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    Calorimetria indireta na monitoração hemodinâmica e metabólica em cães sob diferentes situações hemodinâmicas

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    RESUMOA monitoração do estado hemodinâmico visa ao equilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio tecidual. O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização da calorimetria indireta (CI) frente à termodiluição (TD) em cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Utilizaram-se nove cães pesando 19,6±1,3kg, os quais foram anestesiados com isofluorano a 1,4V% (Basal), submetidos à ventilação mecânica (VM) e estados hipodinâmico (Hipo), com isofluorano a 3,5V%, e hiperdinâmico (Hiper), com dobutamina a 5µg/kg/min. Utilizou-se um cateter de Swan-Ganz para aferição do índice cardíaco (IC) por TD, cálculo do consumo de oxigênio pelo método de Fick (VO2Fick) e para coleta de sangue venoso central e misto. Com a CI, obtiveram-se os valores de consumo de oxigênio (VO2), produção de CO2(VCO2) e expirado de CO2 (EtCO2). Para a determinação do IC por CI, utilizou-se o princípio de Fick com os valores de VO2 e os sangues arteriais e venosos misto (Fickmix) ou central (Fickvc), e pela relação dos valores de VCO2 e EtCO2(FickCO2). A análise estatística compreendeu os testes de Dunnet, para diferença entre as fases, e Tukey, para diferenças entre os métodos (P≤0,05). Foram realizadas as análises de correlação de Pearson e de concordância de Bland-Altman. A CI forneceu valores de VO230 a 40% maiores que VO2Fick, mas identificou a redução no VO2 após a VM e Hipo, o que não ocorreu com VO2Fick. Os valores de VCO2diminuíram nas fases VM e Hipo. Houve redução do IC na fase Hipo com todos os métodos e aumento na fase Hiper com TD e Fickvc. Os valores de IC pelos métodos de Fickmixe Fickvc foram maiores que TD em todos os momentos, e FickCO2foi menor que TD na fase Hiper. Nenhum dos métodos apresentou concordância e correlação com a TD. Conclui-se que a CI pode ser utilizada na mensuração do VO2 e VCO2 de cães sob diferentes estados hemodinâmicos. Contudo, embora seja possível a identificação dos diferentes estados hemodinâmicos, os valores de IC não podem ser comparados à termodiluição

    Cartilha gestão da água subterrânea.

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    Tramadol ou butorfanol: modelo analgésico pós osteossíntese experimental de úmero em galos ( Gallus gallus domesticus )

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    RESUMO: O tramadol é um fármaco opioide amplamente utilizado em medicina veterinária, porém seu uso e eficácia analgésica pós-cirúrgica não foi investigado em aves. Objetivou-se avaliar a eficácia do tramadol ou butorfanol em galos submetidos à ostessíntese de úmero. Foram utilizados 12 galos (Gallus gallus domesticus), os quais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo tramadol (GT) que recebeu como medicação pré anestésica (MPA) 5mg.Kg-1 de tramadol e o grupo butorfanol (GB) que recebeu como MPA 1mg.kg-1 de butorfanol, ambos pela via intramuscular. Em seguida a indução ocorreu com a administração do agente anestésico inalatório, isoflurano 3V% e a manutenção anestésica com o mesmo agente 1,3 V%. Avaliaram-se a pressão arterial sistólica (PAS), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f) e temperatura corporal (TC). As avaliações foram realizadas: antes da MPA (M0); 15 minutos após MPA (M1); após indução anestésica (M2) e em diferentes momentos cirúrgicos (M3, M4, M5 e M6). A analgesia pós-operatória foi avaliada através da escala adaptada de dor em aves por dois avaliadores cegos aos tratamentos nos momentos: basal, e 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 24 horas pós-operatórias; sendo o resgate analgésico realizado quando uma pontuação maior ou igual a seis pontos de um total de 24 fosse observada. Observou-se redução da FC, f e da TC entre os momentos M2 e M6 em relação ao momento basal em ambos os grupos, sendo que no GB períodos de apneia foram observados entre M2 e M6, e entre grupos valores maiores na f no GT foram observados no momento M5 em relação ao GB. Houve diminuição da PAS apenas no momento M3 em relação ao momento basal no grupo GT. No pós-operatório apenas um animal do GT necessitou resgate analgésico observando-se pontuação maior no GT entre M1 e M8 e no GB entre M1 e M12 em relação ao momento basal, e entre grupos apenas T12 foi maior em GB quando comparado ao GT. Através da utilização da escala de dor em pombos submetidos à osteossíntese em membro pélvico e adaptada para avaliação álgica em galos, conclui-se que o tramadol e o butorfanol podem ser utilizados como analgésicos eficientes para o controle de dor pós-operatória em galos

    Avaliação metabólica e hemodinâmica de dois protocolos de sedação prolongada em cães

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    RESUMO Objetivou-se determinar a viabilidade de dois protocolos de sedação para ventilação prolongada em cães e seus efeitos hemodinâmicos e metabólicos. Doze cães, alocados aleatoriamente em dois grupos (n=6), receberam infusão contínua de midazolam (0,5mg/kg/h), fentanil (10µg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GMF ou cetamina (0,6mg/kg/h), morfina (0,26mg/kg/h) e propofol (18mg/kg/h) no GCM, durante 24 horas. Os cães foram ventilados mecanicamente com FiO2 de 40%, mantendo-se a normocapnia. A FC diminuiu 32% no GMF e 34% no GCM ao longo do tempo, reduzindo o IC em 24% no GMF e em 29% no GCM. A CaO2, o CvmO2, a DO2 e o VO2 diminuíram no GCM (5%, 16%, 31% e 7%) e no GMF (4%, 19%, 26% e 15%), respectivamente. A TEO2 aumentou 32% no GMF e 36% no GCM, sem diferenças entre grupos, porém a calorimetria indireta demonstrou diminuição do VO2, minimizando a redução da DO2. Não houve diferença entre os tempos para extubação, deambulação e recuperação total, com médias globais (minutos) de 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5, respectivamente. Conclui-se que ambos os protocolos permitiram a ventilação mecânica, com redução do IC e da DO2, porém sem prejuízos hemodinâmicos e metabólicos, podendo ser utilizados com segurança em cães hígidos

    Metabolic and hemodynamic evaluation of two long term sedation protocols in dogs

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    ABSTRACT We aimed to determine the hemodynamic and metabolic parameters of two sedative protocols for long-term ventilation in dogs. Twelve dogs, were randomly allocated in two groups (n=6) who received constant rate infusion (CRI) of midazolam (0,5mg/kg/h), fentanyl (10µg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GMF or ketamine (0,6 mg/kg/h), morphine (0,26mg/kg/h) and propofol (18mg/kg/h) in GCM, during 24 hours. The dogs were mechanically ventilated to normocapnia with FiO2 of 40%. Heart rate decreased 32% in GMF and 34% in GCM during infusion time reducing CI in 24% at GMF and 29% at GCM. CaO2, CmvO2, DO2 and VO2 decreased in GCM (5%, 16%, 31% and 7% respectively) and GMF (4%, 19%, 26% and 15% respectively). Extraction ratio increased 32% in GMF and 36% in GCM without differences between groups; however, decreased VO2, evaluated for indirect calorimetry, suggests minimization of DO2 reduction. No differences between time to extubation, sternal recumbency and total recovery time were observed between groups, with an average of 33,8±15,9, 134,8±60,7 e 208±77,5 minutes respectively. We conclude that both protocols allowed mechanical ventilation with IC and DO2 reduction without metabolic and hemodynamic impairment, and can be safely used in healthy dogs.</p

    Familiares na sala de espera de uma unidade de terapia intensiva: sentimentos revelados Família en la espera de una unidade de cuidados intensivos: sentimientos reveló Family in the waiting room of an intensive care unit: revealed feelings

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    Trata-se de um estudo qualitativo que objetivou conhecer quais os sentimentos dos familiares de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O estudo foi realizado na UTI de um hospital geral de grande porte da região oeste de Santa Catarina. A coleta ocorreu em 2009, com entrevista semiestruturada a 18 familiares. Para o tratamento dos dados utilizou-se o Discurso do Sujeito Coletivo. Dos relatos surgiram dois temas relacionados aos sentimentos: à hospitalização na UTI e os durante a espera para entrar na unidade. A an��lise revelou sentimentos como: dor, angústia, tristeza, impotência, medo, desespero, ansiedade e expectativa infinita. Espera-se que esses resultados possam auxiliar na capacitação dos profissionais, para o acolhimento à família e para a inserção desta no ambiente da UTI, como elemento a ser integrado no cuidado de enfermagem, através de ações acolhedoras, ajudando-os a enfrentarem a hospitalização de um familiar na unidade crítica.<br>Se trata de un estudio cualitativo que tuvo como objetivo comprender lo que los sentimientos de los familiares de pacientes ingresados en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). El estudio se llevó a cabo en la UCI de un gran hospital general en la región oeste de Santa Catarina. Los datos fueron recolectados en el 2009 con una entrevista semi estructurada a las familias de dieciocho años. Para el tratamiento de datos utilizado el discurso del sujeto colectivo. Los informes surgieron de dos elementos relacionados con los sentimientos: la hospitalización en la UCI y en espera de entrar en la unidad. El análisis reveló sentimientos como el dolor, la angustia, tristeza, impotencia, miedo, desesperación, ansiedad y expectativa infinita. Se espera que estos resultados pueden ayudar en la formación de los profesionales, a la familia de acogida y su inserción en el entorno de la UCI como un elemento para ser integrados en los cuidados de enfermería, a través de acciones de bienvenida, ayudándoles a hacer frente a la hospitalización de un familiar en una unidad de críticos.<br>This is a qualitative study that aimed to understand what the feelings of relatives of patients admitted to the Intensive Care Unit (ICU). The study was conducted in the ICU of a large general hospital in the western region of Santa Catarina. The data collection occurred in 2009 with a semi structured interview to eighteen families. For the data treatment used the collective subject discourse. Reports emerged of two items related to feelings: hospitalization in the ICU and while waiting to enter the unit. The analysis revealed feelings as pain, anguish, sadness, helplessness, fear, despair, anxiety and expectation infinite. It is hoped that these results may assist in the training of professionals, to host the family and its insertion in the ICU environment as an element to be integrated into nursing care, through actions welcoming, helping them to cope with hospitalization of a relative in a critical unit
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