17 research outputs found

    GANGRENA DIGITAL EM EXTREMIDADE SUPERIOR SECUNDÁRIA À INFUSÃO INTRAVENOSA LOCAL DE VANCOMICINA: RELATO DE CASO

    Get PDF
    http://dx.doi.org/10.5902/223658346378RESUMO Em decorrência de sua crescente recomendação para tratamento de infecções hospitalares por Staphilococcus sp. com resistência à meticilina e oxacilina, a utilização do antibiótico glicopeptídeo Vancomicina aumentou muito nos últimos 20 anos. Apesar desde fato, o número de pacientes que eventualmente apresenta efeitos adversos graves à sua administração é muito pequeno, sendo mais frequentes reações simples como dor, tromboflebite no local de administração, febre e calafrios. Entre as complicações graves relacionadas ao seu uso estão a anafilaxia, a necrólise epidérmica tóxica, o eritema multiforme, a ototoxicidade e a ‘síndrome do homem vermelho’. Neste artigo descrevemos um caso muito raro e excepcional de gangrena isquêmica de todos os quirodáctilos da mão direita após infusão intravenosa local de vancomicina. Descritores: vancomicina, efeitos adversos, toxicidade, gangrena

    Vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas em pediatria

    No full text
    Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 457349.pdf: 912207 bytes, checksum: 0b5f6811b95346d003297fe3ef98fd72 (MD5) Previous issue date: 2013-12-12Importance: In 2012, worldwide, there were more than 3.8 million deaths related to infectious diseases in children younger than five years old. The major concern is that pediatric infections often can evolve into septic shock, defined as infection in the presence of cardiovascular dysfunction. The treatment of septic shock has been based on antibiotic therapy, volume resuscitation and cardiocirculatory support by catecholamines. However, a proportion of patients develop refractoriness to catecholamines, with higher morbidity and mortality. Recently, vasopressin has been used as vasopressor in pediatric catecholamine-refractory septic shock. It is important the evaluation of the current state of evidence for the use of vasopressin in the pediatric septic shock, as well as the addition of new experiences with the use of vasopressin as a rescue-therapy in pediatric catecholamine-refractory septic shock. Objectives: The current dissertation has as objective i) summarize the evidences relating the use of vasopressin in the pediatric septic shock and ii) describe the experience of a Pediatric Intensive Care Unit (PICU) with the use of vasopressin as a rescue-therapy in catecholamine-refractory septic shock. Methods: Using MEDLINE, a review of the medical literature was made to find the scientific articles published in English (1966-August 2013), using vasopressin as vasopressor with septic shock patients included in the sample. Secondly, the five years of experience of a PICU with the use of vasopressin as rescue-therapy in children with catecholamine-refractory septic shock (norepinephrine ≥ 1μg/kg/min with variable doses of other inotropic/vasopressors) were evaluated. Using paired Student s t test, the blood pressure means and the modified vasoactive score means of the two hours prior (T-2) the use of vasopressin were compared with the means of the first 10 hours with (T10) vasopressin. Results: In the literature review, 16 case reports/series and one randomized controlled trial were found, with a total of 259 patients, from which 35,5% had septic shock. In all studies, vasopressin was related with the increase in blood pressure levels. Additionally, in the majority, it was related with the reduction of other vasopressors. The only benefit reported in the randomized controlled trial was the increase of mean blood pressure in the first hour of vasopressin use. The evaluation of the experience with vasopressin as rescue-therapy in refractory septic shock resulted in 16 patients, with a median initial dose of vasopressin of 0.0005 U/kg/min ([IQR] 0.00024-0.00168). The mean blood pressure and diastolic blood pressure increased with the use of vasopressin (p=0,0267; p=0,0194, respectively). An increase in the modified vasoactive scores was observed, which was unrelated to the blood pressure alterations. Conclusions: Currently, the evidences of the use of vasopressin in pediatric septic shock are scarce, suggesting its prudent use as rescue therapy in catecholamine-resistant shock with low systemic vascular resistance and high cardiac index. Specifically in the studied PICU, vasopressin increased the blood pressures, however without a spare effect on catecholaminesImport?ncia: Em 2012, mundialmente, ocorreram mais de 3,8 milh?es de ?bitos em menores de 5 anos devido ? causas infecciosas. A preocupa??o maior ? que infec??es em crian?as frequentemente podem evoluir para choque s?ptico, definido como infec??o associada com disfun??o cardiovascular. Al?m da terapia antibi?tica e ressuscita??o volum?trica, o tratamento principal do choque s?ptico ? baseado no suporte cardiocirculat?rio das catecolaminas. Entretanto, uma parcela dos pacientes desenvolve refratariedade ?s catecolaminas, apresentando maior gravidade e mortalidade. Recentemente, a vasopressina tem sido utilizada como vasopressor no choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas pedi?trico. ? importante a avalia??o do estado atual de evid?ncias sobre o uso da vasopressina em choque s?ptico pedi?trico, bem como o acr?scimo de novas experi?ncias com o uso da vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas. Objetivos: A presente disserta??o teve como objetivos i) sumarizar as evid?ncias existentes relacionando o uso de vasopressina no choque s?ptico pedi?trico e ii) relatar a experi?ncia de uma Unidade de Terapia Intensiva Pedi?trica (UTIP) com o uso de vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas. M?todos: Utilizando a ferramenta de pesquisa MEDLINE, realizou-se uma revis?o dos artigos cient?ficos publicados em l?ngua inglesa (1966 - Agosto de 2013), que utilizaram a vasopressina como vasopressor e que inclu?ram pacientes com choque s?ptico na amostra. Em um segundo momento, avaliou-se a experi?ncia de cinco anos de uma UTIP com o uso de vasopressina como terapia de resgate em crian?as com choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas (noradrenalina ≥ 1μg/kg/min associada com doses vari?veis de outros inotr?picos/vasopressores). Atrav?s do teste t de Student pareado, comparou-se as m?dias das press?es arteriais e escores vasoativos modificados no per?odo de duas horas antes (T-2) do uso da vasopressina com as m?dias do per?odo de 10 horas com o uso (T10) da vasopressina. Resultados: Na revis?o de literatura, encontrou-se 16 relatos/s?ries de casos e um ensaio cl?nico randomizado, somando um total de 259 pacientes. Destes, 35,5% tinham choque s?ptico. Em todos os estudos a vasopressina associou-se com o aumento dos n?veis de press?o arterial. Al?m disso, na maioria, associou-se com redu??o da dose de outros vasopressores. O ?nico benef?cio encontrado no ensaio cl?nico foi aumento da press?o arterial m?dia na primeira hora de uso da vasopressina. A avalia??o da experi?ncia do uso de vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio resultou em 16 pacientes, com uma dose inicial de vasopressina de 0,00055 U/kg/min ([AIQ] 0,00024-0,00168). As press?es arteriais m?dias e as press?es arteriais diast?licas aumentaram com o uso da vasopressina (p=0,0267; p=0,0194, respectivamente). Observou-se ainda aumento dos escores vasoativos modificados, n?o relacionado com as altera??es na press?o arterial dos pacientes. Conclus?es: At? o momento, as evid?ncias do uso de vasopressina em choque s?ptico pedi?trico s?o escassas e sugerem seu uso cauteloso como terapia de resgate em choque resistente ? catecolaminas com baixa resist?ncia vascular sist?mica e alto ?ndice card?aco. Especificamente na UTIP estudada, a vasopressina aumentou as press?es arteriais, por?m sem um efeito poupador de catecolamina

    Direito de participação da criança e do adolescente na qualidade e na segurança do seu cuidado: estratégias para sua implementação

    No full text
    OBJECTIVES: Safety is part of the healthcare quality domain. Child and adolescent participation concerning their own safety in their healthcare and its overall quality is a poorly investigated issue. This study aims at developing theoretical and practical research methods to analyze the subject. METHODS: A theoretical study, which included literature review using the keywords “child” AND (“safety” OR “quality”) AND “patient rights”, secondary search and critical analysis of the papers found; with subsequent analysis of legislation regarding the theme and the authors scientific publications. RESULTS: According to legislation focused on this theme, The Child Rights Convention (CRC) recognizes children as rights holders as patients. Each child must be evaluated with respect to the possibility of participating in their healthcare, but this does not usually occur. Strategies that incorporate healthcare literacy, effective communication, patient-centered care may help to engage children in their healthcare process. We point out family and patient centered rounds, therapeutic play, stories telling and interactive technologies as practice tools for implementing this strategy. CONCLUSION: Child and adolescent participation in the quality and safety of their healthcare is an established right and there is need to incorporate this theme in healthcare education. There are strategies that can be implemented in daily practice with the help of healthcare professionals, that reflect positively on quality and safety in Pediatric care

    Pneumonia estafilocócica adquirida na comunidade

    No full text
    OBJETIVO: A pneumonia estafilocócica geralmente apresenta uma elevada taxa de morbidade e mortalidade. Normalmente ocorre em infecções por influenza (via aerógena) ou durante episódios de bacteremia (via hematogênica). MÉTODOS: Um estudo retrospectivo e descritivo foi realizado com os pacientes que foram admitidos em nosso hospital entre janeiro de 1992 e dezembro de 2003 com diagnóstico de pneumonia adquirida na comunidade causada por Staphylococcus aureus. Todos eles eram maiores de 14 anos e não usuários de drogas endovenosas. RESULTADOS: De um total de 332 casos de pneumonia adquirida na comunidade, foram encontrados 24 pacientes (7,3%) com pneumonia estafilocócica. A idade mínima e máxima eram de, respectivamente, 14 anos e 89 anos. Quinze pacientes eram homens e nove eram mulheres. Doze pacientes preenchiam critérios para pneumonia grave. O radiograma de tórax evidenciou consolidação unilateral em 14 casos, bilateral em 10, derrame pleural em 15, rápida progressão radiológica das lesões pulmonares em 14, presença de cavitação em 6 e pneumotórax em 1 paciente. A maioria dos pacientes apresentou co-morbidades e diabetes mellitus foi a mais freqüente. Doze pacientes apresentaram complicações como empiema e choque séptico. Houve quatro óbitos, o que representou 16,6% da amostra. CONCLUSÕES: A apresentação clínica da pneumonia causada por S. aureus é similar à apresentação das pneumonias originadas por outros agentes etiológicos. Os achados radiológicos, os dados epidemiológicos e os fatores de risco fornecem importantes indícios para o diagnóstico. Estes fatores são importantes para uma suspeição clínica, já que o S. aureus normalmente não é incluído nos tratamentos empíricos
    corecore