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    ARQUITETAR PARA VIVER. EDUCAR PARA CONSERVAR: FACES DA QUALIDADE AMBIENTAL E DA QUALIDADE DE VIDA NA CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

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    Este artigo trata da qualidade do meio ambiente urbano e sua influência na qualidade de vida das populações. Primeiramente, resgata as diversas maneiras que o Meio Ambiente e os elementos da Natureza foram tratados historicamente, na busca da melhoria do bem estar das populações, ou seja, da qualidade de vida, relacionando esta abordagem às principais correntes de urbanismo inerentes a cada época. Conceitua a qualidade ambiental e de qualidade de vida na atualidade, sob a ótica da sustentabilidade ambiental. Enfim, trata sobre a participação efetiva das populações contemporâneas na gestão das cidades, demonstrando como pesquisas fundamentadas na Percepção, Interpretação e Representação Ambiental podem facilitar a detecção de problemáticas ambientais, na medida em que se relacionam à mensuração subjetiva da qualidade de vida. Assim, através de programas de Educação Ambiental direcionados a comunidades específicas, é possível ampliar o comprometimento das populações na gestão urbana, visando a conservação ambiental. Palavras-chave: qualidade ambiental; qualidade de vida; conservação ambiental. This article treats the urban environment quality and its influence in the population’s life’s quality. At first, it rescues the diverse ways that the Environment and the elements of the Nature had been historically treated, in the search of the improvement of populations’ welfare, or either, the quality of life, relating this boarding to the main urban currents inherent to each time. It appraises the environmental quality and quality of life in the present time, under the optic of environmental sustainability. At last, it treats on the real participation of the contemporary populations in the urban management, demonstrating as research based on the Environmental Perception, Interpretation and Representation can facilitate the detention of environmental problems, since this becomes related to the subjective measure quality of life. Thus, through Environmental Education programs directed to specific communities, it is possible to extend the responsibility of the populations in the urban management, aiming the environmental conservation. Key words: environmental quality; quality of life; environmental conservation

    Vamos passear na floresta! O conforto térmico em fragmentos florestais urbanos

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    Esta pesquisa investigou o papel dos fragmentos florestais urbanos no conforto térmico. Para tanto, foram monitoradas cinco localidades na cidade de Campinas (Brasil) durante o verão, outono e inverno de 2009. Os dados microclimáticos foram obtidos com o uso de uma estação meteorológica portátil, que mediu temperatura e umidade do ar, radiação, velocidade do vento e temperatura de globo. Além disso, aplicou-se questionários estruturados e fez-se observações de campo para a avaliação das condições de conforto térmico e da percepção ambiental dos usuários. Os índices PMV e PET foram calculados com o software RayMan 1.2 e comparados com os votos dados nas entrevistas. Os resultados indicam que os fragmentos florestais urbanos contribuem para o conforto térmico. A porcentagem de indivíduos sob condição de neutralidade térmica varia entre os índices: 72,4% consideravam-se confortáveis; 63,3% encontravam-se na faixa de temperatura PET entre 18 ºC e 23 oC; e 39,8% estavam na faixa de conforto do PMV entre -0,5 a +0,5. Os usuários percebem os bosques como locais confortáveis, o que é atribuído à presença da natureza. No entanto, notam problemas relacionados à conservação e à ocupação das áreas. O microclima específico da floresta, o ar fresco e a percepção de ar puro foram citados pela população e podem ser relacionados ao conforto ambiental

    Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

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    Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades

    Thermal comfort in public open spaces: studies in pedestrian streets in Sao Paulo state, Brazil

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    This paper presents the results of a study on the thermal comfort in open urban spaces, undertaken in pedestrian streets located in the three towns, Campinas, Baurú, and Presidente Prudente, in the state of Sao Paulo. The study was developed as part of a more extensive project on thermal comfort in different kinds of open public spaces in Brazil. The methodology involved monitoring the microclimatic variables (air and globe temperature, humidity, air velocity and global solar radiation), and structured interviews, in order to assess the actual thermal comfort through the Actual Sensation Vote (ASV) and the personal users' variables. The Physiological Equivalent Temperature (PET) was also calculated. The results show different limits for neutral temperature in each city: 20-29ºC for Campinas, 21-30 ºC for Bauru and 14-24 ºC for Presidente Prudente). However, 59.5% of the total sample (308 out of 519 individuals) indicated comfort limits ranging from 18 to 26 ºC, which is consistent with the limits proposed by Monteiro and Alucci for the city of Sao Paulo. These results can contribute to evaluate the thermal quality of other public spaces in the same towns.Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades.167183Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Urban forest fragments and climatic interactions in different scales : studies in Campinas city, São Paulo (Brazil)

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    Orientador: Lucila Chebel LabakiTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e UrbanismoResumo: O processo de urbanização é causador de grandes impactos ambientais, dentre eles a extinção da vegetação nativa. Pouco se sabe sobre o efeito de fragmentos florestais no clima local urbano, apesar de haver um consenso em relação aos benefícios da vegetação na modificação do microclima e na melhoria dos níveis de conforto térmico humano. Este estudo tem como objetivos caracterizar o microclima de fragmentos florestais, remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual, na cidade de Campinas-SP; quantificar a magnitude e a extensão do efeito de fragmentos florestais urbanos no clima do entorno edificado; e encontrar um percentual mínimo de área de fragmento florestal em relação à área total urbanizada que seja suficiente para modificar o clima local urbano. Para tanto, foram realizados monitoramentos fixos e móveis de variáveis climáticas na microescala e na escala local urbana. Os fragmentos florestais foram caracterizados por meio da abertura do dossel florestal, da área e com base em inventários. A paisagem urbana foi descrita a partir da classificação do uso do solo, sendo possível distinguir as zonas climáticas urbanas e o padrão da fronteira. Os resultados mostram que a estabilidade térmica aumenta com a área dos fragmentos florestais. Ocorrem diferenças térmicas e de umidade do ar no perfil vertical e horizontal das florestas, que são influenciadas pelo ambiente construído. Por outro lado, foi possível constatar que o efeito das florestas sobre a o clima local urbano aumenta com o percentual de área de floresta sobre o total urbanizado (A.V. / A.U.). Sugere-se uma porcentagem mínima de 20% de A.V. / A.U. No tecido urbano, recomenda-se a distribuição homogênea de fragmentos florestais, com formato regular, em uma distância de aproximadamente o dobro da largura média dos fragmentosAbstract: The urbanization process causes major environmental impacts, among them the native vegetation extinction. Little is known about the effects of forest fragments in an urban environment, although there is a consensus regarding the benefits of vegetation in modifying the microclimate and improving the human thermal comfort. This study aims to characterize the microclimate of the forest fragments, remnants of Semideciduous Seasonal Forest, in the city of Campinas; to quantify the magnitude and extent of the effect of urban forest fragments in the climate of the surrounding buildings; and to find a minimum percentage of forest fragmentation area in relation to the total urbanized area which is sufficient to modify the local urban climate. Thus, observations of climate variables in both micro and local scales were made. The forest fragments were characterized by measurements of forest canopy openness, area and inventories. The urban landscape was described based on land use classification, being possible to distinguish the climatic urban zones and the frontier pattern. The results show that thermal stability increases with the area of forest fragments. There were differences of thermal and air humidity in the vertical and horizontal profile of forests, which are influenced by the built environment. On the other hand, it was possible to conclude that the effect of forests on the local urban climate increases along with the percentage of forest area over the total urbanized area (A.V. / A.U.). It was suggested a minimum percentage of 20% of A.V./A.U. It was recommended a homogenous distribution of forest fragments through the city, in a distance about a double of the medium fragments widthDoutoradoArquitetura e ConstruçãoDoutor em Engenharia Civi

    Acesso restrito: reflexões sobre a qualidade ambiental percebida por habitantes de condomínios horizontais

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    A pesquisa visa avaliar a qualidade ambiental percebida por habitantes de condomínios residenciais horizontais, utilizando, para tanto, fundamentos da ciência fenomenológica e sua aplicação em âmbito interdisciplinar. O trabalho é um ensaio teórico dividido em três partes: Portal da Desconstrução envolve os temas cognição, percepção e interpretação ambiental, enfatizando-se a cidade; qualidade ambiental e de vida percebidas; e reflexões sobre o habitar. Portal dos Sonhos consta de um breve histórico sobre a idealização e representação geográfica de planos urbanos até alcançarmos os condomínios horizontais, visando deste modo a compreender suas origens. Portal da Re-Construção aborda a qualidade ambiental percebida por habitantes desses territórios, partindo de entrevistas qualitativas que se relacionam à teoria apresentada, tendo um caráter reflexivo sobre as problemáticas sócio-ambientais que originam e são decorrentes do desenvolvimento de condomínios horizontais.This research intends to evaluate the environmental quality perception by inhabitants of gated communities, applying the phenomenology science and its interdisciplinary application. This work is a theoretical assay and it s divided in three parts: Portal of Deconstruction which is about environmental cognition, perception and interpretation, giving emphasis to the city; the perception of environmental and life quality; the inhabits reflections. Portal of Dreams is a brief historic about a geographic idealization and representation of urban plans, until we reach the gated communities, truing this way to get their origins. Portal of Re-Construction is about the perception of environmental quality by inhabitants of these territories, done upon quality interviews related to the showed theory, with a reflexive feature about social-environmental problems responsible for the development of gated communities until the present time.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Let's take a walk through the forest! Thermal comfort in urban forest fragments

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    This study investigated the role of urban forest fragments in thermal comfort. For that purpose, five different locations in the city of Campinas (Brazil) were monitored during the summer, autumn and winter of 2009. Microclimatic data were obtained with the use of a portable weather station that measured air temperature, air humidity, radiation, wind speed and globe temperature. In addition, structured interviews and field observations were carried out to evaluate the thermal comfort conditions and the occupants' perceptions of their environment. The PMV and PET indices were calculated by the RayMan 1.2 software and compared with the actual votes obtained through the interviews. The results indicate that urban forest fragments improve thermal comfort. The percentage of subjects reported as thermally neutral varied between indices: 72.4% were found comfortable, 63.3% were in the PET limit of 18-23º C, and 39,8% were in the PMV range of -0.5 to +0.5. Occupants perceived those places as comfortable, linking this to nature, but they also observed some problems regarding conservation and occupation. The specific forest microclimate, fresh air, and the perception of clean air were also cited by the population and can be linked to environmental comfort.Esta pesquisa investigou o papel dos fragmentos florestais urbanos no conforto térmico. Para tanto, foram monitoradas cinco localidades na cidade de Campinas (Brasil) durante o verão, outono e inverno de 2009. Os dados microclimáticos foram obtidos com o uso de uma estação meteorológica portátil, que mediu temperatura e umidade do ar, radiação, velocidade do vento e temperatura de globo. Além disso, aplicou-se questionários estruturados e fez-se observações de campo para a avaliação das condições de conforto térmico e da percepção ambiental dos usuários. Os índices PMV e PET foram calculados com o software RayMan 1.2 e comparados com os votos dados nas entrevistas. Os resultados indicam que os fragmentos florestais urbanos contribuem para o conforto térmico. A porcentagem de indivíduos sob condição de neutralidade térmica varia entre os índices: 72,4% consideravam-se confortáveis; 63,3% encontravam-se na faixa de temperatura PET entre 18 °C e 23 º C; e 39,8% estavam na faixa de conforto do PMV entre -0,5 a +0,5. Os usuários percebem os bosques como locais confortáveis, o que é atribuído à presença da natureza. No entanto, notam problemas relacionados à conservação e à ocupação das áreas. O microclima específico da floresta, o ar fresco e a percepção de ar puro foram citados pela população e podem ser relacionados ao conforto ambiental.11513

    Vamos passear na floresta! O conforto térmico em fragmentos florestais urbanos

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    Esta pesquisa investigou o papel dos fragmentos florestais urbanos no conforto térmico. Para tanto, foram monitoradas cinco localidades na cidade de Campinas (Brasil) durante o verão, outono e inverno de 2009. Os dados microclimáticos foram obtidos com o uso de uma estação meteorológica portátil, que mediu temperatura e umidade do ar, radiação, velocidade do vento e temperatura de globo. Além disso, aplicou-se questionários estruturados e fez-se observações de campo para a avaliação das condições de conforto térmico e da percepção ambiental dos usuários. Os índices PMV e PET foram calculados com o software RayMan 1.2 e comparados com os votos dados nas entrevistas. Os resultados indicam que os fragmentos florestais urbanos contribuem para o conforto térmico. A porcentagem de indivíduos sob condição de neutralidade térmica varia entre os índices: 72,4% consideravam-se confortáveis; 63,3% encontravam-se na faixa de temperatura PET entre 18 °C e 23 º C; e 39,8% estavam na faixa de conforto do PMV entre -0,5 a +0,5. Os usuários percebem os bosques como locais confortáveis, o que é atribuído à presença da natureza. No entanto, notam problemas relacionados à conservação e à ocupação das áreas. O microclima específico da floresta, o ar fresco e a percepção de ar puro foram citados pela população e podem ser relacionados ao conforto ambiental

    Conforto térmico em espaços públicos de passagem: estudos em ruas de pedestres no estado de São Paulo

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    Este artigo apresenta resultados de um estudo sobre conforto térmico em espaços públicos de passagem, em ruas de pedestres nas cidades de Campinas, Bauru e Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O estudo foi desenvolvido dentro de uma pesquisa mais ampla sobre o conforto térmico em diferentes tipos de espaços urbanos abertos, nas mesmas cidades. A metodologia empregada envolveu o monitoramento microclimático (temperatura, temperatura de globo, umidade relativa do ar, velocidade do ar e radiação solar global), em diferentes condições de tempo, e entrevistas estruturadas, para identificar a sensação térmica e as variáveis pessoais dos usuários. A análise dos resultados permitiu identificar diferenças entre a sensação térmica real (ASV) e o conforto calculado pela temperatura fisiológica equivalente (PET). Os limites de conforto térmico variaram entre as cidades: 20-29 ºC para Campinas, 21-30 ºC para Bauru, e 14-24 ºC para Presidente Prudente. Entretanto, a sensação de neutralidade térmica para 59,5% do total da amostra (308 de 519 indivíduos) foi de 18 a 26 ºC. Esses resultados são compatíveis com os limites propostos por Monteiro e Alucci (2007) para a cidade de São Paulo e podem contribuir como parâmetro de avaliação da qualidade térmica de outros espaços públicos de passagem nas mesmas cidades
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