 10,31), sendo 77 (55%) pacientes do sexo masculino. Dos pacientes pesquisados, 86 (61%) apresentavam doenças hematológicas e 54 (39%) tumores sólidos. Os adolescentes, comparados às crianças, apresentaram maior prevalência de desnutrição e risco nutricional ao sexto (P =0,02) e ao décimo segundo mês (P =0,001). O comportamento das médias do escore-Z e do percentil do índice de massa corporal ao longo do primeiro ano foi diferente entre os grupos de pacientes com tumores sólidos e com doenças hematológicas, tanto para as crianças (P <0,001) como para os adolescentes (P =0,012).Conclusão: Os adolescentes, comparados às crianças, apresentaram prevalências maiores de desnutrição e risco nutricional. Os pacientes com tumores sólidos tiveram seu estado nutricional mais afetado do que aqueles com doenças hematológicas

    Alterations in the hypothalamic–pituitary–thyroid axis in animals submitted to early-life trauma

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    Introduction: Changes in maternal care can affect offspring’s thyroid hormone T3 levels. Pups from highly caring mothers have higher levels of thyroid hormone T3. In humans, physical abuse in childhood is related to lower levels of T3 in adolescence. This study aimed at verifying if early-life trauma in rodents is correlated with T3 levels in adulthood. Methods: From the second day of life, litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress-ELS) or standard care (Controls). In adult life, the animals were chronically exposed to standard diet or standard diet + palatable diet and plasma T3 levels were measured before and after the exposition to diet. Results: Thyroid hormone T3 levels in adult life correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group. This correlation disappeared when the animals had the opportunity to choose between two diets chronically. Conclusion: The adverse environment affected maternal behavior and caused marks on the metabolism of the intervention group (T3), which were reverted by chronic palatable food consumption. Keywords: Trauma; T3; stres

    A vontade de se exercitar é programada ainda no útero? análise do comportamento sedentário e dos benefícios da atividade física em indivíduos com crescimento intrauterino restrito

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    Objective: The literature suggests that a fetus will adapt to surrounding adversities by optimizing its use of energy to improve survival, ultimately leading to the programming of the individual’s energy intake and expenditure. While recent reviews focused on the fetal programming of energy intake and food preferences, there is also some evidence that fetal adversity is associated with diminished physical activity levels. Therefore, we aimed to review (a) the evidence for an association between being born with intrauterine growth restriction and sedentarism over the life-course and (b) the potential benefits of physical activity over cardiometabolic risk factors for this population. Sources: PubMed, Scielo, Scopus and Embase. Summary of findings: Most clinical studies that used objective measures found no association between intrauterine growth restriction and physical activity levels, while most studies that used self-reported questionnaires revealed such relationships, particularly leisure time physical activity. Experimental studies support the existence of fetal programming of physical activity, and show that exposure to exercise during IUGR individuals’ life improves metabolic outcomes but less effect was seen on muscle architecture or function. Conclusions: Alterations in muscle strength and metabolism, as well as altered aerobic performance, may predispose IUGR individuals to be spontaneously less physically active, suggesting that this population may be an important target for preventive interventions. Although very heterogeneous, the different studies allow us to infer that physical activity may have beneficial effects especially for individuals that are more vulnerable to metabolic modifications such as those with IUGR.Objetivo: A literatura sugere que um feto se adaptará às adversidades externas ao aprimorar seu gasto energético para melhorar a sobrevida, o que leva, em última instância, à programação do consumo e gasto energético do indivíduo. Apesar de análises recentes terem focado na programação fetal do consumo energético e preferências alimentares, ainda há alguma comprovac¸ão de que as adversidades fetais estão associadas aos baixos níveis de atividade física. Portanto, visamos a analisar: a) a comprovação de uma associação entre nascer com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e sedentarismo durante o curso de vida e b) os possíveis benefícios da atividade física sobre os fatores de risco cardiometabólico dessa populac¸ão. Fontes: PubMed, Scielo, Scopus e Embase. Resumo dos achados: A maior parte dos estudos clínicos que usaram medidas objetivas não constatou associação entre RCIU e os níveis de atividade física, ao passo que a maior parte dos estudos que usaram questionários de autorrelato revelou essas relações, principalmente no que diz respeito à atividade física de lazer. Estudos experimentais corroboram a existência de programação fetal de atividade física e mostram que a exposição a exercícios durante a vida de indivíduos com RCIU melhora os resultados metabólicos, porém menos efeito foi visto sobre a arquitetura ou função muscular. Conclusões: Alterações na força muscular e no metabolismo, bem como o desempenho aeróbico alterado, podem predispor indivíduos com RCIU a serem espontaneamente menos ativos fisicamente, sugere que essa população pode ser um importante alvo de intervenções preventivas. Apesar de muito heterogêneos, os diferentes estudos nos possibilitam deduzir que a atividade física pode ter efeitos benéficos principalmente em indivíduos mais vulneráveis a modificações metabólicas, como aqueles com RCIU

    A vontade de se exercitar é programada ainda no útero? análise do comportamento sedentário e dos benefícios da atividade física em indivíduos com crescimento intrauterino restrito

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    Objective: The literature suggests that a fetus will adapt to surrounding adversities by optimizing its use of energy to improve survival, ultimately leading to the programming of the individual’s energy intake and expenditure. While recent reviews focused on the fetal programming of energy intake and food preferences, there is also some evidence that fetal adversity is associated with diminished physical activity levels. Therefore, we aimed to review (a) the evidence for an association between being born with intrauterine growth restriction and sedentarism over the life-course and (b) the potential benefits of physical activity over cardiometabolic risk factors for this population. Sources: PubMed, Scielo, Scopus and Embase. Summary of findings: Most clinical studies that used objective measures found no association between intrauterine growth restriction and physical activity levels, while most studies that used self-reported questionnaires revealed such relationships, particularly leisure time physical activity. Experimental studies support the existence of fetal programming of physical activity, and show that exposure to exercise during IUGR individuals’ life improves metabolic outcomes but less effect was seen on muscle architecture or function. Conclusions: Alterations in muscle strength and metabolism, as well as altered aerobic performance, may predispose IUGR individuals to be spontaneously less physically active, suggesting that this population may be an important target for preventive interventions. Although very heterogeneous, the different studies allow us to infer that physical activity may have beneficial effects especially for individuals that are more vulnerable to metabolic modifications such as those with IUGR.Objetivo: A literatura sugere que um feto se adaptará às adversidades externas ao aprimorar seu gasto energético para melhorar a sobrevida, o que leva, em última instância, à programação do consumo e gasto energético do indivíduo. Apesar de análises recentes terem focado na programação fetal do consumo energético e preferências alimentares, ainda há alguma comprovac¸ão de que as adversidades fetais estão associadas aos baixos níveis de atividade física. Portanto, visamos a analisar: a) a comprovação de uma associação entre nascer com restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e sedentarismo durante o curso de vida e b) os possíveis benefícios da atividade física sobre os fatores de risco cardiometabólico dessa populac¸ão. Fontes: PubMed, Scielo, Scopus e Embase. Resumo dos achados: A maior parte dos estudos clínicos que usaram medidas objetivas não constatou associação entre RCIU e os níveis de atividade física, ao passo que a maior parte dos estudos que usaram questionários de autorrelato revelou essas relações, principalmente no que diz respeito à atividade física de lazer. Estudos experimentais corroboram a existência de programação fetal de atividade física e mostram que a exposição a exercícios durante a vida de indivíduos com RCIU melhora os resultados metabólicos, porém menos efeito foi visto sobre a arquitetura ou função muscular. Conclusões: Alterações na força muscular e no metabolismo, bem como o desempenho aeróbico alterado, podem predispor indivíduos com RCIU a serem espontaneamente menos ativos fisicamente, sugere que essa população pode ser um importante alvo de intervenções preventivas. Apesar de muito heterogêneos, os diferentes estudos nos possibilitam deduzir que a atividade física pode ter efeitos benéficos principalmente em indivíduos mais vulneráveis a modificações metabólicas, como aqueles com RCIU

    Produção de óxido nítrico no hipocampo: investigação do envolvimento da óxido nítrico sintase neuronal no desenvolvimento de comportamentos ansiosos em animais submetidos a estresse neonatal

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    Introdução: Estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina. Objetivo: Investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno.Métodos: Ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaram-se testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação. Resultados: Observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4;p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5;p&lt;0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos. Conclusão: Uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específica Introdução: Estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina.Objetivo: Investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno.Métodos: Ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaram-se testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação.Resultados: Observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4;p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5;p&lt;0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos.Conclusão: Uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específic

    Hippocampal nitric oxide production : investigation of the role of neuronal nitric oxide synthase in the development of anxiety-like behaviors in animals subjected to neonatal stress

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    Introdução: estudos indicam que o trauma precoce e o sistema serotoninérgico estão relacionados ao desenvolvimento de ansiedade. Esta relação poderia ser mediada pela enzima óxido nítrico sintase neuronal (nNOS), que tem papel importante no funcionamento dos receptores de serotonina. Objetivo: investigar, através da mensuração do óxido nítrico (NO) no hipocampo, o possível envolvimento da nNOS no desenvolvimento de ansiedade em um modelo animal de adversidade no início da vida, baseado na qualidade do cuidado materno. Métodos: ao segundo dia de vida, genitoras Wistar e suas ninhadas foram divididas em dois grupos: intervenção, com redução do material para a confecção do ninho, ou controle. O comportamento materno foi observado do dia 1 ao dia 9 de vida. Na vida adulta, realizaramse testes comportamentais e determinaram-se os níveis hipocampais de NO, através da mensuração de seus produtos de degradação. Resultados: observou-se um maior comportamento do tipo ansioso no grupo intervenção, cujas genitoras apresentaram maior contato de baixa qualidade com seus filhotes. Nos machos, o cuidado materno de baixa qualidade correlacionou-se negativamente com o tempo no braço aberto e a frequência de mergulhos (r=-0,4; p=0,03) avaliados no labirinto em cruz elevado. O comportamento materno de lamber os filhotes correlacionou-se com a frequência de mergulhos em ambos os sexos (r=0,5; p<0,001). A quantidade de NO no hipocampo não diferiu entre os grupos. Conclusão: uma maior atividade da nNOS não parece estar envolvida no comportamento ansioso observado neste modelo animal, no entanto a relação mãe-filhote, alterada por um ambiente neonatal adverso, teve impacto sobre o comportamento ansioso de forma sexo específica.Background: studies have shown that an adverse early life environment and the serotonergic system are related to the development of anxiety. This association could be mediated by neuronal nitric oxide synthase (nNOS), an enzyme that plays an important role in serotonin receptor functioning. Aim: to investigate the possible role of nNOS in the development of anxiety by measuring hippocampal nitric oxide (NO) in an animal model of neonatal stress, based on the quality of maternal care. Methods: on the second day of life, Wistar dams and their litters where divided in two groups: intervention, with limited access to nesting material, or control. Maternal behavior was observed from day 1 to 9 of life. In adult life, behavioral tests were performed and hippocampal NO levels were determined by measuring its degradation products. Results: there was more frequent anxiety-like behavior in the intervention group, whose dams showed low quality contact with their pups more often. In males, low quality maternal care was negatively correlated with time spent in open arms and frequency of head dips (r=-0.4; p=0.03) assessed using an elevated plus maze. Licking and grooming score was correlated with frequency of head dips in both sexes (r=0.5; p<0.001). Hippocampal NO levels were not different between groups (p=0.992). Conclusion: a higher nNOS activity does not seem to be involved in anxiety-like behavior observed in this animal model, however the relationship between dam and pup, modified by an adverse early life environment, had a different impact on anxiety behavior between sexes
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