16 research outputs found

    La didactique des langues et ses affinités électives

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    Le FLE est aujourd’hui incorporé dans une Didactique des langues, une mise au pluriel qui inscrit résolument son enseignement comme tout apprentissage linguistique, dans le développement de pratiques plurilingues et pluriscripturales au sein de locuteurs dont la logique n’est pas celle du système auquel on les expose, mais se construit dans les tensions discursives et identitaires auxquelles les confrontent des contacts de langues, plus ou moins conflictuels. On examine ici quelques-unes des affinités conceptuelles qu’implique cette refonte programmatique d’une didactique désormais conduite par les modalisations subjectives de la dynamique du changement linguistique et par ce que les sujets produisent (ou non) comme langage de soi dans cette traversée

    Mexique, Bolivie, Equateur, Pérou, Brésil, Haïti, Guyane, Mexique. Eclats d’Amériques

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    Vivre et pouvoir parcourir intimement, depuis vingt ans, ces régions si lointaines et si proches que sont l’Amérique latindienne et la Caraïbe créole, a une portée particulière. C’est un transport dans le réel légendaire le plus cru, à l’image des quelques instantanés et fréquentations que livre cette chronique : à Mexico, la « dignité rebelle » au diapason du monde ; sur le Titicaca, Mephisto récité en espagnol par un jeune Aymara de langue écorchée ; en Bolivie, la fin du Che, de chair, de sang et d’avenir ; à São Paulo, des milliers de motoboys jetés entre les voies ; à Belém, Victor Hugo rencontré sous un auvent ; à Port-au-Prince, des brésiliens tout bleus dans un pays ravagé ; à Saint-Georges de l’Oyapok, M. La Bonté, qui ne se reconnaît pas soi-même : « malgré on est des indiens, mais on parle plusieurs langues ». Où est la fiction, où est le réel ? Pas de vérité découverte, et encore moins assénée donc. Simplement des tentatives de partage de regards et quelques effets révélateurs d’histoires gavées de chavirements identitaires, le temps de trouver quoi dire, pour suggérer d’abord un certain silence et ensuite une éthique éducative qui évite la confiscation de langues et de paroles à peine (re)conquises

    Les formes du sens dans l ’interprétation

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    No cruzamento da reflexão filosófica e lingüística, as respostas tradicionalmente fornecidas pelas teorias ao movimento do sentido e à perturbação da sua fuga na interpretação, são consideradas em primeiro neste estudo sob a forma de uma alternativa: a diferença ou a identidade, o ruído ou a conformidade. Em segundo os termos deste aposta são colocados em contraste com os desenvolvimentos do campo teórico da enunciação, sob a quádrupla iluminação de Bally, Guillaume, Benveniste e Culioli. Além da sua diversidade e através de suas dificuldades, esses projetos têm em comum a tentativa de oferecer uma saida a essa alternativa, conceitualizando como o discurso pode construir o sentido comum de suas diferençasÀ la charnière de la réflexion philosophique et linguistique, les réponses traditionnellement apportées par les théories au mouvement du sens et au trouble de sa fuite dans l’interprétation, sont considérées d’abord dans cette étude sous la forme d’une alternative: la différence ou l’identité, l’éclat ou la conformité. Les termes de ce pari sont ensuite mis en contraste avec les développements du champ théorique de rénonciation, sous le quadruple éclairage de Bally, Guillaume, Benveniste et Culioli. Par-delà leur diversité et à travers leurs difficultés, ces projets ont en commun de tenter d’offrir une issue à cette alternative en concevant comment le discours peut construire le sens commun de ses différence

    Une théorie, un songe : les énonciations de Benveniste

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    L'explicitation des marques de « l’appareil formel » n'est qu'un moment dans l'innovation que représente l'énonciation, « omniprésente » dans l'oeuvre de Benveniste. L'auteur de l'article s'attache à dégager le remodelage théorique incessant du parcours énonciatifs en analysant d'abord les occurrences diverses du terme « énonciation ». puis les trois programmes (indiciel, perceptif et métalinquistique) qui prennent en charge cette entreprise globale ; l'ajout de « sites énonciatifs » en correspondance avec ces programmes amène à conclure que l'énonciation renvoie sans cesse à « la question centrale de la signification » et qu'il y aurait une sorte d’« enchantement » de Benveniste devant cette relance indéfinie du sens en discours

    Enunciação e (des)igualização social: o que nomeia a fórmula pacificação da comunidade?

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    A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública.A norma hoje no Brasil é não falar mais de favela, mas de comunidade. Estabelece-se aqui a hipótese de que o acesso da favela ao estatuto linguístico de comunidade, identificando-a a um conjunto de pessoas que se autocontrolam a partir do interior, naturaliza e legitima a necessidade da pacificação armada de toda favela, metamorfoseada em comunidade, o que transgrediria essa harmonia comunitária ideal que ela deve de agora em diante significar. Depois de ter localizado a potência de toda designação na instituição do real, analisarei como a elasticidade do semantismo do item comunidade produz e situa em um fundo comum a fórmula pacificação da comunidade que, construindo a favela-comunidade como um espaço simultaneamente ameaçado e ameaçador, implanta novas estratégias de reconquista e de controle do espaço urbano pela ação pública

    El plurilingüismo: retos sociales y transformaciones educativas

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    Se analiza el papel del plurilingüismo como mediador de la pluralidad en el mundo contemporáneo, a partir de varios aspectos por atender: lo programático, lo económico, lo político, lo ecológico, lo epistemológico y lo ético. A partir de ellos, se reflexiona sobre su relación con las mentalidades y los comportamientos sociales de hoy día. Se propone la pertinencia de tres principios o paradigmas: el de las representaciones, el de las identidades y el de las competencias. An analysis is carried out of the role of plurilingualism as a facilitator for plurality in the contemporary world. It addresses programmatic, economic, political ecological, epistemological and ethical aspects requiring attention. With this basis, its relation with present-day social behavior and mentalitiesis reflected upon. The pertinence of three principies or paradigms is proposed: that of representations, that of identities and that of competences

    DIDACTIQUES DES ECRITS EN LANGUES , NOUVEAUX PARADIGMES

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    A didática dos escritos em língua estrangeira se caracteriza, hoje, pela diversificação. Não se trata de adquirir uma competência  generalizada, ainda que seja de comunicação, acumulando um conjunto de componentes iguais (linguisticos, discursivo, sócio-cultural), trata-se de saber articular capacidades diferenciadas e interativas no seio de um determinado projeto de escritura. Disto decorre , para abordar os escritos, uma postura de apropriaçãobaseada na elaboração de critérios, genéricos e singulares, que seja capaz de integrar hipóteses sobre a natureza do discurso, bem como sobre comportamentos adequados. A explicitação desses critérios permite conceber três acessos didáticos complementares ao dinamismo do escritos: acesso pelo objeto( critérios sócio-discursivos de identificação de textos no seio de conjuntos textuais); acessos pelos processos( critérios operatórios levando aos procedimentos redacionais); acesso pelas representações (cultura discursiva e socialização textual dos aprendizes)

    El plurilingüismo: retos sociales y transformaciones educativas

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    Se analiza el papel del plurilingüismo como mediador de la pluralidad en el mundo contemporáneo, a partir de varios aspectos por atender: lo programático, lo económico, lo político, lo ecológico, lo epistemológico y lo ético. A partir de ellos, se reflexiona sobre su relación con las mentalidades y los comportamientos sociales de hoy día. Se propone la pertinencia de tres principios o paradigmas: el de las representaciones, el de las identidades y el de las competencias

    La construction de la métalangue chez Zellig S. Harris. Eléments pour un parcours de la démarche : situation théorique, description méthodologique et positions critiques

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    Dahlet Patrick. La construction de la métalangue chez Zellig S. Harris. Eléments pour un parcours de la démarche : situation théorique, description méthodologique et positions critiques. In: Linx, n°12, 1985. Sujet, Forme, Sens. pp. 55-80
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