24 research outputs found

    Therapeutic procedures and use of alternating antipyretic drugs for fever management in children

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    AbstractObjectiveThe evidence on the effectiveness of alternating antipyretics in fever management is scarce and indicates clinically negligible differences. The present study aimed to describe therapeutic procedures and the use of alternating antipyretics in children, and to evaluate associated factors.MethodsThis was a cross-sectional study with 692 children aged 0 to 6 years, living in Southern Brazil. Household interviews of the children's caregivers were conducted through cluster sampling using a structured questionnaire. A descriptive analysis was carried out, and the association between the use of alternating antipyretics and sociodemographic factors was evaluated. A total of 630 cases were analyzed (91.0%), corresponding to children with a history of fever.ResultsApproximately 73% of caregivers reported that the first measure adopted during the last fever episode was the administration of medication. The mean temperature considered as fever by caregivers was 37.4°C, and as high fever, 38.7°C. The use of alternating antipyretic therapy was reported by 26.7% of respondents, justified by the lack of response to monotherapy and medical indication, in most cases. The drugs most often used were dipyrone and paracetamol. Children whose primary caregiver was a parent with higher socioeconomic status and higher educational level received more alternating medications. Approximately 70% of the doses used were below the minimum recommended dose for the treatment of fever.ConclusionsThe use of medication to control fever is a common practice, including alternating antipyretic regimens. Most caregivers consider as fever temperatures lower than those established and they reported lack of response to monotherapy and medical indication as the main reasons for alternating medication

    Adverse drug reactions in patients hospitalized in the Intensive Care Unit of a University Hospital in Southern Brazil

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    To identify and characterize suspected adverse drug reactions in adult patients admitted to the Intensive Care Unit, we conducted a retrospective study from January to June 2007 in a university hospital. Through intensive monitoring of medical records we collected data related to the patient, hospitalization, suspected adverse drug reactions, and prescription drugs. The adverse drug reactions were classified according to their causation and predictability. A total 270 patients were monitored, 20 of whom (7.4%) showed had at least one suspected adverse drug reaction. The gender, number of diagnoses, mean number of medications prescribed per day, and length of hospital stay were associated with the development of adverse drug reaction. Suspected adverse drug reactions were classified as having predominantly possible causality and predictability of type A. Most suspected adverse drug reactions could be avoided by the use of doses as low as possible, respecting the patient's pathophysiological status.Colegio de Farmacéuticos de la Provincia de Buenos Aire

    Bulas de medicamentos e a informação adequada ao paciente

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    OBJECTIVE: To investigate the adequacy of the content and format of the patient information section in package inserts of commonly prescribed drugs at the internal medicine service of a school hospital. METHODS: Forty eight package inserts were collected from six pharmacies of the city of Porto Alegre in June 1998. The presence of mandatory notification and other information required by Brazilian laws that regulate inserts content was examined. RESULTS: No one package inserts contained all the notification required by law. Warnings about medication storage and expiration date were the most frequently information found in package inserts analyzed. CONCLUSION: Important information for the drug user was not presented in package inserts analyzed, limiting the purpose of inserts as an instrument for patient education.OBJETIVO: Avaliar a adequação da forma e conteúdo da seção de "informações ao paciente" das bulas de medicamentos, freqüentemente prescritos no ambulatório de medicina interna de um hospital universitário. MÉTODOS: Foram selecionadas 48 bulas disponíveis em três redes de farmácia e três farmácias de pequeno porte de Porto Alegre, em junho de 1998. Por meio de um formulário, foi verificada a presença de frases de formato padronizado e outras informações exigidas pela Portaria 110, que regulamenta o conteúdo das bulas de medicamentos. RESULTADOS: Em nenhuma das bulas analisadas foi verificada a presença de todas as frases e demais informações exigidas pela legislação. Cuidados com o armazenamento e com o prazo de validade dos medicamentos foram as informações mais freqüentemente apresentadas nas bulas analisadas. CONCLUSÕES: Ausência de informações importantes para o usuário, sobre o medicamento nas bulas, reduz o seu valor enquanto material educativo para o paciente

    Rational use of medicines: prescribing indicators at different levels of health care

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    Este estudo multicêntrico teve como objetivo investigar o padrão de prescrição de medicamentos para pacientes ambulatoriais atendidos em serviços de saúde vinculados a universidades com diferentes níveis de atenção, em oito cidades do sul e centro-oeste do Brasil. As prescrições coletadas foram submetidas à análise de diversos itens, incluindo os indicadores de prescrição propostos pela OMS. No total, 2.411 prescrições foram analisadas e 469 medicamentos foram identificados. O número de medicamentos prescritos por consulta, a frequência de polifarmácia e a porcentagem de consultas com pelo menos um medicamento injetável ou um antimicrobiano prescrito foram maiores em centros de saúde que ofereciam cuidados de atenção básica, em comparação com aqueles que não dispunham desse tipo de atendimento. A maioria dos medicamentos foi prescrita pelo nome genérico (86,1%). Em unidades com cuidados de atenção básica, a acessibilidade foi maior, a prescrição de medicamentos presentes nas Listas Nacional e Municipais de Medicamentos Essenciais foi mais frequente e instruções foram fornecidas aos pacientes mais comumente. Entretanto, advertências e medidas não farmacológicas foram indicadas com menor frequência. Este estudo revela tendências de prescrição de medicamentos em serviços de saúde ligados a universidades, com diferentes níveis de atenção, e indica possíveis áreas de melhoria na prática da prescrição.This multicenter study aimed to investigate prescribing patterns of drugs at different levels of health care delivery in university-affiliated outpatient clinics located in eight cities in the South and Midwest of Brazil. All prescriptions collected were analyzed for various items, including WHO prescribing indicators. A total of 2,411 prescriptions were analyzed, and 469 drugs were identified. The number of drugs prescribed per encounter, the frequency of polypharmacy, and the percentage of encounters with at least one injection or antibiotic prescribed were higher in centers providing primary health care services, compared to those where this type of care is not provided. Most drugs (86.1%) were prescribed by generic name. In centers with primary health care services, drug availability was higher, drugs included in the National and Municipal Lists of Essential Medicines were more frequently prescribed, and patients were given more instructions. However, warnings and non-pharmacological measures were less frequently recommended. This study reveals trends in drug prescribing at different levels of health care delivery in university-affiliated outpatient clinics and indicates possible areas for improvement in prescribing practices

    Condutas terapêuticas e uso alternado de antipiréticos no manejo da febre em crianças

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    OBJETIVO: As evidências sobre a eficácia do uso alternado de antitérmicos no manejo da febre são escassas e apontam diferenças clinicamente desprezíveis. O objetivo do estudo foi descrever condutas terapêuticas e uso alternado de antipiréticos em crianças, e avaliar fatores associados ao uso alternado. MÉTODOS: Estudo transversal com 692 crianças de zero a seis anos, residentes no Sul do Brasil. Por meio de amostragem por conglomerados, foram realizadas entrevistas domiciliares com os cuidadores, utilizando questionário estruturado. Foi realizada análise descritiva e avaliada a associação entre o uso alternado de antipiréticos e fatores sociodemográficos. Foram analisados 630 casos (91,0%), correspondendo às crianças com histórico de febre. RESULTADOS: Cerca de 73% dos cuidadores informaram que a primeira medida adotada no último episódio de febre foi administrar medicamentos. A média de temperatura considerada febre foi de 37,4 ºC, e febre alta, 38,7 ºC. A utilização de terapia alternada com antipiréticos foi relatada por 26,7% dos entrevistados, justificada pela ausência de resposta à monoterapia e indicação médica, na maioria dos casos. Os medicamentos mais utilizados foram dipirona e paracetamol. Crianças cujo principal cuidador era um dos pais, com melhores condições socioeconômicas e maior nível educacional, receberam mais medicamentos alternados. Cerca de 70% das doses utilizadas estavam abaixo da dose mínima recomendada para tratamento de febre. CONCLUSÕES: O uso de medicamentos para controlar a febre é uma prática comum, incluindo esquemas alternados de antipiréticos. A maioria dos cuidadores considera como febre temperaturas inferiores às preconizadas, e apontou não resposta à monoterapia e indicação médica como as principais razões para o uso alternado

    Bulas de medicamentos e a informação adequada ao paciente

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    OBJETIVO: Avaliar a adequação da forma e conteúdo da seção de "informações ao paciente" das bulas de medicamentos, freqüentemente prescritos no ambulatório de medicina interna de um hospital universitário. MÉTODOS: Foram selecionadas 48 bulas disponíveis em três redes de farmácia e três farmácias de pequeno porte de Porto Alegre, em junho de 1998. Por meio de um formulário, foi verificada a presença de frases de formato padronizado e outras informações exigidas pela Portaria 110, que regulamenta o conteúdo das bulas de medicamentos. RESULTADOS: Em nenhuma das bulas analisadas foi verificada a presença de todas as frases e demais informações exigidas pela legislação. Cuidados com o armazenamento e com o prazo de validade dos medicamentos foram as informações mais freqüentemente apresentadas nas bulas analisadas. CONCLUSÕES: Ausência de informações importantes para o usuário, sobre o medicamento nas bulas, reduz o seu valor enquanto material educativo para o paciente

    Use of Medicines with Unknown Fetal Risk among Parturient Women from the 2004 Pelotas Birth Cohort (Brazil)

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    Background. To estimate the exposure to medicines with unknown fetal risk during pregnancy and to analyze the maternal characteristics associated with it. Methods. A questionnaire was administered to 4,189 mothers of children belonging to the 2004 Pelotas (Brazil) birth cohort study about use of any medicine during gestation. We evaluated the associations between use of medicines with unknown fetal risk and the independent variables through logistic regression models. Unknown fetal risk was defined as medicines in which studies in animals have revealed adverse effects on the fetus, and no controlled studies in women, or studies in women and animals, are available. Results. Out of the 4,189 women, 52.5% used at least one medicine from unknown fetal risk. Use of these medicines was associated with white skin color, high schooling, high income, six or more antenatal care consultations, hospital admission during pregnancy, and morbidity during gestation. Conclusion. The use of unknown fetal risk medicines is high, suggesting that their use must be addressed with caution with the aim of restricting their use to cases in which the benefits are greater than the potential risks

    Validade do autorrelato de anemia e do uso terapêutico de sais de ferro durante a gestação: coorte de nascimentos de 2015 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

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    O objetivo deste estudo é investigar a validade do autorrelato de anemia e de uso terapêutico de sais de ferro, frente à informação de hemoglobina da carteira da gestante. O estudo utiliza dados da coorte de nascimentos de 2015 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Para a validação do autorrelato de anemia, foram incluídas todas as mães que tinham registro de hemoglobina na carteira da gestante (N = 3.419), ao passo que, para a validação do autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, foram incluídas as que tinham registro de exames de hemoglobina na carteira da gestante e que relataram haver utilizado algum medicamento com sulfato ferroso em sua composição durante a gestação. Anemia foi definida como, pelo menos, um registro de hemoglobina ≤ 11g/dL na carteira da gestante (padrão-ouro). A prevalência de anemia conforme padrão-ouro foi 35,9% (34,3-37,5), ao passo que a de anemia autorrelatada foi 42,2% (40,8-43,7), e o autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, 43,2% (41,3-45,1). A sensibilidade do autorrelato de anemia foi 75,2% (72,8-77,6) e a especificidade, 75,1% (73,3-76,9). Para o autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro, a sensibilidade foi 66,4% (63,5-69,2) e a especificidade, 71,9% (69,7-74,0). A especificidade do autorrelato de anemia e do autorrelato de uso terapêutico de sais de ferro entre mães com ≥ 12 anos de escolaridade foi 78,4% (75,4-81,4) e 79,5% (76,1-82,9). Na população estudada, com alta prevalência de anemia, de cada cinco puérperas que relataram anemia ou uso terapêutico de sais de ferro, três relatavam a verdade. A especificidade de ambos os autorrelatos foi mais elevada entre mães com ≥ 12 anos de escolaridade
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