18 research outputs found

    Determinants of emergency contraception non-use among women in unplanned or ambivalent pregnancies

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    Objective To analyze the determinants of emergency contraception non-use among women in unplanned and ambivalent pregnancies. Method Cross-sectional study with a probabilistic sample of 366 pregnant women from 12 primary health care units in the city of São Paulo, Brazil. A multinomial logistic regression was performed, comparing three groups: women who used emergency contraception to prevent ongoing pregnancies (reference); women who made no use of emergency contraception, but used other contraceptive methods; and women who made no use of any contraceptive methods at all. Results Cohabitation with a partner was the common determinant of emergency contraception non-use. No pregnancy risk awareness, ambivalent pregnancies and no previous use of emergency contraception also contributed to emergency contraception non-use. Conclusion Apart from what is pointed out in the literature, knowledge of emergency contraception and the fertile period were not associated to its use.Objetivo Analisar os determinantes do não uso da anticoncepção de emergência entre mulheres com gravidez não planejada ou ambivalente. Método Estudo transversal com amostra probabilística de 366 gestantes de 12 Unidades Básicas de Saúde da cidade de São Paulo. Por meio de regressão logística multinomial, compararam-se três grupos de mulheres: as que usaram anticoncepção de emergência para prevenir a gravidez em curso (referência); as que usaram algum método contraceptivo, mas não anticoncepção de emergência; e as que não usaram nenhum método. Resultados Os achados mostraram que morar com o parceiro foi o determinante comum do não uso da anticoncepção de emergência. Não ter consciência do risco de engravidar, estar em uma gravidez ambivalente e nunca ter usado anticoncepção de emergência também foram associados ao seu não uso para prevenir a gravidez em curso. Conclusão Diferentemente do que relata a literatura, o conhecimento sobre anticoncepção de emergência e sobre o período fértil não mostrou qualquer associação ao não uso.Objetivo Analizar los determinantes del no uso de la anticoncepción de emergencia entre las mujeres con embarazo no planeado o ambivalente. Método Estudio transversal en una muestra probabilística de 366 mujeres embarazadas de 12 Unidades Básicas de Salud de São Paulo. Mediante regresión logística multinomial, se comparó tres grupos de mujeres: aquellas que usaron la anticoncepción de emergencia para prevenir el embarazo en curso (referencia), aquellas que usaron algún método anticonceptivo, pero no la anticoncepción de emergência; y aquellas que no usaron ningún método. Resultados Los hallazgos mostraron que vivir com la pareja fue el determinante común del no uso de la anticoncepción de emergencia. No tener conciencia del riesgo de embarazo, estar en un embarazo ambivalente y nunca tener utilizado la anticoncepción de emergencia también fueron associados con su no uso para prevenir el embarazo en curso. Conclusión Contrariamente a lo que reporta la literatura, el conocimiento de la anticoncepción de emergencia y el período fértil no mostró asociación con el no uso

    Fatores associados à descontinuidade no uso de métodos contraceptivos após a vivência de um abortamento

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    Objetivos: Analisar os fatores associados à descontinuidade no uso de método contraceptivos após a vivência de um abortamento.Método: Estudo transversal, conduzido com 111 mulheres de 18-49 anos, usuárias de Unidades Básicas de Saúde de São Paulo/SP, Aracaju/SE e Cuiabá/MT, que relataram abortamento nos cinco anos anteriores às entrevistas realizadas entre 2015-2017. Utilizou-se Kaplan-Meier e regressão de Cox para análise dos dados.Resultados: Os métodos mais utilizados foram o contraceptivo hormonal oral, preservativo masculino e injetáveis. A taxa de descontinuidade contraceptiva foi 41,8% nos 12 meses. A pílula foi o método mais abandonado (58,3%); o preservativo masculino aquele que mais falhou (72,7%); e injetáveis os mais trocados (50,0%). Ter até 24 anos de idade, mais de 10 anos de escolaridade, três ou mais filhos e querer esperar mais para engravidar associaram-se a descontinuar o uso dos métodos contraceptivos após o abortamento.Conclusão: Após o abortamento, as mulheres usaram predominantemente métodos contraceptivos de curta duração. O tipo de descontinuidade, abandono, troca ou falha, variou conforme o método usado. Os fatores associados à descontinuidade contraceptiva foram a idade, a escolaridade, a paridade e a intenção reprodutiva. Palavras-chave: Anticoncepção. Aborto. Anticoncepcionais orais. Contraceptivos hormonais. Preservativos. Saúde sexual e reprodutiva

    Anticoncepção pós-abortamento: atenção e práticas

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    OBJECTIVE: to analyze assistance regarding contraception methods received by women during hospitalization due to abortion, and contraceptive practices the month after this episode. METHODS: a longitudinal study of women hospitalized due to abortion in a public hospital in the city of São Paulo. Face-to-face interviews (n=170) followed by telephone interviews in the subsequent month (n=147) were conducted between May and December of 2011. RESULTS: a small number of women reported they received guidance on, and prescription for, contraceptive methods at hospital discharge. A trend of statistical significance was identified for prescription of contraceptive methods at discharge and its use in the following month, when adjusted for age. Most women reported sexual intercourse (69.4%) with the use of contraceptive method (82.4%), but no health professional guidance (63.1%). CONCLUSION: despite the fact that post-abortion contraception assistance was lower than the recommended guidelines by public health policies, women demonstrated willingness to use contraceptive methods.OBJETIVO: analizar la atención en anticoncepción recibida por mujeres durante la hospitalización por aborto y sus prácticas anticonceptivas en el mes subsecuente a ese episodio. MÉTODO: estudio longitudinal con mujeres hospitalizadas por aborto en una maternidad pública de la Ciudad de Sao Paulo. Fueron hechas entrevistas frente a frente (n=170) y después de un mes por contacto telefónico (n=147) entre mayo y diciembre de 2011. RESULTADOS: las orientaciones en anticoncepción y el alta hospitalaria con método anticonceptivo prescrito fueron referidas por una proporción reducida de mujeres. Hubo tendencia de significación estadística para la prescripción de método anticonceptivo, ajustado por la edad, en el alta hospitalaria y su uso en el mes subsecuente. La mayoría de las mujeres tuvo relaciones sexuales (69,4%) con uso de método anticonceptivo (82,4%), pero sin orientación de profesional de la salud (63,1%). CONCLUSIÓN: a pesar de la atención en anticoncepción postaborto estar fuera de las directrices establecidas por las políticas públicas, las mujeres demostraron disposición para usar métodos anticonceptivos.OBJETIVO: analisar a atenção em anticoncepção recebida por mulheres durante a hospitalização por abortamento e suas práticas contraceptivas, no mês subsequente a esse episódio. MÉTODO: estudo longitudinal com mulheres hospitalizadas por abortamento, em uma maternidade pública da cidade de São Paulo. Foram feitas entrevistas face a face (n=170) e, após um mês, por contato telefônico (n=147) entre maio e dezembro de 2011. RESULTADOS: as orientações em anticoncepção e a alta hospitalar com método anticonceptivo prescrito foram referidas por proporção reduzida de mulheres. Houve tendência de significância estatística para a prescrição de método anticonceptivo, ajustado pela idade, na alta hospitalar e o seu uso no mês subsequente. A maioria das mulheres teve relações sexuais (69,4%) com uso de método anticoncepcional (82,4%), mas sem orientação de profissional de saúde (63,1%). CONCLUSÃO: apesar da atenção em anticoncepção pós-abortamento estar aquém das diretrizes estabelecidas pelas políticas públicas, as mulheres demonstraram disponibilidade para usar métodos anticonceptivos

    Fertility rates among very young adolescent women: temporal and spatial trends in Brazil

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    Abstract\ud \ud Background\ud We assessed whether the reported decrease in fertility rates among 15 to 19 years old Brazilian adolescents has met with a parallel decrease in very young adolescent (10 to 14 years old) fertility rates. So we explored temporal trends for fertility rates among very young adolescents between 2000 and 2012 for Brazil as a whole, its regions and states; and also analyzed the spatial distribution of fertility rates among Brazilian municipalities in the years 2000 and 2012.\ud \ud \ud Methods\ud We used data from the Information System on Live Births to calculate the rates. To examine the temporal trends, we used linear regression for time series with Prais-Winsten estimation, including the annual percentage change, for the country, regions, and states. To analyze the spatial distribution among Brazilian municipalities, we calculated the Global Moran Index and created a local Moran significance and cluster map through Local Indicators of Spatial Association (LISA). We also elaborated a thematic map with the rates using empirical Bayesian estimation.\ud \ud \ud Results\ud Brazilian very young adolescent fertility rates remained high and stable throughout the 2000 to 2012 period, and significantly decreased in three out of 26 states, and in the federal district. On the other hand, an increase was observed in two Northern and Northeastern states. The rates were spatially dependent in Brazilian municipalities (Moran Index = 0.22 in 2012; p = 0.05). The maps indicated a heterogeneous distribution of the rates, with high-rate clusters predominant in the North and low-rate clusters predominant in the South, Southeast, and Midwest.\ud \ud \ud Conclusions\ud Our findings indicate that Brazilian very young adolescent fertility rates have not decreased in parallel with adolescent fertility rates as they remain high and did not decrease from 2000 and 2012, even though a few states presented a decrease. Thus, these phenomena probably have distinct underlying causes that warrant further elucidation. Progress in this field is crucial for the development of specific policies and programs focused on very young adolescents

    ERICA: início da vida sexual e contracepção em adolescentes brasileiros

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    OBJECTIVE To estimate the prevalence of sexual initiation and contraceptive use at the last sexual intercourse of Brazilian adolescents, according to sociodemographic features. METHODS The data were obtained from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), a national school-based cross-sectional study. We included 74,589 adolescents from 32 geographic strata (27 capitals and five sets of municipalities with more than 100,000 inhabitants of each of the five macro-regions of the Country). Information on sexual initiation and contraceptive use at the last sexual intercourse (male condom and oral contraceptive pill) has been used. We have estimated prevalence and confidence intervals (95%CI) considering sample weights according to sex, age, type of school, residence status, macro-region and capitals. RESULTS We observed that 28.1% (95%CI 27.0-29.2) of the adolescents had already initiated sexual life, with higher prevalence among those aged 17 years (56.4%, 95%CI 53.9-58.9), males (33.5%, 95%CI 31.8-35.2), studying at public schools (29.9%, 95%CI 28.5-31.4), and from the Northern region (33.9%, 95%CI 32.3-35.4), mainly from Macapa, Manaus, and Rio Branco. Among those who had started their sexual life, 82.3% (95%CI 81.1-83.4) reported the use of contraceptive methods at the last intercourse, and the prevalence of use was higher among adolescents aged 17 years (85.3%, 95%CI 82.7-87.6), females (85.2%, 95%CI 83.8-86.5) and those living in the Southern region (85.9%, 95%CI 82.9-88.5). Male condom was used by 68.8% (95%CI 66.9-70.7), with no difference by type of school or macro-regions; the contraceptive pill was used by 13.4% (CI95% 12.2-14.6), and more frequently used among women (24.7%, 95%CI 22.5-27,0) and 17-year-old adolescents (20.8%, 95%CI 18.2-23.6) from urban settings(13.7%, 95%CI 12.5-14.9) and from the Southern region (22.6%, 95%CI 19.0-26.8), and less often in the Northern region. CONCLUSIONS ERICA’s data analysis on sexuality and contraception shows heterogeneities in the prevalence of sexual initiation and use of contraceptive methods among Brazilian adolescents, depending on their age, where they live, and the type of school they study at. Younger adolescents and those living in the Northern region seem to be more vulnerable to the consequences of unprotected sexual intercourses.OBJETIVO Estimar prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual de adolescentes brasileiros, segundo características sociodemográficas. MÉTODOS Os dados foram obtidos do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal nacional de base escolar. Foram incluídos 74.589 adolescentes provenientes de 32 estratos geográficos (27 capitais e cinco conjuntos de municípios com mais de 100 mil habitantes de cada uma das cinco macrorregiões do País). Utilizaram-se informações sobre iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos na última relação sexual (preservativo masculino e pílula anticonceptiva oral). Estimaram-se prevalências e intervalos de confiança (IC95%) das variáveis de interesse considerando pesos amostrais e segundo sexo, idade, tipo de escola, situação de residência, macrorregião e capitais. RESULTADOS Observou-se que 28,1% (IC95% 27,0-29,2) dos adolescentes tinham iniciado a vida sexual, com maior prevalência naqueles com 17 anos (56,4%, IC95% 53,9-58,9), no sexo masculino (33,5%, IC95% 31,8-35,2), em escolas públicas (29,9%, IC95% 28,5-31,4) e na região Norte (33,9%, IC95% 32,3-35,4), destacando-se em Macapá, Manaus e Rio Branco. Entre adolescentes que tinham iniciado a vida sexual, 82,3% (IC95% 81,1-83,4) referiram uso de métodos contraceptivos na última relação sexual, sendo a prevalência de uso maior entre adolescentes com 17 anos de idade (85,3%, IC95% 82,7-87,6), mulheres (85,2%, IC95%:83,8-86,5) e residentes na região Sul (85,9%, IC95% 82,9-88,5). O preservativo masculino foi usado por 68,8% (IC95% 66,9-70,7), sem diferença por tipo de escola ou macrorregiões. Pílula anticoncepcional foi utilizada por 13,4% (IC95% 12,2-14,6), sendo mais frequente entre mulheres (24,7%, IC95% 22,5-27,0), adolescentes de 17 anos (20,8%, IC95% 18,2-23,6), da área urbana (13,7%, IC95% 12,5-14,9) e da região Sul (22,6%, IC95% 19,0-26,8), e menos frequente na região Norte. CONCLUSÕES A análise dos dados sobre sexualidade e contracepção do ERICA mostra que há heterogeneidades nas prevalências de iniciação sexual e uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes brasileiros, a depender de sua idade, de onde vivem e do tipo de escola que frequentam. Adolescentes mais novos e residentes na região Norte parecem ser os mais vulneráveis às consequências das práticas sexuais não protegidas

    Contraceptive discontinuation and its relation to emergency contraception use among undergraduate women

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    Introdução: A dinâmica do uso dos métodos contraceptivos é importante entre os universitários, pois estes apresentam altas aspirações educacionais e profissionais, o que afeta a intenção reprodutiva. Ainda, por serem na maioria solteiros, os jovens alternam os métodos de acordo com o tipo de relacionamento. Neste contexto, a anticoncepção de emergência é uma opção, sobretudo nos casos de descontinuidades. Porém, pouco se sabe sobre as descontinuidades e sua relação com o uso da anticoncepção de emergência no Brasil. Objetivo: Analisar a frequência e os determinantes da descontinuidade contraceptiva em um período de 12 meses; avaliar o uso da anticoncepção de emergência após as descontinuidades, e avaliar as descontinuidades após o uso da anticoncepção de emergência. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, realizado com amostra probabilística de mulheres universitárias da Universidade de São Paulo. As alunas foram selecionadas por amostragem aleatória simples sem reposição (n=1.679). Os dados foram coletados através de um questionário de autopreenchimento respondido online. No Stata 14.2, os dados foram analisados por meio de regressão logística multinomial e multivariada, e equações de estimação generalizadas. Resultados: Primeiro, observou-se que as jovens com relacionamentos casuais, com menor nível socioeconômico, matriculadas nos cursos de Humanas e Ciências da Saúde, com menos anos de experiência sexual, com múltiplos parceiros sexuais e que usavam métodos menos eficazes, apresentaram maior probabilidade de descontinuar uma ou várias vezes. Segundo, as usuárias de pílula e preservativo que tinham relacionamentos casuais, com menor nível socioeconômico e que tiveram gravidez anterior, foram mais propensas a descontinuar, abandonar ou mudar para um método menos eficaz. Terceiro, uma proporção significativa de mulheres não usou anticoncepção de emergência após descontinuarem ou abandarem o método. Quarto, a anticoncepção de emergência foi mais utilizada após inconsistências no uso do método. Quinto, as jovens que usaram um método antes do uso da anticoncepção de emergência, sem religião, com um relacionamento estável, e que tiveram um parceiro sexual na vida, foram mais propensas a usar contracepção após a anticoncepção de emergência. Sexto, as jovens com relacionamento estável, de nível socioeconômico mais baixo, matriculadas nos cursos de Humanas e que tiveram um parceiro sexual na vida tiveram maior probabilidade de mudar para um método menos eficaz após o uso da anticoncepção de emergência. Por fim, poucas jovens apresentaram descontinuidades dentro de 30 dias após o uso da anticoncepção de emergência. Conclusões: A descontinuidade contraceptiva difere por tipo de método. A anticoncepção de emergência é subutilizada após as descontinuidades. A parceria influência na dinâmica do uso de contraceptivos. Ainda, aspectos educacionais, nível socioeconômico e número de parceiros sexuais são características importantes a serem consideradas na implementação de programas de planejamento familiar focados em mulheres jovens.Introduction: Contraceptive use dynamics is relevant to undergraduate students as they present high educational and professional aspirations, which affects reproductive intention. Also, they are mostly single, so they alternate the contraception according to their relationships. In that case, emergency contraception is an option, mainly in situations of discontinuation. However, little is known about discontinuation and its relation to the use of emergency contraception in Brazil. Objective: To analyze the frequency and correlates of contraceptive discontinuation within 12-months; to assess emergency contraception use after discontinuation, and evaluate dicontinuation after emergency contraception use. Methods: We conducted a 12-month retrospective cohort study on a sample of undergraduate women at University of São Paulo, Brazil. Students were selected by simple random sampling without replacement (n=1,679). Data were collected online using a self-administered questionnaire. In Stata 14.2, we used multinomial and multivariate logistic regression, and generalized estimating equation to analyze the data. Results: First, we observed that women with casual relationships, lower socioeconomic status, enrolled in Human and Health Sciences programs, with less years of sexual experience, with multiple sexual partners in lifetime, and who use less effective method were more likely to discontinuation one or several times. Second, pill and condom users who had casual relationships, with lower socioeconomic status, and who had previous pregnancy were more likely to discontinue and to abandon or switch to a less effective method. Third, a significant proportion of women did not use emergency contraception after discontinuing or abandoning contraception. Fourth, emergency contraception was mostly used after inconsistent use of contraception. Fifth, women who used contraception prior to emergency contraception use, had no religion, were in stable relationships, and had only one sexual partner were more likely to use contraception after emergency contraception. Sixth, women with stable relationships, from lower socioeconomic status, enrolled in Human Sciences programs, and who had one sexual partner were more likely to switch to a less effective method after emergency contraception use. Lastly, few women presented gaps in contraception within 30- days after emergency contraception use. Conclusions: Discontinuation does differ by type of method. Emergency contraception is underutilized after discontinuation. Partnership has an important influence on contraceptive use dynamics. Also, educational background, socioeconomic status, and number of lifetime sexual partners are important characteristics that should be considered when implementing family planning programs focused on young women
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