18 research outputs found

    O PARADIGMA DO CHOOSING WISELY

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    Na história da aviação comercial, quantas vidas foram salvas pelos amarelos coletes salva-vidas?  Segundo fontes confiáveis, nunca houve uma vida salva por este aparato. Mas então, por que as empresas aéreas continuam a investir nisso? A resposta está na necessidade de gerar “segurança perceptível”, mesmo que a percepção não tenha relação com “segurança real”. Assim, não nos sur-preende que recebemos instruções de como usar o colete antes da decolagem de voos que não so-brevoam a água.No exemplo dos coletes, os passageiros não sofrem prejuízo. Por outro lado, vários atos médicos que geram “segurança perceptível” reduzem a “segurança real”. Em geral, não estamos atentos na diferença entre “segurança perceptível” e “segurança real”...

    Why Unbox Evidence-based Medicine?

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    Do pandemics justify non-evidence-based therapies?

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    A Incerteza da Medicina de Precisão

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    Medicina de precisão é definida como a personalização de predições e condutas, através da utilização de marcadores genéticos, moleculares ou sofisticados exames de imagem. Cientificamente “precisão” significa reprodutibilidade, porém neste caso o termo é usado com significado de acurácia ou exatidão. Muitos falam em medicina de precisão como a medicina da certeza, a medicina que define a conduta certa, na hora certa, para o paciente certo. Partindo desse principio, todo paciente irá se beneficiar de cada conduta, desaparecendo, assim, o número necessário ao tratar (NNT). É interessante, portanto, ser discutido o quanto incerto é este conceito e porque isto vai no sentido contrário ao paradigma científico contemporâneo. Além de ser uma ideia contrária à evolução do pensamento médico, proposta inicialmente por William Osler no século passado, o que abriu portas ao pensamento epidemiológico. Dessa forma, pretende-se explicar porque o conceito de medicina de precisão pode ter um efeito paradoxal em gerar involução do pensamento científico e médico.Revolução CientíficaA revolução científica se iniciou em torno do século XV, quando a humanidade percebeu que pouco sabia a respeito do universo. Antes disso, os sapiens achavam que sabiam de tudo, era só consultar a bíblia ou o corão e as leis no universo eram explicadas.  A revolução científica se iniciou quando o homem reconheceu sua ignorância, sendo a partir deste momento que surgiu o interesse por explorar o universo, o interesse por descobrir como o mundo funciona. A revolução científica foi a revolução do reconhecimento da ignorância.O físico Isaac Newton é um dos pais da ciência moderna ou da ciência propriamente dita. Antes de homens como Newton, o esforço mental para entendimento do universo se dava por meio da filosofia, a arte de pensar sem experimentação. Esta é uma prática de grande valor para a evolução da humanidade, porém não se presta para explicar o funcionamento da natureza sob a ótica realista. Alternativamente, havia religião, que explica o universo de maneira fantasiosa, embora tenha grande valor espiritual para a humanidade.Newton iniciou a explicação do universo por meio da matemática, deduzindo fórmulas capazes de predizer o funcionamento da natureza. O sucesso científico (confirmação por experimentos) e prático (o homem chegar à lua) a partir dessas fórmulas foi imenso. Esta matemática de precisão está representada no recente filme “Hidden Figures” (Estrelas Além do Tempo), que conta a história de mulheres matemáticas chamadas de “computers”, que faziam os cálculos necessários para colocar o homem no espaço.1O grande sucesso da matemática de precisão gerou a expectativa nos cientistas de que era apenas uma questão de tempo para que tivéssemos um conjunto de fórmulas que explicariam todo o universo. Ou quem sabe, encontrar uma única fórmula que explique tudo, como até tenta o físico Stephen Hawking. Ele ainda não conseguiu e sob o paradigma científico atual, nunca conseguirá.Mas que paradigma científico atual é este que se distancia da precisão?O que aconteceu nos últimos 200 anos é que a expectativa dos cientistas foi frustrada. Eles perceberam que na medida em que os instrumentos de medição dos desfechos se tornavam mais acurados e precisos, ficava evidente que suas fórmulas eram menos acuradas e precisas na predição dos fenômenos. Em segundo lugar, à medida que migrávamos para sistemas mais complexos, as fórmulas funcionavam menos ainda.Que sistemas complexos são esses? O sistema biológico, por exemplo, é muito mais complexo e imprevisível do que uma nave que leva o homem à lua. E do ponto de vista micro, os movimentos das partículas atômicas ou subatômicas são muito mais imprevisíveis do que se pensava.Imprevisíveis no sentido de que fórmulas não conseguem determinar com certeza o que acontecerá com um sistema vivo ou o que acontecerá com uma partícula subatômica na próxima subfração de segundo.Surge então uma mudança de paradigma. Esta mudança está descrita com precisão (trocadilho) no livro “O Ponto de Mutação”, em que o físico Fritjof Capra diz que “no modelo científico moderno, nunca podemos predizer quando e como um fenômeno vai acontecer, apenas podemos calcular sua probabilidade”.2Esta evolução de pensamento é a base da física quântica, uma grande representação do pensamento científico contemporâneo. Em certos sistemas não há como encontrar uma fórmula precisa para predizer fenômenos. O movimento das partículas subatômicas é randômico, caótico e o caminho para resolver essa questão é nos apoiarmos em matemática.Matemática de novo? Sim, mas agora uma matemática diferente. Desta vez, não mais à matemática de Newton, que é uma matemática da certeza. A matemática cientifica de hoje é a que reconhece a incerteza, é a matemática da probabilidade. A esta matemática da incerteza se dá o nome de estatística.Não se pode ter certeza do próximo movimento de uma partícula, mas é possível calcular a probabilidade para qual direção o movimento se destinará. A ciência hoje se baseia em estatística que (ao contrário dos que muitos pensam) é o humilde reconhecimento de nossas incertezas. É o reconhecimento da imprecisão de nossas afirmações.Einstein viveu esse momento de transição da física newtoniana para a física quântica. Do ponto de vista do macro universo, Einstein revolucionou o paradigma com a teoria da relatividade. Porém do ponto de vista micro, ele não se conformava em aceitar o acaso como regente do universo. Foi assim que ele proferiu “Deus não joga dados”. Hoje está provado experimentalmente que Einstein estava errado. A física quântica está comprovada cientificamente. E o que toda essa discussão de física tem a ver com nossa medicina?Essa discussão remete à frase mais genial da medicina moderna, proferida por William Osler: “Medicina é a ciência da incerteza e a arte da probabilidade”.Há quase um século atrás, este médico foi capaz de descrever a visão quântica da medicina. Enquanto ao longo do século XX foi desencadeada uma enorme revolução tecnológica médica, no século XXI a revolução será cognitiva, quando finalmente haverá a percepção do que Osler tentou explicar há tantas décadas atrás.A proposta da medicina de precisão é uma evidência de que muitos ainda estão relutantes em aceitar a incerteza, assim como Einstein estava relutante em aceitar que Deus joga dados. Esta proposta é uma evidência da imaturidade (no bom sentido) do pensamento médico vigente, representado por uma a teimosa procura da certeza de que nossas decisões estejam corretas.A procura desta “certeza platônica” confunde o pensamento médico, pois acaba se distanciando do pensamento probabilístico. Abominamos a incerteza e com isso abrimos a porta para um conjunto de vieses cognitivos, como o viés de segurança perceptível. Evidências sobre Medicina de PrecisãoEm cardiologia, por exemplo, evidências mostram falência sucessiva da tentativa de predições muito acuradas. Novos biomarcadores, bioquímicos e de imagem, são inventados todo dia. Porém poucos deles conseguem incrementar de forma clinicamente relevante nossas predições, no máximo promovem um incremento tênue.Isso ocorreu com o determinismo genético. Havia uma crença de que seria uma revolução o mapeamento do DNA. O que acabou não se comprovando. Por exemplo, genes não se mostraram capazes de incrementar a capacidade de predizer clinicamente o risco de um infarto. Marcadores genéticos não fazem parte de modelos probabilísticos prognósticos nas condições cardiológicas mais comuns.É claro que em certos casos particulares, as predições são mais acuradas. Esse é o caso daquele gene de Angelina Jolie, que representa quase uma garantia que ela desenvolveria câncer de mama ao longo da vida, se não morresse antes por outra causa. Por isso, ela fez mastectomia radical preventiva.No campo da oncologia, editorial recente na revista Nature reconhece que medicina de precisão representa exceções nos casos oncológicos.3 Na maioria das vezes, marcadores modelam uma probabilidade, continuam no paradigma quântico.Há três décadas o editor do New England of Medicine, Jerome Kassirer, publicou “Our stubborn quest for certainty”.4 No ano passado, o editorial foi de Arabella Simpkin, intitulado “Tolerating Uncertainty - The Next Medical Revolution?”.5 Estas são manifestações científicas contemporâneas. O problema é que às vezes o anticientífico é mais atraente. O atraente é como a história é contada, mais do que dizem as evidências.Mas porque tanto entusiasmo voltado para “medicina de precisão”? Primeiro esse é um nome genial, muitas vezes a forma convence mais do que evidências. Como disse Johnnie Cochran, advogado de OJ Simpson: “não importam as evidências, o que importa é como contamos a história”. E a história foi tão bem contada que OJ foi absolvido, a despeito das fortes evidências de seu crime. A mente sapiens é biologicamente crente, evoluímos com mais predisposição a acreditar do que duvidar. Por isso, uma história bem contada é suficiente.Segundo, existe uma aversão natural à incerteza, ela faz com que as pessoas se sintam vulneráveis. Há um viés cognitivo denominado zero-risk bias, que representa a procura incessante pelo platônico risco zero. O conforto cognitivo faz com que o mente humana se aproxima mais da medicina de precisão, do que da medicina da incerteza de Osler.Terceiro, há uma evidente imaturidade do senso comum em entender o sentido da ciência contemporânea. Muitos confundem cientistas como aquele ser presunçoso que conhece tudo. Este é pseudocientista. O verdadeiro cientista é aquele que tem as perguntas certas e não as respostas. Portanto, as pessoas ainda pensam que ao se evoluir cientificamente, haveria uma evolução no sentido da predição perfeita. Ainda não faz parte do senso comum que a ciência moderna é a ciência das probabilidades. Quarto há interesses na promoção da medicina de precisão, é claro. Ao inventar um novo biomarcador em potencial, este é patenteado. A partir daí isso vai gerar riqueza, o que é bom. A ciência deve ser transformada em tecnologia, em inovação. Porém neste afã, as patentes são supervalorizadas, muitos biomarcadores sem relevância clínica se tornam exames comercialmente disponíveis e muitos marcadores relevantes tem sua capacidade preditora superestimada.Sem dúvida a necessidade de inovação é uma mola propulsora para a evolução da ciência. Paradoxalmente, este "imperativo de inovação" pode tornar a ciência menos rigorosa nos seus testes de hipóteses. É este imperativo que faz surgir fenômenos como a fantasiosa “medicina de precisão”. Visão Pessimista ou Otimista?Este texto pode ter um tom niilista sugerindo que não temos mais o que evoluir. Pelo contrário, tenho grande expectativa de evolução, mas esta surgirá de acordo com o verdadeiro paradigma científico.Acredito que as predições ainda vão melhorar, novos biomarcadores incrementarão a acurácia de nossas predições, mas isto ocorrerá como uma melhora no cálculo das probabilidades e não como predições determinísticas. Se almejarmos o determinismo dificultaremos a evolução cognitiva do pensamento médico proposta pelos Oslers ou Kaplans.Precisamos evoluir da “medicina de precisão” para a medicina de predição probabilística.  Novos marcadores aprimorarão as probabilidades e a mente médica ficará cada vez mais confortável em aceitar incertezas e raciocinar com probabilidades. Essa dupla será imbatível. Processos diagnósticos nada mais são do que modelagem da probabilidade de uma doença como a causa dos sintomas, predições prognósticas nada mais são do que a probabilidade de desfechos e um tratamento que não oferece garantia de benefício, todos tem o seu número necessário a tratar.A verdadeira forma de personalizar condutas médicas é individualizar probabilidades, tendo o cuidado de não cair na armadilha da platônica procura da certeza. Neste sentido, probabilidades advêm de evidências experimentais, o que está longe de uma visão determinística. Por fim, um essencial componente da personificação vai além de biomarcadores. É a consideração dos valores e desejos do cliente, os quais influenciam na efetividade global de uma conduta

    Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Diagnóstico e Tratamento de Pacientes com Cardiomiopatia da Doença de Chagas

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    This guideline aimed to update the concepts and formulate the standards of conduct and scientific evidence that support them, regarding the diagnosis and treatment of the Cardiomyopathy of Chagas disease, with special emphasis on the rationality base that supported it.  Chagas disease in the 21st century maintains an epidemiological pattern of endemicity in 21 Latin American countries. Researchers and managers from endemic and non-endemic countries point to the need to adopt comprehensive public health policies to effectively control the interhuman transmission of T. cruzi infection, and to obtain an optimized level of care for already infected individuals, focusing on diagnostic and therapeutic opportunistic opportunities.   Pathogenic and pathophysiological mechanisms of the Cardiomyopathy of Chagas disease were revisited after in-depth updating and the notion that necrosis and fibrosis are stimulated by tissue parasitic persistence and adverse immune reaction, as fundamental mechanisms, assisted by autonomic and microvascular disorders, was well established. Some of them have recently formed potential targets of therapies.  The natural history of the acute and chronic phases was reviewed, with enhancement for oral transmission, indeterminate form and chronic syndromes. Recent meta-analyses of observational studies have estimated the risk of evolution from acute and indeterminate forms and mortality after chronic cardiomyopathy. Therapeutic approaches applicable to individuals with Indeterminate form of Chagas disease were specifically addressed. All methods to detect structural and/or functional alterations with various cardiac imaging techniques were also reviewed, with recommendations for use in various clinical scenarios. Mortality risk stratification based on the Rassi score, with recent studies of its application, was complemented by methods that detect myocardial fibrosis.  The current methodology for etiological diagnosis and the consequent implications of trypanonomic treatment deserved a comprehensive and in-depth approach. Also the treatment of patients at risk or with heart failure, arrhythmias and thromboembolic events, based on pharmacological and complementary resources, received special attention. Additional chapters supported the conducts applicable to several special contexts, including t. cruzi/HIV co-infection, risk during surgeries, in pregnant women, in the reactivation of infection after heart transplantation, and others.     Finally, two chapters of great social significance, addressing the structuring of specialized services to care for individuals with the Cardiomyopathy of Chagas disease, and reviewing the concepts of severe heart disease and its medical-labor implications completed this guideline.Esta diretriz teve como objetivo principal atualizar os conceitos e formular as normas de conduta e evidências científicas que as suportam, quanto ao diagnóstico e tratamento da CDC, com especial ênfase na base de racionalidade que a embasou. A DC no século XXI mantém padrão epidemiológico de endemicidade em 21 países da América Latina. Investigadores e gestores de países endêmicos e não endêmicos indigitam a necessidade de se adotarem políticas abrangentes, de saúde pública, para controle eficaz da transmissão inter-humanos da infecção pelo T. cruzi, e obter-se nível otimizado de atendimento aos indivíduos já infectados, com foco em oportunização diagnóstica e terapêutica. Mecanismos patogênicos e fisiopatológicos da CDC foram revisitados após atualização aprofundada e ficou bem consolidada a noção de que necrose e fibrose sejam estimuladas pela persistência parasitária tissular e reação imune adversa, como mecanismos fundamentais, coadjuvados por distúrbios autonômicos e microvasculares. Alguns deles recentemente constituíram alvos potenciais de terapêuticas. A história natural das fases aguda e crônica foi revista, com realce para a transmissão oral, a forma indeterminada e as síndromes crônicas. Metanálises recentes de estudos observacionais estimaram o risco de evolução a partir das formas aguda e indeterminada e de mortalidade após instalação da cardiomiopatia crônica. Condutas terapêuticas aplicáveis aos indivíduos com a FIDC foram abordadas especificamente. Todos os métodos para detectar alterações estruturais e/ou funcionais com variadas técnicas de imageamento cardíaco também foram revisados, com recomendações de uso nos vários cenários clínicos. Estratificação de risco de mortalidade fundamentada no escore de Rassi, com estudos recentes de sua aplicação, foi complementada por métodos que detectam fibrose miocárdica. A metodologia atual para diagnóstico etiológico e as consequentes implicações do tratamento tripanossomicida mereceram enfoque abrangente e aprofundado. Também o tratamento de pacientes em risco ou com insuficiência cardíaca, arritmias e eventos tromboembólicos, baseado em recursos farmacológicos e complementares, recebeu especial atenção. Capítulos suplementares subsidiaram as condutas aplicáveis a diversos contextos especiais, entre eles o da co-infecção por T. cruzi/HIV, risco durante cirurgias, em grávidas, na reativação da infecção após transplante cardíacos, e outros.    Por fim, dois capítulos de grande significado social, abordando a estruturação de serviços especializados para atendimento aos indivíduos com a CDC, e revisando os conceitos de cardiopatia grave e suas implicações médico-trabalhistas completaram esta diretriz.&nbsp

    Prevalência e variáveis associadas à inatividade física em indivíduos de alto e baixo nível socioeconômico Prevalencia y variables asociadas a la inactividad física en individuos de alto y bajo nivel socioeconómico Prevalence and variables associated with physical inactivity in individuals with high and low socioeconomic status

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    FUNDAMENTO: Estudos que consideram apenas a atividade física de lazer encontraram que a inatividade física é maior entre os indivíduos com menor renda. Existe a possibilidade de que, ao se considerar as atividades de transporte, trabalho e domésticas ocorra modificações nessa associação. OBJETIVO:Determinar se há diferença entre as prevalências de inatividade física entre indivíduos de alto e baixo nível socioeconômico. MÉTODOS: A amostra foi constituída por indivíduos de ambos os sexos, com 18 anos ou mais, de dois grupos de diferentes níveis socioeconômicos. O Grupo de baixo nível socioeconômico (BNSE) foi composto por pais de alunos de uma escola pública. Os indivíduos de alto nível socioeconômico (ANSE) foram pais de uma escola de nível superior privada. Para determinação do nível de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). RESULTADOS: Noventa e um indivíduos foram avaliados no grupo de BNSE e 59 no ANSE. No grupo de baixo NSE, 42,9% (39) dos indivíduos foram classificados como insuficientemente ativos, comparados a 57,6% (34) nos indivíduos de alto NSE. Tomando-se como parâmetro de inatividade física um tempo de atividade física semanal menor que 150 minutos houve redução da classificação de inatividade em ambos os grupos, porém com manutenção de maior inatividade nos indivíduos de alto NSE (49,2% vs 28,6%; p= 0,01). CONCLUSÃO:Os indivíduos de alto nível socioeconômico são mais sedentários que os indivíduos de baixo nível socioeconômico.FUNDAMENTO: Estudios que incluyen sólo la actividad física de ocio revelaron que la inactividad física es mayor entre los individuos con menor renta. Existe la posibilidad de que, al tomarse en consideración las actividades de transporte, trabajo y domésticas ocurra cambios en esa asociación. OBJETIVO:Determinar si hay diferencia en las prevalencias de inactividad física entre individuos de alto y bajo nivel socioeconómico. MÉTODOS:La muestra estaba formada por individuos de ambos sexos, con 18 años o más, provenientes de dos grupos de diferentes niveles socioeconómicos. El Grupo de bajo nivel socioeconómico (BNSE) estaba compuesto por padres de alumnos de una escuela pública. Los individuos de alto nivel socioeconómico (ANSE) fueron los padres de una escuela de nivel superior privada. Para determinación del nivel de actividad física se utilizó el Cuestionario Internacional de Actividad Física (IPAQ). RESULTADOS:Se evaluó a un total de 91 individuos en el grupo de BNSE y a 59 en el ANSE. En el grupo de bajo NSE, al 42,9% (39) de los individuos se les clasificaron como insuficientemente activos, comparados al 57,6% (34) en los individuos de alto NSE. Al tomarse como parámetro de inactividad física un tiempo de actividad física semanal menor que 150 minutos, hubo reducción de la clasificación de inactividad en ambos grupos, aunque con mantenimiento de mayor inactividad en los individuos de alto NSE (49,2% vs. 28,6%; p= 0,01). CONCLUSIÓN: Los individuos de alto nivel socioeconómico son más sedentarios que los individuos de bajo nivel socioeconómico.BACKGROUND: Studies that considered only the leisure physical activity found that the physical inactivity is higher among lower-income individuals. There is a possibility that this association shows modifications, when considering transportation, work and domestic activities. OBJECTIVE: To determine whether there is a difference between the prevalence of physical inactivity between individuals of high and low socioeconomic levels. METHODS: The sample consisted of individuals of both sexes, aged 18 or older, from two groups of different socioeconomic levels. The low socioeconomic level (LSEL) group consisted of the parents of students from a public school. The high socioeconomic level (HSEL) group consisted of the parents of students from a private College. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) was used to determine the level of physical activity. RESULTS: A total of 91 individuals were evaluated in the LSEL group and 59 in the HSEL group. In the LSEL group, 42.9% (39) of the individuals were classified as insufficiently active, compared to 57.6% (34) of individuals in the HSEL group. Taking as a parameter of physical inactivity the time of weekly physical activity < 150 minutes, there was a decrease in the classification of inactivity in both groups, although with the maintenance of higher inactivity among individuals of HSEL (49.2% vs 28.6%; p= 0.01). CONCLUSION: The individuals of HSEL are more sedentary than the individuals of LSEL

    Assessment of speckle tracking strain predictive value for myocardial fibrosis in subjects with Chagas disease

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    Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2016-05-12T12:36:51Z No. of bitstreams: 1 Macedo CT Assessment....pdf: 661652 bytes, checksum: a14aaf455b6a4c89eef253f8b95079bc (MD5)Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio ([email protected]) on 2016-05-12T12:51:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Macedo CT Assessment....pdf: 661652 bytes, checksum: a14aaf455b6a4c89eef253f8b95079bc (MD5)Made available in DSpace on 2016-05-12T12:51:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Macedo CT Assessment....pdf: 661652 bytes, checksum: a14aaf455b6a4c89eef253f8b95079bc (MD5) Previous issue date: 2015Hospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, BrasilHospital São Rafael. Departamento de Cardiologia. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilBackground: One of the most challenging issues of chronic Chagas disease is to provide earlier detection of heart involvement. Two-dimensional speckle tracking (2-D ST) echocardiography, a new imagingmodalitywith useful applications in several cardiac diseases, has been validated for subjects with myocardial infarction against cardiac magnetic resonance (CMR). Here we hypothesize that the longitudinal global strain (LGS) has an incremental value to ejection fraction for predicting myocardial fibrosis in subjects with Chagas disease. Methods: This observational study comprised 58 subjectswith Chagas disease, confirmed by two positive serologic tests. All subjects underwent conventional Doppler echocardiogramplus speckle tracking strain, and cardiacmagnetic resonance. Results: The ROC curve analysis revealed that both LGS (area under the curve: 0.78, p=0.001) and ejection fraction (area under the curve: 0.82, p b 0.001)were significant predictors ofmyocardial fibrosis. Regarding the percentage of fibrosis, a high correlation was observed with both ejection fraction assessed by echocardiography (r =0.70, p b 0.001) and LGS (r = 0.64, p b 0.001). However, when adjusted through multiple linear regression, the LGS lost statistical significance as a predictor of myocardial fibrosis (p = 0.111). Conclusions: LGS has no incremental value to conventional ejection fractionmeasurement in the prediction ofmyocardial fibrosis in subjects with Chagas disease

    Lack of association between serum syndecan-4, myocardial fibrosis and ventricular dysfunction in subjects with chronic Chagas disease

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    <div><p>Background</p><p>Syndecan-4 is a transmembrane glycoprotein associated with inflammation and fibrosis. Increased syndecan-4 levels were previously detected after acute myocardial infarction and in subjects with heart failure. However, the levels of syndecan-4 in subjects with Chagas disease have not so far been investigated. The aim of this study was to investigate the potential role of serum sydencan-4 as a novel biomarker for myocardial fibrosis and cardiac dysfunction in subjects with Chagas disease.</p><p>Methods</p><p>This study comprised subjects with Chagas disease (n = 56), being 14 (25%) with the indeterminate form, 16 (29%) with the cardiac form without ventricular dysfunction, and 26 (46%) with the cardiac form with ventricular dysfunction.</p><p>Results</p><p>Syndecan-4 serum concentrations did not correlate with presence or absence of myocardial fibrosis (P = 0.386) nor disease severity in subjects with Chagas disease (P = 0.918). Additionally, no correlation was found either between the degree of myocardial fibrosis and serum syndecan-4 [r = 0.08; P = 0.567] or between left ventricular ejection fraction and syndecan-4 [r = 0.02; P = 0.864]. In contrast, NT-proBNP levels correlated with ejection fraction and myocardial fibrosis.</p><p>Conclusions</p><p>Our results demonstrate the lack of correlations between serum syndecan-4, myocardial fibrosis and cardiac dysfunction in subjects with Chagas disease. Further studies are required to show if syndecan-4 concentrations can be marker for prognosis assessment or disease progression.</p></div
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