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    O Gato do Rabino vai à Sala de Aula: Estratégias e Abordagens no Ensino de História das Religiões

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    As estratégias de ensino de história precisam ser constantemente repensadas, no sentido de abarcar os novos temas e ampliar o diálogo com as novas linguagens de docentes e discentes. O cinema constitui-se como um campo a ser explorado pelo professor historiador, podendo ser abordado como fonte, objeto e meio de representação histórica. “O Gato do Rabino” é uma animação de produção francesa, ambientada na Argélia, no final de 1920. Como protagonistas principais estão o rabino e seu gato que, após devorar um papagaio, passa a falar. O enredo básico da animação é uma viagem em busca dos judeus que vivem no “Oriente”. Essa animação permite um conjunto de indagações para o ensino de história das religiões, dentro de uma perspectiva de transversalidade e multiculturalismo. A tolerância evidenciada pelas personagens proporciona uma reflexão sobre as práticas de intolerância cultural do mundo contemporâneo. Este estudo busca apresentar as estratégias de utilização de “O Gato do Rabino” como meio de ensino de história, identificando modelos práticos para serem empregados em sala de aula

    Agora sei falar: o judaísmo em O Gato do Rabino

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    A história de um gato que aprende a falar e dialoga com seu rabino, na Argélia, no início do século XX, remete, em um primeiro momento, a uma narrativa infantil da literatura judaica. No entanto, não existe nenhuma ingenuidade no debate proposto pelo pequeno felino. A obra de Joann Sfar revela a complexidade da fé e da existência de suas comunidades religiosas. Mais que isso, identifica a relação entre a literatura e a religião como elementos identitários judaicos, bem como, o significado da palavra na identidade religiosa dos judeus. Este estudo se ocupa da análise da obra O Gato do Rabino como forma de transmissão dos valores judaicos, relacionando a literatura contemporânea das histórias em quadrinhos com a religiosidade. Analisa, também, a relevância dos quadrinhos nos espaços de aprendizagem, como mecanismo que instrumentalize para o diálogo inter-religioso e de tolerância
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