15 research outputs found

    Care ethics in hospitalized child: a perspective for nursing

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    Objective: To apprehend the ethical aspects guiding care provided by nurses to the hospitalized child. Method: A qualitative study focusing on Alfred Schutz sociological phenomenology. In this sense, 10 (ten) nurses crowded in hospitalization units of a municipal hospital located in the city of Rio de Janeiro were interviewed in 2011. Results: For data analysis the phenomenological interview was adopted, with 02 (two) categories: Respecting child's privacy and; respecting hospitalized child's family. Conclusion: The nurse's interaction with the child’s family allows actions of care based on respect and strengthening ties, because family is recognized as an essential element in nursing assistance

    A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

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    A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR Luciana Calçada Ferreira; Danielle Costa de Souza; Lia Leão Ciuffo; Samanta Oliveira da Silva Diniz. Descritores: papel do profissional de enfermagem, violência, família.  INTRODUÇÃOA violência intrafamiliar constitui um problema social de grande dimensão que atinge crianças, adolescentes, homens, mulheres e idosos perpassando por diferentes ciclos da vida das pessoas. Nesta perspectiva, precisa ser estudado e analisado para que desta maneira se possa compreender melhor suas causas e suas consequências na vida diária dos indivíduos, famílias e comunidades. Por esse motivo, se constitui atualmente em um desafio que requer medidas específicas do setor saúde e a integração de esforços de vários setores, organizações governamentais e não governamentais e da comunidade para avançar na direção da prevenção da violência e promoção da saúde. Infelizmente, a violência intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questão não deveria ser tratada como um fato natural, a violência apresenta múltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensão esse fenômeno. Entretanto são inúmeras as vítimas desse tipo de violência, tornando-se uma questão de saúde pública e também uma questão jurídica. A violência intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussão significativa sobre a saúde das pessoas a ela submetidas. Atualmente, a violência intrafamiliar é uma questão de grande amplitude e complexidade, cujo enfrentamento envolve profissionais de diferentes campos de atuação, requerendo, uma efetiva mobilização do governo e da sociedade, visando em especial fortalecer e potencializar as ações e serviços na perspectiva de uma nova atitude, compromisso e colaboração em relação ao problema. A prevalência de comportamentos violentos em algumas comunidades não pode ser expressa por um fator isoladamente, e compreender a maneira como estes determinantes estão vinculados à violência é um dos passos importantes para este fenômeno ser prevenido e tratado. O fato é que, de maneira geral, a violência intrafamiliar pode acarretar graves consequências constituindo um problema que compete tanto a esfera jurídica quanto aos setores de saúde, pelos agravos que acometem a saúde do indivíduo. Sendo assim se faz necessário um maior entendimento do processo de agressão para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violência. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivíduos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saúde, delineamos. OBJETIVOAnalisar o papel da enfermagem frente à violência intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIAFoi realizado um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa através de uma revisão sistemática de artigos nacionais sobre violência intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periódicos apenas na língua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010.  RESULTADOSOs resultados apontaram que o fenômeno da violência é um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressão de alguma forma de violência seja verbal, física, psicológica, sexual, conjugal, de gênero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violência intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violência intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violência envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem também complexa no que diz respeito à atenção a saúde, tendo em vista que se faz necessário fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessário e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral. CONCLUSÃO Podemos concluir que a enfermagem deve buscar se sensibilizar para essa problemática, direcionando o atendimento para as necessidades do indivíduo que sofreu violência intrafamiliar, adotando uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar possíveis soluções para o problema, construindo dessa forma, uma assistência de melhor qualidade. Além disso, entendemos que o aprofundamento da investigação nesta área possibilita que a enfermagem não esteja limitada a um olhar que apenas contempla os sinais e sintomas, mas sim buscar instrumentos que lhes permitam identificar os aspectos clínicos e a história da violência. Acreditamos também que é fundamental o repensar das políticas públicas de saúde afim de que novas ações possam ser desenvolvidas no intuito de não apenas prevenir o fenômeno, mas também preservar as vítimas, evitando o surgimento de novas recidivas e promover a saúde. REFERÊNCIAS:  ALGERI, Simone. A violência infantil na perspectiva do enfermeiro: uma questão de saúde e educação. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 308-15, dez. 2005. Disponível em: <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/issue/view/419>. Acesso em: 24 jun. 2010.  ALGERI, Simone. Violência intrafamiliar contra a criança: uma análise crítico-reflexiva para a equipe de enfermagem. Online braz. J. nurs. (Online), v. 4, n. 3, dez. 2005. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em 17 jul. 2010.  DOSSI, Ana Paula. SALIBA, Orlando. GARBIN, Cléa Adas Saliba. GARBIN, Artênio José Isper. PerïŹl epidemiológico da violência física intrafamiliar: agressões denunciadas em um município do Estado de São Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1939-1952, ago. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2008000800022&script=sci_arttext>. Acesso em: 12 jul. 2010.  DUARTE, Cristiane Seixas. BORDIN, Isabel Altenfelder Santos. GREEN, Genevieve Rachel. HOVEN, Christina W. Criança, violência e saúde: desafios e questões atuais. Ciênc. saúde coletiva [online], v. 14, n. 2, p. 487-496, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000200017&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 10 jul. 2010.  GRÜDTNER, DI. Violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: refexões sobre o cuidado de enfermeiras. Texto e contexto, Florianópolis, v. 16,  n. 1, p. 182,  jan./mar. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072007000100025&script=sci_arttext>. Acesso em: 14 jul. 2010.  NEVES, Eliane Tatsch. GABATZ, Ruth Irmgard Bärtschi. BEUTER, Margrid. PADOIN, Stela Maris de Mello. O significado de cuidado para crianças vítimas de violência intrafamiliar. Esc Anna Nery Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 135-42, jan./mar. 2010. Disponível em: < http://www.eean.ufrj.br/revista_enf/20101.htm>. Acesso em: 26 jun. 2010.  NUNES, Cristina Brandt. SARTI, Cynthia Andersen. OHARA, Conceição Vieira da Silva. Concepções de profissionais de saúde sobre a violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 16, n.1, jan./fev. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v16n1/pt_20.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2010.  OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. THOMAZINE, Angélica Malman. BITTAR, Daniela Borges. SANTOS, Fransley Lima. SILVA, Lygia Maria Pereira da. SANTOS, Ricardo Luiz dos Reis. SILVA, Marta Angélica Lossi. CARVALHO, Maria das Graças Bomfim de. A violência intrafamiliar contra a criança e o adolescente: o que nos mostra a literatura nacional. Revista mineira de enfermagem, v. 12, n. 4, p. 547-556, out./dez. 2008. Disponível em: <http://bases.bireme.br>. Acesso em: 18 jul. 2010. SOUZA, Edinilza Ramos de. PENNA, Lucia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lucia. TAVARES, Claudia Mara de Melo. SANTOS, Neuci Cunha dos. O tema violência intrafamiliar em currículos de graduação em enfermagem e medicina. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 13-9, jan./mar. 2008. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/revenfermuerj.html>. Acesso em: 22 jun. 2010.   SOUZA, Edinilsa Ramos de. RIBEIRO, Adalgisa Peixoto. PENNA, Lúcia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lúcia. SANTOS, Neuci Cunha dos. TAVARES, Claudia Mara de Melo. O tema violência intrafamiliar na concepção dos formadores dos profissionais de saúde. Ciência & Saúde Coletiva [online], v. 14, n. 5, p. 1709-1719, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232009000500012&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 30 jun. 2010.  THOMAZINEI, Angélica Malman. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. VIERA, Cláudia Silveira. Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimento. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiás, v. 11, n. 4, p. 830-40, 2009. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n4/pdf/v11n4a08.pdf>. Acesso em: 24 jun. 2010.   &nbsp

    Nurse assistance to child sexual abuse suspicion

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    Este estudo traz reflexĂ”es e contribuiçÔes acerca da assistĂȘncia do enfermeiro Ă  criança com suspeita de abuso sexual, tendo em vista a gravidade e a seriedade desta temĂĄtica na sociedade e as possibilidades de açÔes a serem desenvolvidas pelo enfermeiro face Ă  criança e sua famĂ­lia, considerando a promoção, proteção e prevenção em saĂșde. O estudo tem como objeto açÔes do enfermeiro face Ă  criança com suspeita de abuso sexual e como objetivo analisar as açÔes do enfermeiro no contexto de atendimento Ă  criança com suspeita de abuso sexual. Fundamentando-se em uma ampla definição de violĂȘncia e mais especificadamente na contextualização do abuso sexual infantil e suas variadas formas, discute-se os aspectos Ă©ticos e legais que norteiam esse tipo de atendimento e a identificação da criança com suspeita de abuso por parte do enfermeiro. Caracterizando-se por ser uma pesquisa qualitativa com base na fenomenologia sociolĂłgica de Alfred Schutz, que enfatiza as relaçÔes sociais e define a ação como conduta humana dotada de propĂłsito, ou seja, tem uma intencionalidade, os motivos para da ação, estes captados atravĂ©s da entrevista fenomenolĂłgica. As perguntas que nortearam a entrevista foram: Quando vocĂȘ atende uma criança com suspeita de abuso sexual, o que vocĂȘ faz? ; O que vocĂȘ tem em vista com as açÔes de enfermagem desencadeadas neste tipo de atendimento? Por quĂȘ? A anĂĄlise das falas possibilitou a construção de quatro categorias discutidas Ă  luz da fenomenologia. Assim, foi possĂ­vel compreender o tĂ­pico da ação do enfermeiro que atende uma criança com suspeita de abuso sexual, que se configura em interagir com outros profissionais para o atendimento Ă  criança e ao mesmo tempo estabelecer um diĂĄlogo e uma escuta aberta possibilitando um cuidar na perspectiva do outro, buscando assistir a criança sem deixar de cumprir as rotinas da unidade. A partir da compreensĂŁo e interpretação das açÔes do enfermeiro entende-se que as possibilidades neste tipo de atendimento perpassam pelas experiĂȘncias profissionais, bagagem de conhecimentos adquiridos ao longo da vida, os procedimentos e tĂ©cnicas apreendidos na sua formação profissional, o cuidado dedicado e sensĂ­vel, o olhar atento e criterioso, a escuta compreensiva, as orientaçÔes adequadas para a criança e sua famĂ­lia e acima de tudo o amor e respeito ao prĂłximo.This study brings reflexions and contributions about nurse attendance in child sexual abuse suspicion, in view the gravity and seriousness of this issue in society and the possibilities of actions to be undertaken by nurse face the child and his family, considering health promotion, protection and prevention. So has as object of study the nurse's actions face child sexual abuse suspicion and the objective was to analyze nurse actions in child sexual abuse suspicion context. Based on a broad definition of violence and more specifically in the context of child sexual abuse and its many forms, discusses the ethical and legal issues that guide this type of care and identification of child sexual abuse suspicion by the nurse. Be characterized by a qualitative research based on sociological phenomenology of Alfred Schutz, which emphasizes social relations and define the action as human conduct with a purpose, namely, has an intent, the In Order- To motives of the action, that were captured by phenomenological interview. The questions that guided the interview were: When you attend a child with sexual abuse suspicion, what do you do?; What you have in mind with nurse actions triggered in this type of attendance? Why? The analysis of speech allowed the construction of four categories discussed in the light of phenomenology. Thus, it was possible to comprehend the typical one of the nurse who attends a child with sexual abuse suspicion, which is set to interact with other professionals for child care and at the same time establish a dialogue and an open allowing, possibiliting a care with a prospect from the other, seeking to attend the children and fulfilling the routines of the unit. From the comprehension and interpretation of nurses actions the understanding was that the possibilities in this type of attendance permeate the professional experience, acquired knowledge luggage lifetime, procedures and techniques learned in their professional training, the dedicated and sensitive care, the attention and criterions look, comprehensive listener, the appropriate guidelines for the child and his family and above all the love and respect to the next

    Interdisciplinary action of nurses to children with suspected sexual abuse

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    Objective. Understanding the role of nurses as members of interdisciplinary teams in the care of children with suspected sexual abuse. Methodology. This is a qualitative research based on the sociological phenomenology of Alfred Schutz. In 2008 were interviewed eleven nurses who worked in reference institutions for the care of child victims of sexual abuse in Rio de Janeiro. Results. The category called 'Interacting with other professionals in child care' emerged from the analysis of performance of professionals. The intersubjective relations between the nurses and the interdisciplinary team will enable to understand the intent of care from the perspective of social, emotional and psychological needs of children and their families. Conclusion. Interdisciplinarity favored the development of actions based on acceptance, listening and agreements on possible solutions in the care of children with suspected sexual abuse

    A enfermagem e a violĂȘncia intrafamiliar

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    A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR Luciana Calçada Ferreira; Danielle Costa de Souza; Lia LeĂŁo Ciuffo; Samanta Oliveira da Silva Diniz. Descritores: papel do profissional de enfermagem, violĂȘncia, famĂ­lia.  INTRODUÇÃOA violĂȘncia intrafamiliar constitui um problema social de grande dimensĂŁo que atinge crianças, adolescentes, homens, mulheres e idosos perpassando por diferentes ciclos da vida das pessoas. Nesta perspectiva, precisa ser estudado e analisado para que desta maneira se possa compreender melhor suas causas e suas consequĂȘncias na vida diĂĄria dos indivĂ­duos, famĂ­lias e comunidades. Por esse motivo, se constitui atualmente em um desafio que requer medidas especĂ­ficas do setor saĂșde e a integração de esforços de vĂĄrios setores, organizaçÔes governamentais e nĂŁo governamentais e da comunidade para avançar na direção da prevenção da violĂȘncia e promoção da saĂșde. Infelizmente, a violĂȘncia intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questĂŁo nĂŁo deveria ser tratada como um fato natural, a violĂȘncia apresenta mĂșltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensĂŁo esse fenĂŽmeno. Entretanto sĂŁo inĂșmeras as vĂ­timas desse tipo de violĂȘncia, tornando-se uma questĂŁo de saĂșde pĂșblica e tambĂ©m uma questĂŁo jurĂ­dica. A violĂȘncia intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussĂŁo significativa sobre a saĂșde das pessoas a ela submetidas. Atualmente, a violĂȘncia intrafamiliar Ă© uma questĂŁo de grande amplitude e complexidade, cujo enfrentamento envolve profissionais de diferentes campos de atuação, requerendo, uma efetiva mobilização do governo e da sociedade, visando em especial fortalecer e potencializar as açÔes e serviços na perspectiva de uma nova atitude, compromisso e colaboração em relação ao problema. A prevalĂȘncia de comportamentos violentos em algumas comunidades nĂŁo pode ser expressa por um fator isoladamente, e compreender a maneira como estes determinantes estĂŁo vinculados Ă  violĂȘncia Ă© um dos passos importantes para este fenĂŽmeno ser prevenido e tratado. O fato Ă© que, de maneira geral, a violĂȘncia intrafamiliar pode acarretar graves consequĂȘncias constituindo um problema que compete tanto a esfera jurĂ­dica quanto aos setores de saĂșde, pelos agravos que acometem a saĂșde do indivĂ­duo. Sendo assim se faz necessĂĄrio um maior entendimento do processo de agressĂŁo para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violĂȘncia. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivĂ­duos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saĂșde, delineamos. OBJETIVOAnalisar o papel da enfermagem frente Ă  violĂȘncia intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIAFoi realizado um estudo bibliogrĂĄfico, de natureza qualitativa atravĂ©s de uma revisĂŁo sistemĂĄtica de artigos nacionais sobre violĂȘncia intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periĂłdicos apenas na lĂ­ngua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010.  RESULTADOSOs resultados apontaram que o fenĂŽmeno da violĂȘncia Ă© um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressĂŁo de alguma forma de violĂȘncia seja verbal, fĂ­sica, psicolĂłgica, sexual, conjugal, de gĂȘnero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violĂȘncia intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violĂȘncia intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violĂȘncia envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem tambĂ©m complexa no que diz respeito Ă  atenção a saĂșde, tendo em vista que se faz necessĂĄrio fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessĂĄrio e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral

    A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR

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    A ENFERMAGEM E A VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR   Luciana Calçada Ferreira; Danielle Costa de Souza; Lia LeĂŁo Ciuffo; Samanta Oliveira da Silva Diniz.   Descritores: papel do profissional de enfermagem, violĂȘncia, famĂ­lia.   INTRODUÇÃO A violĂȘncia intrafamiliar constitui um problema social de grande dimensĂŁo que atinge crianças, adolescentes, homens, mulheres e idosos perpassando por diferentes ciclos da vida das pessoas. Nesta perspectiva, precisa ser estudado e analisado para que desta maneira se possa compreender melhor suas causas e suas consequĂȘncias na vida diĂĄria dos indivĂ­duos, famĂ­lias e comunidades. Por esse motivo, se constitui atualmente em um desafio que requer medidas especĂ­ficas do setor saĂșde e a integração de esforços de vĂĄrios setores, organizaçÔes governamentais e nĂŁo governamentais e da comunidade para avançar na direção da prevenção da violĂȘncia e promoção da saĂșde. Infelizmente, a violĂȘncia intrafamiliar foi tratada por muito tempo como um problema estritamente familiar, sendo sustentado como tal pela sociedade. Podemos afirmar embora empiricamente que esta questĂŁo nĂŁo deveria ser tratada como um fato natural, a violĂȘncia apresenta mĂșltiplas causas, que merecem ser pesquisadas para a melhor compreensĂŁo esse fenĂŽmeno. Entretanto sĂŁo inĂșmeras as vĂ­timas desse tipo de violĂȘncia, tornando-se uma questĂŁo de saĂșde pĂșblica e tambĂ©m uma questĂŁo jurĂ­dica. A violĂȘncia intrafamiliar atinge parcela importante da população e tem repercussĂŁo significativa sobre a saĂșde das pessoas a ela submetidas. Atualmente, a violĂȘncia intrafamiliar Ă© uma questĂŁo de grande amplitude e complexidade, cujo enfrentamento envolve profissionais de diferentes campos de atuação, requerendo, uma efetiva mobilização do governo e da sociedade, visando em especial fortalecer e potencializar as açÔes e serviços na perspectiva de uma nova atitude, compromisso e colaboração em relação ao problema. A prevalĂȘncia de comportamentos violentos em algumas comunidades nĂŁo pode ser expressa por um fator isoladamente, e compreender a maneira como estes determinantes estĂŁo vinculados Ă  violĂȘncia Ă© um dos passos importantes para este fenĂŽmeno ser prevenido e tratado. O fato Ă© que, de maneira geral, a violĂȘncia intrafamiliar pode acarretar graves consequĂȘncias constituindo um problema que compete tanto a esfera jurĂ­dica quanto aos setores de saĂșde, pelos agravos que acometem a saĂșde do indivĂ­duo. Sendo assim se faz necessĂĄrio um maior entendimento do processo de agressĂŁo para que o profissional de enfermagem possa atender a vitima, com a finalidade de melhorar o acolhimento institucional e incentivar a mesma a denunciar a violĂȘncia. Diante da situação preocupante e atual vivenciada por muitos indivĂ­duos diariamente, os quais na maioria das vezes buscam os serviços de saĂșde, delineamos. OBJETIVO Analisar o papel da enfermagem frente Ă  violĂȘncia intrafamiliar em nossa sociedade. METODOLOGIA Foi realizado um estudo bibliogrĂĄfico, de natureza qualitativa atravĂ©s de uma revisĂŁo sistemĂĄtica de artigos nacionais sobre violĂȘncia intrafamiliar na qual foram utilizados artigos e periĂłdicos apenas na lĂ­ngua portuguesa a partir de bases de dados indexadas BDENF, LILACS e SCIELO e selecionados 11 artigos publicados entre 2005 e 2010.  RESULTADOS Os resultados apontaram que o fenĂŽmeno da violĂȘncia Ă© um problema extenso e multifacetado haja vista que dentro dos lares nos deparamos com a expressĂŁo de alguma forma de violĂȘncia seja verbal, fĂ­sica, psicolĂłgica, sexual, conjugal, de gĂȘnero dentre outras e requer da enfermagem um olhar diferenciado. Dos 11 artigos encontrados, 8 tratavam da violĂȘncia intrafamiliar voltada para a criança, 4 voltava sua abordagem para crianças e adolescentes e 3 tratavam da violĂȘncia intrafamiliar em um contexto geral. Neste sentido, o tema da violĂȘncia envolve uma complexidade, sinalizando para uma abordagem tambĂ©m complexa no que diz respeito Ă  atenção a saĂșde, tendo em vista que se faz necessĂĄrio fornecer uma escuta qualificada, o apoio necessĂĄrio e uma equipe capaz de realizar um atendimento mais integral. CONCLUSÃO Podemos concluir que a enfermagem deve buscar se sensibilizar para essa problemĂĄtica, direcionando o atendimento para as necessidades do indivĂ­duo que sofreu violĂȘncia intrafamiliar, adotando uma postura capaz de acolher, escutar e pactuar possĂ­veis soluçÔes para o problema, construindo dessa forma, uma assistĂȘncia de melhor qualidade. AlĂ©m disso, entendemos que o aprofundamento da investigação nesta ĂĄrea possibilita que a enfermagem nĂŁo esteja limitada a um olhar que apenas contempla os sinais e sintomas, mas sim buscar instrumentos que lhes permitam identificar os aspectos clĂ­nicos e a histĂłria da violĂȘncia. Acreditamos tambĂ©m que Ă© fundamental o repensar das polĂ­ticas pĂșblicas de saĂșde afim de que novas açÔes possam ser desenvolvidas no intuito de nĂŁo apenas prevenir o fenĂŽmeno, mas tambĂ©m preservar as vĂ­timas, evitando o surgimento de novas recidivas e promover a saĂșde.   REFERÊNCIAS:   ALGERI, Simone. A violĂȘncia infantil na perspectiva do enfermeiro: uma questĂŁo de saĂșde e educação. Revista GaĂșcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 308-15, dez. 2005. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 24 jun. 2010.     ALGERI, Simone. ViolĂȘncia intrafamiliar contra a criança: uma anĂĄlise crĂ­tico-reflexiva para a equipe de enfermagem. Online braz. J. nurs. (Online), v. 4, n. 3, dez. 2005. DisponĂ­vel em: . Acesso em 17 jul. 2010.     DOSSI, Ana Paula. SALIBA, Orlando. GARBIN, ClĂ©a Adas Saliba. GARBIN, ArtĂȘnio JosĂ© Isper. PerïŹl epidemiolĂłgico da violĂȘncia fĂ­sica intrafamiliar: agressĂ”es denunciadas em um municĂ­pio do Estado de SĂŁo Paulo, Brasil, entre 2001 e 2005. Cadernos de SaĂșde PĂșblica, Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 1939-1952, ago. 2008. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 12 jul. 2010.     DUARTE, Cristiane Seixas. BORDIN, Isabel Altenfelder Santos. GREEN, Genevieve Rachel. HOVEN, Christina W. Criança, violĂȘncia e saĂșde: desafios e questĂ”es atuais. CiĂȘnc. saĂșde coletiva [online], v. 14, n. 2, p. 487-496, 2009. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 10 jul. 2010.     GRÜDTNER, DI. ViolĂȘncia intrafamiliar contra a criança e o adolescente: refexĂ”es sobre o cuidado de enfermeiras. Texto e contexto, FlorianĂłpolis, v. 16,  n. 1, p. 182,  jan./mar. 2007. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 14 jul. 2010.     NEVES, Eliane Tatsch. GABATZ, Ruth Irmgard BĂ€rtschi. BEUTER, Margrid. PADOIN, Stela Maris de Mello. O significado de cuidado para crianças vĂ­timas de violĂȘncia intrafamiliar. Esc Anna Nery Rev Enferm, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 135-42, jan./mar. 2010. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 26 jun. 2010.     NUNES, Cristina Brandt. SARTI, Cynthia Andersen. OHARA, Conceição Vieira da Silva. ConcepçÔes de profissionais de saĂșde sobre a violĂȘncia intrafamiliar contra a criança e o adolescente. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 16, n.1, jan./fev. 2008. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 04 jul. 2010.     OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. THOMAZINE, AngĂ©lica Malman. BITTAR, Daniela Borges. SANTOS, Fransley Lima. SILVA, Lygia Maria Pereira da. SANTOS, Ricardo Luiz dos Reis. SILVA, Marta AngĂ©lica Lossi. CARVALHO, Maria das Graças Bomfim de. A violĂȘncia intrafamiliar contra a criança e o adolescente: o que nos mostra a literatura nacional. Revista mineira de enfermagem, v. 12, n. 4, p. 547-556, out./dez. 2008. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 18 jul. 2010.   SOUZA, Edinilza Ramos de. PENNA, Lucia Helena Garcia. FERREIRA, Ana Lucia. TAVARES, Claudia Mara de Melo. SANTOS, Neuci Cunha dos. O tema violĂȘncia intrafamiliar em currĂ­culos de graduação em enfermagem e medicina. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 13-9, jan./mar. 2008. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 22 jun. 2010.      SOUZA, Edinilsa Ramos de. RIBEIRO, Adalgisa Peixoto. PENNA, LĂșcia Helena Garcia. FERREIRA, Ana LĂșcia. SANTOS, Neuci Cunha dos. TAVARES, Claudia Mara de Melo. O tema violĂȘncia intrafamiliar na concepção dos formadores dos profissionais de saĂșde. CiĂȘncia & SaĂșde Coletiva [online], v. 14, n. 5, p. 1709-1719, 2009. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 30 jun. 2010.     THOMAZINEI, AngĂ©lica Malman. OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. VIERA, ClĂĄudia Silveira. Atenção a crianças e adolescentes vĂ­timas de violĂȘncia intrafamiliar por enfermeiros em serviços de pronto-atendimento. Revista EletrĂŽnica de Enfermagem, GoiĂĄs, v. 11, n. 4, p. 830-40, 2009. DisponĂ­vel em: . Acesso em: 24 jun. 2010.      
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