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ATENDIMENTOS A CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE DOMICILIAR EM UM HOPITAL MATERNO INFANTIL NO SUL DE SANTA CATARINA
O objetivo da pesquisa foi caracterizar a prevalência dos acidentes domiciliares em crianças menores de 14 anos atendidas em um Hospital Materno Infantil, de um município do Extremo Sul de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, transversal, documental do tipo retrospectivo. Os dados foram obtidos por meio de 3.306 registros de atendimentos efetuados no mês de janeiro de 2013 nos prontuários Eletrônicos. Do total de atendimentos, 145 casos foram selecionados e analisados por se tratar de acidentes domiciliares. Dos atendimentos prestados às crianças e adolescentes vítimas de acidente domiciliar o sexo masculino teve um discreto predomínio, sendo 51%. Os acidentes domiciliares foram mais frequentes na faixa etária pré-escolar, representando 35,8%, seguido de lactente, 33,8%, escolar, 18%, e a fase pré-adolescente, 12,4%. Os acidentes mais frequentes foram por queda, 55,2%, corpo estranho, 12,4%, e corte-contuso, 8,3%. Em 95,8% dos casos tiveram alta em menos de 24 horas. O presente estudo evidenciou que grande parte da demanda hospitalar gerada por consequências de acidentes domésticos entre menores de quatorze anos é de baixa complexidade, devido à elevada proporção de atendimentos com alta subsequente. Todavia, essa característica não deve ser menosprezada, considerando que parte desses atendimentos poderia ter sido evitada, por meio de uma série de medidas preventivas consideradas efetivas
Quais as características dos acidentes domiciliares e sua prevenção em crianças e adolescentes atendidas no hospital materno infantil do extremo sul catarinense
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.A presente pesquisa teve como objetivo geral caracterizar a os acidentes domiciliares e sua prevenção em crianças de quatorze anos incompletos atendidos no hospital materno infantil no mês de janeiro de 2013, em um município do extremo sul de Santa Catarina, nos aspectos relacionados a tipo de acidentes, idade, sexo, dia, local da lesão e a cinemática da ocorrência. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, transversal, documental do tipo retrospectivo dos prontuários dos pacientes pesquisados. Os dados foram obtidos através dos prontuários eletrônicos, a pesquisa utilizou o mês de janeiro de 2013 que totalizou 3.306 atendimentos no total, no que diz respeito a acidente domiciliar foram atendidos 145 (4,39%) casos. Dos atendimentos prestados a criança vítima de acidente domiciliar o sexo masculino teve um discreto predomínio sendo 73 (51%). A causa externa de acidente domiciliar de maior incidência ocorreu em lactentes (0 a <2 anos) foram as quedas que nesta faixa etária representou 26,2% dos casos, seguido por queimadura e intoxicação exógena (2,8%). Na fase pré-escolar (2 a <6 anos) a queda continua sendo uma das causas externas de maior ocorrência representando dos casos 11%, nesta fase também encontramos 14 casos de corpo estranho representando 9,8% de todas as ingestão/introdução, tendo uma totalidade de 18 casos que representam 12,4% das causas pesquisadas. Nos escolares (6 a <10 anos) a queda aparece como primeiro caso domiciliar, e a segunda causa externa foi a mordedura por cães/gato que representa nesta 3,5% de um total de 5,6% de todos os acidentes domiciliares. Nos pré-adolescentes (10 a <14 anos) os cortes foram os acidentes mais ocorridos representando 5,6% de um total de 12 casos, seguindo por 5 (3,5%) casos de quedas. Os acidentes domiciliares foram mais frequentes na faixa etária pré-escolar representando 35,8% (52), seguido de lactente 33,8% (49), escolar 18% (26) e a fase pré-adolescente 12,4% (18). Em 95,8% dos casos tiveram alta em menos de 24horas. O presente estudo evidenciou que grande parte da demanda hospitalar gerada por consequências de acidentes domésticos na região do extremo sul de Santa Catarina, entre menores de quatorze anos, é de baixa complexidade, devido à elevada proporção de atendimentos com alta subsequente. Todavia, essa característica não deve ser menosprezada, considerando que parte desses atendimentos poderia ter sido evitada, por meio de uma série de medidas preventivas consideradas efetivas, o que proporcionaria redução dos gastos hospitalares com esses eventos e das situações de estresse vividas pela criança e por sua família
The surgical safety checklist and patient outcomes after surgery: a prospective observational cohort study, systematic review and meta-analysis
© 2017 British Journal of Anaesthesia Background: The surgical safety checklist is widely used to improve the quality of perioperative care. However, clinicians continue to debate the clinical effectiveness of this tool. Methods: Prospective analysis of data from the International Surgical Outcomes Study (ISOS), an international observational study of elective in-patient surgery, accompanied by a systematic review and meta-analysis of published literature. The exposure was surgical safety checklist use. The primary outcome was in-hospital mortality and the secondary outcome was postoperative complications. In the ISOS cohort, a multivariable multi-level generalized linear model was used to test associations. To further contextualise these findings, we included the results from the ISOS cohort in a meta-analysis. Results are reported as odds ratios (OR) with 95% confidence intervals. Results: We included 44 814 patients from 497 hospitals in 27 countries in the ISOS analysis. There were 40 245 (89.8%) patients exposed to the checklist, whilst 7508 (16.8%) sustained ≥1 postoperative complications and 207 (0.5%) died before hospital discharge. Checklist exposure was associated with reduced mortality [odds ratio (OR) 0.49 (0.32–0.77); P\u3c0.01], but no difference in complication rates [OR 1.02 (0.88–1.19); P=0.75]. In a systematic review, we screened 3732 records and identified 11 eligible studies of 453 292 patients including the ISOS cohort. Checklist exposure was associated with both reduced postoperative mortality [OR 0.75 (0.62–0.92); P\u3c0.01; I2=87%] and reduced complication rates [OR 0.73 (0.61–0.88); P\u3c0.01; I2=89%). Conclusions: Patients exposed to a surgical safety checklist experience better postoperative outcomes, but this could simply reflect wider quality of care in hospitals where checklist use is routine