22 research outputs found

    Correlation between serum cystatin C and markers of subclinical atherosclerosis in hypertensive patients

    Get PDF
    BACKGROUND: Serum cystatin C (s-CC), an endogenous marker of kidney function, has also been proposed as a cardiovascular risk marker. However, it is unknown whether it is a direct marker of atherosclerosis, independently of kidney function. OBJECTIVE: The aim of this study was to correlate s-CC with two surrogate markers of subclinical atherosclerosis. METHODS: This is a cross-sectional study involving 103 middle-aged (57.49 ± 11.7 years) hypertensive outpatients, being 60 female (58.25%), most with preserved kidney function. S-CC was correlated with carotid intima media thickness (IMT) and flow-mediated dilation of brachial artery (FMD), both assessed by ultrasound, as well as with measured creatinine clearance and established cardiovascular risk factors. RESULTS: S-CC was neither significantly correlated with IMT (r = -0.024; p = 0.84) nor with FMD (r = -0.050 and p = 0.687) and no significant association was observed with conventional risk factors and inflammatory markers. In univariate analysis, s-CC was correlated with measured creatinine clearance (r = -0,498; p < 0,001), age (r = 0,408; p < 0,001), microalbuminuria (r = 0,291; p = 0,014), uric acid (r = 0,391; p < 0,001), ratio E/e' (r = 0,242; p = 0,049) and Framingham score (r = 0,359; p = 0,001). However, after multiple regression analysis, only the association with measured creatinine clearance remained significant (r = -0,491; p < 0,001). CONCLUSION: In middle-aged hypertensive outpatients, s-CC correlated with measured creatinine clearance, as expected, but no association was observed with markers of atherosclerosis neither with established cardiovascular risk factors.FUNDAMENTO: A cistatina C sérica (s-CC), um marcador endógeno da função renal, tem sido proposta também como um marcador de risco cardiovascular. No entanto, ainda não está estabelecido se se trata de um marcador direto de aterosclerose, independentemente da função renal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi correlacionar a s-CC com dois marcadores substitutos de aterosclerose subclínica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 103 pacientes hipertensos ambulatoriais, de meia idade (57,49 ± 11,7 anos), sendo 60 do sexo feminino (58,25%) e a maioria com função renal preservada. A s-CC foi correlacionada com a espessura mediointimal carotídea (EMIc) e a dilatação mediada por fluxo de artéria braquial (DMF), ambas avaliadas por ultrassonografia, bem como com o clearance de creatinina medido e fatores de risco cardiovascular estabelecidos. RESULTADOS: A s-CC não se correlacionou significativamente nem com a EMIc (r = -0,024, p = 0,84) nem com a DMF (r = -0,050 e p = 0,687), e não foi observada também associação significativa com fatores de risco convencionais nem marcadores inflamatórios. Na análise univariada, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido (r = - 0,498, p < 0,001), idade (r = 0,408, p < 0,001), microalbuminúria (r = 0,291, p = 0,014), ácido úrico (r = 0,391, p < 0,001), relação E/e' (r = 0,242, p = 0,049) e escore de Framingham (r = 0,359, p = 0,001). No entanto, após análise de regressão múltipla, apenas a associação com o clearance de creatinina medido permaneceu significativa (r = -0,491, p <0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes hipertensos ambulatoriais de meia idade, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido,como esperado, mas não foi observada associação com marcadores de aterosclerose nem com fatores de risco cardiovascular estabelecidos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal do MaranhãoUNIFESPSciEL

    Preditores de anormalidades do sistema de conduçao cardíaco e necessidade de marcapasso definitivo após implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (Transcatheter Aortic Valve Implantation - TAVI)

    Get PDF
    O implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (do inglês Transcatheter Aortic Valve Implantation - TAVI) vem ganhando espaço e configura-se como opçao terapêutica para pacientes com estenose aórtica grave sintomática e risco cirúrgico elevado ou proibitivo. Apesar da menor manipulaçao e da menor agressividade comparativamente à abordagem cirúrgica tradicional, a incidência de bloqueio atrioventricular avançado é expressiva e resulta em aproximadamente 30% de implantes de marcapasso cardíaco definitivo. A identificaçao de fatores clínicos, eletrocardiográficos, anatômicos e relacionados ao tipo de prótese ou à técnica de liberaçao do dispositivo é fundamental para o desenvolvimento de novas técnicas e materiais, visando a reduzir a taxa de bloqueio atrioventricular avançado após o procedimento de TAVI. Os preditores mais relevantes analisados foram: bloqueio de ramo direito prévio, tipo de prótese (autoexpansível vs. balao expansível), profundidade do implante sobre a via de saída do ventrículo esquerdo, expansao excessiva da prótese, bloqueio atrioventricular total intraprocedimento, bloqueio atrioventricular de 1º grau ao eletrocardiograma de base e sexo masculino

    Preditores de anormalidades do sistema de conduçao cardíaco e necessidade de marcapasso definitivo após implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (Transcatheter Aortic Valve Implantation - TAVI)

    Get PDF
    O implante por cateter de bioprótese valvar aórtica (do inglês Transcatheter Aortic Valve Implantation - TAVI) vem ganhando espaço e configura-se como opçao terapêutica para pacientes com estenose aórtica grave sintomática e risco cirúrgico elevado ou proibitivo. Apesar da menor manipulaçao e da menor agressividade comparativamente à abordagem cirúrgica tradicional, a incidência de bloqueio atrioventricular avançado é expressiva e resulta em aproximadamente 30% de implantes de marcapasso cardíaco definitivo. A identificaçao de fatores clínicos, eletrocardiográficos, anatômicos e relacionados ao tipo de prótese ou à técnica de liberaçao do dispositivo é fundamental para o desenvolvimento de novas técnicas e materiais, visando a reduzir a taxa de bloqueio atrioventricular avançado após o procedimento de TAVI. Os preditores mais relevantes analisados foram: bloqueio de ramo direito prévio, tipo de prótese (autoexpansível vs. balao expansível), profundidade do implante sobre a via de saída do ventrículo esquerdo, expansao excessiva da prótese, bloqueio atrioventricular total intraprocedimento, bloqueio atrioventricular de 1º grau ao eletrocardiograma de base e sexo masculino

    Potenciais interações de drogas em pacientes de terapia antirretroviral: uma revisão integrativa: Potential drug interactions in antiretroviral therapy patients: an integrative review

    Get PDF
    Possíveis interações medicamentosas devem ser levadas em consideração ao selecionar um regime antirretroviral. Uma revisão detalhada dos medicamentos concomitantes pode ajudar na criação de um regime que minimize as interações indesejáveis. O potencial para interações medicamentosas deve ser avaliado quando qualquer novo medicamento (incluindo agentes de venda livre) é adicionado a um regime antirretroviral existente. A maioria das interações medicamentosas com medicamentos antirretroviral é mediada por inibição ou indução do metabolismo hepático de medicamentos. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, cujo objetivo foi compreender as possíveis interações de drogas em pacientes com infecção pelo HIV em processo de terapia antirretroviral. Após análise dos dados, concluiu-se que há riscos reais de interações medicamentosas a partir do uso de 5 ou mais medicamentos, por um tempo superior a seis anos. Os principais riscos apontados nesse sentido foram interferência na resposta terapêutica, aumento de reações adversas toxidade nos sistemas cardiovascular e nervoso central e dificuldades para detecção de resistência do HIV aos medicamentos antirretrovirais

    Investigation of the modifications in vascular geometry at the edges of bare-metal and drug-eluting stents and the correlation of modifications in plaque composition: a serial with grey-scale intravascular ultrasound and Virtual Histology(TM)

    No full text
    Até o momento, pouco se sabe sobre a influência da modificação na composição do ateroma nas bordas dos stents e a ocorrência de alterações na geometria vascular. Este estudo objetiva correlacionar, utilizando de maneira seriada (pós-implante do stent e reestudo aos nove meses) o ultrassom monocromático e a Histologia Virtual®, as modificações na composição dos ateromas nas bordas proximais e distais de stents nãofarmacológicos e farmacológicos e as alterações ocorridas nas dimensões do vaso, luz e placa que possam explicar a ocorrência da reestenose nestes segmentos. Estudo prospectivo, de centro único, que randomizou (1:1) pacientes com síndrome coronária aguda para receberem stents nãofarmacológicos (Driver®, n=20 pacientes) ou farmacológicos (Cypher®, n=20 pacientes). Após a realização do procedimento, todos os pacientes submeteram-se a avaliação com ultrassom e Histologia Virtual®, que foi repetido ao final de nove meses de seguimento. O objetivo primário foi avaliar as modificações na área do vaso, luz e placa ao ultrassom e na composição do ateroma pela Histologia Virtual® no período entre o implante e o reestudo, buscando correlacionar as alterações no ateroma com as modificações na geometria vascular. Observou-se que na borda proximal, stents farmacológicos e não-farmacológicos tem um comportamento semelhante na avaliação ultrassonográfica, com tendência a remodelamento expansivo da área do vaso para compensar o crescimento na área da placa. Por outro lado, na borda distal, há menor crescimento da área da placa entre os pacientes tratados com stents farmacológicos, resultando em maior área da luz no reestudo de nove meses. Do ponto de vista da análise com Histologia virtual, nos dois grupos e em ambas as bordas houve redução do componente fibroso e núcleo necrótico com aumento no conteúdo fibrolipidico. Observou-se ainda importante correlação entre a variação do componente fibrótico e o aumento na área da placa (r=0.78, p=0.01). O uso de stents farmacológicos não se correlaciona com \"efeito de borda\". Ao contrário, parece haver menor crescimento da placa na borda distal destas endopróteses quando comparadas às sem fármaco. A modificação na composição do ateroma, com aumento do conteúdo fibro-lipídico pode explicar em parte estes achados.To the present, little is known about the correlation between modifications in plaque composition at stent edges and the changes in vessel geometry. This study sought to evaluate, by serial grey-scale intravascular ultrasound (IVUS) and Virtual Histology(TM), the modifications in plaque composition at the edges of drug-eluting and bare-metal stents and the correlation of these findings with changes in the measuremntes of vessel, lumen and plaque area at those segments. Single-center, prospective and randomized (1:1) evaluation of 40 patients with acute coronary syndrome treated with bare-metal (Driver(TM), n=20 patients) or drug-eluting stents (Cypher(TM), n=20 patients). Following stent deployment, all individuals underwent gray scale IVUS and Virtual Histology(TM) evaluation, which were repeated at nine months. Primary endpoint included the modification in vessel, lumen and plaque area and in the composition of the plaque in the mean time between the baseline and follow-up procedure. Additionally, we tried to determine a correlation between plaque composition variation and changes in vessel geometry. At the proximal edge of both drug-eluting and bare-metal stents there was a trend to positive vessel remodeling which compensated the modest increase in plaque area. At the distal edge, patients treated with drug-eluting stents had less plaque growth resulting in a larger lumen area at follow-up. By Virtual Histology, there was a marked reduction in the % of fibrotic tissue and necrotic core in both edges of the two stents and a positive, strong correlation was seen between increase in % of fibrofatty component and augmentation in plaque area(r=0.78, p=0.01). The use of drug-eluting stents was not associated with \"edge effect\". On the contrary, patients treated with these devices experienced less plaque growth, especially at the distal edge of the stents. Modifications in plaque composition, with increase in fibrofatty content, might partially explain these findings

    Correlação da composição de placas à histologia virtual com proteína C-reativa Correlation between plaque composition as assessed by virtual histology and C-reactive protein

    No full text
    FUNDAMENTOS: Estudos prévios demonstram que o principal determinante de vulnerabilidade da placa aterosclerótica é a sua composição. Recentemente, diversos métodos de imagens e marcadores laboratoriais têm sido investigados visando identificar lesões vulneráveis. O ultrassom com Histologia Virtual® (HV) permite a diferenciação e quantificação dos componentes da placa. Por sua vez, a proteína C-reativa (PCR) é apontada como importante preditor de eventos adversos. A correlação entre este marcador e as características da placa não é bem estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a constituição da lesão culpada em pacientes com síndrome coronária aguda (SCA) - conforme caracterizada pela HV - e investigar a relação dos componentes da placa com o marcador inflamatório PCR. MÉTODOS: Cinquenta e dois pacientes com SCA e com indicação de intervenção coronária percutânea foram submetidos a dosagens de PCR de alta sensibilidade antes e 24 horas após a ICP. Análise por ultrassom HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP. RESULTADOS: A média de idade foi de 55,3 ± 4,9 anos, sendo 76,9% homens, 67,3% hipertensos e 30,8% diabéticos. A área luminal mínima foi de 3,9 ± 1,3 mm², e a carga de placa de 69 ± 11,3%. Os componentes da placa foram assim identificados: fibrótico (59,6 ± 15,8%), fibrolipídico (7,6 ± 8,2%), cálcio (12,1 ± 9,2%), necrótico (20,7 ± 12,7%). Não observamos correlação entre os níveis basais de PCR ou a variação dentre os valores pré e pós-ICP com os componentes da placa. CONCLUSÃO: Neste estudo, a composição das placas pela HV foi predominantemente fibrótica, com alto conteúdo necrótico. Não foi encontrada correlação entre a PCR e os componentes da lesão culpada em pacientes com SCA.BACKGROUND: Previous studies have shown that coronary plaque composition plays a pivotal role in plaque instability, and imaging modalities and serum biomarkers have been investigated to identify vulnerable plaque. Virtual histology IVUS (VH-IVUS) characterizes plaque components as calcified, fibrotic, fibrofatty, or necrotic core. C-reactive protein (hsCRP) is an independent risk factor and a powerful predictor of future coronary events. However, a relationship between inflammatory response indicated by CRP and plaque characteristics in ACS patients remains not well established. OBJECTIVE: To determine, by using VH-IVUS, the relation between coronary plaque components and plasma high-sensitivity CRP levels in patients with acute coronary syndromes (ACS). METHODS: 52 patients with ACS were enrolled in this prospective study. Electrocardiographically-gated VH-IVUS were performed in the culprit lesion before PCI. Blood sample was drawn from all patients before the procedure and after 24 hours, and hs-CRP levels were determined. RESULTS: Mean age was 55.3±4.9 years, 76.9% were men and 30.9% had diabetes. Mean MLA was 3.9±1.3 mm², and plaque burden was 69±11.3%, as assessed by IVUS. VH-IVUS analysis at the minimum luminal site identified plaque components: fibrotic (59.6±15.8%), fibrofatty (7.6±8.2%), dense calcium (12.1±9.2%) and necrotic core (20.7±12.7%). Plasma hs-CRP (mean 16.02±18.07 mg/L) did not correlate with necrotic core (r=-0.089, p = 0.53) and other plaque components. CONCLUSIONS: In this prospective study with patients with ACS, the predominant components of the culprit plaque were fibrotic and necrotic core. Serum hs C-reactive protein levels did not correlate with plaque composition

    Correlação da composição de placas à histologia virtual com proteína C-reativa

    No full text
    FUNDAMENTOS: Estudos prévios demonstram que o principal determinante de vulnerabilidade da placa aterosclerótica é a sua composição. Recentemente, diversos métodos de imagens e marcadores laboratoriais têm sido investigados visando identificar lesões vulneráveis. O ultrassom com Histologia Virtual® (HV) permite a diferenciação e quantificação dos componentes da placa. Por sua vez, a proteína C-reativa (PCR) é apontada como importante preditor de eventos adversos. A correlação entre este marcador e as características da placa não é bem estabelecida. OBJETIVOS: Avaliar a constituição da lesão culpada em pacientes com síndrome coronária aguda (SCA) - conforme caracterizada pela HV - e investigar a relação dos componentes da placa com o marcador inflamatório PCR. MÉTODOS: Cinquenta e dois pacientes com SCA e com indicação de intervenção coronária percutânea foram submetidos a dosagens de PCR de alta sensibilidade antes e 24 horas após a ICP. Análise por ultrassom HV da lesão-alvo foi realizada antes da ICP. RESULTADOS: A média de idade foi de 55,3 ± 4,9 anos, sendo 76,9% homens, 67,3% hipertensos e 30,8% diabéticos. A área luminal mínima foi de 3,9 ± 1,3 mm², e a carga de placa de 69 ± 11,3%. Os componentes da placa foram assim identificados: fibrótico (59,6 ± 15,8%), fibrolipídico (7,6 ± 8,2%), cálcio (12,1 ± 9,2%), necrótico (20,7 ± 12,7%). Não observamos correlação entre os níveis basais de PCR ou a variação dentre os valores pré e pós-ICP com os componentes da placa. CONCLUSÃO: Neste estudo, a composição das placas pela HV foi predominantemente fibrótica, com alto conteúdo necrótico. Não foi encontrada correlação entre a PCR e os componentes da lesão culpada em pacientes com SCA
    corecore