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    Substituição transcateter da valva aórtica: uma revisão integrativa

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    Introdução: A estenose da válvula aórtica (EA) é a cardiopatia valvar mais comum em países desenvolvidos, o que representa um forte impacto na saúde pública. As três causas principais de EA são: valvopatia reumática, esclerose e anomalia congênita. Ao diagnóstico precoce por ecocardiografia, usualmente os pacientes relatam dispnéia e angina aos esforços e pré-síncope. Classicamente, em casos avançados, as manifestações incluem angina, síncope e insuficiência cardíaca (IC). A substituição valvar é a primeira linha de tratamento da EA grave sintomática. Nesse sentido, considerando a crescente evolução técnica e melhoria dos dispositivos implantáveis, destaca-se o implante transcateter de valva aórtica (TAVR) como alternativa à substituição cirúrgica da valva aórtica (SAVR).  Objetivo: Analisar as evidências atuais acerca da TAVR e comparar os desfechos clínicos dos pacientes submetidos a esse procedimento e à SAVR. Métodos: Revisão integrativa de 20 estudos encontrados na base de dados PubMed, a partir dos descritores “aortic stenosis” e “transcatheter aortic valve replacement”, utilizando os filtros idioma inglês, publicação nos últimos 10 anos e estudos dos tipos ensaio clínico, meta-análise e revisão sistemática. Resultados:  Os estudos mostraram, em geral, maior necessidade de implante de marcapasso permanente em pacientes submetidos à TAVR, bem como maior regurgitação paravalvar em comparação com aqueles que passaram pela SAVR. Ambos os grupos apresentaram melhora similar na classe funcional NYHA. Além disso, os dados não mostraram diferença significativa de deterioração estrutural valvar (SVD) a médio prazo nos dois grupos, tampouco de mortalidade e de acidente vascular encefálico (AVE) incapacitante em até 8 anos. Conclusão: Foi possível compreender que, para pacientes de alto e médio risco cirúrgico, as evidências suportam a TAVR como alternativa à SAVR devido ao perfil de segurança e aos desfechos clínicos semelhantes. Contudo, ainda faltam estudos para indicar assertivamente o procedimento aos pacientes de baixo risco. Vale salientar a necessidade de mais pesquisas envolvendo as novas gerações das biopróteses valvares e o seguimento de pacientes a longo prazo a fim de determinar precisamente a SVD

    Fatty acid composition of three freshwater fishes under different storage and cooking processes

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    Fatty acid composition of common carp (Cyprinus carpio), Nile tilapia (Oreochromis niloticus) and tambacu, a hybrid of tambaqui (Colossoma macropomum) and pacu (Piaractus mesopotamicus), was evaluated by gas chromatography. Raw, roasted and steamed fishes with and without skin were analyzed fresh and after 15, 30 and 45 storage days at −20 °C. Total lipid content was 9.3 g/100 g in carp, 0.79 g/100 g in tilapia and 1.3 g/100 g in tambacu with skin, with reductions of about 63%, 39% and 71% in the fishes without skin, respectively. The carp showed a high content of monounsaturated fatty acids (about 50%). In tilapia, palmitic and oleic acids were present in larger proportion, 26.55% and 23.86%, respectively. In tambacu, the fatty acid profile was 37% saturated, 34% monounsaturated and 21% polyunsaturated. Fatty acid composition did not present wide variations due to storage time and preparation, indicating that the storage and cooking methods used did not interfere in fatty acid composition

    MORTALIDADE DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL ENTRE 1998 E 2012 NA MICRORREGIÃO DE BARBACENA

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    Objetivos: O objetivo deste trabalho foi caracterizar as causas de mortes de mulheres entre 10 e 49 anos na microrregião de Barbacena, Minas Gerais, no período de 1998 a 2012, focalizando também a mortalidade materna. Método: Estudo transversal. Os dados foram coletados utilizando o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) do DATA SUS. Foram selecionadas as seguintes variáveis: ano, idade, raça/cor, estado civil, escolaridade, causa básica do óbito e nascidos vivos. Os dados foram processados nos programas Excel e SPSS 17.0 e apresentados em gráficos e tabelas. Resultados: O coeficiente médio de mortalidade de mulheres em idade fértil no período foi de 130 óbitos por 100 mil mulheres. Morreram mais mulheres no período estudado na faixa de 40 a 49 anos, por doenças cardiovasculares, seguidas de neoplasias. Foram observadas mais mortes nas solteiras, de menor escolaridade. Quanto à raça, as negras tiveram mais óbitos relacionados ao ciclo gravídico puerperal. Conclusão: Percebeu-se a importância em conhecer o perfil de mortalidade nessa faixa etária, tanto para possíveis intervenções na redução da mortalidade quanto no planejamento e estabelecimento de prioridades das políticas de saúde pública
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