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PERCEPÇÃO DE RISCOS E EFEITOS PARA A SAÚDE OCUPACIONAL DE MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS
Objetivo: Identificar a percepção dos riscos e consequências do trabalho de motociclistas profissionais. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, quantiqualitativo, utilizando um instrumento semiestruturado. Realizou-se a estatística descritiva para os dados quantitativos e para os qualitativos a análise temática. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa (CAAE 0026.0.213.000-09). Resultado: Constatou-se que, dentre 131 motociclistas entrevistados, sendo 95,4% do sexo masculino, média 32,5 anos; 54,2% casados; 45% com ensino médio completo, 23 (17,6%) tem outro vínculo empregatício e 12 (9,2%) são celetistas. Quanto aos dados qualitativos, os motociclistas identificaram como riscos: aqueles relacionados à violência, ao trânsito e os ocupacionais propriamente ditos e como consequências do trabalho: os impactos físicos, financeiros e previdenciários. Conclusão: Os motoboys conhecem parte dos riscos aos quais estão expostos, porém nem sempre usam equipamentos de proteção ou adotam práticas prevencionistas. Melhorar suas condições de trabalho e de vida é o grande desafio, tanto para os próprios motoboys como para a sociedade em geral.Descritores: Acidentes de Trabalho; Saúde do Trabalhador; Acidentes de Trânsito
CARACTERIZAÇÃO DO USO DE AGROTÓXICOS ENTRE TRABALHADORES RURAIS
http://dx.doi.org/10.5902/2236583411934Objetivo:caracterizar o perfil dos trabalhadores rurais que fazem uso de agrotóxicos em lavouras cafeeiras de Minas Gerais, identificando os riscos potenciais, sinais e sintomas indicativos da exposição. Método:estudo descritivo, epidemiológico, abordagem quantitativa, utilizando um instrumento estruturado testado e validado. Resultado: 91,07% eram homens, 40% tinham idades entre 31 a 50 anos, 39,29% tinham até 4 anos de estudo, 21,43% não utilizavam o EPI sempre,8,93% foram intoxicados ao menos uma vez, 24,11% foram treinados para uso do EPI ao manipular agrotóxicos. Dentre os sinais e sintomas descritos pelos trabalhadores rurais houve significativa relevância a queimação, irritabilidade,tosse, cefaleia, sede. Considerações finais: Os trabalhadores subestimam a relação do agrotóxico com os sinais e sintomas de intoxicação, dificultando a notificação. É preciso que o enfermeiro e demais trabalhadores da saúde incorporem na suaprática a assistência integral a saúde dos trabalhadores englobando aprevenção, promoção, assistência de emergência e notificação
CARACTERIZAÇÃO DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES ENTRE GRADUANDOS DE ENFERMAGEM
Objetivo: Caracterizar os fatores associados ao risco cardiovascular entre os estudantes do curso de enfermagem bem como identificar os dados sociodemográficos dos acadêmicos, o consumo alimentar, os hábitos de vida diária, a prática de atividade física dentre outros. Métodos: trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa dos dados, que foi realizado entre universitários do curso de graduação em enfermagem. Os dados biopsicossoais e clínicos foram coletados pelos pesquisadores com utilização de um instrumento e medidas clínicas (pressão arterial, dados antropométricos) entre estes estudantes. O estudo foi aprovado junto ao Comitê de Ética (40096114.6.0000.5137). A análise de dados foi realizada por meio da utilização de estatística descritiva, demonstrando as frequências absolutas e relativas. Resultados: a maioria dos estudantes (87%) foi do sexo feminino, 9% deles eram sedentários, foram encontrados em 32% sobrepeso ou obesidade, no que se refere a relação cintura-quadril 36% tiveram o resultado alto ou muito alto. Sobre as doenças já diagnosticadas, 2% dos graduandos relataram os diagnósticos de hipertensão arterial e 13% o de dislipidemia. Já na avaliação do consumo regular de álcool foi relatado por 51% dos estudantes. Conclusão: a mudança de hábito e de comportamento requer esforço coletivo, como políticas de saúde mais abrangentes que objetivem a valorização de comportamentos saudáveis
Obesidade Infantil: análises antropométricas, bioquímicas, alimentares e estilo de vida
Introdução: Hábitos alimentares inadequados na infância predispõem ao surgimento de doenças metabólicas na fase adulta, objetivando a identificar alterações de IMC em escolares no município de Poços de Caldas-MG-BR, com idades entre 6 a 12 anos, avaliar análises bioquímicas, dados antropométricos e padrão alimentar. Material e Métodos: Estudo quantitativo de campo, desenvolvido em três escolas, uma de ensino público e duas de ensino privado, no período de 2015 a 2016, com amostragem de 104 crianças. As variáveis de interesse foram dados antropométricos, amostragem sanguínea para exames laboratoriais e formulário de padrão alimentar. Resultados: A idade média da amostra foi 9,5±0,2, sendo 53,9% meninos e 46,2% meninas. Entre as prevalências encontradas, 51,0% das crianças tiveram algum tipo de alteração no IMC, sendo 29,2% de obesidade e 25,0% de sobrepeso na escola particular frente a 6,3% obesidade e 15,6% sobrepeso na escola pública. Observou que 60,6% apresentam alteração para glicemia em jejum (113,1±1,4 mg/dl). Colesterol 51,9% de alteração (196,0±2,9 mg/dl), HDL 43,3% mostram alterados (40,5±0,4 mg/dl), LDL percebe 19,2% das crianças apresentam aumento do valor normal (143,6±4,0 mg/dl) e TG 20,2% acima do valor recomendado (158,8±10,7 mg/dl). Foi possível observar ainda uma alta significantemente estatística na ingesta alimentar dando prioridade ao grupo de açúcares. Discussão: A amostra estudada apresenta alterações significativas para sobrepeso e obesidade, bem como para valores de porções alimentares, glicemia e dislipidemias. Conclusões: Mostra-se importante estudo na área a fim de mapear e melhorar o perfil nutricional para diminuir os riscos aos quais as crianças estão expostas. Como citar este artigo: Paiva ACT, Couto CC, Masson APL, Monteiro CAS, Freitas CF. Obesidade Infantil: análises antropométricas, bioquímicas, alimentares e estilo de vida. Rev Cuid. 2018; 9(3): 2387-99. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v9i3.57
Condições de saúde, trabalho e qualidade de vida de trabalhadores de serviços de embelezamento e de terapias complementares e estéticas / Health, work and quality of life beautification service workers and complementary therapies and aesthetic
Objetivo: foi identificar as condições de saúde, trabalho e qualidade de vida de trabalhadores de serviços de embelezamento e de terapias complementares e estéticas e avaliar sua qualidade de vida. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, realizado em 2015 um município de Minas Gerais, com os dados coletados por: o primeiro, semiestruturado visou conhecer a realidade desses sujeitos e o segundo o WHOQOL-BREFF, criado pela Organização Mundial em Saúde, que objetivou avaliar a qualidade de vida. A pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (CAAE 08180012.3.0000.5137). Resultados: constatou-se, entre os participantes, a predominância feminina 72 (98,63%) e idade média de 33,81 anos. A comorbidade mais relatada foi Lesões por esforço repetitivo/Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho em 21 (28,77%) e 38 (52,05%) referiram dor, sendo 31 (31,63%) lombalgias. A escolaridade, a renda familiar, a presença de comorbidades e a presença de dor influenciaram na percepção da qualidade de vida dos indivíduos. Conclusões: evidencia-se a necessidade de políticas públicas voltadas a saúde desses trabalhadores e ações de educação sanitária com medidas profiláticas
Condições de saúde, trabalho e qualidade de vida de trabalhadores de serviços de embelezamento e de terapias complementares e estéticas / Health, work and quality of life beautification service workers and complementary therapies and aesthetic
Objetivo: foi identificar as condições de saúde, trabalho e qualidade de vida de trabalhadores de serviços de embelezamento e de terapias complementares e estéticas e avaliar sua qualidade de vida. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, epidemiológico, realizado em 2015 um município de Minas Gerais, com os dados coletados por: o primeiro, semiestruturado visou conhecer a realidade desses sujeitos e o segundo o WHOQOL-BREFF, criado pela Organização Mundial em Saúde, que objetivou avaliar a qualidade de vida. A pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (CAAE 08180012.3.0000.5137). Resultados: constatou-se, entre os participantes, a predominância feminina 72 (98,63%) e idade média de 33,81 anos. A comorbidade mais relatada foi Lesões por esforço repetitivo/Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho em 21 (28,77%) e 38 (52,05%) referiram dor, sendo 31 (31,63%) lombalgias. A escolaridade, a renda familiar, a presença de comorbidades e a presença de dor influenciaram na percepção da qualidade de vida dos indivíduos. Conclusões: evidencia-se a necessidade de políticas públicas voltadas a saúde desses trabalhadores e ações de educação sanitária com medidas profiláticas
A PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS SOBRE A AUTOEXPOSIÇÃO AOS AGROTÓXICOS
Objetivo: identificar a percepção dos trabalhadores rurais sobre os sinais e sintomas que podem estar relacionados as intoxicações, conhecimento e uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e dos riscos dos agrotóxicos. Metodologia: pesquisa quantitativa, descritiva, epidemiológica, desenvolvida em uma cidade do interior de Minas Gerais com 72 trabalhadores rurais utilizando um instrumento semiestruturado. A análise dos dados foi através de estatística descritiva. Resultados: a maioria dos participantes foi composta por homens, 66 (91,67%) dos trabalhadores relatam conhecer os EPIs, porém 44 (61,11%) relatam não usar sequer um tipo dos equipamentos necessários, sete (9,72%) não conheciam nenhum tipo de dano a saúde, 65 (90,28%) dos entrevistados nunca se intoxicaram, enquanto sete (9,72%) já se intoxicaram pelo menos uma vez. Conclusão: são necessárias intervenções visando a redução das intoxicações e a conscientização sobre a utilização dos EPIs assim como dos agravos e danos que o uso de agrotóxicos pode trazer a saúde.Descritores: Saúde do Trabalhador; Agrotóxicos; Equipamento de Proteção Individual
SINAIS E SINTOMAS OSTEOMUSCULARES RELACIONADAS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM
Objetivo: identificar e caracterizar a percepção de sinais e sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho da enfermagem em um hospital. Metodologia: estudo descritivo, quantitativo e epidemiológico, realizado com 25 profissionais de enfermagem de uma unidade de internação clínica. Foram entrevistados utilizando um instrumento semiestruturado adaptado, contendo informações sobre percepção de dor dados pessoais e demográficos dos participantes. Resultado: 20 (80%) eram mulheres, 23 (92%) trabalhavam 48 horas semanais (12/36 horas), 10 (40%) tinham idade entre 28-37 anos, 11 (44%) tinham de um a três anos de tempo de serviço, 19 apresentavam sintoma de dor, mas somente oito (32%) procuraram tratamento. Todos realizaram tratamento farmacológico, 6 (24%) realizaram acupuntura, 1 (4%) realizou fisioterapia convencional e 1 (4%) hidroterapia. Conclusão: Os participantes identificam os sinais e sintomas, entretanto não buscam tratamento. Seria recomendado reorganizar os espaços de trabalho, fomentar a implementação de programas de reeducação postural e de programas com enfoques em ergonomia.Descritores: Sinais e Sintomas; LER/DORT; Enfermagem
Assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis segundo os enfermeiros da atenção primária à saúde
Objective: to analyze how prenatal care to pregnant women diagnosed with syphilis is provided by nurses working in primary health care, in a health region of the interior of the State of São Paulo.
Method: non-experimental, cross-sectional, descriptive correlational research with a quantitative approach.
Results: it was possible to observe that 29.6% of nurses reported not performing subsequent prenatal consultations, and also an important association where most nurses who performed the subsequent consultations based their care on municipal protocol (P=0.000). Among the results, 30.4% of nurses did not prescribe benzylpenicillin benzathine for pregnant women who were reagent to syphilis, and 22.7% did not administer it without the presence of a physician in the unit. Another result that deserves attention is the prescription of a single treatment protocol for pregnant women regardless of the stage of syphilis.
Conclusion: There are gaps between the protocols for the care of pregnant women diagnosed with syphilis and the care provided by nurses in primary health care. It is expected that the actions evidenced in this study will promote improvements in the practice of nurses and that they will contribute to reaching the goal recommended by the World Health Organization for congenital syphilis in Brazil.Objetivo: analisar como ocorre a assistência pré-natal às gestantes com diagnóstico de sífilis pelos enfermeiros que atuam na atenção primária à saúde, em uma regional de saúde do interior do Estado de São Paulo.
Método: pesquisa de delineamento não experimental, transversal, do tipo correlacional descritiva e de abordagem quantitativa.
Resultados: foi possível observar que 29,6% dos enfermeiros referiram não realizar consultas subsequentes de pré-natal, e ainda uma associação importante onde a maioria dos enfermeiros que realizaram as consultas subsequentes baseava sua assistência em protocolo municipal (P=0,000). Destaca-se entre os resultados que 30,4% dos enfermeiros não cumpriram a prescrição de benzilpenicilina benzatina para as gestantes reagentes à sífilis e 22,7% não administraram a mesma sem a presença do médico na unidade. Outro resultado que merece atenção, é a prescrição de protocolo único de tratamento para gestantes independentemente do estágio da sífilis.
Conclusão: Há lacunas entre os protocolos para a assistência às gestantes com diagnóstico de sífilis e a assistência prestada pelos enfermeiros da atenção primária à saúde. Espera-se que as ações evidenciadas neste estudo promovam melhorias para a prática dos enfermeiros e que contribua para atingir no Brasil a meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde para a sífilis congênita
Prevalência do diabetes mellitus associado ao estresse ocupacional em trabalhadores bancários, Minas Gerais, Brasil
Introdução: Estresse ocupacional é considerado fator de risco para o diabetes mellitus. Bancários são submetidos constantemente ao estresse, podendo alterar os níveis glicêmicos e lipêmicos. Objetivo: analisar as alterações nos níveis de glicemia e associa-las ao estresse ocupacional em bancários. Materiais e Métodos: Trata-se de pesquisa descritiva e analítica. Avaliou-se glicemia de jejum capilar, aferição da medida da pressão arterial, peso, altura, circunferência abdominal, cálculo do Índice de Massa Corpórea, aplicação de questionários de perfil diabético e de teste de Inventário de Sintomas de Stress de Lipp, para as análises das fases de estresse. Resultados: Foram16 voluntários, 12 homens, com idade média de 34,92 ± 3,14 anos e 4 mulheres, 30,25 ± 2,63 anos. Entre os homens, 91,60% apresentaram glicemia de jejum alterada (115,71±2,01mg/dl), 41,60% com sobrepeso (28,04±0,26kg/m2) e 16,88% com obesidade (32,35±0,65kg/m2). 58,33% dos homens estavam com estresse, sendo que 85,71% desses homens estavam na fase de resistência e 14,28% na fase de exaustão. Nas mulheres, 75% apresentaram glicemia de jejum alterada (126,44±5,49mg/dl), 25% tinham sobrepeso (26,93±0,13kg/m2) e 25% obesidade (32,30 kg/m²). Na avaliação do estresse foram encontrados 75% das mulheres com estresse, estando todas na fase de resistência. Discussão: São necessárias intervenções no ambiente de trabalho que propicia um processo de adoecimento. Conclusões: Bancários que se encontravam em alguma fase de estresse, apresentavam níveis glicêmicos alterados, sinalizando uma possível ação do cortisol em sua rotina diária.Como citar este artigo: Geremias LM, Evangelista LF, Silva RC, Furtado DS, Silveira-Monteiro CA, Freitas CF. Prevalência do diabetes mellitus associado ao estresse ocupacional em trabalhadores bancários, Minas Gerais, Brasil. Rev Cuid. 2017; 8(3): 1863-74. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.44
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