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    Desenvolvimento de um modelo conceitual da classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e saúde baseado na web

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia e Gestão do ConhecimentoNa atual sociedade do conhecimento, as novas tecnologias de informação e comunicação eliminam distâncias e aceleram processos. Desta forma, não é mais admissível o continuísmo na falha de comunicação entre os profissionais de saúde, organizações e gestores. A comunidade científica vem aplicando esforços na busca por soluções de padronização de terminologias e instrumentos de avaliação. Neste sentido, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu a Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), uma padronização específica para o domínio da funcionalidade, incapacidade e saúde. Porém este instrumento é de difícil manuseio, o que tem-se tornado uma barreira para seu uso. Por este motivo, este trabalho busca criar um referencial teórico para o desenvolvimento de um modelo conceitual da CIF baseado na web. Isto por que a virtualidade permitida pela web vem cada vez mais fazendo parte do cotidiano das pessoas. No futuro próximo, os profissionais de saúde estarão conectados a uma intranet ou à web, e os dados da avaliação estarão organizados e disponíveis para reavaliação ou servirem de informação para pesquisas científicas e definição de práticas e políticas de saúde. O modelo escolhido permite a adequação da CIF ao uso em um ambiente virtual, como objetivo de facilitar o uso desta classificação, bem como, criar uma rede de relacionamento em saúde. E assim, pretende-se fornecer à comunidade científica os primeiros estudos teóricos na busca por uma solução eficiente e integralizadora da comunidade de saúde na web

    Efetividade do drop na prevenção de lesão em corredores: revisão sistemática com metanálise

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    Introdução: a altura do salto (drop) do tênis de corrida é um dos principais temas que vem recebendo atenção de corredores e da indústria ligada à corrida. De um lado, temos tênis tradicionais com mais estrutura e foco no amortecimento e, do outro, os tênis minimalistas mais leves e flexíveis, que procuram deixar a corrida mais próxima dos pés descalços. A busca por uma corrida mais natural e com mínima influência do tênis tem disparado interesse cada vez mais frequente nos minimalistas. Entretanto, essa mudança de paradigma tende a alterar o padrão de corrida e influenciar no surgimento de lesão. Dessa maneira, o objetivo deste estudo é verificar o efeito do drop dos tênis de corrida na cinemática e na incidência de lesão. Metodologia: tendo como base o modelo PRISMA, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise com busca de ensaios clínicos nos principais bancos de dados: Pubmed, EMBASE, CIHNAL e Cochrane. Resultados: 117 artigos foram encontrados, e 16 atenderam aos critérios de inclusão e foram incluídos nesta revisão. Todos os artigos foram submetidos à avaliação da qualidade metodológica pela escala PEDro. O uso dos tênis minimalistas aumenta a incidência de lesão em corredores (RR 2,59, 95% CI 1.93 - 3.27), reduz o comprimento do passo e aumenta a cadência. Conclusão: o uso do tênis minimalista, parece reduzir a capacidade dos tênis em mitigar as cargas, influencia no aumento da cadência e, aumenta a incidência de lesão em corredores

    Mielopatia ou paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e os domínios da SF-36

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    Introdução: a paraparesia espástica tropical ou mielopatia associada ao HTLV (HAM/TSP) é umadoença infecciosa e inflamatória crônica, que pode interferir em vários aspectos da vida do indivíduo e, com isso, alterar sua qualidade de vida (QV). Objetivo: avaliar os domínios da escala SF-36 que mais contribuem para as alterações na qualidade de vida dos pacientes com HAM/TSP. Metodologia: nesse estudo observacional, transversal e quantitativo, realizado com 49 pacientes diagnosticados com HAM/TSP do setor de Neurociências do Ambulatório Professor Francisco Magalhães Neto, na cidade de Salvador, Bahia, Brasil, a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de saúde Short Form-36 (SF-36), no período de fevereiro de 2019 a julho de 2020, e de fevereiro de 2022 a abril de 2022. Os dados obtidos foram avaliados por análise estatística descritiva e testes de correlação de Pearson e Spearman. Resultados: foi observado que os menores escores do questionário SF-36, indicando pior qualidade de vida, foram relativos aos domínios vinculados às limitações físicas, capacidades funcionais e limitações emocionais, nessa ordem. Os melhores domínios, indicando melhor qualidade de vida, nessa população, foram saúde mental e aspectos sociais, demostrando que os pacientes com HAM/TSP relatam alterações físicas e emocionais em sua qualidade de vida. Conclusão: os domínios que mais alteraram a qualidade de vida dos pacientes com HAM/ TSP foram AF, CF e AE. Assim, utilizando-se da escala SF-36, profissionais de saúde podem identificar e intervir precocemente em domínios que comprometam a saúde física e emocional dos pacientes com HAM/TSP, alterando, consequentemente, sua qualidade de vida

    A dominância de membros interfere no equilíbrio de força muscular do joelho de corredores recreacionais?

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    Introdução: cerca de 5% da população brasileira pratica corrida de rua, e a falta de preparo físico das pessoas para esse esporte contribui para o aumento no índice de lesões, sendo o joelho uma das articulações mais acometidas. Sabendo que os parâmetros musculares interferem diretamente no desempenho e que a destreza de membros pode suscitar inferências relativas ao aumento de força no membro dominante, torna-se importante avaliar a força e a relação de equilíbrio muscular do joelho destes atletas tanto no membro dominante quanto no contralateral. Objetivo: verificar o equilíbrio muscular dos extensores e flexores de joelho dominante e não dominante em corredores recreacionais. Metodologia: foram incluídos 111 indivíduos com idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, praticantes de corrida há pelo menos 4 meses contínuos, sem histórico de lesão nos últimos 3 meses. Os participantes foram entrevistados e encaminhados para a coleta da força muscular isocinética dos grupos extensor e flexor do joelho com protocolo de 60°/s, 180°/s e 300°/s. As variáveis de interesse estudadas foram: membro dominante, tempo de prática de corrida, torque máximo, trabalho total e potência.  Foram calculados os Índices de Deficiência Muscular (IDM) sendo admitido como referencial de equilíbrio até 10% na diferença entre os membros. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, sob parecer de nº 2.621.166. Resultados: o IDM indicou que 54,1% dos extensores de joelho estavam equilibrados e que 55,9% dos flexores de joelho encontravam-se numa relação de desequilíbrio muscular. Conclusão: a dominância de membros não é um fator ligado ao desequilíbrio de forças no membro inferior. Este achado de desequilíbrio de força entre joelhos pode estar ligado à predisposição de lesão e deve orientar as equipes multiprofissionais de saúde a definir um trabalho preventivo de treinamento muscular e esportivo

    Perfil estabilométrico de corredores recreacionais no município de Salvador (BA)

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    Introdução: A corrida de rua associada aos benefícios à saúde tem sido a modalidade de escolha para os iniciantes em atividade física. A periodicidade dos treinos, o impacto repetitivo e a presença de terrenos irregulares são características que sobrecarregam o pé e o tornozelo. Para o corredor, uma simples alteração na mecânica do pé repercute no sistema tônico postural e contribui para instabilidade corporal. Dessa forma, os objetivos deste estudo são os de descrever o perfil estabilométrico e de treinamento de corredores recreacionais e verificar se o tempo e o volume de treinamento estão correlacionados com os dados estabilométricos ligados ao controle postural. Metodologia: A amostra foi composta por 50 corredores recreacionais selecionados por conveniência, com idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, sem lesão nos últimos três meses e sem histórico de cirurgias nos membros inferiores. Resultados: Referentes ao perfil de treinamento, os resultados mostraram uma mediana de 2 anos e 6 meses do tempo de treinamento e uma mediana de 20 km no volume de treinamento semanal. No que se refere ao perfil estabilométrico, a área de oscilação apresentou mediana de 46,7 mm2, a velocidade de oscilação teve média de 8,1mm/s e o desvio padrão foi de 1,2. Quanto à oscilação, a laterolateral revelou uma mediana de -1,6 mm, e a anteroposterior uma mediana de -1 mm. Conclusão: Não houve correlação entre o perfil de treinamento e o perfil estabilométrico. Concluímos que os dados apresentados no perfil do treinamento não estão associados à estabilidade corporal

    Avaliação de função e retorno a atividades pré-lesão em pacientes submetidos a cirurgia minimamente invasiva para reparo de lesão aguda de tendão calcâneo

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    Objetivo: os tendões são estruturas que conectam os músculos aos ossos e geram transmissão de força, permitindo movimentos articulares. Lesões tendíneas levam os indivíduos a experimentarem dor e graus variados de limitação na prática de suas atividades diárias. Dados de literatura mostram que o tendão calcâneo está entre os mais propensos a lesão, tanto por sua anatomia quanto pelas altas demandas de carga fisiológica. O tratamento dessas rupturas tem mudado ao longo do tempo, evoluindo para procedimentos menos invasivos a fim de causar menor trauma cirúrgico possível e reduzir o tempo de cicatrização tecidual, restabelecendo funcionalidade prévia. Este trabalho tem por objetivo avaliar o retorno a funções anteriores à lesão de pacientes submetidos a reparo cirúrgico de ruptura aguda de tendão calcâneo por técnicas minimente invasivas. Metodologia: inicialmente foi realizada uma busca de dados secundários em prontuários de um serviço de ortopedia de um hospital privado situado na cidade de Salvador (BA) entre os anos de 2016 a 2020. Os critérios de inclusão foram: idade ≥18; não sedentários; ruptura completa fechada da porção tendínea do calcâneo; ruptura ocorrida ≤7 dias antes do procedimento; ausência de procedimentos operatórios prévios no tendão lesionado; e sem história de ruptura parcial ou total prévia do tendão envolvido. Os critérios de exclusão foram: existência de doenças neurológicas centrais ou periféricas; paciente com alterações prévias da marcha; e pacientes com menos de três anos do tratamento cirúrgico. Para avaliar a funcionalidade foram utilizados o escore AOFAS para tornozelo e retropé e o questionário SF-36. Resultados: foram selecionados 23 prontuários de pacientes que atendiam aos critérios de inclusão e exclusão. Destes, apenas 10 aceitaram participar do estudo. Todos eram do sexo masculino com média de idade de 46,5 anos. O tempo pós cirúrgico da avaliação atual foi, em média, de 4,5 anos.  Na análise da qualidade de vida dos pacientes, no domínio de capacidade funcional, a pontuação média foi de 97,5 pontos, sendo valor máximo de 100 pontos. Em relação à limitação por aspectos físicos, todos os pacientes tiveram recuperação completa (100 pontos). Quanto à dor, a média foi de 85,6 pontos. Todos os pacientes voltaram a praticar esportes. Não houve correlação estatisticamente significante (p>0,05) entre idade e avaliação de qualidade de vida pelo SF-36, já em relação ao tempo  pós-cirúrgico, observou-se uma forte correlação negativa, estatisticamente significante. Conclusão: a técnica de cirurgia minimamente invasiva parece ser uma abordagem que os cirurgiões devam levar em consideração na tomada de decisão terapêutica, visto que apresenta boa recuperação funcional de pessoas não sedentárias que sofreram ruptura aguda de tendão de calcâneo

    Sistemas de Comunicação na Organização Hospitalar

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    Este artigo tem por objetivos apresentar a organização hospitalar como um sistema complexo sob a luz da Teoria Geral de Sistemas em busca do entendimento das dificuldades de comunicação entre seus subsistemas e propor mediante a atual capacidade computacional das ontologias em saúde, a telemática como uma ferramenta baseada nas tendências das novas Tecnologias de Informação e Comunicação, em busca de uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, pacientes e organização hospitalar

    Impacto cinético e funcional do uso de palmilhas em indivíduos com pé reumatoide

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    Este trabalho foi desenvolvido a partir da necessidade de maior esclarecimento sobre a eficácia da palmilha em parâmetros cinético, na dor e capacidade funcional dos indivíduos com artrite reumatoide. Objetivos: analisar o impacto cinético e funcional do uso de palmilhas em indivíduos com pés reumatoides; Definir o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico das pessoas com artrite reumatoide de um centro de referência em Salvador, Bahia; Realizar uma revisão sistemática com metanálise sobre os efeitos das palmilhas em pacientes com artrite reumatoide; Testar a confiabilidade e validade da escala AOFAS (American Orthopaedic Foot and Ankle Society - ankle-hindfoot scale) para uso nos pacientes com artrite reumatoide. Métodos: inicialmente foi realizado um estudo descritivo da população alvo desta tese para se conhecer o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico e selecionar os indivíduos que preencheriam os critérios de inclusão dos estudos de validação e do ensaio clínico. Em seguida foi feita uma revisão sistemática com metanálise que seguiu as recomendações do PRISMA e da Cochrane Collaboration sendo aplicada a escala PEDro para avaliar a qualidade dos ensaios clínicos e o software Review Manager v5.0 para combinação dos resultados. Posteriormente foi empregado, o Coeficiente de Correlação Intra-classe para (CCI) para testar a confiabilidade da escala AOFAS e o método Rasch para validá-la nas pessoas com artrite reumatoide. Por fim, foi conduzido um ensaio clínico randomizado (ECR) seguindo as recomendações do CONSORT. Conclusões: a amostra deste estudo se caracterizou por ser na maioria do sexo feminino, afrodescendentes, com baixo nível de escolaridade e socioeconômico. Apresentava dor crônica, nível de atividade da doença de moderado a alto e em uso praticamente exclusivo de medicamentos obtidos através do SUS. Segundo a metanálise, a palmilha tem efeito discreto e significativo na dor, mas não tem efeito sobre a capacidade funcional. A AOFAS se mostrou confiável e válida para avaliar a capacidade funcional nas pessoas com AR. O ensaio clínico revelou que as palmilhas produzem pequeno efeito na melhora da dor nos pés, ainda que o grupo tratado não tenha sido melhor estatisticamente do que o grupo controle. Sendo assim, a indicação de palmilhas pode ser considerada quando o objetivo for a redução da dor no pé reumatoid

    ESTRESSE OCUPACIONAL DO ENFERMEIRO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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    O presente estudo se refere ao tema estresse ocupacional do enfermeiro na unidade de terapia intensiva. Isto porque este setor hospitalar possui características próprias como: excessiva carga de trabalho, responsabilidades e cobranças que favorecem ao estresse ocupacional. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo compreender os fatores causadores de estresse ocupacional no enfermeiro da unidade de terapia intensiva. Além de entender mais precisamente os fatores ambientais e pessoais da unidade de terapia intensiva que favorecem ao estresse, assim como as respostas orgânicas frente ao estresse e as repercussões mais deletérias como a Síndrome Burnout. Os resultados deste trabalho revelam que na unidade de terapia intensiva os principais agentes estressores, além dos fatores supracitados, envolvem os fatores pessoais como dupla jornada, constante estado de alerta, fracasso no relacionamento interpessoal, absenteísmo, bem como diante de uma carga estressora, o organismo pode entrar em estado de exaustão psicofísica que num estágio mais avançado pode levar ao Burnout. Desta forma o estresse ocupacional do enfermeiro na unidade de terapia intensiva afeta a produtividade e qualidade de vida destes profissionais. Palavras-Chave: Estresse ocupacional. Enfermeiro. UTI

    Análise das propriedades psicométricas do American Orthopaedic Foot and Ankle Society Score (Aofas) em pacientes com artrite reumatoide: aplicação do modelo Rasch

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    Resumo Objetivo: Testar a confiabilidade e a validade do escore Aofas em uma amostra de pacientes com artrite reumatoide. Métodos: A escala foi aplicada a pacientes com artrite reumatoide, duas vezes pelo entrevistador 1 e uma vez pelo entrevistador 2. O Aofas foi submetido a exame de confiabilidade teste-reteste (com 20 indivíduos com artrite reumatoide). As propriedades psicométricas foram investigadas pela análise Rasch em 33 pacientes com artrite reumatoide. Resultados: O coeficiente de correlação intraclasse (CCI) foi de 0,90 < CCI < 0,95 (p < 0,001) para a confiabilidade intraexaminador e 0,75 < CCI < 0,91 (p < 0,001) para a confiabilidade interexaminador. O índice de separação dos indivíduos foi de 1,9 e 4,75 para os itens. Isso demonstra que os pacientes se dividiam em três níveis de habilidade e os itens foram divididos em seis níveis de dificuldades. A análise Rasch mostrou que oito itens foram satisfatórios. Foi identificado um item errôneo, que mostrou percentuais acima dos 5% permitidos pelo modelo estatístico. Além disso, o modelo Rasch sugeriu a revisão do item 8 original. Conclusões: Os resultados sugerem que a versão brasileira do Aofas apresenta confiabilidade adequada, validade de constructo e estabilidade de resposta. Esses resultados indicam que a escala de tornozelo-retropé Aofas apresenta um potencial significativo de aplicabilidade clínica em indivíduos com artrite reumatoide. Outros estudos em populações com outras características já estão em andamento
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