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    Morte: uma visão psicossocial Death: a psychosocial view

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    A morte faz parte do processo de desenvolvimento humano e está presente em nosso cotidiano. Diferentes profissionais - especialmente os profissionais da saúde - interagem com o processo de morte e morrer na sua atividade profissional. Entretanto, além de estarmos inseridos num contexto sócio-histórico de negação da morte, a formação profissional caracteriza-se pela ênfase nos aspectos teórico-técnicos. Considerando que a compreensão sobre a morte influencia na qualidade de vida da pessoa e também na maneira como ela interage na sua atividade profissional com o processo de morte e morrer, procuramos neste artigo fazer uma reflexão sobre os aspectos psicossociais envolvidos na morte, tendo em vista a sensibilização sobre a importância de discutir e refletir sobre a morte, considerando-a parte do desenvolvimento humano.<br>Death is part of the process of human development and it is present in our daily life. Different professionals-particularly health professionals-interact with the process of death and dying in their professional activity. However, in addition to being inserted in a social-historical context of death denial, their professional formation is characterized by the emphasis upon theoretical and technical aspects. The understanding of death influences on people's quality of life and also in the way professional activities related to death and dying are performed. In this article we present a reflection about death's psychosocial aspects, considering the importance of seeing death as part of the human development process

    SUBJETIVIDADE E ENFRENTAMENTO DA MORTE: CONSTRUINDO GESTÃO DE PESSOAS NA COTIDIANIDADE

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    O presente estudo objetivou compreender como, em local cujo trabalho exige enfrentamento com a morte, são pensadas e construídas,na cotidianidade, práticas de trabalho e de gestão de pessoas. Esse é um estudo qualitativo, no qual foi realizado o acompanhamento da rotina de 4 agentes funerários, 1 diretor de plantão, 1 gerente administrativo e 1 maquiadora necrotérica em seu contexto de trabalho, uma empresa funerária de pequeno porte em Porto Alegre. Para a coleta de dados, utilizaram-se técnicas etnográficas (CAVEDON, 2003), sendo a interpretação realizada por meio de análise de conteúdo (MINAYO, 2010). Os achados foram agrupados em quatro categorias que, entende-se, integram o processo de subjetivação do fazer/saber diante da morte: 1) redimensionando as certezas; 2) os saberes no/do trabalho frente à ressignificação da morte; 3) ser trabalhador atravessado pela representação da morte em sociedade;e 4) gestão se configurando no contexto da morte.Vimos que esses profissionais criam, reinventam suas maneiras de fazer, a partir de um processo de ressignificar e naturalizar a morte, sendo o ambiente organizacional, em consonância com Certeau (2008), um espaço onde trabalhadores fazem a gestão do seu cotidiano e de si mesmos com seus próprios significados.
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