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    TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ORAL DA HIPERGLICEMIA NO DIABETE MELITO TIPO 2

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    Diet, exercise and weight reduction are the cornerstone of type 2 diabetes mellitus (DM) treatment, since most of these patients are obese. However, the majority of the individuals is not able to achieve and mantain a satisfactory glycemic control employing only these strategies, and the prescription of complementary pharmacological treatment is often necessary. The available oral agents for type 2 diabetes treatment are divided in 5 main classes: sulfonylureas, biguanides, thiazolidinediones, alfa-glucosidase inhibitors and glinides. Phase II studies are presently in course, evaluating the safety and efficacy of new drugs. Metformin belongs to biguanides’ class, and is the drug with the best profile, since not only it lowers glycemia, but it also reduces appetite and weight, and , most of all, it is the only drug that diminishes mortality rates. Data regarding indications, mechanisms of action and adverse effects of the above mentioned drugs are describe in the present review.Dieta, exercício e redução de peso são a base do tratamento do diabete melito (DM) tipo 2, uma vez que a maioria desses pacientes são obesos. No entanto, a maior parte dos indivíduos não consegue atingir e manter um controle glicêmico adequado apenas com estas medidas, sendo freqüentemente necessária a prescrição de tratamento farmacológico complementar. As drogas orais para o tratamento do DM tipo 2 são divididas em 5 classes principais: as sulfoniluréias, as biguanidas, as tiazolidinedionas, os inibidores da alfa-glicosidase e as glinidas. Estudos de fase II estão atualmente em curso, avaliando a eficácia e a segurançade novas drogas. A Metformina, representante das biguanidas, é a droga com o melhor perfil de ação, uma vez que além de controlar a glicemia, também diminui o apetite, causa diminuição do peso (ou evita seu aumento) e, sobretudo, é a única droga que promove redução de  mortalidade. Dados principais sobre as indicações, mecanismos de ação e efeitos colaterais das drogas mencionadas estão descritos por categoria nesta revisão

    Tratamento medicamentoso oral da hiperglicemia no diabete melito tipo 2

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    Dieta, exercício e redução de peso são a base do tratamento do diabete melito (DM) tipo 2, uma vez que a maioria desses pacientes são obesos. No entanto, a maior parte dos indivíduos não consegue atingir e manter um controle glicêmico adequado apenas com estas medidas, sendo freqüentemente necessária a prescrição de tratamento farmacológico complementar. As drogas orais para o tratamento do DM tipo 2 são divididas em 5 classes principais: as sulfoniluréias, as biguanidas, as tiazolidinedionas, os inibidores da alfa-glicosidase e as glinidas. Estudos de fase II estão atualmente em curso, avaliando a eficácia e a segurança de novas drogas. A Metformina, representante das biguanidas, é a droga com o melhor perfil de ação, uma vez que além de controlar a glicemia, também diminui o apetite, causa diminuição do peso (ou evita seu aumento) e, sobretudo, é a única droga que promove redução de mortalidade. Dados principais sobre as indicações, mecanismos de ação e efeitos colaterais das drogas mencionadas estão descritos por categoria nesta revisão.Diet, exercise and weight reduction are the cornerstone of type 2 diabetes mellitus (DM) treatment, since most of these patients are obese. However, the majority of the individuals is not able to achieve and mantain a satisfactory glycemic control employing only these strategies, and the prescription of complementary pharmacological treatment is often necessary. The available oral agents for type 2 diabetes treatment are divided in 5 main classes: sulfonylureas, biguanides, thiazolidinediones, alfa-glucosidase inhibitors and glinides. Phase II studies are presently in course, evaluating the safety and efficacy of new drugs. Metformin belongs to biguanides’ class, and is the drug with the best profile, since not only it lowers glycemia, but it also reduces appetite and weight, and , most of all, it is the only drug that diminishes mortality rates. Data regarding indications, mechanisms of action and adverse effects of the above mentioned drugs are describe in the present review

    Controle intensivo de glicemia no trauma crânio encefálico grave

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    Introdução Tem sido demonstrado que o tratamento intensivo com insulina (TII) reduz morbidade e mortalidade em pacientes criticamente doentes. No entanto, ainda não está avaliado se este tratamento melhora o prognóstico de pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) grave. Materiais e Métodos Nós realizamos um ensaio clínico randomizado no qual pacientes adultos, portadores de TCE contuso grave, com escala de coma de Glasgow ≤ 8, admitidos no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Porto Socorro Municipal de Porto Alegre, foram randomizados para receber TII (com o objetivo de manter a glicemia capilar entre 80 e 110 mg/dl utilizando infusão contínua de insulina) ou tratamento convencional da glicemia (TCG) (com o objetivo de manter a glicemia menor do que 180 mg/dl com insulina subcutânea, no qual a infusão de insulina foi utilizada somente quando a glicemia ultrapassasse 220 mg/dl). O desfecho principal foi Escala de Glasgow de Desfecho 6 meses depois do trauma. Desfechos secundários foram: hipoglicemia, incidência de infecção e tempo de internação na CTI. Resultados Dos 88 pacientes randomizados, 42 foram designados para receber TTI e 46 foram designados para receber TCG. Houve, 3 exclusões no grupo de TTI e 6 no grupo de TCG. Houve um pequeno benefício para o grupo de TTI, com relação ao desfecho neurológico em 6 meses. O escore da Escala de Glasgow de Desfecho >3, que caracteriza um bom desfecho neurológico foi observado em 15 (39,5 %) pacientes no TII e em 13 (32,5%) pacientes no TCG respectivamente, mas esta pequena diferença não foi estatisticamente significativa (p= 0,63). Os pacientes do TII tiveram mais hipoglicemia: 23 (60,5%), comparado a 4 (10%) no grupo de TCG (p3 was observed in 15 (39.5 %) patients in the IIT and in 13 (32.5%) patients in the CGT respectively. More patients in the IIT group had hypoglycemia: 23 (60.5%), compared to 4 (10%) in the CGT group (p<0.001). There were no differences in the number of days spent in the ICU (18.2 27.6 vs. 12.9 12.7) nor in the sepsis rates (84.6%vs 80%) between the groups. Conclusion In our study, IIT did not improve the neurological outcome of patients with STBI but did increase the risk of hypoglycemia compared to CGT

    Controle intensivo de glicemia no trauma crânio encefálico grave

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    Introdução Tem sido demonstrado que o tratamento intensivo com insulina (TII) reduz morbidade e mortalidade em pacientes criticamente doentes. No entanto, ainda não está avaliado se este tratamento melhora o prognóstico de pacientes com trauma crânio encefálico (TCE) grave. Materiais e Métodos Nós realizamos um ensaio clínico randomizado no qual pacientes adultos, portadores de TCE contuso grave, com escala de coma de Glasgow ≤ 8, admitidos no centro de tratamento intensivo (CTI) do Hospital de Porto Socorro Municipal de Porto Alegre, foram randomizados para receber TII (com o objetivo de manter a glicemia capilar entre 80 e 110 mg/dl utilizando infusão contínua de insulina) ou tratamento convencional da glicemia (TCG) (com o objetivo de manter a glicemia menor do que 180 mg/dl com insulina subcutânea, no qual a infusão de insulina foi utilizada somente quando a glicemia ultrapassasse 220 mg/dl). O desfecho principal foi Escala de Glasgow de Desfecho 6 meses depois do trauma. Desfechos secundários foram: hipoglicemia, incidência de infecção e tempo de internação na CTI. Resultados Dos 88 pacientes randomizados, 42 foram designados para receber TTI e 46 foram designados para receber TCG. Houve, 3 exclusões no grupo de TTI e 6 no grupo de TCG. Houve um pequeno benefício para o grupo de TTI, com relação ao desfecho neurológico em 6 meses. O escore da Escala de Glasgow de Desfecho >3, que caracteriza um bom desfecho neurológico foi observado em 15 (39,5 %) pacientes no TII e em 13 (32,5%) pacientes no TCG respectivamente, mas esta pequena diferença não foi estatisticamente significativa (p= 0,63). Os pacientes do TII tiveram mais hipoglicemia: 23 (60,5%), comparado a 4 (10%) no grupo de TCG (p3 was observed in 15 (39.5 %) patients in the IIT and in 13 (32.5%) patients in the CGT respectively. More patients in the IIT group had hypoglycemia: 23 (60.5%), compared to 4 (10%) in the CGT group (p<0.001). There were no differences in the number of days spent in the ICU (18.2 27.6 vs. 12.9 12.7) nor in the sepsis rates (84.6%vs 80%) between the groups. Conclusion In our study, IIT did not improve the neurological outcome of patients with STBI but did increase the risk of hypoglycemia compared to CGT

    Diabetic nephropathy in type 2 diabetes mellitus : risk factors and prevention

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    A nefropatia diabética (ND) é responsável pelo aumento do número de pacientes em diálise em países em desenvolvimento, e já é a principal causa de terapia de substituição renal nos países desenvolvidos. Neste manuscrito, revisamos os fatores de risco e apontamos estratégias para prevenir esta complicação microvascular nos pacientes com diabete melito tipo 2 (DM2). Alguns fatores de risco genéticos e não-genéticos estão relacionados ao desenvolvimento e à progressão da ND em pacientes DM2. Genes candidatos têm sido analisados, mas ainda há controvérsias sobre os marcadores genéticos da doença. Os fatores de risco não-genéticos reconhecidos são o mau controle glicêmico, pressórico e lipídico. Além disso, tem sido sugerido que a presença de retinopatia diabética e de neuropatia autonômica, do hábito de fumar, da alta ingestão protéica, e de níveis mais altos de albuminúria (mesmo dentro dos níveis normais) estão associados com um risco aumentado de desenvolvimento de ND. Algumas estratégias têm sido investigadas e comprovadas para prevenir ou, no mínimo, postergar o desenvolvimento da ND, tais como o controle da pressão arterial, da glicemia e da dislipidemia. Adicionalmente, os inibidores da ECA e os bloqueadores da angiotensina II apresentam efeitos independentes, não apenas explicado pelo controle da pressão arterial. Outras medidas terapêuticas são a baixa ingestão de proteínas na dieta e a suspensão do fumo.Diabetic nephropathy (DN) is responsible for the increasing number of patients on dialysis in developing countries, and is already the most common cause of renal replacement therapy in the developed ones. In this manuscript, we review the risk factors and point out strategies to prevent this microvascular complication in type 2 diabetic patients (DM2). There are some known genetic and non-genetic risk factors related to the development and progression of DN in DM2 patients. Candidate genes have been analysed, but there are still controversy about the genetic markers of the disease. Recognized non-genetic risk factors are poor glycemic, pressoric and lipidic control. Additionally, it has been suggested that the presence of diabetic retinopathy, autonomic neuropathy, smoking habit, higher protein ingestion, and higher normal levels of albuminuria (even within the normal range) are associated with an increased risk of developing DN. Some strategies have been investigated and proved to prevent or at least to postpone DN, such as to control blood pressure, glycemic levels and dyslipidemia. Furthermore, angiotensinconverting enzyme inhibitors and angiotensin-II blockers have independent effects, not explained by blood pressure control alone. Other therapeutic items are to consume a low protein diet and to quit smoking
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